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Teórica-9

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Vírus 
Professora: Fernanda Fraga Campos 
 
 
 
Diamantina, 2015 
Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde 
Introdução 
 Parasitam todos os tipos de organismos 
vivos (vertebrados, invertebrados, plantas 
bactérias e fungos). 
 
 Responsáveis por várias doenças em 
humanos, animais e plantas. 
 
 São filtráveis. 
 
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Características Gerais dos Vírus 
Tamanho entre 20 e 300 nm (maioria); 
Genoma constituído de DNA ou RNA; 
Ácido nucléico é envolvido por uma 
cobertura proteica; 
São parasitas intracelulares obrigatórios; 
São capazes de transferir o genoma viral 
para outras células; 
São acelulares, não possuem 
metabolismo próprio. 
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Característica Bactérias 
Típicas 
Vírus 
Parasita Intracelular - + 
Membrana Plasmática + - 
Passagem através de filtros 
bacteriológicos 
- + 
Possui ambos, DNA e RNA + - 
Metabolismo de geração de ATP + - 
Ribossomos + - 
Sensíveis a antibióticos + - 
Sensíveis ao interferon - + 
Comparação Entre Vírus e Bactérias 
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Estrutura Viral 
 Virion = partícula viral completa. 
 
Componentes principais: 
1. Ácido nucléico: 
◦ DNA fita simples 
◦ DNA fita dupla 
◦ RNA fita simples 
◦ RNA fita dupla 
◦ Linear, circular ou segmentado 
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2. Capsídeo 
 
• Cobertura proteica que envolve o genoma 
viral. 
 
• Constituído por subunidades proteicas 
múltiplas (capsômeros), específicas do 
vírus. 
 
• Determinam a forma do vírus. 
 
• Auxiliam na ligação do 
vírus a célula hospedeira. 
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3. Envelope 
 
• Bicamada lipoprotéica localizada 
externamente ao capsídeo. 
• Espículas  glicoproteínas que se 
projetam da superfície do envelope. 
• Auxiliam na ancoragem do vírus à 
célula hospedeira. 
• Podem ser utilizadas para a 
identificação do vírus. 
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- Vírus Envelopados 
- Influenzavírus 
(gripe) 
- Não-envelopados 
- Mastadenovírus 
(Hepatites e 
pneumonias). 
Vírus influenza (gripe) 
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A cada 10 anos ocorrem 
flutuações antigênicas 
Provocadas por mutações 
isoladas que alteram as 
proteínas H ou N 
Vírus poliédrico não-envelopado 
Vírus helicoidal não-envelopado 
Tipos Morfológicos de Vírus 
(Baseado na arquitetura do capsídeo) 
Vírus do mosaico do tabaco 
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Vírus poliédrico envelopado 
Coronavírus 
(resfriado) 
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Vírus Complexos 
Varíola 
Taxonomia dos vírus 
Comitê Internacional de Taxonomia dos Vírus 
(CITV) 
 
 Gêneros (vírus) e famílias (viridae) 
 Agrupamento baseado em: 
◦ Tipo de ácido nucléico 
◦ Estratégia de replicação 
◦ Morfologia 
 
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Cultivo de vírus 
1) Bacteriófagos: Cultura de bactérias 
em meio líquido e meio sólido 
 
 - Método de placas de lise: 
 unidades formadoras de placas 
 (UFP). 
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Cada placa de 
lise corresponde 
a uma partícula 
viral. 
Unidades 
Formadoras de 
Placa. 
2) Vírus de animais: 
 - Em animais (coelhos e 
camundongos); 
 - Em ovos embrionados 
(galinhas); 
 - Em cultivos celulares. 
Cultivo de vírus 
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Desenvolvimento 
viral 
 
- Morte do embrião; 
- Danos às células 
embrionárias; 
- Formação de 
pústulas. 
 
Cultivos Celulares 
Tipos de Linhagens Celulares 
 
 
Linhagens permanentes: Produção rotineira 
de vírus. Ex: HeLa (câncer cervical) 
 
Vantagens: Maior controle e manipulação 
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Efeito Citopático – Destruição da monocamada 
de células pelos vírus. 
Multiplicação Viral 
Multiplicação de Bacteriófagos 
Ciclo Lítico 
Ciclo Lisogênico 
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Etapas do Ciclo Lítico 
1.Ancoragem ou adsorção 
2.Penetração 
3.Biossíntese 
4.Maturação 
5.Liberação 
 
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Lisozima 
Curva de crescimento de 
bacteriófago em etapa única 
Número de partículas 
virais 
- 50 a 200 
Etapas do Ciclo Lisogênico 
1. Ancoragem 
2. Penetração 
3. Circularização do DNA fágico 
4. Integração por recombinação ao 
cromossomo bacteriano  Profago 
5. Replicação com a multiplicação 
6. Excisão do profago por recombinação 
e início do ciclo lítico 
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Ciclo Lisogênico – Bacteriófagos Lambda 
3B- Os genes do fago e da bactéria são reprimidos; 
4B- O DNA do profago é replicado junto com a bactéria; 
5- Luz UV e substâncias químicas excisão do DNA CICLO LÍTICO 
Conseqüências do Ciclo Lisogênico 
 Células lisogênicas são imunes à reinfecção 
pelo mesmo fago. 
 
 Fago conversão: células hospedeiras podem 
apresentar novas características. 
 Ex: Corynebacterium diphtheriae (Toxinas) e 
Clostridium botulinum (Toxinas). 
 
 Torna possível a transdução especializada. 
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Transdução 
especializada 
Célula incapaz de 
utilizar a galactose 
Célula capaz de 
utilizar a galactose 
Multiplicação de Vírus de Animais 
1.Ancoragem ou adsorção 
2.Penetração por endocitose ou por fusão 
(vírus envelopados) 
3.Decapsidação 
4.Biossíntese dos componentes virais 
5.Maturação e Montagem 
6.Liberação por brotamento (vírus 
envelopados); não ocorre lise celular 
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Adsorção ou aderência 
-Sítios receptores complementares 
 
-Não possuem as fibras da cauda dos 
fagos 
- EX. adenovírus, icosaédricos têm 
pequenas fibras 
-Influenzavirus – espículas 
- Os sítios receptores são específicos 
em cada hospedeiro. 
Logo a infecção viral varia de acordo com o hospedeiro!! 
Penetração 
- Endocitose – a membrana invagina 
para formar vesículas; 
 
- Dentro das vesículas os envelopes 
são destruídos; 
- Liberação do capsídeo no citoplasma. 
Decapsidação 
- Separação do ácido nucléico da sua 
cobertura protéica. 
 
- Pode ocorre tanto por enzimas virais 
ou do citoplasma da célula. 
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Exemplos de vírus de DNA 
- Adenoviridade Gripe comum - Poxviridae 
Varíola 
- - Herpesviridae Herpes 
- - Hepadnaviridae Hepatites 
Mastadenovírus Herpesvírus 
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Exemplos de vírus de RNA 
Rubvirus – Rubéola 
HIV – vírus da imunodeficiência humana 
Infecções virais latentes 
◦ Herpesvírus (herpes febril) – Células 
nervosas 
◦ Vírus da varicela (Catapora) – Herpes 
zóster (10 a 20% das pessoas que 
tiveram catapora) 
 
Infecções virais lentas ou persistentes 
 São mortais. 
 Ex: Vírus do sarampo – Panencefalite 
esclerosante (deterioração mental). 
 
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Agentes Infecciosos semelhantes a 
vírus: 
 
 - Prions: partícula proteica infecciosa. Não 
Possuem ácido nucléico. Ex: Doença da 
vaca louca. 
 
 - Viróides: fragmentos de RNA sem capa 
proteica. Causam doenças em plantas. 
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1 – Por que os vírus são classificados como 
parasitas intracelulares obrigatórios? 
2 – Enumere as quatro propriedades que definem 
um vírus. O que é um virion? 
3 – Descreva como são detectados os bacteriófagos 
e como são contados pelo método de placa. 
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GD - Vírus 
4 – Diferencie o ciclo lítico do lisogênico de um 
bacteriófago, relatando as etapas de cada um. 
5 – O Vibrio cholerae produz uma toxina e causa a 
cólera somente quando for lisogênico. O que 
significa essa afirmação?

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