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* * * • Transformação de uma fase em outra requer tempo. • Como a taxa de transformação se relaciona com o tempo e a temperatura? • Como podemos modificar a taxa de transformação obter estruturas de engenharia fora do equilíbrio? • As propriedades mecânicas das estruturas fora do equilíbrio são melhores? Transformações de Fases em Metais * * * • A fração transformada é dependente do tempo. • A taxa de transformação depende da temperatura. • r para situações de equilíbrio geralmente não é possível! Fração de Transformação N C N = Nucleação C = Crescimento * * * • A taxa de reação é resultado da nucleação e crescimento de cristais • Exemplo: Taxa de nucleação alta T abaixo de T E T moderadamente abaixo de T E T bem abaixo de T E Taxa de nucleação baixa Taxa de crescimento alta g g g Colônia de perlita Taxa de nucleação moderada . Taxa de cresc. moderada Taxa de crescimento baixa Adapted from Fig. 10.1, Callister 6e. Nucleação e Crescimento de Cristais * * * Transformação Eutetóide %p C * * * Sistema Fe-C, Co = 0,77%p C Transformação em T = 675ºC Diagramas de Transformações Isotérmicas * * * Composição eutetóide, Co = 0,77%p C Início em T > 727ºC Resfriada rapidamente até 625ºC mantida nesta isoterma. Diagramas de Transformações Isotérmicas Curvas TTT para uma liga eutetóide de Fe-C. * * * Ttransf logo abaixo da TE T maiores: difusão é mais rápida Perlita é grosseira. Dois casos: Ttransf bem abaixo da TE T menores: difusão é mais lenta Perlita fina Morfologia da Perlita Baixo Colônias são mais largas * * * Morfologia da Perlita Observações experimentais: Microestrutura da perlita em função da isoterma mantida: (a) 655ºC, (b) 600ºC, (c) 534ºC e (d) 487ºC. A morfologia da estrutura de 2 fases é a mesma, mas o espaçamento entre elas diminui com o decréscimo da temperatura da isoterma. * * * Diagrama de Transformação Isotérmica para Composição Não Eutetóide Formação de cementita proeutetóide Fim da formação de cementita proeutetóide e início da formação da perlita Fim da formação da perlita Em um sistema de Fe-C, para uma liga com 1,13%p C, uma cementita proeutetóide irá se formar primeiro, como mostrado na figura ao lado. * * * • Bainita: ripas de fe- (tiras), separadas por partículas de Fe3C; forma-se entre 200 e 540ºC: bainita superior: entre 300 e 540ºC bainita inferior: entre 200 e 300ºC tanto a superior quanto a inferior são formadas por ferrita, cementita e martensita, modificando-se apenas seu arranjo na estrutura. Bainita * * * Bainita * * * Cementita Globulizada: Matriz de Fe- com Fe3C em forma esférica; obtida pelo aquecimento da bainita ou perlita até uma temperatura próxima da temperatura eutetóide por longo intervalo de tempo; redução da área interfacial (força motriz). Outros Produtos do Sistema Fe-C Fe- Partícula de cementita * * * • Martensita: Fe- g (CFC) para Martensita (TCC); Transformação ocorre apenas com o resfriamento rápido do Fe-; % de transformação depente da temperatura apenas. Outros Produtos do Sistema Fe-C Sítio do átomo de C Esquema da estrutura TCC formada na transformação da martensita. * * * Martensita Formação da martensita é controlada pela temperatura e independe do tempo A = Austenita P = Perlita M = Martensita B = Bainita * * * Rota Tempo x Temperatura x Microestrutura A = Austenita P = Perlita M = Martensita B = Bainita A = 100% bainita B = 100% martensita C = 50% P + 50% B * * * Influência de Outros Elementos de Liga joelho da bainita Tempo mais longo para o cotovelo A-P * * * Diagramas de Transformação por Resfriamento Contínuo Transf. Resf. Contínuo Transf. isotérmica Taxa de resf. alta Taxa de resf. moderada Taxa de resf. baixa Para o resfriamento contínuo a curva TTT se desloca para baixo (temperaturas menores) e para a direita (tempos maiores) no diagrama. * * * Taxas de Resfriamento Críticas Curvas de resfriamento para a formação de 100% de martensita ou de perlita. TRC = Taxa de Resfriamento Crítico * * * Influência de Outros Elementos de Liga Elementos de liga como o Ni, Cr, W e Si deslocam o joelho A-P para tempos mais longos, logo pode-se obter martensita para taxas de resfriamentos mais lentas; A formação de bainita é possível; Para aços com menos de 0,25%p C, a taxa de resfriamento para a obtenção de 100% de martensita é muito alta para ser praticada. * * * Comportamento Mecânico de Ligas Fe-C Energia de impacto Izod (ft.lb) Limite de escoamento e limite de resistência à tração A cementita é muito mais duro e, portanto, mais frágil que a ferrita. Então, quando maior o teor de cementita no aço, maior será sua dureza e resistência e menor sua ductilidade e tenacidade (energia de impacto). * * * Comportamento Mecânico de Ligas Fe-C Para uma dada composição, as propriedades mecânicas mudam com a microestrutura. A cementita globulizada possui a maior ductilidade e a menor dureza. Perlita fina Perlita grossa Cementita globulizada Cementita globulizada Perlita grossa Perlita fina %p C %p C %p Fe3C %p Fe3C Índice de dureza Brinell Ductilidade (%RA) * * * Comportamento Mecânico de Ligas Fe-C Índice de dureza Brinell Limite de resistência à tração (MPa) A bainita é mais resistente e dura que a perlita * * * Comportamento Mecânico de Ligas Fe-C Índice de dureza Brinell Dureza Rockwell C A martensita é a mais dura, mais resistente e mais frágil dentre as microestruturas possíveis em uma liga de FeC; Sua alta dureza está relacionado a capacidade dos átomos intersticiais de carbono de restringir o movimento das discordâncias, bem como ao número relativamente pequeno de sistemas de escorregamento para a estrutura TCC. * * * Comportamento Mecânico de Ligas Fe-C A martensita é muito dura para determinadas aplicações; A ductilidade e a tenacidade da martensita podem melhorar com a apliação de um tratamento térmico de alívio de tensões (revenimento); Revenimento: aquecimento de um aço temperado até 250-650ºC para deixar a difusão ocorrer e formar a martensita revenida conforme a equação: Mart. (TCC) -> Mart. rev. (Fe+Fe3C) A microestrutura da martensita revenida é similar a da cementita globulizada, mas possui partículas de Fe3C menores, o que acarreta em dureza e resistência maiores. * * * Resumo Austenita Temperatura eutetóide Cementita globulizada Perlita Bainita Martensita Aquecimento Martensita Revenida Temperatura ambiente Têmpera Austenita, perlita, bainita e martensita podem co-existir
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