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16 DIREITO PENAL I – CASO CONCRETO - SEMANA 16 – 2º SEM 15

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16 DIREITO PENAL I – CASO CONCRETO - SEMANA 16 – 2º SEM 15
Descrição
PRINCÍPIOS NORTEADORES, GARANTIDORES E LIMITADORES DO DIREITO PENAL
1) Assinale a alternativa correta:
a) O princípio da intervenção mínima do direito penal aplica-se somente no momento da criminalização primária, pois no momento da criminalização secundária vige o princípio da obrigatoriedade e da indisponibilidade.
b) O princípio da proporcionalidade preconiza a ideia de que a punição deve guardar relação com o fato praticado.
c) A criminalização secundária consiste na individualização da pena.
2) De acordo com o princípio constitucional da legalidade:( OAB/SC)
a) Alguém só pode ser punido se, anteriormente ao fato por ele praticado, existir uma lei que considere o fato como crime.
b) A norma penal vigorará se for benéfica ao réu.
c) O ato anti-social só será punido se estiver consignado na Carta Magna.
d) Ninguém será privado de seus bens sem o devido processo penal.
3) Assinale a alternativa correta:
a) De acordo com o princípio da legalidade, uma lei nunca pode retroagir para alcançar fatos anteriores à sua vigência. 
b) A antiga expressão, já utilizada pelo nosso Código Penal, “mulher honesta” feria o princípio da legalidade especificamente no aspecto nullum crimen nulla poena sine lege certa.
c) Não se inclui no âmbito do princípio da legalidade o respeito às formalidades necessárias para a edição de uma lei.
d) É possível ao Presidente da República, em caso de relevância e urgência, editar medida provisória relativa a direito penal.
4) (Promotor de Justiça - RO -2006) O principio da ultima ratio:
a) estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras e função exclusiva da lei.
b) constitui-se em sistema descontinuo de seleção de ilícitos não sancionando todas as condutas lesivas dos bens mais relevantes.
c) praticamente erradica a responsabilidade objetiva enunciando que não há crime sem culpabilidade.
d) implica na irretroatividade da lei penal.
e) estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
5) (Promotor de Justiça / GO / 2004) “Em toda sociedade, por melhor organizada que seja, não tem a possibilidade de brindar a todos os homens com as mesmas oportunidades. Em consequência, há sujeitos que têm um menor âmbito de autodeterminação, condicionado desta maneira por causas sociais. Não será possível atribuir estas causas sócias ao sujeito e sobrecarrega-lo com elas no momento da reprovação de culpabilidade. (extraído do livro Manual de Direito Penal Brasileiro, de Eugenio Raul Zaffaroni e Jose Henrique Pierangeli). O texto refere-se:
a) a aplicação do principio da insignificância nos crimes de bagatela, excluindo-se a tipicidade material do crime.
b) ao principio da adequação social, que trata da teoria da ação socialmente adequada ou aceita.
c) a co-culpabilidade, que e o reconhecimento da co-responsabilidade da sociedade, tratando-se de atenuante genérica inominada, aplicável em nosso direito, nos termos do artigo 66 do Código Penal.
d) Ao reconhecimento do erro de proibição inescusável, com as consequências previstas no artigo 21 do Código Penal.
6) (Promotor de Justiça - DF- 2002) Julgue os itens a seguir.
I- No aspecto material, o principio da legalidade exige que as normas penais definam com precisão e de forma cristalina a conduta proibida.
II- São características das penas a legalidade, a personalidade e a proporcionalidade.
III- A fragmentariedade do direito penal indica que ele so deve atuar em ultima instância quando as outras formas de controle fracassarem ou se mostrarem inertes.
IV- Podem ser indicadas como condições mínimas para o legitimo exercício do controle penal no Estado Democrático de Direito: merecimento da pena, necessidade da tutela penal, adequação e eficácia dessa tutela.
A quantidade de itens certos e igual a
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
TEORIA DA NORMA JURÍDICO-PENAL
7) Os princípios referentes à teoria do concurso aparente de tipos penais não incluem o princípio da: (33º Exame OAB/CESPE-UnB).
a) consunção..
b) especialidade.
c) subsidiariedade
d) proporcionalidade.
VALIDADE E EFICÁCIA DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO.
8) ( Juiz de Direito - MG- 2007) : A abolitio criminis, também chamada novatio legis, faz cessar:
a) os efeitos secundários da sentença condenatória, mas não a sua execução;
b) a execução da pena e também os efeitos secundários da sentença condenatória;
c) somente a execução da pena;
d) a execução da pena em relação ao autor do crime. Entretanto, tratando-se de benefício pessoal, não se estende aos co-autores do delito.
9) ( Promotor de Justiça- MG- 2003) A respeito da lei penal no tempo, marque a opção FALSA.
a) A denominada lei intermediaria, sendo a mais benéfica, retroagira em relação à lei anterior ( do tempo do fato) e será ao mesmo tempo, ultrativa em relação à lei posterior (que a sucedeu antes do esgotamento dos efeitos jurídico-penais do acontecimento delitivo).
b) A lei posterior, que deixa de considerar como crime uma determinada conduta, retroage para alcançar os fatos anteriores à sua vigência, ainda que definitivamente julgados.
c) As leis excepcionais ou temporárias são ultrativas, ou seja, têm eficácia mesmo depois de cessada sua vigência, regulando os fatos praticados durante seu tempo de duração.
d) Em decorrência do principio de legalidade, a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o agente.
e) em virtude da abolitio criminis cessam a execução e os efeitos principais da sentença condenatória, como a imposição de pena, permanecendo os efeitos secundários, como a reincidência e a menção do nome do réu no rol dos culpados.
10) ( Promotor de Justiça- SP -2000) A expressão “abolito criminis” significa
a) deixar o juiz de aplicar a pena quando as consequências da infração atingirem o agente de forma tão grave que a sanção se torne desnecessária.
b) a possibilidade de absolvição do agente quando a norma tipificadora da infração penal caiu em desuso.
c) revogação de norma que tipifica uma conduta como infração penal; ela não alcança os efeitos civis da condenação transitada em julgado.
d) abolição da pena dos criminosos, mediante decreto do Presidente da República, normalmente editado no Natal.
e) o mesmo que abolicionismo penal: corrente doutrinaria que propugna forma de descriminalização.
11) (Juiz de Direito - SC- 2006) PEDRO foi vitima de um crime de extorsão mediante seqüestro (art. 159 do CP), de autoria de MARCOS. O Código Penal, em seu artigo 4 , com vistas à aplicação da lei penal, considera praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. No curso do crime em questão, antes da liberação involuntária do ofendido, foi promulgada e entrou em lei nova, agravando as penas. Assinale a alternativa correta:
a) A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, porque o nosso ordenamento penal considera como tempo do crime, com vistas à aplicação da lei penal, o momento da ação ou omissão e o momento do resultado, aplicando-se a sanção da lei anterior, por ser mais branda.
b) A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, frente ao principio geral da irretroatividade da lei.
c) A lei nova, mais severa, e aplicável ao fato, porque sua vigência e anterior à cessação da permanência.
d) A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato em obediência à teoria da atividade.
e) A retroatividade da lei nova, sem a possibilidade, contudo, de ela gerar efeitos concretos na atenuação de pena, tendo em conta a decisão condenatória transitada em julgado.
12) (Juiz de Direito- DF- 2007) Analise as proposições e assinale a única alternativa correta:
I- As leis penais incriminadas podem ser subdivididas em explicativas e permissivas.
II- Em relação ao tempo do crime, a lei penal adotou a teoria do resultado.
III- Na aplicação da medida de segurança, não vige os princípios da anterioridade e da retroatividade da lei mais benigna.
a) todas as proposições são
verdadeiras.
b) Todas as proposições são falsas.
c) Apenas uma das proposições e verdadeira.
d) Apenas uma das proposições e falsa.
DO FATO TÍPICO E SEUS ELEMENTOS
13) É elemento do crime culposo: (34º Exame OAB/CESPE-UnB).
a) a observância de um dever objetivo de cuidado.
b) o resultado lesivo não querido, mas assumido, pelo agente.
c) a conduta humana voluntária, sempre comissiva.
d) a previsibilidade.
14) Com base na legislação penal, não se impõe o dever de agir: (36º Exame OAB/CESPE-UnB).
a) ao condutor do veículo que, por motivo de segurança, deixa de prestar socorro à vítima de acidente, mas solicita auxílio da autoridade pública.
b) ao pai que deixa de prover ao filho em idade escolar a instrução primária, porque deseja que este o ajude no trabalho.
c) ao médico que, em face de pedido do paciente, deixa de denunciar à autoridade pública doença cuja notificação seja obrigatória.
d) ao servidor público que deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, para satisfazer sentimento pessoal de comiseração.
15) Constitui crime omissivo próprio (37º Exame OAB/CESPE-UnB).
a) o abandono intelectual.
b) a mediação para servir a lascívia de outrem.
c) a falsidade de atestado médico.
d) o atentado ao pudor mediante fraude.
ILICITUDE
16) Sentindo-se acuado por um cão de grande porte, e não tendo para onde fugir, o pedreiro José abateu o animal com única marretada. Ocorre que o cão pertencia a Mário,
era manso e, em busca de afagos, invadira o parque de obras no qual se encontrava José.
Considerando essa situação hipotética, é correto afirmar que a conduta de José: (32º Exame OAB/CESPE-UnB).
a) não configurou infração penal punível, em razão de legítima defesa.
b) não configurou infração penal punível, em razão de legítima defesa putativa.
c) não configurou infração penal punível, em razão de estado de necessidade putativo.
d) configurou crime de dano.
17) Com relação às causas excludentes de ilicitude (ou antijuridicidade), assinale a opção correta. (35º Exame OAB/CESPE-UnB):
a) Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar-se de perigo atual ou iminente que não provocou por sua vontade ou era escusável.
b) Supondo o agente, equivocadamente, que está sendo agredido, e repelindo a suposta agressão, configura-se a legítima defesa putativa, considerada na lei como caso sui generis de erro de tipo, o denominado erro de tipo permissivo.
c) Agem em estrito cumprimento do dever legal policiais que, ao terem de prender indiciado de má fama, atiram contra ele para dominá-lo.
d) O exercício regular do direito é compatível com o homicídio praticado pelo militar que, em guerra externa ou interna, mata o inimigo.
18) O agente que pratica fato típico em estrito cumprimento do dever legal: (33º Exame
OAB/CESPE-UnB)
a) não comete crime, pois sua conduta não é culpável.
b) não comete crime, pois sua conduta não é ilícita.
c) comete crime, mas terá sua pena atenuada.
d) comete crime, mas estará isento de punibilidade.
CULPABILIDADE. TEORIA DO ERRO
19) Maria Valentina encontra na rua uma corrente de ouro. Por não saber quem é a dona da corrente e por não ter como descobrir, Valentina resolve ficar com a joia, lembrando-se do ditado que diz: “Achado não é roubado”. Este fato, porém, constitui o crime de apropriação de coisa achada, previsto no art. 169, parágrafo único, inciso II do CP. Nesse caso ocorreu:
a) erro de proibição.
b) erro de tipo.
c) descriminante putativa.
d) crime impossível.
20) A única hipótese que configura causa de exclusão da imputabilidade é: (Delegado de Polícia/RJ -2001 - 1 Fase):
a) embriaguez culposa e completa pelo álcool;
b) paixão;
c) doença mental completa ao tempo da ação que gera a total incapacidade de entender o caráter ilícito do fato;
d) ingestão voluntária de substância entorpecente que retira a plena capacidade de se autodeterminar ao tempo da ação;
e) perturbação da saúde mental que afasta a inteira capacidade de entender o caráter ilícito do fato.
21) É consequência do erro de proibição, se escusável, a: (Ministério Público/PB).
a) exclusão do dolo do agente.
b) atipicidade do fato praticado pelo agente.
c) punição do agente por crime culposo, se previsto em lei.
d) diminuição da pena do agente de um sexto a terço.
e) isenção de pena do agente.
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