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Tratamento de minerio de ouro

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Divisão de Engenharia 
Engenharia de Processamento Mineral 
II ano – curso diurno, Turma- A 
Cadeira de Metalurgia 
Trabalho de Pesquisa 
 
 
 
 
 
Tema: Tratamento de minério de ouro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tete, Abril de 2015 
Tratamento de minério de Ouro 
 
ISPT. Engenharia de Processamento Mineral – A. II Grupo. II Ano. 2015 Página 1 
 
Aulélio Barros Yé 
Bílis Bica Lucas Fausame Soda 
Castigo Domingos Sainete Juga 
Delton Parcides Jassony Rofino 
Dércio Filimão Matimbe 
Djenifa Mário Tivane 
Turma A, Curso Diurno 
Engenharia de Processamento Mineral 
Instituto Superior Politécnico de Tete 
Tema: Tratamento de minério de ouro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tete, Abril de 2015 
 
Este trabalho é de carácter avaliativo, que será 
apresentado no Instituto Superior Politécnico de Tete 
referente à cadeira de Metalurgia orientado pelo 
Eng°Ameérico Couves 
Tratamento de minério de Ouro 
 
ISPT. Engenharia de Processamento Mineral – A. II Grupo. II Ano. 2015 Página 2 
 
Índice 
I. Introdução ........................................................................................................................... 3 
II. Objetivos ............................................................................................................................. 4 
Geral ....................................................................................................................................... 4 
Específicos ............................................................................................................................. 4 
III. Metodologia ................................................................................................................ 4 
IV. Tratamento de Ouro ........................................................................................................ 5 
a) Propriedades do ouro ...................................................................................................... 5 
b) Características ................................................................................................................. 5 
c) Aplicações do ouro ......................................................................................................... 6 
d) Abundância e obtenção ................................................................................................... 7 
1. Etapas de preparação do ouro ............................................................................................. 7 
1.1. Britagem ...................................................................................................................... 7 
1.1.1. Britadores de mandíbulas de dois eixos ............................................................... 7 
1.1.2. Britador de impacto.............................................................................................. 8 
1.2. Peneiramento ............................................................................................................. 10 
1.2.1. Peneiras vibratórias convencionais .................................................................... 10 
1.2.2. Peneiras Vibratórias Inclinadas.......................................................................... 10 
1.3. Moagem ..................................................................................................................... 11 
1.4. Classificação do ouro ................................................................................................ 11 
2. Etapa de beneficiamento do ouro ..................................................................................... 13 
2.1. Concentração gravítica .............................................................................................. 13 
Critérios e eficiência de concentração gravítica ............................................................... 14 
2.2. Flotação de minerio de ouro ...................................................................................... 14 
2.3. Processo de amalgamação ou cienetação .................................................................. 15 
2.4. Processo de lixiviação ............................................................................................... 15 
3. Processo de hidrometalurgia ......................................................................................... 16 
Conclusão ................................................................................................................................. 18 
Bibliografia .............................................................................................................................. 19 
 
 
Tratamento de minério de Ouro 
 
ISPT. Engenharia de Processamento Mineral – A. II Grupo. II Ano. 2015 Página 3 
 
I. Introdução 
Neste presente trabalho em titular “Tratamento de minério de Ouro” visa a mostrar como o 
ouro é preparado até se obter o ouro de interesse ou concentrado. 
O ouro (Au) é um elemento químico de número atómico 79 (79 prótons e 79 elétrons) que 
está situado no grupo onze (IB) da tabela periódica, e de massa atómica 197𝜇𝑚, utilizado de 
forma generalizada em joalharia, indústria e eletrônica, bem como reserva de valor. 
As operações de preparação devem preservar as partículas de ouro livre e o beneficiamento 
como um todo deve priorizar a recuperação do ouro contido, ficando o teor de ouro no 
concentrado e a rejeição de impurezas como objetivos secundários. 
No tratamento do ouro segue – se duas etapas: 
 A preparação é uma etapa que abrange britagem (uso de britadores de mandíbulas e 
de impacto), peneiramento ( peneiras convencionais e vibratórias inclinadas), 
moagem ( uso de moinho de bolas) e classificação; 
 Etapa de Beneficiamento: esta etapa abrange a concentração gravítica, aflotação, 
processo de cianetização (utilização de cianeto HCN) e ustulação ou lixiviação à 
pressão ou bacteriana, previamente. A separação ou concentração gravítica, 
propriamente dita, após o processamento inicial, é efetuada através da utilização de 
equipamentos como os jigues, as mesas vibratórias (osciladores) e concentradores 
centrífugos (Lins, 1998). 
 
 
Tratamento de minério de Ouro 
 
ISPT. Engenharia de Processamento Mineral – A. II Grupo. II Ano. 2015 Página 4 
 
II. Objetivos 
Geral 
 Conhecer os todos estágios de tratamento do minério de ouro 
Específicos 
 Definir o ouro e estabelecer as propriedades físico-químicas do ouro; 
 Estabelecer todos conhecimentos sobre a aplicação do ouro; 
 Descrever as etapas de preparação e de beneficiamento ou tratamento do ouro; 
 Conhecer os equipamentos usados no beneficiamento do ouro; 
 Interpretar o fluxograma do beneficiamento do ouro; 
 
III. Metodologia 
A metodologia aplicada na realização deste trabalho consiste, inicialmente, de um método 
qualitativo, pesquisa bibliográfica e internet sobre o tratamento do ouro. Estas metodologias 
foram desenvolvidas pelo grupo na tentativa de resumir as informações obtidas e tornà – lo 
uma realidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento de minério de Ouro 
 
ISPT. Engenharia de Processamento Mineral – A. II Grupo. II Ano. 2015 Página 5 
 
IV. Tratamento de Ouro 
O ouro é um elemento químico de número atómico 79 (79 prótons e 79 elétrons) que está 
situado no grupo onze (IB) da tabela periódica, e de massa atómica 197𝜇𝑚. O seu símbolo é 
Au. 
Conhecido desde a Antiguidade, o ouro é utilizado de forma generalizada em joalharia, 
indústria e eletrônica, bem como reserva de valor. 
Segundo SOUZA Brenno o ouro é um dos mais raros metais, ele ocorre na crosta terrestre na 
proporção de 0,005ppm, geralmente na forma nativa e longamente distribuído. Os únicos 
minerais conhecidos de ouro são os teluretos: 
 AuTe2 - Calaverita, 
 (Au,Ag)Te2 - Silvanita. 
a) Propriedades do ouro 
O ouro é um metal de transposição brilhante, amarelo, pesado, maleável, dúctil (trivalente e 
univalente) que não reage com a maioria dos produtos químicos, mas é sensível ao cloro e ao 
bromo. 
 Tf = 1063ºC 
 Densidade = 19,3 
 Dureza = 2,5 mohs 
 Dúctil = fios de até 3240 m/g. 
 Maleável = folhas de 10-4 mm. 
 Atacável pela água régia, cianetos, mercúrio e tiossulfeto de sódio (também é atacado 
por mistura de sais e ácidos que desprendem cloro). 
 Quase nunca usado puro por causa de sua baixa resistência mecânica, mas ligado com 
Cu, Ag, Zn 
b) Características 
 É um metal de transição brilhante, amarelo, pesado, maleável, dúctil (trivalente e 
univalente) que não reage com a maioria dos produtos químicos, mas é sensível ao 
cloro e ao bromo. 
 À temperatura ambiente, apresenta-se no estado sólido. 
 Este metal encontra-se normalmente em estado puro e em forma de pepitas e 
depósitos aluvionais e é um dos metais tradicionalmente usados para cunhar moeda. 
Tratamento de minério de Ouro 
 
ISPT. Engenharia de Processamento Mineral – A. II Grupo. II Ano. 2015 Página 6 
 
 É tão dúctil e maleável que, com apenas um grama de ouro, é possível obter um fio de 
três quilômetros de extensão e 0,005 milímetros de diâmetro, ou uma lâmina quadrada 
de 70 centímetros de largura e espessura de 0,1 micrômetro. 
 O ouro puro é demasiadamente mole para ser usado. Por essa razão, geralmente é 
endurecido formando liga metálica com prata e cobre. 
 O ouro e as suas diversas ligas metálicas são muito empregados em joalherias, 
fabricação de moedas e como padrão monetário em muitos países. 
 Devido à sua boa condutividade elétrica, resistência à corrosão e uma boa combinação 
de propriedades físicas e químicas, apresenta diversas aplicações industriais. 
c) Aplicações do ouro 
Segundo, SOUZA Brenno o minério de ouro em termo da sua aplicação ela pode ser 
aplicado: 
 O ouro exerce funções críticas em ordenadores, comunicações, naves espaciais, 
motores de reação na aviação, e em diversos outros produtos. 
 A sua elevada condutividade elétrica e resistência à oxidação têm permitido um amplo 
uso em eletro – deposição, ou seja, cobrir com uma camada de ouro por meio 
eletrolítico as superfícies de conexões elétricas, para assegurar uma conexão de baixa 
resistência elétrica e livre do ataque químico do meio. 
 O mesmo processo pode ser utilizado para a douragem de peças, aumentando a sua 
beleza e valor. 
 Como a prata, o ouro pode formar amálgamas com o mercúrio que, algumas vezes, é 
empregado em restaurações dentárias. 
 O ouro coloidal (nano-partículas de ouro) é uma solução intensamente colorida, que 
está sendo pesquisada para fins médicos e biológicos. Esta forma coloidal também é 
empregada para criar pinturas douradas em cerâmicas. 
 O ácido clorídrico é empregado em fotografias. 
 O isótopo de ouro 198𝐴𝑢, com meia-vida de 2,7 dias, é usado em alguns tratamentos 
de câncer e em outras enfermidades. 
 É empregado para o recobrimento de materiais biológicos, permitindo a visualização 
através do microscópio eletrônico de varredura (MEV). 
 Utilizado como cobertura protetora em muitos satélites porque é um bom refletor de 
luz infravermelha. 
Tratamento de minério de Ouro 
 
ISPT. Engenharia de Processamento Mineral – A. II Grupo. II Ano. 2015 Página 7 
 
 
d) Abundância e obtenção 
 Por ser relativamente inerte, pode-se encontrá-lo como metal, às vezes como pepitas 
grandes, mas geralmente se encontra em pequenas inclusões em alguns minerais, 
como quartzo, rochas metamórficas e depósitos aluviares originados dessas fontes. O 
ouro está amplamente distribuído e encontra-se associado ao quartzo e pirite. 
 É comum como impureza em muitos minérios, de onde é extraído como subproduto. 
Como mineral é encontrado na forma de calaverita, um telureto de ouro. 
 A África do Sul é o principal produtor de ouro, extraindo aproximadamente dois 
terços de toda a procura mundial deste metal (SOUZA Brenno). 
1. Etapas de preparação do ouro 
Esta etapa abrange a britagem (primária, secundária e terciária), o peneiramento (peneiras 
vibratórias convencionais), a moagem (moinhos de bolas) e a classificação (separação 
granulométrica de partículas grossas “underflow” e finas “overflow”). 
1.1.Britagem 
Britadores são equipamentos usados para operação de cominuição grosseira cuja a faixa 
operacional de tamanho para a alimentação da ordem de metro(m), a centimetro(cm) e o 
tamanho de blocos britados é do tamanho centimetro (cm). 
A britagem primária pode ser realizada tanto em britadores de mandíbulas de dois eixos 
quanto em britadores de impacto (Chaves e Peres, 1999). 
1.1.1. Britadores de mandíbulas de dois eixos 
Nos britadores de mandíbulas como mostra a figura abaixo os elementos mecânicos activos 
são uma placa metálica móvel (mandíbula móvel), que se move em movimento recessivo 
(aproxima-se e afasta-se) de uma placa metálica fixa (mandíbula fixa). A distância entre as 
duas mandíbulas na extremidade superior do britador é designada como "gape". O fragmento 
de rocha ou minério a ser britado é introduzido no espaço entre as duas mandíbulas e, durante 
o movimento de aproximação, é esmagado. Os fragmentos resultantes escoam para baixo, 
durante o movimento de afastamento, cada qual se deslocando até uma posição em que fique 
contido pelas mandíbulas e seja novamente esmagado na aproximação seguinte da mandíbula 
móvel. A mandíbula móvel movimenta-se em torno de um eixo cêntrico. O movimento é 
gerado por um outro eixo, excêntrico, que aciona uma biela. Todo o conjunto mandíbula 
Tratamento de minério de Ouro 
 
ISPT. Engenharia de Processamento Mineral – A. II Grupo. II Ano. 2015 Página 8 
 
móvel - abanadeira esquerda - biela - abanadeira direita é mantido solidário e rígido por uma 
outra peça, o tirante, que é aparafusado à carcaça do britador. A abanadeira direita apoia-se 
num calço, de tamanho variável, cujo efeito é aumentar ou diminuir a distância entre as 
extremidades inferiores das mandíbulas - a "abertura" do britador. 
Na figura abaixo nota – se a presença de um volante (na realidade são dois, mas o outro está 
no plano anterior ao corte). Estes volantes têm a função principal de armazenar energia 
cinética durante a operação do britador, que é intermitente, o equipamento passando períodos 
operando em vazio, isto é, sem receber alimentação. Nestes períodos, o volante gira e 
acumula energia cinética, que será dispendida no momento em que o britador for alimentado 
e tiver que quebrar as partículas entre as mandíbulas. Desta forma o motor do equipamento é 
aliviado. A outra função de um dos volantes é trabalhar como uma grande polia, acionada por 
correias em V, a partir do motor. Isto é vantajoso, porque vale como um dispositivo de 
segurança: em caso de travamento do britador (por exemplo por causa de um fragmento 
grande demais para ser britado), as correias patinam ou acabam por se romperem, protegendo 
o motor. 
 
Figura 1: Corte de um britador de mandíbula de dois eixos 
 
1.1.2. Britador de impacto 
Segundo, PERES, CHAVES at all, os britadores de impacto convencionais se caracterizam 
por desgaste elevado e por isto estão limitados a materiais não abrasivos. Apresentam menor 
investimento de capital e maior rendimento energético. A ação mecânica é o impacto dos 
martelos ou barras de impacto sobre as partículas e a transformação desua energia cinética 
Tratamento de minério de Ouro 
 
ISPT. Engenharia de Processamento Mineral – A. II Grupo. II Ano. 2015 Página 9 
 
em fratura. A carcaça é projetada especialmente de forma a fragmentar as partículas 
impactadas contra a mesma. A descarga é livre e a câmara é grande, para permitir a 
movimentação das partículas e passagem de blocos de grandes dimensões. Em alguns 
modelos a posição das barras de impacto pode ser ajustada horizontalmente, de forma a 
regular a granulometria do produto. 
 
Figura 2: Britador de impacto 
Nas britagens secundária e terciária são empregados britadores cônicos (Chaves e Peres, 
1999). Essas máquinas pertencem à família dos britadores giratórios. Em comparação com os 
britadores giratórios propriamente ditos, apresentam altura do cone reduzida em relação ao 
diâmetro da base e o manto fecha-se no topo, permitindo melhor aproveitamento do volume 
da câmara. Os aparelhos usados na britagem secundária são designados como britador cônico 
ou cônico "standard"; os empregados na britagem terciária são mais curtos e de câmara mais 
fechada, sendo chamados de "short head". Como ilustra a figura três. 
 
 
Figura 3: Britador cônico “Standard” e “Short Head”. 
Tratamento de minério de Ouro 
 
ISPT. Engenharia de Processamento Mineral – A. II Grupo. II Ano. 2015 Página 10 
 
 
1.2.Peneiramento 
Entende-se por peneiramento, a separação de um material em duas ou mais classes, estando 
estas limitadas uma superior e outra inferiormente. No processo de peneiramento do minerio 
de ouro utiliza-se as peneiras vibratórias convencionais, e peneiras vibratórias inclinada 
(Chaves, Peres, at all. 1999 ). 
 
1.2.1. Peneiras vibratórias convencionais 
Nos circuitos de britagem de minérios de ouro são empregadas peneiras vibratórias 
convencionais, constituídas por um chassi robusto, apoiado em molas, um mecanismo 
acionador do movimento vibratório e um, dois ou três suportes para as telas ("decks") 
(Chaves e Peres, 1999). No peneiramento de partículas grosseiras é necessário revestir as 
paredes internas do chassi com placas de material resistente à abrasão. Quando se peneiram 
populações contendo tamanhos variados numa malha de abertura pequena é muito 
conveniente a colocação de um "deck" de alívio ou proteção, com uma tela grossa e forte, que 
recebe o impacto e o esforço mecânico das partículas maiores. Ao final os "oversizes" das 
duas fracções são reunidos gerando um produto único. 
1.2.2. Peneiras Vibratórias Inclinadas 
Segundo, Peres at all, as peneiras vibratórias inclinadas têm inclinações variando entre 15º e 
35º e transportam o material do leito a uma velocidade de 18 a 36m/min, dependendo da 
inclinação. As peneiras horizontais transportam o material à velocidade de 12m/min. As 
peneiras vibratórias inclinadas têm um movimento vibratório circular ou elíptico, que faz 
com que as partículas sejam lançadas para cima e para a frente, de modo que possam se 
apresentar à tela várias vezes, sempre sobre aberturas sucessivas. Este movimento vibratório 
causa a estratificação do conjunto de partículas sobre a tela, de modo que as maiores fiquem 
por cima e as menores por baixo. 
A análise do peneiramento pode ser feita considerando-se peneiramento coletivo ou 
individual das partículas (Chaves e Peres, 1999). A peneira exerce três acções independentes 
e distintas sobre a população de partículas alimentadas: transporte das partículas ao longo da 
peneira, estratificação do leito, ficando as partículas maiores por cima e as menores por baixo 
e o peneiramento propriamente dito. O comportamento colectivo é ilustrado na figura abaixo, 
que mostra o corte ideal do leito de partículas sobre o "deck" de uma peneira eficiente. 
Tratamento de minério de Ouro 
 
ISPT. Engenharia de Processamento Mineral – A. II Grupo. II Ano. 2015 Página 11 
 
Apresenta-se também a quantidade de material passante ao longo do leito. O comportamento 
individual leva em conta a comparação entre o diâmetro d da partícula e a abertura a da tela. 
 
1.3.Moagem 
A moagem é o último estágio do processo de fragmentação. Neste estágio as partículas são 
reduzidas, pela combinação de impacto, compressão, abrasão e atrito, a um tamanho 
adequado à liberação do mineral, geralmente, a ser concentrado nos processos subsequentes. 
Os moinhos empregados em comunuição de minérios de Ouro são moinhos de bolas, usados 
para moer diversos tipos de minerais e materiais assim como para selecionar minérios e 
permite duas formas de moagem, processamento à seco e a húmido. Os materiais entram em 
espiral e de forma uniforme na peneira sala de armazenagem através do eixo oco de 
introdução de material. São constituído de um corpo cilíndrico que gira em torno do seu eixo. 
São sempre revistidos internamente por material resistente ao desgaste, metálico ou borracha. 
fazem parte das tampas dois pescoços, ou munhões, que sustentam todo o moinho (Chaves, 
Peres, at all, 1999). 
 
1.4.Classificação do ouro 
Durante décadas a classificação foi realizada em classificadores espirais. Há cerca de 50 anos 
esses equipamentos passaram a ser substituídos por hidrociclones, ou simplificadamente, 
ciclones (Masini at all, 1980), invenção do Dutch State Mines Department (Holanda). Hoje é 
considerado equipamento padrão para classificação fina, entre 850 mm a 2 mm. 
A Classificação do minerio de ouro consiste em separar uma população de partículas de ouro 
em duas outras, uma com proporção significativamente maior de partículas grosseiras 
("underflow"), outra com proporção significativamente maior de partículas finas ("overflow") 
(Chaves et alii, 1996). De maneira geral a classificação é executada com um dos objetivos: 
 Selecionar partículas de ouro suficientemente finas, portanto com elevado grau de 
liberação para alimentar o processo de concentração (especialmente a flotação) e 
aquelas que devem retornar ao moinho; 
 Eliminar partículas muito finas, nocivas à etapa subsequente, a operação conhecida 
como deslamagem. 
Vantagens do ciclone em relação a classificadores espirais 
 Capacidade elevada em termos de volume ou área ocupada; 
Tratamento de minério de Ouro 
 
ISPT. Engenharia de Processamento Mineral – A. II Grupo. II Ano. 2015 Página 12 
 
 Facilidade de controle operacional; 
 Operação relativamente estável e entrada em regime em curto período de tempo; 
 Manutenção fácil e facilitada por um projeto bem feito; 
 Investimento baixo viabilizando a colocação de unidades de reserva. 
Desvantagens do ciclone em relação a classificadores espirais. 
 Custo operacional maior (devido à energia gasta no bombeamento); 
 Incapacidade de armazenar grande volume de polpa e, com isso, de ter efeito 
regulador, menor eficiência de classificação. 
A compreensão do funcionamento do ciclone fica facilitada a partir da análise de sua 
operação com água apenas. A polpa de alimentação adquire um movimento circular, ou mais 
precisamente um escoamento rotacional, dentro da porção cilíndrica do ciclone. As únicas 
opções para a saída da água alimentada são o "apex" e o "vortex finder". A maior parte da 
água sai pelo "vortex finder", devido à sua maior secção. 
As principais características desse escoamento são: a velocidade angular varia directamente 
com a pressão de alimentação; a velocidade linear varia directamente com a velocidade 
angular para um dado diâmetro de ciclone; para uma mesma pressão, ciclones de diâmetros 
crescentes apresentarão velocidades lineares crescentes; o movimento da massa fluida 
acarreta o aparecimento de uma pressão negativa que provoca sucção de ar para dentro do 
ciclone, através do "apex" (esse ar mistura-se ao vórtice ascendente e sai pelo "overflow").Considerando-se a presença de partículas de ouro sólidas, o movimento circular gera uma 
força centrífuga que impele as partículas em direção às paredes do ciclone. As partículas 
ficam sujeitas à velocidade centrífuga que tende a arrastá-las em direção às paredes do 
ciclone e à velocidade vertical imposta pelo movimento da água dentro do ciclone: no sentido 
descendente nas regiões próximas à periferia, onde a massa de polpa está sendo descarregada 
pelo "underflow", e no sentido ascendente nas regiões centrais, onde a polpa está sendo 
descarregada pelo "overflow". As partículas mais grosseiras têm massa maior e por isso 
afundam mais depressa no campo centrífugo, ocupando o volume do ciclone próximo às 
paredes. As partículas finas também tendem a ser projetadas em direção às paredes, mas 
como o espaço já está ocupado pelas partículas grosseiras são empurradas para o centro do 
ciclone. 
 
Tratamento de minério de Ouro 
 
ISPT. Engenharia de Processamento Mineral – A. II Grupo. II Ano. 2015 Página 13 
 
2. Etapa de beneficiamento do ouro 
Esta etapa abrange a concentração gravítica, flotação, cianetização (utilização de cianeto 
HCN) e ustulação ou lixiviação à pressão ou bacteriana, previamente. A separação ou 
concentração gravítica, propriamente dita, após o processamento inicial, é efetuada através da 
utilização de equipamentos como os jigues, as mesas vibratórias (osciladores) e 
concentradores centrífugos (Lins, 1998). 
2.1.Concentração gravítica 
O método mais adequado para o processamento de um minério de ouro é determinado por 
muitos factores como a mineralogia dos minerais portadores de ouro e dos minerais de ganga, 
o tipo de padrão de liberação dos minerais portadores de ouro e o tamanho da partícula de 
ouro, entre outros (Lins, 2000). 
Tipicamente, as partículas livres de ouro de tamanho maiores que 200 𝜇m podem ser 
recuperadas eficientemente por métodos gravíticos. Quando o ouro está associado a sulfetos, 
o processamento usual inclui a cominuição do minério e subseqüente liberação, seguida de 
uma etapa de flotação antes da cianetação. Com os minérios de natureza refratária, é comum 
o emprego de ustulação ou lixiviação à pressão ou bacteriana previamente à cianetação (Lins, 
2000). A concentração de minérios de ouro é praticada por métodos gravíticos e por flotação. 
A separação gravítica, propriamente dita, após o processamento inicial, é efectuada através da 
utilização de equipamentos como os jigues, as mesas vibratórias (osciladores) e 
concentradores centrífugos (Lins, 1998). 
a) Jigue é um processo de concentração gravítca mais complexo devido às suas 
variações hidrodinâmicas, nesse processo a separação dos minerais de densidades 
diferentes é realizada num leito dilatado por uma corrente pulsante de água, 
produzindo a estratificação dos minerais; 
b) Mesas vibratórias: consiste num deck de madeira revestido com material com alto 
coeficiente de fricção (borracha ou plástico), parcialmente coberto com ressaltos, 
inclinado e sujeito a um movimento assimétrico na direcção dos ressaltos com 
aumento de velocidade no sentido da descarga do concentrado e uma reversão súbita 
no sentido contrário, diminuindo a velocidade no final do curso; 
c) Concentradores centrífugos: a concentração centrífuga é processo que aumenta o 
efeito gravitacional visando uma maior eficiência na recuperação de partículas finas. 
Nos garimpos, após extração o ouro é concentrado através do processo de 
amalgamação com a utilização de mercúrio. 
Tratamento de minério de Ouro 
 
ISPT. Engenharia de Processamento Mineral – A. II Grupo. II Ano. 2015 Página 14 
 
Critérios e eficiência de concentração gravítica 
O critério de concentração (CC) é usado em uma primeira aproximação e fornece uma ideia 
da facilidade de se obter uma separação entre minerais através de processos gravíticos, 
desconsiderando o factor de forma das partículas minerais. O critério de concentração - 
originalmente sugerido por Taggart, com base na experiência industrial - aplicado à 
separação de dois minerais em água é definido como segue (Manual do Ministério de Minas e 
Energia In Burt, Lins, 1998): 
𝐶𝐶 =
𝜌𝑝 − 1
𝜌𝑙 − 1
 𝑜𝑛𝑑𝑒: 
𝜌𝑝 − 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑚𝑖𝑛𝑒𝑟𝑎𝑙 𝑝𝑒𝑠𝑎𝑑𝑜, 𝜌𝑙 𝑑𝑜 𝑚𝑖𝑛𝑒𝑟𝑎𝑙 𝑙𝑒𝑣𝑒, 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑠𝑒 𝑎 𝜌𝐻2𝑂 = 1 
2.2.Flotação de minerio de ouro 
A flotação é um método de separação entre partículas sólidas que explora diferenças 
superficiais baseadas no facto das mesmas poderem apresentar carácter polar (hidrofilicidade) 
ou apolar (hidrofobicidade). Segundo o princípio de afinidade entre espécies ambas polares 
ou ambas apolares, em uma máquina de flotação as entidades hidrofílicas seguem o fluxo de 
água e as hidrofóbicas aderem às bolhas de ar. 
A flotação é geralmente usada quando o ouro vem acompanhado de minerais sulfetados, 
como a pirita, seguem-se geralmente uma ustulação e o aproveitamento do 𝑆𝑂2 numa fábrica 
de ácido sulfúrico. 
A aplicação da flotação como uma etapa no processamento de minérios de ouro pode ser 
assim classificada, considerando a interação com a mineralogia prevalecente no minério 
(Lins, 2000): 
1. Flotação de Minérios com Partículas de Ouro 
2. Flotação de Ouro Associado com Sulfetos 
 Ouro associado com pirita, pirrotita e arsenopirita; 
 Ouro associado a minerais como calcopirita e bornita em minérios de cobre; 
 Ouro associado com sulfetos de Cu, Pb, Ag, Zn. 
3. Flotação de Ouro em Sistemas Mistos 
 Parte do ouro ocorre como partículas de ouro nativo e parte associada a sulfetos. De 
modo geral, o esquema de flotação aplicado a minérios de ouro, com ouro associado a 
sulfetos ou não, visa a flotação conjunta de ouro e sulfetos. Essa prática se justifica, 
em parte, pela dificuldade inerente de separação selectiva entre ouro livre (partículas 
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de ouro nativo liberadas dos sulfetos ou minerais de ganga) e os sulfetos de modo 
geral. 
A despeito da dificuldade inerente de separação, nos casos onde o ouro está liberado (pelo 
menos parcialmente e constituindo uma fracção significativa do ouro total do minério) dos 
sulfetos, a flotação selectiva em determinadas situações poderá ser vantajosa do ponto de 
vista econômico, técnico e ambiental (Monte et al., 1997, Monte et al., 2002). 
 
2.3.Processo de amalgamação ou cienetação 
Segundo SOUZA, Brenno 2011, A amalgamação se faz adicionando-se mercúrio no moinho 
de bolas ou de hastes. O mercúrio, um dos poucos elementos que reage com o ouro, vai 
formar com ele uma amálgama que se separa facilmente da ganga (estéreis do minério de 
ouro). 
Amálgama se refere a toda liga metálica em que um dos metais envolvidos está em estado 
líquido, sendo geralmente o mercúrio. Outra alternativa é passar a polpa do minério moído a 
úmido, sobre placas de cobre que foram amalgamadas com mercúrio. 
O mercúrio se separa do ouro por destilação à vácuo (temperatura de ebulição do Hg - 357ºC 
à pressão normal). O amálgama obtido, após prensagem, contém de 30% de Au. 
O ouro, apesar de resistência ao ataque ácido, se dissolve facilmente numa solução diluida de 
ácido cianídrico ou num produto mais estável, o cianeto de sódio ou de potássio, em 
condições oxidantes. 
2.4.Processo de lixiviação 
A etapa de lixiviação do ouro é extremamente importante, pois, além de reflectir 
directamente na geração de receita do empreendimento, define parâmetros, tais como a 
granulometria do produto da cominuição, a necessidade de tratamento pré-oxidativo e outros, 
para as demais etapas do processo. Estas definições passam por uma avaliaçãodas possíveis 
alternativas de processo que resultem no alcance de uma recuperação metalúrgica 
tecnicamente possível e economicamente viável. 
Lixiviação do ouro por Cianeto de Sódio 
O mecanismo da reação de dissolução do ouro por cianeto foi estudado por Elsner, em 1846. 
Elsner verificou que o oxigênio atmosférico é essencial para a dissolução do ouro e propôs a 
seguinte reacção química (Fleming, 1992): 
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A cementação do ouro é feita com zinco em pó no filtrado de Na[Au(CN)2] obtido na 
lixiviação: 
 
Onde: ∗∗− precipitação do ouro nas partículas de Zn, não atacadas. O ouro obtido por 
gravimetria ou por processo químico é levado à fundição onde é fundido a 1200ºC e 
purificado por escorificação (SOUZA, Brenno 2011). 
3. Processo de hidrometalurgia 
Depois de espessado, o concentrado da flotação é encaminhado para o circuito de lixiviação. 
O processo utilizado para a lixiviação é o CIP (Carbon In Pulp), onde o minério é lixiviado 
em tanques. Logo após, a polpa é transferida para outro conjunto de tanques onde o carvão 
ativado é alimentado em contra - corrente para adsorver o ouro dissolvido. Em seguida o 
carvão ativado é levado ao tanque de dessorção para liberação do ouro adsorvido e passa por 
um processo de regeneração para que possa ser reutilizado no processo. A solução 
proveniente do processo de dessorção é levada a um conjunto de células eletrolíticas, onde o 
ouro é precipitado e depois levado para a fundição. Todo o efluente contendo cianeto é 
tratado e em seguida é depositado na bacia de rejeitos junto com o rejeito sólido do processo. 
 
 
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Figura 4: Fluxograma do processo de beneficiamento e hidrometalurgia de ouro 
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Conclusão 
Após a uma vasta investigação sobre o tema abordado no trabalho o grupo concluiu que o 
ouro é um dos minerais mais valiosos e mais raro de se encontrar, o qual ocorre na crosta 
terrestre em proporções muito menores. 
Quanto ao seu tratamento o ouro concorre duas etapas: etapa de preparação e de 
beneficiamento onde o seu processo vai seguindo vários circuitos até se encontrar o ouro 
concentrado. As etapas de preparação estão presentes tanto em circuitos em que ocorre 
concentração prévia dos minérios quanto naqueles em que o minério é submetido 
directamente à extracção hidrometalúrgica. 
Com estas etapas o grupo chegou ao fim de que o ouro depois de ser tratado pode ser usado 
para vários fins como: na joalharia, indústria e electrônica e bem como reserva de valor. 
 
 
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minérios: Britagem, Peneiramento e Moagem.volume 3, 1999, Signus, São Paulo. 
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8. LUZ, A. B., SAMPAIO, J. A., at all. 4𝑎 𝑒𝑑. Tratamento de Minérios. Rio de Janeiro. 
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9. MONTE, M.B., Lins, F.F. at all, Flotation of gold from pyrite under oxidizing 
conditions. International J. Mineral Processing, 1997, v. 51, p. 255-267. 
10. SOUZA, Brenno Ferreira. Hidrometalurgia: Metalurgia do Ouro. Brasil, 2011

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