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LIVRO - Basquetebol - aspectos pedagógicos e técnicos

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capa
Livro_Basquete.qxp 11/9/2009 16:44 Page 1
Livro_Basquete.qxp 11/9/2009 16:44 Page 2
BASQUETEBOL
ASPECTOS PEDAGÓGICOS E TÉCNICOS
COORDENAÇÃO
VANDERLAN SANTOS MOTA
JEFFERSON JUREMA
MYRIAN ABECASSIS FABER
Livro_Basquete.qxp 11/9/2009 16:44 Page 3
EDUARDO DE SOUZA BRAGA
GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS
OMAR AZIZ
VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS
MARILENE CORRÊA DA SILVA FREITAS
REITORA
CARLOS EDUARDO GONÇALVES
VICE-REITOR
OSAIL MEDEIROS DE SOUZA
PRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTO
FARES FRANK ABINADER RODRIGUES
PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO
JOSÉ LUIZ DE SOUZA PIO
PRÓ-REITOR DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
EDINEA MASCARENHAS DIAS
PRÓ-REITORA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
ROGELIO CASADO MARINHO FILHO
PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS
VANDERLAN SANTOS MOTA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - COORDENADOR GERAL
MYRIAN ABECASSIS FABER
COORDENADORA ADMINISTRATIVA
JEFFERSON JUREMA
COORDENADOR PEDAGÓGICO
ESTA OBRA FOI EDITADA COM O APOIO DO
GRUPO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA - LIBEF-AM/CNPQ
Livro_Basquete.qxp 11/9/2009 16:44 Page 4
BASQUETEBOL
ASPECTOS PEDAGÓGICOS E TÉCNICOS
CARLOS ROBERTO DE SOUZA FONSÊCA
MOACIR ÁTILA PINTO MOREIRA
Livro_Basquete.qxp 11/9/2009 16:44 Page 5
COPYRIGHT © CARLOS ROBERTO DE SOUZA FONSÊCA; MOACIR ÁTILA PINTO MOREIRA; 2009
UEA EDIÇÕES
COORDENAÇÃO EDITORIAL
VANDERLAN SANTOS MOTA
JEFFERSON JUREMA
ILUSTRAÇÃO
AURE BENTES
YUKIO KONASUGAWA
YONAMI
DIAGRAMAÇÃO E CAPA
GREICE VAZ
REVISÃO
NÚCLEO DE EDITORAÇÃO DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS - UEA 
UEA EDIÇÕES
AV. DJALMA BATISTA, 3578 - FLORES
69050-030, MANAUS-AM
TEL.: (92) 3214-5773
Fonseca, Carlos Roberto de Souza.
F676b Basquetebol: aspectos pedagógicos e técnicos. / Carlos Roberto de
Souza Fonseca, Moacir Átila Pinto Moreira. – Manaus/AM: UEA Edições,
2009. – (Educação física ; v.19)
206 p. il. ; 21 cm.
Inclui bibliografia.
ISBN 978-7883-061-8
1. Basquetebol. I. Moreira, Moacir Átila Pinto. III. Série. IV. Título.
CDU (1997): 796.323.2 
Livro_Basquete.qxp 11/9/2009 16:44 Page 6
PARA MINHA MÃE MIDA, MINHA ESPOSA VALÉRIA E
MEUS FILHOS ROBERTINHO E MARIANA, CHEGADA
RECENTE, QUE NOS TROUXE UM NOVO VIVER.
CARLOS ROBERTO DE SOUZA FONSÊCA
AGRADEÇO A DEUS PELAS OPORTUINIDADES DA VIDA.
AOS MEUS PAIS, MOACIR E BENEIDA, QUE ME CONCEDE-
RAM A VIDA E A CONQUISTA DO SABER.
MOACIR ÁTILA PINTO MOREIRA
Livro_Basquete.qxp 11/9/2009 16:44 Page 7
Livro_Basquete.qxp 11/9/2009 16:44 Page 8
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
UNIDADE I – HISTÓRICO DO BASQUETEBOL
TEMA 1 – ORIGEM .............................................................17
TEMA 2 – EVOLUÇÃO DO BASQUETEBOL .......................................22
TEMA 3 – BASQUETEBOL NO MUNDO ..........................................24
TEMA 4 – BASQUETEBOL NO BRASIL..........................................24
TEMA 5 – BASQUETEBOL NO AMAZONAS ......................................27
UNIDADE II – O JOGO DE BASQUTEBOL
TEMA 6 – CARACTERÍSTICA DO BASQUETEBOL .................................31
TEMA 7 – BASQUETEBOL ESCOLAR.............................................32
TEMA 8 – PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS PARA INICIAÇÃO
DOS FUNDAMENTOS TÉCNICOS DO BASQUETEBOL ...................37
UNIDADE III – FUNDAMENTOS
TEMA 9 – POSIÇÃO BÁSICA....................................................43
TEMA 10 – EMPUNHADURA OU MODO DE SEGURAR A BOLA..................45
TEMA 11 – MODO DE RECEBER A BOLA.......................................47
TEMA 12 – PASSE .............................................................48
TEMA 13 – DRIBLE............................................................65
TEMA 14 – MUDANÇA DE DIREÇÃO ...........................................67
TEMA 15 – GIRO ..............................................................70
TEMA 16 – ARREMESSO .......................................................72
TEMA 17 – FINTA .............................................................79
TEMA 18 – REBOTE............................................................81
Livro_Basquete.qxp 11/9/2009 16:44 Page 9
UNIDADE IV –– MINI-BASQUETEBOL
TEMA 19 – HISTÓRICO ........................................................87
TEMA 20 – JOGANDO O MINI-BASQUETEBOL..................................89
TEMA 21 – SÍNTESE DAS REGRAS DE MINI-BASQUETEBOL ....................90
UNIDADE V – SISTEMA DE JOGO DEFENSIVO
TEMA 22 – SISTEMA DE DEFESA.............................................101
TEMA 23 – SISTEMA DE DEFESA POR ZONA 2-1-2, 1-2-2, 2-2-1,
2-3, 3-2 E 1-3...............................................102
TEMA 24 – SISTEMA DE DEFESA INDIVIDUAL ...............................106
TEMA 25 – SISTEMA DE DEFESA INDIVIDUAL SIMPLES......................107
TEMA 26 – SISTEMA DE DEFESA INDIVIDUAL PRESSÃO-MEIA-QUADRA .....107
TEMA 27 – SISTEMA DE DEFESA INDIVIDUAL PRESSÃO-QUADRA-TODA .....109
TEMA 28 – SISTEMA DE DEFESA COM FLUTUAÇÃO...........................111
TEMA 29 – SISTEMA DE DEFESA LINHA DA BOLA ...........................113
TEMA 30 – SISTEMA DE DEFESA MISTA OU COMBINADA ....................114
TEMA 31 – SISTEMA DE DEFESA BOX-AND-ONE..............................115
TEMA 32 – SISTEMA DE DEFESA DIAMOND-AND-ONE ........................116
TEMA 33 – SISTEMA DE DEFESA TRIANGLE AND TWO........................118
UNIDADE VI – SISTEMA DE JOGO OFENSIVO
TEMA 34 – SISTEMA DE ATAQUE.............................................123
TEMA 35 – ATAQUE CONTRA DEFESA INDIVIDUAL ...........................131
TEMA 36 – ATAQUE CONTRA DEFESA POR ZONA.............................139
UNIDADE VII – CONTRA ATAQUE
TEMA 37 – CARACTERÍSTICAS E SITUAÇÕES DE CONTRA-ATAQUE ...........149
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UNIDADE VIII – CORTA-LUZ
TEMA 38 – CARACTERÍSTICAS E SITUAÇÕES DE CONTRA-ATAQUE ............153
UNIDADE IX – NOÇÕES DE REGRA
TEMA 39 – NOÇÕES DE REGRA ..............................................161
UNIDADE X – SINALIZAÇÃO OFICIAL
TEMA 40 – SINAIS OFICIAIS ................................................167
TEMA 41 – VIOLAÇÕES ......................................................167
TEMA 42 – SINALIZANDO UMA FALTA PARA A MESA DE CONTROLE.........169
TEMA 43 – PROCEDIMENTO 2 – TIPO DE FALTA............................170
TEMA 44 – PROCEDIMENTO – PARA LANCE LIVRE ..........................171
TEMA 45 – ADMINISTRAÇÃO DE LANCES LIVRES (2 PASSOS) ..............172
GLOSSÁRIO ..................................................................175
REFERÊNCIAS................................................................193
ANEXOS .......................................................................199
OS AUTORES .................................................................205
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APRESENTAÇÃO
Os autores reúnem, didaticamente, toda a sua experiência
enquanto profissionais da Educação Física, professores ministrantes
da modalidade esportiva aqui apresentada, explorando todos os
elementos primordiais que garantem ao leitor fácil compreensão
sobre os temas abordados.
Da intensa experiência docente, os autores retiram as vivên-
cias prático-teórica proporcionando aos diversos conteúdos do bas-
quetebol serem trabalhados de forma didaticamente metodológica,
possibilitando levar aos aprendizes e a um determinado público-
alvo, formado por profissionais da área da educação física, atletas,
graduandos e simpatizantes da modalidade, uma alocução compe-
tente e entusiasmada.
É mais uma produção literária que faz parte das preocupações
centrais da qualidade para com a formação, ao desenhar e prover
sinais para se repensar o processo ensino-aprendizagempara uma
população diferenciada, a uma sociedade moderna, modelada sob
os desígnios de uma nova forma de se fazer educação; ultrapassan-
do os limites e as características regionais amazônicas.
A estrutura metodológica deste livro composta de dez
unidades traz em seu escopo o histórico do basquetebol, levando o
leitor ao jogo de basquetebol, através dos fundamentos; traz orien-
tações e síntese das regras de mini-basquetebol, discorre sobre o
sistema de jogo defensivo, sistema de jogo ofensivo, aborda as
regras e, características e situações de contra-ataque.
Prof.ª mestra Myrian Abecassis Faber, e doutoranda em
Biotecnologia – Ufam, coordenadora administrativa do
Curso de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física
na Universidade do Estado do Amazonas/UEA.
CARLOS ROBERTO DE SOUZA FONSÊCA E MOACIR ÁTILA PINTO MOREIRA | 13
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UNIDADE I
HISTÓRIA DO BASQUETEBOL
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TEMA 1
ORIGEM
Um dos mais populares esportes em todo o mundo, o bas-
quetebol, é originário dos Estados Unidos e tem um idealizador, ao
contrário dos outros esportes, derivados de jogos e passatempos
cujas origens se perdem no tempo.
Esporte criado especialmente para recinto fechado, o basquete-
bol nasceu da necessidade de exercitar estudantes em Springfield,
Massachusetts (Estados Unidos), durante o inverno, quando não podi-
am praticar a maioria dos esportes ao ar livre, após inúmeras tentati-
vas de se criar um novo jogo que, além de despertar o interesse dos
alunos, pudesse suprir a referida deficiência.
Numa das ocasiões que se debatia o problema, James Naismith,
então professor do Springfield College, declarou que “a coisa errada
não era a turma de alunos, mas sim o sistema empregado”, queren-
do dessa forma mostrar, mais uma vez, a necessidade de um outro
tipo de atividade interna. Naismith aceitou a incumbência e tentou
algumas modificações ou adaptações nos esportes mais conhecidos.
Alguns jogos foram testados. O certo é que no entanto, nenhum
deles atendeu aos objetivos propostos. Não estando disposto a
reconhecer que falhara, Naismith relembrou as características bási-
cas que o novo jogo deveria ter, isto é, que:
CARLOS ROBERTO DE SOUZA FONSÊCA E MOACIR ÁTILA PINTO MOREIRA | 17
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• Comportasse grande número de jogadores;
• Pudesse ser adaptado a qualquer espaço;
• Servisse de exercício completo;
• Fosse atraente;
• Não fosse muito violento;
• Fosse fácil de aprender;
• Fosse científico, para lograr interesse geral.
Figura 1: James Naismith, com o filho Jimmy.
Em seguida, Naismith estudou o lado psicológico dos jogos que
conhecia. Sua primeira dedução foi que em todos eles sempre
usavam uma bola. Havendo dois tamanhos de bolas (maiores e
menores), notou que a bola pequena requeria raquetes ou tacos,
tornando o jogo mais complexo. Assim, a bola pequena foi despreza-
da em favor da maior, dando-se preferência à bola redonda e não à
oval, como a de rugby. A dedução seguinte foi a de que no novo
jogo não seria permitido agarrar a bola nem correr com ela.
Estavam definidos, portanto, os princípios básicos do jogo,
que eram: 
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Livro_Basquete.qxp 11/9/2009 16:45 Page 18
• A bola seria esférica e grande;
• O jogador não poderia correr com a bola;
• A bola deveria ser passada com as mãos;
• Seria proibido o contato corporal;
• A meta seria colocada horizontalmente.
Depois de analisar os tipos de gols dos jogos que conhecia,
Naismith chegou à conclusão de que nenhum deles servia, uma vez
que em recinto fechado a força física para impulsionar a bola deve-
ria ser eliminada, contrariando o que sucede nos jogos ao ar livre.
Resolveu então, adotar um alvo horizontal. De início, surgiu a ideia
de colocar uma caixa de cada lado do campo, de modo que toda vez
que a bola caísse ali dentro seria um ponto, mas nesse caso a defe-
sa seria muito fácil pois os jogadores se colocariam em frente da
caixa e seria quase impossível a obtenção de pontos. A solução foi
elevar a caixa a uma altura que não permitisse esse tipo de defesa,
exigindo que os jogadores atirassem a bola com habilidade e pre-
cisão, ao invés de força e velocidade.
Nessas condições, Naismith dispunha de equipamento e já idea-
lizava os objetivos básicos do novo jogo. Faltava encontrar um modo
para início ao mesmo. Pensou nas saídas de alguns esportes conheci-
dos, tais como o pólo aquático, o rugby e outros, optando finalmente
pelo lançamento da bola entre os jogadores no centro da quadra.
É importante ressaltar dois fatos muitos significativos e que
demonstraram mais uma vez, a clarividência de Naismith:
As duas “caixas” solicitadas deveriam ter cerca de 45 cm de
diâmetro e atualmente o aro tem essa medida;
As cestas foram colocadas a uma altura de 3,05 m e até hoje
esta é a mesma altura do aro da cesta.
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Livro_Basquete.qxp 11/9/2009 16:45 Page 19
Figura 2: Cestas
De posse destes elementos fundamentais do seu jogo,
Naishmith condensou-os em um regulamento contendo 13 artigos,
apesar de que em sua opinião o número 13 não traria sorte. No dia
15 de janeiro de 1892, as regras foram publicadas pela primeira vez
na revista The Triangle com o título “Um Novo Jogo”. Neste mesmo
ano, Frank Mahan, um dos alunos da classe, sugere dar o nome de
Naismith Ball ao novo jogo. Naismith não aceita e, então o mesmo
Mahan propõe chamá-lo de Basket-ball, tendo em vista a existên-
cia dos dois elementos (cesto e bola).
Figura 3: Primeiro livro de regras.
20 | CARLOS ROBERTO DE SOUZA FONSÊCA E MOACIR ÁTILA PINTO MOREIRA
Livro_Basquete.qxp 11/9/2009 16:45 Page 20
Portanto, o basquetebol foi criado por James Naismith, na
International Young Men’s Christian Association Training School –
atualmente, Springfield College – em Springfield, Massachusetts,
EUA, tendo sido praticado pela primeira vez no dia 21 de dezembro
de 1891, provavelmente entre onze horas e meio dia, no ginásio
daquele estabelecimento de ensino.
É atualmente um dos esportes mais difundidos e ampliou-se de tal
forma que as competições já não se limitam aos ginásios esportivos,
sendo infinitamente superior o número de quadras ao ar livre.
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TEMA 2
EVOLUÇÃO DO BASQUETEBOL
As primeiras experiências práticas demonstraram como o jogo
poderia ser melhorado, o que logo começou a ser feito. Apesar de ter
sido regulamentado sem grandes pretensões, tais modificações nunca
alteraram os princípios básicos do jogo; elas objetivaram apenas o
aperfeiçoamento dos pontos nos quais, mais tarde, a prática demons-
trou a necessidade de adaptação e atualização em virtude da rápida
difusão técnica do jogo.
Praticado inicialmente por nove homens de cada lado, o jogo
tinha como objetivo a marcação de pontos por meio do arremesso da
bola em velhas cestas de colher pêssegos, colocadas em lados opostos
a uma altura de 3,05 metros. De tão simples engenho resultou um
esporte essencialmente técnico, vibrante e de muita emotividade.
Devido ao pequeno tamanho da quadra em relação ao número de
jogadores, limitado há muito a cinco atletas, tornou-se inevitável
basear seu desenvolvimento na velocidade e no raciocínio instantâneo. 
O basquetebol, antes muito esquematizado e rígido, cedeu a
dois princípios fundamentais: qualidade e recursos individuais dos
jogadores e seu preparo físico.
Idealizado para classes de ginástica e recreação, o basquete-
bol comportava ilimitado número de jogadores de cada lado. Na
Universidade Cornell, porexemplo, como existissem cem alunos, o
professor os dividia em conjuntos de cinqüenta e, segundo seu
depoimento, quando a bola ia para uma das extremidades da quadra,
o aluno que a controlava era acompanhado pelos restantes 99.
Deu-se em 1893 o primeiro passo para a padronização das
equipes: cinco jogadores para quadras pequenas e nove para quadras
de dimensões maiores. Em 1895 as regras fixaram em definitivo o
número de cinco, hoje adotado universalmente.
22 | CARLOS ROBERTO DE SOUZA FONSÊCA E MOACIR ÁTILA PINTO MOREIRA
Livro_Basquete.qxp 11/9/2009 16:45 Page 22
Figura 4: Ginásio Armony Hill, local da primeira partida oficial de basquete. 
CARLOS ROBERTO DE SOUZA FONSÊCA E MOACIR ÁTILA PINTO MOREIRA | 23
Livro_Basquete.qxp 11/9/2009 16:45 Page 23
TEMA 3 
BASQUETEBOL NO MUNDO
Quase simultaneamente, a difusão desse jogo evoluiu vertiginosa-
mente não apenas nos Estados Unidos, mas também no mundo todo.
Logo após sua criação, o basquetebol começou a ser praticado
no México e alguns países da Europa. Sem obedecer rigorosa ordem
cronológica, vejamos a introdução do basquetebol em outros países:
1893 – México; França.
1894 – China.
1895 – Inglaterra
1896 – Brasil, em São Paulo, por Auguste F. Shaw
1898 – Filipinas, levado por soldados dos EUA
1901 – Canadá; Austrália
1902 – Porto Rico
1906 – Cuba, por estudantes da ACM.
1912 – Argentina; Uruguai; Hungria.
TEMA 4
BASQUETEBOL NO BRASIL
Segundo Duarte (2004), o basquetebol chegou ao Brasil, por
intermédio do professor Augusto Shaw, um norte-americano, em
1896, para o Mackenzie, de São Paulo. Nascido na cidade de Clayville
trouxe na bagagem, mais do que livros sobre história da arte, havia
também uma bola de basquete. No Rio de Janeiro teriam aconteci-
do, em 1912, os primeiros jogos de basquete, na rua da Quitanda,
com o América Football Club tendo sido o primeiro clube carioca a
24 | CARLOS ROBERTO DE SOUZA FONSÊCA E MOACIR ÁTILA PINTO MOREIRA
Livro_Basquete.qxp 11/9/2009 16:45 Page 24
introduzir o esporte nesta cidade,incentivado por Henry J.Sims,
diretor da Associação Cristã de Moços.
A nova modalidade foi apresentada e aprovada imediatamente
pelas mulheres, entre os rapazes isso atrapalhou a difusão do bas-
quete movido pelo forte machismo da época. Sem contar que
naquela época havia a forte concorrência que era o futebol, trazi-
do por Charles Miller em 1894, e que se tornou a grande coqueluche
da época entre os homens. Sendo que a prática do jogo como
esporte só se iniciou no ano de 1912, e a primeira regra oficial
traduzida para o português foram publicadas em um catálogo em
1916. Foram os primeiros campeonatos internos os jogos entre as
ACMs do Rio de Janeiro e de São Paulo em 1917 (CARVALHO, 2001).
O basquetebol brasileiro foi dirigido pela Confederação Brasileira
de Desporto (CBD) de 1925 até 1933, ano em que foi fundada a
Federação Brasileira de Basketball. Como esporte Olímpico, foi sugeri-
da sua inclusão no programa das Olimpíadas em 1928, o que veio a
ocorrer apenas em 1936, nos Jogos Olímpicos de Berlim na Alemanha,
e as mulheres só foram admitidas nos jogos de Montreal em 1976.
Em 1939, faleceu nos Estados Unidos Augusto Shaw, que viveu
no Brasil desde 1896, até 1914, tendo a chance de acompanhar a
difusão do Basquete no país. O Brasil tem o maior recordista em
número de pontos no Basquetebol, Oscar Schmidt, com 2,04m, tem
mais pontos que todos os outros jogadores, mais até do que o
então recordista e lendário craque norte-americano Karren Abdul
Jabbar, que era pivô e parou de jogar em 1989 com 46.725 pontos
marcados. Jogou vinte anos na NBA, no Milwaukee Bucks, sendo
campeão na temporada 1970-1971, passando a jogar, ao lado de
Magic Johnson, no Los Angeles Lakers, sendo pentacampeão em
1980, 1982, 1985, 1987 e 1988. Jabbar como é conhecido mede
2,18m. Jogou dezoito vezes o “Al Stars Game”, e, em 1.560 par-
tidas, fez 46.725 pontos (DUARTE, 2004). 
Oscar Schmidt começou em Natal, depois foi para Brasília,
Palmeiras, Sírio Libanês, Europa, Corinthians, Barueri. Marcou 3.033
CARLOS ROBERTO DE SOUZA FONSÊCA E MOACIR ÁTILA PINTO MOREIRA | 25
Livro_Basquete.qxp 11/9/2009 16:45 Page 25
pontos pelo Palmeiras, em 82 jogos, com media de 24,8 pontos; fez
4.351 pontos pelo Sírio, em 146 jogos, com média de 29,8 pontos;
no Campeonato Italiano fez 13.957 pontos, em 403 jogos, com
média de 34,6 pontos; no Corinthians fez 4.270 pontos, em 131
jogos, com média de 32,5 pontos; no Barueri fez 4.613 pontos, com
média de 38,4 pontos, em 120 jogos; no Flamengo atuou 218 vezes
e fez 7.247 pontos, com média de 33,3 pontos; na Seleção Brasileira
marcou 7.693 pontos, em 326 jogos, com média de 23,5 pontos; em
Copas, Seleções Paulistas e ‘’All Star’’ jogou 117 vezes e marcou 3.570
pontos, com média de 30,5 pontos. É, até hoje, o maior ‘’cestinha’’
olímpico, com 55 pontos, em Seul, na Coréia, contra a Espanha. É,
aliás, o maior marcador de pontos em Jogos Olímpicos em suas cinco
participações. Oscar Schmidt, com mais de 40 anos, encerrou a sua
carreira como um grande exemplo para todos (MARCARI, 2009).
Hortência Maria de Fátima Marcari caçula de seis filhos de um
casal de lavradores. Aos 9 anos de idade, muda-se para Santo
André, em São Paulo, onde começa a jogar futebol de salão e han-
debol e a praticar atletismo. Aos 14, é convidada para jogar bas-
quete na equipe do Colégio Santa Maria, em São Caetano do Sul,
onde estudava. Depois de uma semana de treino, desiste por não
ter dinheiro para as despesas (MARCARI, 2009).
Foi uma das maiores jogadoras de basquete de todos os tem-
pos. A maior homenagem já recebida por ela foi o convite para
fazer parte do Hall da Fama do basquetebol feminino no Naismith
Memorial Basketball Hall of Fame, em 2002.Hortência, até agosto
de 2006, aparecia como a maior pontuadora da seleção com 936
marcados em 36 partidas (a segunda que mais atuou, superada ape-
nas por MagicPaula), tendo a maior média de 26 pontos/partida,
disputou cinco mundiais. Hortência e Paula juntas representam
glórias do passado histórico do basquetebol brasileiro.
26 | CARLOS ROBERTO DE SOUZA FONSÊCA E MOACIR ÁTILA PINTO MOREIRA
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TEMA 5
BASQUETEBOL NO AMAZONAS
Durante muitos anos o bairro de Aparecida respirou basquetebol,
tudo em função de padres norte-americanos da Congregação
Redentorista que chegaram a Manaus e aportaram no bairro. Os padres
mandaram construir uma quadra ao lado da igreja, palco de muitas par-
tidas nos finais de tarde e responsável pela formação de muitos
jogadores. Até um clube, a SAGA foi criada á época em Aparecida para
disputar jogos de basquete promovidos pela Federação Amazonense de
Basquetebol. Mas o clube não durou muito e a parti daí, os atletas do
bairro se dividiam principalmente entre o Bancrévea e o Rio Negro.
Os clubes que mantinham times regulares de basquete nessa
época eram os seguintes: Nacional, Rio Negro, Bancrévea, Olímpico
e SAGA. Detalhe: todos tinham times infantil, juvenil e adulto.
Nacional, Bancrévea e Rio Negro chegaram a ter também escolinha
de basquetebol.
A notícia mais antiga que temos sobre o basquetebol no
Estado do Amazonas foi registrada em primeiro de maio de 1949
quando a Escola Técnica Federal de Manaus realizou um campeona-
to interno de basquetebol entre os professores e alunos, demons-
trando um modelo de educação esportiva a ser seguido entre todos
os componentes do jogo e a torcida. Outra observação encontrada
nessa obra é da descontração proporcionada pelos jogos, aos assis-
tentes, um tipo de recreação passiva.
Houve tempo em que havia prazer assistir aos jogos de bas-
quete em Manaus. Havia equipes, grande público, havia atletas com
bom índice técnicos. Como não se lembrar do espetacular atleta,
mais conhecido como “Aranha”, com seus dribles fantásticos e ces-
tas de longa distância que valiam dois pontos(imaginem se fossem
três!), do genial “Veveco”, com pouco mais de 1m90 de altura ele
foi um dos melhores pivôs do basquete amazonense, atuando com
grande precisão tanto no ataque quanto na defesa. 
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Veveco começou seu encanto pelo basquetebol no bairro de
Aparecida, mas fez carreira mesmo no Bancrévea, com estilo
próprio magro e de braços longos, era difícil deser marcado dentro
do garrafão. Um especialista em lances curtos e muito bom no
rebote defensivo, atuando ao lado de outros grandes do basquete
amazonense como Tonheca, nascido no Rio Grande do Norte, mas
que aqui chegou e por aqui ficou. Panelão, uma das mãos santa do
basquete amazonense de baixa estatura, quase 1m70cm de altura,
atuava de ala e tinha um arremesso certeiro á longa distância jogou
pela Saga e Rio Negro (BARBOSA, 2007). 
Outros destaques dessa geração que reinou no basquete de
Manaus nas décadas de 70 e 80 foi o excelente Zé como era conhe-
cido o atleta que tinha mais de 1m85cm, grande impulsão e capaci-
dade de penetrar com rapidez no garafão. Alfredo, irmão de Zé e
Domingos Paiva também faziam parte desse grupo,assim como
Pimentel,Le, o pivô Alberico, de “Pavão”, Delbanor, e também “De
Ouro”, que certamente deve ter motivado nova geração do basquete.
São expressões esportivas que fizeram diferença nesta época
na cidade de Manaus. Suas participações em clubes demarcaram o
início do desenvolvimento técnico do basquetebol no Estado.
Alguns, pela proximidade e vocação tornaram-se técnicos de
equipes de basquete: “Petel’, Heraldo Costa, “Pavão”, Mark Clark,
Tical, Benigno, “Tião’, “Fufuca’, Gilson Gonzáles, Walter, “Zezinho”,
Jorge, “Panelão’, Alberico e “De Ouro”.
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UNIDADE II
O JOGO DE BASQUETEBOL
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TEMA 6
CARACTERISTICAS DO BASQUETEBOL
O Basquetebol é um esporte completo: é uma sucessão de
esforços intensos e breves realizados em ritmos diferentes. É um
jogo de coordenação de movimentos de grande intensidade motriz,
que permite o desenvolvimento de todas as qualidades que a vida
moderna exige de cada indivíduo.
O Basquetebol desenvolve o espírito de iniciativa, a inteligên-
cia, as decisões rápidas e precisas, o amor próprio, o verdadeiro
sentido de disciplina e camaradagem, a integração na vida em
grupo, a força de vontade e o auto controle emocional.
Desde a sua criação, o Basquetebol tem se desenvolvido cons-
tantemente. A intensidade do jogo aumentou, tornando-o mais
rápido e preciso, nos dias atuais os sistemas de defesa e de ataque
tem se desenvolvido muito, proporcionando uma grande disputa em
detalhes técnicos e também táticos, além da preparação física e
mental, as regras do jogo tem sido adaptadas periodicamente e
esse progresso técnico tem influenciado um grande número de
praticantes em todo o mundo.
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TEMA 7
BASQUETEBOL ESCOLAR 
Geralmente, quando o professor de Educação Física apresenta
pela primeira vez uma modalidade esportiva aos seus alunos, a
forma mais comum de utilização desta prática é vivência através do
jogo, indiferentemente, se estes já praticaram este esporte alguma
vez durante a sua vida escolar ou não-escolar ou se estes conhecem
alguma informação a respeito do mesmo.
Esta vivência pode acarretar frustrações e se tornar uma expe-
riência negativa para os alunos, um vez em que ocorrerão diversas
situações durante esta prática como: aglomeração de alunos em
torno da bola, excesso de faltas pessoais (como contato físico), vio-
lação das regras básicas, sem a menor noção de ocupação do espaço
e movimentação na quadra, o que dificultará a recepção da bola e,
conseqüentemente, todas estas situações poderão levar o aluno a
uma desmotivação em relação à prática do esporte em questão.
CONTEXTUALIZAÇÃO, LIMITES E POSSIBLIDADES
Antes de se trabalhar qualquer tipo de esporte na escola (indi-
vidual e coletivo), o professor de Educação Física precisa observar
alguns aspectos imprescindíveis para que os alunos entendam que
a prática de ações motoras facilitará a participação mais efetiva de
todos os integrantes na modalidade. 
Esta pode ser considerada a primeira etapa na apresentação da
modalidade aos alunos, de maneira que os mesmos possam obter
informações a respeito de aspectos básicos como, por exemplo, o
momento histórico que a respectiva modalidade foi criada, as finali-
dades e objetivos da prática e quais os recursos que a mesma se uti-
lizava no decorrer dos anos.
Outro aspecto relevante diz respeito a que o professor leve os
seus alunos a conhecerem diferentes modalidades do esporte e não
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apenas aquelas que geralmente os mesmos têm uma maior afinidade
e domínio. Dessa forma propõe-se, num primeiro momento, obser-
var a idade, maturação e experiências anteriores dos alunos, uma
vez que estes fatores se tornam importantes para a definição das
regras básicas para que a prática aconteça sem prejuízos. Ressalta-
se aqui a importância da adaptação e recriação das regras, como por
exemplo, o número de jogadores, tamanho da quadra, altura das
cestas, importância de fazer com que todos os alunos participem
ativamente, recebendo a bola antes de poderem finalizar.
Um exemplo da realização desta prática consiste na obser-
vação de apenas três regras básicas quais sejam:
• observação aos limites da quadra;
• distância de um braço do oponente o que vai diminuir o
número de contatos faltosos;
• não caminhar ou correr com a bola na mão (sem quicar). 
Como podemos observar, as possibilidades que os professores
possuem para trabalhar com o basquetebol na escola superam os limi-
tes bastando para tanto que alguns aspectos, como os recém citados,
sejam observados. A observância desses aspectos já são suficientes
para que a modalidade seja introduzida de forma coerente e gradativa.
ASPECTOS BIOPSICOSSOCIAIS
O desenvolvimento humano de acordo com Paes(1992) é um
processo harmonioso envolvendo as áreas físicas, psíquicas e
social. Portanto, sugere que a criança e o jovem devam ser educa-
dos como um todo, proporcionado, através da atividade física
orientada, um favorecimento à realização e à integração social.
Desta forma, destacamos algumas características dos aspectos
biopsicossociais em relação ao ensino do basquetebol na escola.
Optamos por colocar o aspecto social, tendo em vista que, para os
autores, este constitui-se como um dos principais motivos da
inserção do esporte na escola.
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OBJETIVOS DE ENSINO
O ensino dos jogos desportivos coletivos (basquetebol, han-
debol, futebol e voleibol) foi abordado por Graça e Oliveira (1994),
levando em consideração a natureza teórica relativa à identificação
dos problemas atuais na aprendizagem, as fases de evolução estru-
tural e o processo de ensino das habilidades do jogo.
Assim o basquetebol tem como objetivo o desenvolvimento de
competências em três domínios:
• social;
• estratégico e cognitivo tático;
• técnico.
A Tabela 1 demonstra as competências a serem desenvolvidas
e a respectiva descrição.
É válido destacar, anteriormente à apresentação da tabela,
algumas considerações a respeito do termo “competência”. Segundo
Mello (2003), há muito tempo professores perseguem a constitui-
ção de competências nos alunos porque é um objetivo de ensino
propiciar mudanças que caracterizem desenvolvimento,seja ele
cognitivo, afetivo ou social. Por isso, quando se fala neste termo,
é importante dar destaque a algumas características como seguem:
• competência é a capacidade de mobilizar conhecimentos,
valores e decisões para agir de modo pertinente numa
determinada situação;
• competências e habilidades pertencem à mesma família, a
diferença entre elas é determinada pelo contexto;
• para sermos competentes, precisamos dominar conheci-
mentos, mas também devemos saber mobilizá-los e aplicá-
los de modo pertinente à situação.
• a capacidade de tomar decisões e a experiência estão estrei-
tamente relacionadas na operação de uma competência.
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Em resumo, a competência só pode ser constituída na prática.
Não é só saber, mas o saber fazer. Se quisermos, portanto, desen-
volver competências em nossos alunos, teremos de ir além do ensi-
no para memorização de conceitos abstratos e fora de contextos. É
preciso que eles aprendam para que serve o conhecimento, quando
e como aplicá-lo. Isso é competência.
TABELA 1 – Competências a serem desenvolvidas. 
Fonte: Graça e Oliveira (1994).
Geralmente se observam nas aulas de Educação Física que na
hora do jogo os professores transferem a sua responsabilidade para os
alunos, deixando os mesmos jogando livremente sem nenhuma inter-
mediação e acompanhamento. Por isso destacamos e concordamos
com Graça e Oliveira (1994) quando estes afirmam que o jogo deve
ser tomado como ponto de referência para a intervenção do professor
no ensino do basquetebol e ressaltam que por meio dele é possível:
• caracterizar o nível dos alunos;
• estabelecer metas para aprendizagem;
• avaliar evolução dos alunos;
• avaliar a eficácia do programa.
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PRÉ-REQUISITOS PARA JOGAR
Uma das principais desvantagens do método de ensino pelo
jogo é falta de requisitos básicos mínimos, por parte dos alunos,
para participar com relativo sucesso em um jogo de basquetebol.
De acordo com Hermínio Barreto (apud Graça e Oliveira, 1994)
cinco técnicas básicas do jogo foram definidas como pré-requisitos
para jogar basquetebol e estão dispostas na Tabela 2.
TABELA 2 – Pré-requisitos necessários para jogar basquetebol.
Fonte: Graça e Oliveira (1994).
Conhecendo-se os pré-requisitos necessários para jogar bas-
quetebol torna-se mais fácil para o professor planejar, prescrever e
orientar esta modalidade. Já para o aluno o aprendizado destes
fundamentos básicos dará a possibilidade de que este participe com
mais desenvoltura nos jogos.
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TEMA 8
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS PARA A INICIAÇÃO DOS
FUNDAMENTOS TÉCNICOS DO BASQUETEBOL
Observa-se que a importância dos métodos no ensino dos
esportes, principalmente, na iniciação deles, tem sido abordada por
alguns autores.
Bento (1999) relata que o ensino hoje é reconhecido como um
processo cognitivo complexo que exige do professor uma capacidade de
tomar decisões alicerçadas em múltiplos domínios de conhecimento.
Acredita-se que esses domínios, como elucida Bento, depen-
dem em muito da capacidade didática do professor.
Shigunov (2001), salienta a importância do ato de ensinar,
preconiza que se deve partir da realidade do educando para ensinar
fatos, pessoas e objetos que os alunos conhecem na sua vida diária
e sobre quais manifestam interesse e curiosidade para ampliar seus
conhecimentos, e, para que haja o ensino eficaz, o professor deve
usar diferentes estratégias.
Mattos e Neira (2000), salientam que os métodos mais conheci-
dos para o ensino do esporte são o global (sintético) e o parcial
(analítico), e que, a bibliografia disponível na educação física nos
expõe a utilização de um planejamento didático, obedecendo a
divisão dos desportos em fundamentos técnicos.
Shigunov (2001), salienta que:
A necessidade pedagógica, tem-se o procedi-
mento teórico e pratico de explorar
metodologicamente fatos oriundos ou não
das práticas motoras, geradoras da percepção
dos alunos, nas aulas de Educação Física.
Shigunov, 1983, salienta que a importância dos métodos de ensi-
no, está ligada à psicologia educacional, e que a conotação dos méto-
dos é muito antiga, vindo dos tempos gregos a terminologia de sintéti-
co analítico, indutivo e dedutivo, tendo como apoio o aparecimento
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dentro da psicologia educacional. O mesmo autor relata que a utiliza-
ção de um método, depende de vários fatores, entretanto o método
pode ser utilizado à revelia dos fatores que influem essa decisão.
A preocupação, nessa proposta metodológica, foi voltada para
a execução dos movimentos técnicos dos fundamentos de iniciação,
e não a preocupação de transformar o esporte ou a Educação Física
escolar, nas suas especificidades práticas, em tarefas pedagógicas,
como salienta Kunz (1991).
Kunz (1991) frisa que, somente com reflexões centradas no
homem e no mundo, será possível apresentarem-se sugestões con-
cretas de mudanças, necessárias na educação física brasileira, ou,
pelo menos, desenvolverem-se perspectivas para tais mudanças.
O trabalho, desenvolveu-se principalmente, com base numa lite-
ratura existente no contexto nacional, e, que reforça de certo modo
uma concepção de esporte, embora, não se estabeleceu nenhuma
relação com a visão crítica do esporte, como ressalta Kunz (1991,
1988 ), em suas diferentes obras editadas.
Percebo que o objeto essencial da iniciação esportiva na
modalidade de basquetebol, independente do método, não deve ser
o de se fazerem campeões, mas, acima de tudo, o de dar oportu-
nidade ao maior número possível de alunos e desenvolver, neles, o
gosto pela prática de um dos mais completos esportes terrestres.
Acredito que a iniciação deve ser feita com critérios e senso
de responsabilidade, para que se possam aproveitar, integralmente,
as qualidades que estão inerentes em cada iniciante, evitando-se o
desperdício de valores humanos, isto é, crianças com talento para
o basquetebol. 
Entendo que o professor deve ministrar as suas aulas numa
seqüência pedagógica, partindo dos fundamentos mais simples para
os mais complexos.
Diante disto, são as sequências dos fundamentos de iniciação
ao Basquetebol que se procurou investigar nesta pesquisa.
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Enfatizam Kirkov (1978) e Filin (1996), que os principais
movimentos que os jogadores utilizam durante o jogo, se chamam
elementos; e os principais movimentos se dividem em elementos,
de acordo com sua designação e com a finalidade principal. Kirkov
(1978) salienta, ainda, que os principais elementos técnicos,
durante a iniciação ao basquetebol, são: passe, drible e arremesso.
Contrapondo Kirkov, 1978; Martins, 1971, descreve que os
principais elementos se denominam fundamentos técnicos de
iniciação ao basquetebol e são: a posição básica, os passes, o giro,
os arremessos, os tempos rítmicos, a bandeja e o rebote.
Diferentemente de todos os autores citados será apresentado
nesta obra, como sugestão para aqueles que militam nesta área, a
sequência dos fundamentos técnicos de iniciação ao basquetebol,
que sem dúvida, é muito eficiente.
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UNIDADE III
FUNDAMENTOS
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TEMA 9
POSIÇÃO BÁSICAServe de base para a execução de todas as ações executadas
num jogo de basquetebol, também chamada de posição de expec-
tativa ou de marcação.
Observa-se que a posição básica ou de expectativa, o corpo
deve assumir uma posição cômoda, para a sua execução.
Figura: 5 Posição Básica Frente
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
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Figura 6: Posição Básica de Lado
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
NOÇÕES GERAIS
Pés, naturalmente fixos no solo, distanciados pouco mais que
a largura de seu ombro, estando oblíquos e indicando sua ponta
para a frente.
• Joelhos: semi-flexionados, como se fosse sentar-se em uma
cadeira. É importante salientar que os joelhos deverão, sem-
pre, estar indicando para a ponta dos pés, porque, se fecha-
dos ou abertos, não irão obter o equilíbrio necessário para
outras ações.
• Quadril: encaixado, para o melhor deslocamento das ações
ofensivas ou defensivas.
• Tronco: semi-flexionado e ligeiramente inclinado para a
frente; o peso do corpo deve ser distribuído, igualmente,
sobre os membros inferiores, mais a coluna deve estar cons-
tantemente reta.
• Cotovelos: Ligeiramente flexionados, com o antebraço dirigido
para frente, e as palmas das mãos voltadas para o interior. 
• Cabeça e olhos: A cabeça deve ficar naturalmente,ereta e o
olhar dirigido para frente, procurando dominar a maior área
possível da quadra.
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O relaxamento muscular igualmente é necessário, pois dessa
maneira se evitará o cansaço, muitas vezes provenientes das con-
trações estáticas.
Sabe-se que o manejo do corpo é usado em todos os momen-
tos do jogo e são movimentos que se relacionam com o corpo,
como: corridas, saltos, mudanças de direções, fintas, paradas brus-
cas e deslocamento.
TEMA 10
EMPUNHADURA OU MODO DE SEGURAR A BOLA
Entende-se que a empunhadura é um dos fundamentos que
requer atenção especial dentro da iniciação ao basquetebol, pois é
através dela que segurar-se-á, corretamente a bola, bem como exe-
cutar movimentos corretos para realizar os diferentes tipos de fun-
damentos executados num jogo. Por esse motivo, considera-se que
os gestos são essenciais no período da iniciação, tendo em vista
serem imprescindíveis no momento de um jogo de basquetebol.
Figura 7: Empunhadura de Frente
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
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Figura 8: Empunhadura com visão Lateral
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 9: Empunhadura com visão Lateral com flexão do cotovelo.
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
NOÇÕES GERAIS
Dedos separados, obliquamente dirigidos para cima, polegares
quase unidos, formação das mãos como um funil, segurar a bola
pela sua parte postero-superior junto ao corpo, antebraços forman-
do um ângulo de 45 graus, cotovelos junto ao corpo à altura da cin-
tura, não tocar a bola com as palmas das mãos, a bola é segura
pelos dedos, auxiliados pela parte calosa das mãos, segurar firme
sentindo-a segura nas mãos.
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TEMA 11
MODO DE RECEBER A BOLA
Num jogo em que a própria regra exige a troca de passes inin-
terrupta, por diversas vezes o atleta é apanhado de surpresa e a
bola lhe escapa das mãos, causando situações embaraçosas para a
sua equipe e para si próprio. Num primeiro momento é necessário
que o aluno tenha consciência da correta realização do fundamen-
to e não se preocupe com a velocidade da execução.
Figura 10: Modo de receber a bola
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 11: Modo de receber a bola
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
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Figura 12: Modo de receber a bola
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
NOÇÕES GERAIS
Observar o modo de segurar a bola, inclinar o corpo à frente,
extensão dos braços em direção à bola, mãos e dedos na posição
de recepção e músculos bem relaxados.
TEMA 12
PASSE
O passe é a maneira mais rápida de levar a bola de um lado a
outro da quadra. A equipe que melhor dominar este fundamento
certamente terá muito mais chances de conseguir chegar às
vitórias, Entende-se que o passe, ainda, proporciona a colocação
de um companheiro, em situação real de fazer a cesta, isto é, um
jogador pode efetuar uma assistência, colocando um companheiro
seu próximo da cesta, para então tentar um arremesso.
PASSE DE PEITO: É aquele que caracteriza a própria modali-
dade, onde é necessário que se utilize força suficiente e segurança
em sua execução.
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Figura 13: Passe de Peito
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 14: Passe de peito
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 15: Passe de Peito
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
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NOÇÕES GERAIS
Posição básica do corpo, extensão horizontal dos braços, à
frente, braços na direção de quem vai receber a bola, ao final da
extensão, movimento brusco dos pulsos, impulsionar a bola à
frente, no sentido de cima para baixo e para os lados, executar um
movimento de rotação na bola, de cima para baixo.
PASSE QUICADO OU PICADO: É considerado como um tipo de
passe que faz parte dos fundamentos do jogo. É aquele que oferece
maior segurança de recursos, pois ele é sempre uma opção para os
passes aprendidos e capaz de ser aplicado em situações mais difí-
ceis. Adverte-se para este tipo de passe onde sua execução poderá
ser feita com uma ou ambas as mãos.
Figura 16: Quicado ou Picado com as duas mãos
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
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Figura 17: Quicado ou Picado com as duas mãos
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figuara 18: Quicado ou Picado com as duas mãos
Fonte Moreira e Fonseca 2009
Figura 19: Quicado ou Picado com as duas mãos 
Fonte Moreira e Fonseca 2009
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NOÇÕES GERAIS
Princípios básicos do passe de peito, corpo ligeiramente incli-
nado à frente, passe em direção ao solo, distância de um a dois
metros do receptor ( de acordo com a distância entre o executor e
o receptor ), após o toque da bola ao solo, está deverá alcançar um
ponto médio, que é a cintura do receptor.
PASSE DE OMBRO OU A ALTURA DO OMBRO COM UMA DAS
MÃOS: É um tipo de passe utilizado principalmente para distâncias
médias e grandes, onde a curva da sua trajetória é pequena, e para
que isso possa ocorrer é necessário uma alavanca perfeita, a fim de
que a bola não perca a sua velocidade e direção.
Figura 20: Passe de Ombro ou Altura do Ombro
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 21: Passe de Ombro ou Altura do Ombro
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
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Figura 22: Passe de Ombro ou Altura do Ombro
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 23: Passe de Ombro ou Altura do Ombro
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
NOÇÕES GERAIS
Posição básica do corpo, perna oposta ao braço que irá exe-
cutar o passe, ligeiramente à frente, a bola é conduzida pelas duas
mãos. Acima do ombro, à altura da cabeça, mão direita atrás da
bola, dedos dirigidos para cima, mão esquerda à frente da bola,
avanço da perna direita na direção do receptor, extensão do braço
à frente,ao final, um movimento brusco de pulso, com extensão
para baixo e para fora, ligeira rotação do tronco para o lado da
perna avançada.
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PASSE ACIMA DA CABEÇA COM AS DUAS MÃOS: É o passe exato
e mais propício quando o jogador está pressionado pela marcação
e também para os passes aos pivôs. Ao mesmo tempo a bola não
deverá ser mantida por muito tempo acima da cabeça para evitar a
interceptação da mesma. No basquetebol atual é um dos grandes
trunfos de muitas equipes independente de categorias ou naipes.
Figura 24: Acima da cabeça com as duas mãos
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 25: Acima da cabeça com as duas mãos 
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
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Figura 26: Acima da cabeça com as duas mãos
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 27: Acima da cabeça com as duas mãos
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
NOÇÕES GERAIS
Posição básica do corpo, pequeno afastamento de pernas à
frente, menor flexão das pernas e tronco, trazer a bola acima da
cabeça (nunca para trás ), braços semiflexionados, cotovelos para
frente e ligeiramente para os lados, extensão dos braços à frente,
até a altura dos olhos, terminar a extensão com um movimento de
pulso, de cima para baixo e um pouco para os lados, simultanea-
mente a perna pode ser levada à frente do corpo.
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PASSE BAIXO COM UMA DAS MÃOS: É um tipo de passe que
exige uma coordenação perfeita do executor, pois, possui uma
grande quantidade de recursos, tanto na sua rapidez como também
na sua trajetória. De acordo com as características de cada jogador
em relação as técnicas do jogo, pode-se utilizar em deslocamentos
rápidos, acompanhando a própria dinâmica do drible. Exige muita
técnica e desenvoltura de quem o executa.
Figura 28: Passe baixo com uma das mãos sem bola.
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 29: Passe baixo com uma das mãos com bola 
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
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Figura 30: Passe baixo com uma das mãos sem bola
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 31: Passe baixo com uma das mãos com bola.
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
NOÇÕES GERAIS
Posição básica do corpo, perna contrária que irá executar o
passe à frente, bola levada ao lado do corpo, na altura da cintura,
bola segura pelas duas mãos, mão direita abaixo e atrás, braços
ligeiramente flexionados, a mão esquerda apóia a bola pelo lado, o
impulso na bola é dado pela extensão do braço à frente, termina
com um movimento de pulso.
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PASSE DE GANCHO COM UMA DAS MÃOS: Sem dúvida alguma
este é o tipo de passe mais indicado para quando se deseja passar
a bola de um lado a outro da quadra, entretanto, podemos também
dizer que, por conta disto, este passe perde muito tempo no que se
refere à precisão, pois além da força necessária para a sua execução,
é um passe que exige uma técnica muito mais apurada. Por outro
lado, quando o passe de gancho é bem executado, torna-se uma
arma poderosa nas situações de contra-ataque, pois deixará o recep-
tor bem próximo da cesta adversária e geralmente, sem marcação.
Figura 32: Passe de gancho com uma das mãos
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 33: Passe de gancho com uma das mãos
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
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Figura 34: Passe de gancho com uma das mãos
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 35: Passe de gancho com uma das mãos
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
NOÇÕES GERAIS
Posição básica do corpo, perna oposta a que irá executar o
passe, ligeiramente à frente, bola é conduzida pelas duas mãos à
frente, na altura da cabeça, mão direita atrás da bola, dedos dirigi-
dos para cima, mão esquerda à frente da bola, avanço da perna
direita para frente e para o alto, joelhos flexionados, rotação do
tronco no sentido do passe, passe dado com uma das mãos acima
e atrás da cabeça, salto para o alto com a perna de apoio, queda
no solo de frente para o receptor.
CARLOS ROBERTO DE SOUZA FONSÊCA E MOACIR ÁTILA PINTO MOREIRA | 59
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PASSES ESPECIAIS: Com a evolução técnica dos jogadores de
basquetebol, outros tipos de passes foram sendo criados no senti-
do proporcionar aos jogadores algumas saídas para novas situações
com que estes passaram a se defrontar. A estes passes daremos o
nome de passes especiais, pois de forma geral eles são executados
em situações especiais e, por que não dizer, por jogadores especi-
ais, ou seja, jogadores que possuam uma grande percepção de tudo
o que esteja acontecendo à sua volta e possam, em fração de
segundos, decidir pela adoção de um destes passes.
PASSE NA ALTURA DO PEITO COM UMA DAS MÃOS: Dos tipos de
passes especiais, este é o que mais vem sendo executado atual-
mente, sendo utilizado principalmente pelos jogadores armadores.
Caracteriza-se por ser um passe muito rápido, tendo como objetivos:
passar a bola a um jogador que esteja infiltrando ou em posição de
arremesso e pegar a defesa em um momento de desatenção.
Figura 36: Passe a altura do peito com uma das mãos sem bola
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
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Figura 37: Passe a altura do peito com uma das mãos com bola.
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 38: Passe a altura do peito com uma das mãos com bola
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
NOÇÕES GERAIS
Mão de passe atrás da bola, dedos para cima, mão de apoio ao
lado da bola e perna contrária à frente, joelhos flexionados, olhar para
um lado e passar para o outro, extensão rápida do cotovelo à frente,
flexão de punho e dedos à frente e dedos apontados para o alvo.
PASSE POR TRÁS DAS COSTAS: Este tipo de passe geralmente é
utilizado no jogo pelos jogadores armadores e alas, e tem como obje-
tivo causar um efeito surpresa nos adversários, pois o jogador na
maioria das vezes estará driblando em velocidade e em dado momen-
to visualizando um companheiro desmarcado fará o passe por trás das
costas, deixando muito provavelmente o seu defensor batido no lance.
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Figura 39: Passe por trás das costas
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 40: Passe por trás das costas 
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 41: Passe por trás das costas
Fonte Moreira e Fonseca 2009
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Figura 42: Passe por trás das costas
Fonte Moreira e Fonseca 2009
NOÇÕES GERAIS
Posição básica:
Avançar para a posição ântero-posterior, utilizando o braço
contrário da perna que estiver na frente.
Passar a bola com velocidade e precisão com movimento brus-
co de pulso no sentido lateral no plano medial (altura da cintura).
Olhar no sentido contrário ao do passe.
PASSE POR TRÁS DA CABEÇA: Este é um tipo de passe comu-
mente utilizado pelos pivôs para servir jogadores que se infiltrem
no garrafão adversário. Pois devido à posição que os pivôs atuam
(normalmente de costas para a cesta), estes, quando recebem a
bola, contam basicamente com três possibilidades, ou seja:
Tentar um arremesso à cesta, passar a bola para o armador ou
para os alas e passar a bola para algum jogador que infiltre no gar-
rafãoneste caso, ele poderá, se possuir habilidade e boa visão de
jogo, estar se utilizando do referido passe.
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Fig. 43 Passe por trás da cabeça com uma das mãos
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 44: Passe por trás da cabeça com uma das mãos
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
NOÇÕES GERAIS
Posição básica:
Avançar para a posição ântero-posterior, utilizando o braço
contrário da perna que estiver na frente.
Passar a bola com velocidade e precisão com movimento brus-
co de pulso no sentido lateral no plano superior (altura da nuca).
Olhar no sentido contrário ao do passe.
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TEMA 13
DRIBLE
O drible é um fundamento de ataque com bola e é a forma pela
qual o jogador se desloca pela quadra com a sua posse, sem
infringir as regras do jogo. O drible é o ato de impulsionar a bola,
contra o solo com uma das mãos isoladamente ou as duas alter-
nadamente. Ele é também uma das formas de fazer a bola avançar
para a quadra adversária.
Figura 45: Drible mão direita
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
NOÇÕES GERAIS
Tronco ligeiramente inclinado à frente, pernas semiflexion-
adas, cabeça erguida, braços semiflexionados, mãos descontraídas,
dedos separados, conservar a bola à frente e um pouco ao lado do
corpo, impulsionar a bola de encontro ao solo, O movimento é feito
da cintura para baixo.
DRIBLE ALTO OU DE VELOCIDADE: Utilizado quando o jogador
se desloca em velocidade ou quando não está sendo marcado de
perto. Neste tipo de drible, a bola é impulsionada à frente do corpo
e lateralmente.
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Figura 46: Drible Alto
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
DRIBLE BAIXO: Utilizado quando o jogador recebe uma marcação
próxima e há necessidade de uma maior proteção da bola. Neste caso
flexiona-se as pernas e a bola deve ficar protegida pelo corpo do
driblador. Coloca-se à frente a perna oposta à mão do drible.
Figura 47: Drible Baixo
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
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Figura 48: Drible Baixo com a proteção da bola
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
NOÇÕES GERAIS
Pés separados, joelhos semiflexionados, mantendo-se baixo o
centro de gravidade e aumentando-se a base de sustentação do
corpo, proporcionando maior equilíbrio para os diversos movimen-
tos em qualquer direção, braços relaxados e utilizando-se da
empunhadura correta, procedimento que se considera importante.
TEMA 14
MUDANÇA DE DIREÇÃO
A mudança de direção é um movimento natural e intuitivo no
jogador, considerando-se qualquer obstáculo à sua frente deverá ser
transposto dentro das regras do jogo, não forçando ou empurrando
esse obstáculo. A mudança de direção num jogo é uma constante,
com bola ou sem bola, e tal situação em muitas vezes torna-se
decisiva para a complementação de uma jogada. Portanto, é impor-
tante valorizarmos não somente a força de um jogador, mais tam-
bém sua técnica e sua inteligência.
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NOÇÕES GERAIS
Devem ser feitas em ângulo de 90° graus, a direção a seguir
é oposta à perna colocada à frente do corpo.
Figura 49: Mudança de direção da esq. Para direita
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 50: Mudança de direção da esq. para direita
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
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Figura 51: Mudança de direção da direita para esq.
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 52: Mudança de direção da direita para esq. 
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
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TEMA 15
GIRO
É o movimento realizado com as pernas no sentido de se livrar
de um defensor. O atacante, com ou sem bola, fixa uma das pernas
(exemplo com a direita) à frente, utilizando-a como pé de apoio.
Com a esquerda executa um giro de 180 graus (dando as costas
para o defensor) e sai para o lado contrário 
Figura 53: Giro por trás pela direita
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 54 Giro por trás pela direita
Fonte Moreira e Fonseca 2009
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Figura 55: Giro por trás pela direita
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
NOÇÕES GERAIS
São meios de proteger a posse da bola, esquivar-se do adver-
sário, podem ser para frente e para trás, pernas em afastamento
lateral, movimentar um dos pés à frente e manter o outro fixo no
solo (pé de apoio).
GIRO PELA DIREITA OU ESQUERDA
Pé direito permanece no solo, calcanhar ligeiramente levanta-
do, giro sobre a planta anterior do mesmo pé, impulso dado com a
perna esquerda, rotação do tronco à frente e para a direita, se o
giro for realizado para a esquerda, invertem-se as posições.
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TEMA 16
ARREMESSO
É um fundamento de ataque que consiste em arremessar a bola
em direção à cesta, com o objetivo de marcar pontos, consecu-
tivamente ganhar o jogo.
Podemos afirmar, sem sombra de dúvida, que o arremesso é o
fundamento mais importante, mais técnico, mais plástico e o que
exige maior grau de precisão e concentração, por parte de seus exe-
cutantes.
ARREMESSO DE oMBRO OU À ALTURA DO OMBRO COM UMA DAS
MÃOS: Utilizado no ataque quando o arremesso é realizado em
direção à cesta com a finalidade de converter pontos.
NOÇÕES GERAIS
Pés paralelos (direito ligeiramente à frente), afastamento natu-
ral das pernas, segurar a bola com a mão direita atrás e embaixo da
mesma, formar um ângulo de 90° entre braço e antebraço, cotovelo
apontado para a cesta, mão de apoio do lado da bola, pernas semi-
flexionadas e, quase simultaneamente extensão das mesmas com o
braço direito para frente e para cima, fazer com que a bola descreva
uma curva parabólica, rotação contrária a sua direção (conseguida
com a flexão de punho), ao final das ações descritas acima, o aluno
poderá realizar um salto para arremessar.
ARREMESSO DE PEITO COM AS DUAS MÃOS: É um tipo de
arremesso que exige do atleta uma movimentação toda própria e
específica. A sua execução é daquelas que possuem um começo,
meio e fim, tal a sua finalidade e seus objetivos.
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Figura 56: Arremesso de peito com as duas mãos
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 57: Arremesso de peito com as duas mãos
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 58: Arremesso de peito com as duas mãos
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
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NOÇÕES GERAIS
Posição básica do corpo, Um dos pés ligeiramente à frente, segu-
rar a bola próximo ao rosto, dedos estendidos e colocados atrás e dos
lados da bola, cotovelos junto ao corpo, peso do corpo igualmente
distribuídos nas duas pernas, fixação da vista na borda anterior e
superior do aro, extensão dos braços para cima e para frente, exten-
são total do corpo, com a ponta dos pés, tocando o solo, impulsionar
a bola para o alto e para a frente, movimento de pulsos, de cima para
baixo e ligeiramente para os lados.
ARREMESSO DE BANDEJA: É um tipo de arremesso realizado pelo
jogador atacante quando está em deslocamento em direção à cesta
da equipe adversária,caracterizado por duas passadas rítmicas.
Figura 59: Arremesso de bandeja
Fonte Moreira e Fonseca 2009
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Figura 60: Arremesso de bandeja
Fonte Moreira e Fonseca 2009
Fig. 61 Arremesso de bandeja
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 62: Arremesso de bandeja
Fonte Moreira e Fonseca 2009
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Figura 63: Arremesso de bandeja
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
NOÇÕES GERAIS
Recepção da bola, com o pé direito no solo, dar outro passo
mais curto, saltar em altura, com impulso na perna esquerda, ele-
vação da perna direita, flexionando os joelhos, simultaneamente
eleva a bola, segura pelas duas mãos, no ponto mais alto do salto,
arremessar a bola com a mão direita, o ponto fixo da bola deverá
ser a tabela (bandeja de lado).
OBSERVAÇÃO: Bandeja de frente, a bola é arremessada direta-
mente no aro.
ARREMESSO COM SALTO (JUMP): Este é um tipo de arremesso
que exige uma técnica mais apurada, pois necessita de um grau de
coordenação bem maior por parte de seus executantes. O JUMP é
destacadamente o tipo de arremesso mais executado no basquete-
bol atual e sua execução é basicamente a mesma do arremesso com
apoio no solo, incluindo-se o salto vertical na fase de execução e
a soltura da bola sendo feita no ponto mais alto do salto.
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Figura 64: Arremesso de jump
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
NOÇÕES GERAIS
Posição básica (igual ao arremesso com uma das mãos), quando
em progressão, o impulso para o salto deve ser iniciado no calcanhar
do pé de impulsão, quando parado, na ponta dos pés, com a bola
sendo segura por ambas as mãos, até a altura da cabeça, extensão
total dos braços para cima, movimento final de pulso, de cima para
baixo, soltando a bola no ponto mais alto do salto, olhar fixo na cesta.
ARREMESSO DE GANCHO (MÃO DIREITA): 
Este é um tipo de arremesso que exige uma técnica mais apu-
rada, pois necessita de um grau de coordenação bem maior por
parte de seus executantes.
É um arremesso que foi criado devido ao aumento na estrutu-
ra dos jogadores, decorrendo disto a necessidade de o arremessador
utiliza-se de um salto vertical, no sentido de evitar uma possível
interceptação da bola pelo defensor.
O arremesso de gancho é destacadamente o tipo de arremes-
so mais executado no basquetebol atual e sua execução é basica-
mente a mesma do arremesso com apoio no solo, incluindo-se o
salto vertical na fase de execução e a soltura da bola sendo feita
no ponto mais alto do salto.
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Figura 65: Arremesso de gancho mão direita
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 66: Arremesso de gancho mão direita
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 67: Arremesso de gancho mão direita 
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
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NOÇÕES GERAIS
Posição básica igual à do passe, perna oposta que vai execu-
tar o arremesso ligeiramente à frente, a bola é conduzida com as
duas mãos à frente, na altura da cabeça, mão direita atrás da bola,
dedos dirigidos para cima, mão esquerda à frente da bola, avanço
da perna direita para frente e para o alto, joelhos flexionados,
rotação do tronco no sentido do arremesso, olhos fixos na cesta,
salto para o alto com a perna de apoio, arremesso dado com a mão
direita e com a mão esquerda, queda no solo de frente para a cesta.
TEMA 17
FINTA
São movimentos de corpo na tentativa de enganar a ação do
defensor. Essa ação pode ser feita de várias formas:
Quando o atacante com posse de bola ameaça passá-la para
um lado e a passa ou dribla para o outro;
Quando o atacante com posse de bola e com um adversário
bem próximo ameaça o arremesso com um movimento de braços e
cabeça e com isso provoca um salto do defensor para realizar o
arremesso um instante após o salto; e
Quando o atacante com ou sem bola, por um movimento de
pernas (transferência do peso do corpo para uma das pernas com a
semiflexão dessa perna) e quadris, ameaça sair para um lado e
muda bruscamente sua movimentação para o lado contrário.
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Figura 68: Finta com bola
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 69: Finta com bola
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
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TEMA 18
REBOTE
O rebote é a obtenção da posse de bola, através de um salto,
após um arremesso à cesta, não convertido. Normalmente acon-
tece, quando uma equipe arremessa em direção à cesta, e não
obtém êxito seu arremesso; a bola toca no aro ou tabela, ressaltan-
do, em seguida. Nesse momento, os jogadores tentam o rebote, que
pode sem dividido em: defensivo e ofensivo.
NOÇOES GERAIS
Boa colocação em relação à cesta e aos seus oponentes, efi-
ciência e precisão no salto, coordenação de movimentos, agressivi-
dade e determinação, bom preparo físico, 
Ação
Inicia-se no momento em que a bola parte em direção à cesta.
Preparação
É o movimento que o jogador deve executar para se aproximar
da tabela.
Posição do salto
É a posição básica para o salto, que pode ser com uma ou
ambas as pernas, em perfeito equilíbrio.
Técnica do rebote
Com muito equilíbrio, elevação total dos braços, para cima.
Mãos abertas, voltadas para o alto.
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Ataque à bola
Pernas semiflexionadas, impulso total (na ponta dos pés),
braços estendidos, mãos abertas, segurar a bola com ambas as mãos.
Proteção da bola
Agarrar firme e com força a bola, trazer a bola à altura do
peito ou abdômem.
Queda
Pernas afastadas para maior equilíbrio, bola junto ao corpo,
cotovelos abertos naturalmente, tronco semiflexionado.
Figura 70: Posição Básica
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
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Figura 71: Posição Básica de saída
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 72: Rebote (ponto alto)
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
Figura 73: Rebote (queda)
Fonte: Moreira e Fonseca 2009
CARLOS ROBERTO DE SOUZA FONSÊCA E MOACIR ÁTILA PINTO MOREIRA | 83
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REBOTE DEFENSIVO
É o rebote conseguido por um jogador de defesa, e por se um
movimento que exige um grau maior de complexidade na sua execução.
NOÇÕES GERAIS
Procurar uma melhor colocação embaixo da tabela, muita rapi-
dez e agilidade na movimentação de pernas, visão periférica da tra-
jetória da bola, firmeza e decisão rápida, bom domínio da bola com
ambas as mãos.
BLOQUEIO INDIVIDUAL
Colocação do defensor entre a cesta e o adversário, quando é
feito o arremesso, evitar ou atrasar a entrada do atacante, criar um
boa situação para o domínio do rebote, antecipar-se ao adversário,
ataque à bola com determinação e vontade, queda ao solo com pro-
teção total da bola, cotovelos abertos lateralmente, pernas afastadas,
tronco ligeiramente flexionados, visão total dos companheiros.
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UNIDADE IV
MINI-BASQUETEBOL
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TEMA 19
HISTÓRICO
O mini-basquetebol foi criado em 1950por Jay Archer, filho
de imigrantes italianos que desde cedo abraçou o basquetebol
como seu esporte.
Professor de Educação Física formado pelo East Stroudsburg
Teacher’s College, iniciou seu ofício na escola primária, onde percebeu
que não havia muitas opções para os meninos menores de 12 anos
praticarem desporto.
A partir desta carência constatada surgiu a necessidade de se
criar o BIDDY-BASKETBALL.
Como os resultados obtidos através das aulas de Educação
Física das crianças foram extraordinários, o governo americano
através de seu Departamento de Educação Física proporcionou
meios para uma divulgação mais ampla.
Dos Estados Unidos, o Biddy-Basketball foi para o Canadá e
quase ao mesmo tempo para Porto Rico, onde foram instaladas
tabelas em parques e jardins, atraindo um elevado número de crian-
ças interessadas na aprendizagem do basquetebol para menores.
Em 1957, foram realizadas demonstrações em Burma, Taipeg e
Formosa com grande êxito.
CARLOS ROBERTO DE SOUZA FONSÊCA E MOACIR ÁTILA PINTO MOREIRA | 87
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Somente em 1959, Jay Archer trouxe para as Américas Central
e do Sul, cursos sobre o novo esporte. 
No Chile, a novidade já era praticada desde 1955, por intermédio
de Sergio Molinari, Presidente da Federação Chilena de Basquetebol.
Ao mesmo tempo em que chegava às Américas, o Biddy-Basketball
atravessava o Oceano Pacífico e desembarcava na Austrália e em
Singapura.
Na Europa, os espanhóis foram os primeiros a aceitar e
difundir o Biddy-Basketball, em 1962, através de Vicente Zanon e
da revista Robote de Barcelona. Lá foi criado oficialmente o nome
de MINI-BASQUETEBOL.
Oficializado pela FIBA (Federação Internacional de Basquetebol
Amador), foi criado o CIM (Comitê Internacional de Mini-Basquetebol),
Presidido por Anselmo Lopes.
Com o sucesso na Espanha, logo outros países receberam de
braços abertos o Mini-basquetebol: Itália, Inglaterra, Portugal,
Alemanha e Rússia. Atualmente estima-se que seja praticado em
todos os países em que se joga basquetebol, figurando inclusive
como parte dos programas de Educação Física de muitos deles.
Por tudo isso, o Mini-basquetebol recebeu atenção de espe-
cialistas em ciências pedagógicas, técnicas desportivas, psicologia
educacional e sociologia.
O Mini-basquetebol surge, então, como um meio de educação
integral.
OBJETIVOS
A área de atuação do Mini-basquetebol é a infância e é calca-
do na educação. Em função disto não é exclusivista. Todos devem
ser oportunizados, já que o objetivo não é vencer, mas pertencer a
uma família (como podem ser considerados os times), e adquirir
hábitos da prática de atividades físicas.
88 | CARLOS ROBERTO DE SOUZA FONSÊCA E MOACIR ÁTILA PINTO MOREIRA
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Novamente, o Mini-basquetebol é para todos as crianças interes-
sados, e não apenas as melhores.
TEMA 20
JOGANDO MINI-BASQUETEBOL
O Mini-basquetebol é jogando sob a forma de festivais, onde as
equipes se enfrentam, mas não há um campeão necessariamente. Estes
festivais foram criados a partir de um evento dos escoteiros chamado
Jamborê, onde escoteiros de vários lugares se encontram e dividem
suas barracas no acampamento. Num festival de Mini-Basquete, as
equipes se misturam, para que o clima de competição seja amenizado.
Competições acirradas nesta fase podem trazer prejuízos no
desenvolvimento global da criança, pois além do estresse competi-
tivo, há, em função da busca do título, uma preparação inadequa-
da dos jogadores.
Um aumento muito elevado do nível de ansiedade de um mini-
atleta antes, durante e depois da competição pode causar um esta-
do de insônia, prejudicando, talvez, a ação do HCH (hormônio do
crescimento) que tem sua produção aumentada primeiramente
durante o sono, podendo, então, comprometer seu desenvolvimento.
Por ser iniciação desportiva um processo duradouro e de
muitos anos, um mini-atleta não deve saber tudo sobre Basquete.
Deve saber apenas o que sua idade/maturação suportam. É melhor
saber em pouca quantidade com boa qualidade, do que ao con-
É o basquetebol adaptado às possibilidades biológi-
cas das crianças menores de 12 anos, respeitando
suas características, necessidades e interesses.
(Moacyr Daiuto)
CARLOS ROBERTO DE SOUZA FONSÊCA E MOACIR ÁTILA PINTO MOREIRA | 89
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trário. Concentre-se nos fundamentos básicos e principalmente na
formação do indivíduo. Não se esqueça também de NÃO COBRAR
DOS ATLETAS AQUILO QUE ELES NÃO SABEM
As equipes de Mini-basquetebol nos festivais devem ser dividi-
das de forma equilibrada, por subdivisões de faixa etária e tamanho,
mas não há necessidade de se dividir por sexo.
Em nossa opinião, o responsável-técnico de uma equipe de
Mini-Basquetebol deve ser um Professor ou Estudante de Educação
Física. Que seja um treinador em início de carreira e não necessaria-
mente um especialista.
Para os festivais ou pequenos torneios que sejam organizados,
o professor deve dar prioridade aos mais interessados, mais assídu-
os, e não propriamente os melhores.
Um sentimento de responsabilidade deve ser incutido nos
mini-atletas. Eles não devem faltar às aulas ou treinos. Devem
saber que precisa se alimentar corretamente para não correr o risco
de ficar doente; devem estudar para não ficar em provas finais ou
recuperação no colégio, precisando faltar treino para estudar.
TEMA 21
SÍNTESE DAS REGRAS DE MINI-BASQUETEBOL
• IDADE
12 anos completos no ano de início da competição.
• LINHA DE LANCE LIVRE 
Distante 4 (quatro) metros do aro.
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Figura 74: Linha de Lance Livre
• ALTURA DO ARO 
2,75 metros do solo
Figura 75: Altura do Aro
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• TABELA 
90 cm X 120 cm
Figura 76: Altura e Largura da tabela
• BOLA 
Circunferência: 68 a 73 cm
Peso: 450 a 500g (Bola mirim)
• EQUIPE
Composta por 10 jogadores. Em alguns torneios permite-se
a inscrição de 12 jogadores.
Todos os jogadores devem jogar, sob pena de perda de pon-
tos da partida em caso de descumprimento desta norma.
Cada jogador dever jogar no mínimo um período de 10
minutos e no máximo dois.
Em alguns lugares permite-se que o atleta jogue até três
quartos.
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• SUBSTITUIÇÕES
Até o fim do terceiro período as substituições só podem acon-
tecer durante os intervalos. No último período as substituições
podem ser feitas durante os pedidos de tempo dos treinadores.
Se um jogador é eliminado por faltas ou desqualificado, um
reserva entrará em seu lugar, independente do período do
jogo em disputa.
• TEMPO DE JOGO
4 períodos de 10 minutos corridos. O tempo só para em
casos especiais e a critério do árbitro.
Após os períodos ímpares há um intervalo de dois minutos
de descanso, entre os 2.º e 3.º períodos, um intervalo de
10 minutos.
• PONTUAÇÃO
Cada cesta de quadra vale dois pontos.
Cada lance livre vale 1 ponto.
Não há cestas de três pontos.
É prevista a possibilidade de empate, portanto não há pror-
rogação.
• INÍCIO DE JOGO
Todo período de jogo é iniciado com bola ao alto no círcu-
lo central.
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• REGRA DOS TRÊS SEGUNDOS
Os três segundos no garrafão devem ser tolerados ao máxi-
mo, a não ser que haja discrepância de altura ou que o
jogador em questão mantém-se voluntariamente no garrafão.
As regras podem ser adaptadas de acordo com os interesses
e necessidades dos participantes, sempre priorizando

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