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FACULDADE EVANGÉLICA DE GOIANÉSIA Associação Educativa Evangélica BACHAREL EM DIREITO DIREITO COOPERATIVO A EVOLUÇÃO DO DIREITO E DA LEGISLAÇÃO COOPERATIVISTA EM RELAÇÃO ÀS COOPERATIVAS DE CRÉDITO, CONSIDERANDO: � A CONSTITUIÇÃO DE 1988 � A LEI FEDERAL 5.764/1971 � A LEI COMPLEMENTAR 130 /2009 DIOGO DE LOURDES SENA LARISSA MARTINS LEIDE DIVINA GONÇALVES CARVALHO MARCIANO LUÍS DA SILVA MIRLENE MICLOS BORGES WAYSTER GONÇALVES DE OLIVEIRAGrupo 3 Turma: 5º Período “B”. Prof. Claudemir da Silva GOIANÉSIA MAIO/2015 As primeiras cooperativas de credito nasceram na Alemanha, a primeira foi criada por Raiffeisen e chamava-se “Heddesdorfer Darlehnkassenveirein (Associação de caixas de empréstimo de Heddesdorf)”. Essas cooperativas só apareceram no Brasil no ano de 1902. O cooperativismo de credito brasileiro é organizado em quatro grandes sistemas principais: Sicredi, Sicoob, Unicred e Ancosol. � 05 de janeiro de 1907 Primeira norma a disciplinar o funcionamento das sociedades cooperativas no Brasil. � 20 de fevereiro de 1929 Baixou o decreto nº 17.339 e estabelecem procedimentos de fiscalização as cooperativas de credito. � 19 de dezembro de 1932 Decreto 22.239 define as cooperativas de crédito como aquelas que têm por objetivo principal proporcionar a seus associados crédito e moeda, por meio da mutualidade e da economia, mediante uma taxa módica de juros � 10 de julho de 1934 O Decreto nº 24.647 revoga o Decreto nº 22.239. Estabelece que as cooperativas devem ser formadas por pessoas da mesma profissão ou de profissões afins (art. 1º), exceto no caso de cooperativas de crédito formadas por industriais, comerciantes ou capitalistas (art. 41, II), � 02 de fevereiro de 1945 O Decreto-Lei nº 7.293 cria a Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC), dando a essa Superintendência a atribuição de proceder à fiscalização de Bancos, Casas Bancárias, sociedades de crédito, financiamento e investimento, e cooperativas de crédito, processando os pedidos de autorização para funcionamento, reforma de estatutos, aumento de capital, abertura de agências, etc. (art. 3º, k). � 13 de agosto de 1951 A Lei nº 1.412 transformou a Caixa de Crédito Cooperativo no Banco Nacional de Crédito Cooperativo (BNCC), com objetivo de assistência e amparo às cooperativas. � 11 de dezembro de 1961 A Portaria nº 1.098 do Ministério da Agricultura reafirma que as cooperativas de crédito estavam sujeitas à prévia autorização do Governo para se constituírem. � 20 de dezembro de 1965 Veda às cooperativas de crédito o uso da palavra “banco” em sua denominação � 21 de novembro de 1966 O Decreto-Lei nº 59 revoga definitivamente o Decreto nº 22.239, assim como o Decreto-Lei nº 5.154/1942, e determina que as atividades creditórias das cooperativas somente podem ser exercidas em entidades constituídas exclusivamente com essa finalidade (art. 5º, § 1º). � 16 de dezembro de 1971 A atual Lei nº 5.764 revoga o Decreto- Lei nº 59, assim como seu Decreto nº 60.597, instituindo o regime jurídico vigente das sociedades cooperativas. � 5 de outubro de 1988 O artigo 5º da Constituição Federal derroga a Lei nº 5.764 na parte em que condiciona o funcionamento das sociedades cooperativas à prévia aprovação do Governo. As cooperativas de crédito continuam dependentes de prévia aprovação do Governo para funcionar, por força do disposto no artigo 192 da Carta Magna. � 21 de março de 1990 O Decreto nº 99.192 extingue o BNCC. � 10 de janeiro de 2002 Os artigos 1.093 a 1.096 da Lei nº 10.406, o novo Código Civil, estabelecem as características básicas da sociedade cooperativa, reme- tendo a regulamentação do tipo jurídico das cooperativas a lei específica, atualmente a Lei nº 5.764, de 1971. � 3 de fevereiro de 2006 A Carta-Circular nº 3.224 esclarece acerca da base de cálculo do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – Fates para cooperativas de crédito. � 24 de abril de 2007 A Carta-Circular nº 3.274 esclarece acerca dos critérios a serem observados pelas cooperativas de crédito, para a constituição de fundos ao amparo do art. 28, § 1º, da Lei nº 5.764, de 1971. Art. 6º �Singulares: 20 pessoas físicas (admite PJ excepcionalmente); �Centrais: 3 singulares; �Confederações: 3 centrais. �Por instrumento público; �E por deliberação da Assembleia Geral dos Fundadores, desde que constante da respectiva ata. Art. 15. O ato constitutivo, sob pena de nulidade, deverá declarar: I - a denominação da entidade, sede e objeto de funcionamento; II - o nome, nacionalidade, idade, estado civil, profissão e residência dos associados, fundadores que o assinaram, bem como o valor e número da quota-parte de cada um; III - aprovação do estatuto da sociedade; IV - o nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos associados eleitos para os órgãos de administração, fiscalização e outros. Art. 16. O ato constitutivo da sociedade e os estatutos, quando não transcritos naquele, serão assinados pelos fundadores. Art.18, § 6º Art. 21 Quanto aos livros obrigatórios, primeiramente as sociedades cooperativas deverão possuir um Livro de Matricula , de Atas das Assembleias Gerais; de Atas dos Órgãos de Administração; de Atas do Conselho Fiscal; de Presença dos Associados nas Assembleias Gerais e outros fiscais e contábeis. (Art.22.) Art. 24. 1º, 2º... Art. 28 inciso I e II. �Entrada dos associados �Rompimento do cooperado Art. 38, §§ 1º, 2º e 3º; Art. 39. Art. 44. A Assembleia Geral Ordinária, que se realizará anualmente nos 3 (três) primeiros meses após o término do exercício social, deliberará sobre os seguintes assuntos que deverão constar da ordem do dia: I - prestação de contas dos órgãos de administração acompanhada de parecer do Conselho Fiscal, compreendendo: a) relatório da gestão; b) balanço; c) demonstrativo das sobras apuradas ou das perdas decorrentes da insuficiência das contribuições para cobertura das despesas da sociedade e o parecer do Conselho Fiscal. II - destinação das sobras apuradas ou rateio das perdas decorrentes da insuficiência das contribuições para cobertura das despesas da sociedade, deduzindo-se, no primeiro caso as parcelas para os Fundos Obrigatórios; III - eleição dos componentes dos órgãos de administração, do Conselho Fiscal e de outros, quando for o caso; IV - quando previsto, a fixação do valor dos honorários, gratificações e cédula de presença dos membros do Conselho de Administração ou da Diretoria e do Conselho Fiscal; V - quaisquer assuntos de interesse social, excluídos os enumerados no artigo 46. Art. 46. (...): I - reforma do estatuto; II - fusão, incorporação ou desmembramento; III - mudança do objeto da sociedade; IV - dissolução voluntária da sociedade e nomeação de liquidantes; V - contas do liquidante. Parágrafo único. São necessários os votos de 2/3 (dois terços) dos associados presentes, para tornar válidas as deliberações de que trata este artigo. �Órgãos de administração � Inelegibilidade �Responsabilidade dos administradores �Conselho Fiscal �Fusão �Incorporação �Desmembramento �Dissolução e Liquidação �Do Ato Cooperativo �Das Distribuições de Despesas �Das Operações da Cooperativa �Dos Prejuízos �Do Sistema Trabalhista SISTEMA NACIONAL DE CRÉDITO COOPERATIVO – LEI COMPLEMENTAR 130/09 Lei Complementar 130/2009 O cooperativismo de crédito é o primeiro segmento do Sistema Financeiro a conquistar sua lei complementar (Art. 192 da CF/88). Reconhecimento doSistema Nacional de Crédito Cooperativo composto pelo sistema de 3 níveis e entidades controladas – ex: Banco Cooperativo, Corretora de Seguros, Adm. de Consórcios). Lei Complementar 130/2009 Reafirmação da competência regulamentar do CMN e de supervisão do BACEN. Confere às cooperativas de crédito o direito de acessar todos os instrumentos do mercado financeiro, condição que permita única instituição financeira de seus associados. Lei Complementar 130/2009 Captação de recursos e a concessão de crédito e garantias restritas aos próprios associados (exceção: operações de repasse). É vedado o ingresso no quadro social de pessoas jurídicas de direito público interno (União, Estado, DF e Município), incluindo autarquias, fundações e estatais. Lei Complementar 130/2009 Governança Corporativa As cooperativas de crédito podem assumir os seguintes formatos de composição: Lei Complementar 130/09 Características e Ferramentas São 8 as principais características da boa governança: �Participação; �Estado de direito; �Transparência; �Responsabilidade; �Orientação por consenso; �Igualdade e inclusividade; �Efetividade e eficiência; �Prestação de conta (accountability). Importante destacar, também, as principais ferramentas utilizadas na Governança Corporativa, que asseguram o controle da propriedade sobre a gestão, são elas: �Conselho de Administração; �Auditoria Independente; �Conselho Fiscal.
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