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7. Custos de produção

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Prof. Mateus Ferreira
Disciplina de Fundamentos da Economia
Engenharia de Materiais
Engenharia Civil
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Capítulo 6: Custos de Produção
Introdução 
Custo de oportunidade X Custos Contábeis 
Conceito de Externalidade 
Custos de Curto Prazo
Custos de Longo Prazo
Maximização do Lucro Total 
Exercícios
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A visão sobre ‘custos’ do economista difere da visão do contador em relação aos custo de oportunidade e aos custos contábeis.
Custo contábeis: custo explícito, envolve o dispêndio monetário.
Custo de oportunidade: custo implícito, não envolve desembolso. Representa o sacrifício ao se produzir algo (deixar de produzir outra coisa). Exemplos:
Capital em caixa (poderia ser aplicado no mercado financeiro).
Compra de prédio (quando se poderia alugar um).
Estudar (quando se poderia trabalhar).
Contadores consideram apenas o custo contábil, enquanto que o economista também agrega o custo de oportunidade.
Custos de Produção para economista e contadores
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Avaliação privada: avaliação financeira, específica da empresa. Por exemplo, o aumento da produção de um determinado bem (automóvel);
Avaliação social: custos (ou benefícios) para toda a sociedade, derivados da produção da empresa. Por exemplo, a poluição advinda do aumento de automóveis (externalidade negativa).
Externalidades: alterações de custos e benefícios para a sociedade, derivadas da produção da empresa, ou então as alterações de custos e receitas da empresa, devidas a fatores externos à empresa.
Externalidades positivas
Externalidades negativas
Quais as externalidades da construção de uma hidrelétrica?
Custos de Produção
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Custo Fixo Total (CFT): mantém-se fixa, quando a produção varia.
Exemplos: Aluguéis, depreciação, etc.
Custo Variável Total (CVT): varia com a produção, ou seja, depende da quantidade produzida. 
Exemplos: folha de pagamento, matérias-primas, etc.
Custo Total (CT): soma do custo variável total com o custo fixo total.
Custos de Produção no curto prazo
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OBS: Lei dos Rendimentos Decrescentes (formato de Ո) = Lei dos Custos Crescentes
Crescimento das curvas CT e CVT tem dois estágios:
Inicialmente, custos crescem a taxas decrescentes (+1 trabalhador, dá mais retorno).
Por fim, os custos crescem a taxas crescentes (saturação do equipamento).
Custos de Produção no curto prazo
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Custo Fixo Médio (CFMe):
Custo Variável Médio (CVMe):
Custo Médio (CMe ou CTMe):
CTMe = CVMe + CFMe
Custo Médio
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O formato de U das curvas CTMe e CVMe “a curto prazo” também se deve à lei dos rendimentos decrescentes, ou lei dos custos crescentes.
1
1. Custos médios declinantes: Pouca mão-de-obra p/ grande capital.
2. Vantajoso absorver mão-de-obra e aumentar a produção, pois o custo médio cai.
3. Em certo ponto, satura-se a utilização do capital fixo e a admissão de mais mão-de-obra não trará aumentos proporcionais de produção (custos médios ou unitários começam a elevar-se).
Custo Médio: graficamente
1
3
2
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Custo Marginal: diferentemente dos custos médios, os custos marginais referem-se às variações de custo, quando se altera a produção, ou seja, é o custo de se produzir uma unidade extra de produto.
OBS: 
Os custos marginais não são influenciados pelos custos fixos (invariáveis a curto prazo).
Custos de Produção no curto prazo
ΔCFT=0
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Custos de Produção: Relação entre Custo Marginal e os 
Custos Médios Total e Variável (Custos a Curto Prazo)
Quando o custo marginal supera o custo médio (total ou variável), significa que o custo médio estará crescendo. Ao mesmo tempo, se o custo marginal for inferior ao médio, o médio só poderá cair.
Conclusão: o custo marginal estará cortando o médio (total ou variável) no ponto de mínimo do custo médio. 
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No longo prazo não existem custos fixos, todos os custos são variáveis, sendo assim, um agente econômico:
Opera no curto prazo e;
Planeja no longo prazo.
Os empresários têm um elenco de possibilidades de produção de curto prazo, com diferentes escalas de produção (tamanho), que podem escolher. 
Custos de Produção: Custos a Longo Prazo
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Custos de Produção: Relação entre Custo Marginal e os 
Custos Médios Total e Variável (Custos a Curto Prazo)
EXEMPLO:
Temos 10 unidades produzidas ao custo total de R$ 5.000,00.
Portanto, o custo médio será de R$ 500,00. 
Se, ao produzirmos a 11 a unidade, o custo adicional (marginal) for de R$ 400,00, o custo total passa para R$ 5.400,00 e o custo médio de 11 unidades cairá para aproximadamente R$ 490,91. 
Analogamente, se o custo marginal da 11 a unidade fosse de R$ 600,00, o custo médio da 11 a unidade seria de aproximadamente R$ 509,09. 
Fica então claro que:
Enquanto o custo marginal for inferior ao custo médio, o médio estará caindo e, 
Quando o marginal superar o médio, o custo médio estará crescendo.
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Custos de Produção: Custos a Longo Prazo
Supondo 3 escalas de produção: I) 10, II) 15 e III) 20 máquinas. Neste caso, as curvas de custo médio de longo prazo serão:
	I. Produção de q1  CMeC1 < CMeC2 e CMeC3
	II. Produção de q3  CMeC2 < CMeC1 e CMeC3
	III. Se planeja produzir em:
		- q2  CMeC2 = CMeC1 
		- q4  CMeC2 = CMeC3
		- são as opções normalmente escolhidas.
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A curva “cheia” é a curva de custo médio de longo prazo CMeLP) (Curva de Envoltória ou curva de planejamento de longo prazo). Esta curva mostra o menor custo unitário.
Custos de Produção: Custos a Longo Prazo
Embora, as curvas de custo médio de longo e de curto prazo tenham o mesmo formato em U, elas diferem no sentido de que o formato a curto prazo deve-se a Lei dos rendimentos decrescentes (ou custos crescentes), a uma dada planta ou tamanho, enquanto o formato da curva de longo prazo deve-se aos rendimentos de escala, quando varia o tamanho da empresa.
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O formato mais frequente de custos médios no longo prazo é apresentado na figura a seguir.
Custos de Produção: Custos a Longo Prazo
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Isocusto: conjunto de todas as combinações possíveis de fatores de produção (K, L) que mantém constante o custo ou orçamento total da empresa. 
Dados os preços dos fatores, se a empresa aumenta a contratação de um fator, deverá reduzir a aquisição de outro fator, se deseja manter constante o orçamento gasto  Inclinação negativa.
K
L
Isocusto
Custos de Produção: Custos a Longo Prazo
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Equilíbrio do Produtor
Ocorre no ponto em que a empresa seja eficiente, maximizando seu lucro.
Esta maximização dos lucros pode ser vista de duas formas:
Maximização da produção;
Minimização dos custos.
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Custos de Produção
Resolver os exercícios do 
 livro texto
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