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RESUMÃO DE REGULAMENTOS
CAP I - ORIGEM DOS REGULAMENTOS
A primeira Convenção de Navegação Aérea, chamada “Conferência da Paz” em 1919. Em 07 de dezembro de 1944, em Chicago, aconteceu a CACI (Convenção de Navegação Aérea Internacional). Em outubro de 1947, criou-se a PRINCIPAL, ICAO/AOCI (Organização da Aviação Civil Internacional), com sede no Canadá.
Distâncias = Km e NM;
Altitudes, alturas e elevações = Ft;
Pequenas distâncias (horizontais) = m;
Velocidade horizontal = Km/h, Kt, Mach;
Velocidade vertical = Ft/min;
Velocidade do vento = Kt;
Direção do vento para pousos e decolagens =Graus Magnéticos
Visibilidade = m até 5000, acima, em Km;
Ajuste do Altímetro = Hpa;
Temperatura = °C;
Peso = Kg;
Horas e minutos = UTC (00:00Z até 23:59Z)
- Regulamentação Nacional e Autoridades Aeronáuticas
DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo;
SISCEAB – Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro;
COMAER – Comando da Aeronáutica;
ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil, esta é hoje o órgão central da Aviação civil no Brasil.
- Gerências Regionais (GER/ SERAC), atuam como elo de ligação entre a ANAC e a comunidade aeronáurica.
- Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (INFRAERO), tem a função de operar e administrar, comercial e industrialmente os principais Aeroportos do Brasil.
- Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA), sistema de detecção radar automatizado e integrado, dividido em 3 órgãos: 
ACC - Centro de Controle de Área;
COpM – Centro de Operações Militares;
RCC – Centro de Coordenação de salvamento.
AERÓDROMOS E AEROPORTOS
Aeroportos – são aeródromos dotados de instalações e facilidades.
Os Aeroportos se classificam em:
Internacionais – Toda aeronave proveniente do exterior fará o primeiro pouso e a ultima decolagem em um Aeroporto Internacional.
Doméstico – Aeronaves em vôo apenas no território nacional.
Os Aeródromos se classificam em:
Militares – exclusivo de aeronaves militares;
Civis – Públicos, onde ocorre exploração comercial e Privados, para uso do proprietário, neste caso é proibida a exploração comercial.
- Homologação e Registro 
Aeródromo privado – recebe um registro que deve ser renovado de 5 em 5 anos.
Aeródromo público – normalmente passarão por uma homologação.
- Indicadores de Localidade/ Aeródromo
O Brasil compõe a região SAM (Sul Atlântico Meridional)
Série – SBAA/ SBZZ – é reservada para indicar aeródromos que possuem órgãos ATS.
Séries – SDAA/SDZZ; SIAA/SIZZ; SJAA/SJZZ; SNAA/SNZZ; SSAA/SSZZ; SWAA/SWZZ, reservadas indicar aeródromos que NÃO possuem órgão ATS.
- RWY (Pistas)
A orientação e feita em relação ao NORTE MAGNÉTICO, a numeração da cabeceira é dada em rumos de 10° em 10 °, portanto temos 36 cabeceiras.
Havendo mais de uma pista, e estas forem paralelas, serão identificadas pela letra L (LEFT – ESQUERDA), C (CENTER - CENTRO) e R (RIGHT – DIREITA).
AERONAVES
“Todo aparelho manobrável em vôo, que possa sustentar-se e circular no espaço aéreo, mediante reações aerodinâmicas, apto a transportar pessoas ou coisas.”
- Classificação das Aeronaves:
Militares – integrantes das Forças Armadas, inclusive as requisitadas na forma da lei, para cumprir missões militares.
Civis - Públicas, Administração direta Federal, Estadual ou Municipal; 
Civis – Privadas de serviço público, transporte público regular ou não regular, serviço especializado público, serviço a entidades da administração pública indireta Federal, Estadual ou Municipal;
Civis – Privadas de serviço privado, transporte reservado ao proprietário ou operador para recreio ou desporto, instrução e treinamento, serviço da indústria e /ou comércio.
- Marcas de Nacionalidade e Matrícula
São PP/ PR/ PS/ PT e PU, seguidos de 3 letras de identificação.
CAP II - REGRAS DO AR
	Toda aeronave que opere dentro do espaço aéreo nacional, incluindo as águas territoriais, NÃO importando sua matrícula (nacionalidade).
A Responsabilidade pelo cumprimento das regras do ar será do comandante, quer esteja manobrando a aeronave ou não.
- Regras Gerais
Proximidade – a mais importante regra é: “Nenhuma aeronave voará tão próxima da outra de modo que possa ocasionar perigo de colisão.”
Aproximação de frente – ambas devem alterar seus rumos para a direita;
Convergência – a que tiver a outra à sua direita cederá passagem, a que tiver a outra à sua esquerda terá o direito de passagem. A que tiver o direito de passagem deve manter o rumo e a velocidade.
Ultrapassagem – deve-se aproximar da aeronave ultrapassada por trás numa linha que forme um ângulo inferior a 70°.
Pouso – a que estiver mais baixa terá prioridade sobre a mais alta.
- Operações em Aeródromo ou em suas imediações
As aeronaves deverão:
Observar o circuito a fim de evitar colisões;
Ajustar-se ao circuito de tráfego;
Efetuar todas as curvas à ESQUERDA;
Pousar e decolar CONTRA o vento.
Obs.: O menor circuito possível será a partir do ponto médio da perna do vento e a entrada deverá ser feita num ângulo de 45°.
Luzes Anticolisão
	Tem o objetivo de chamar a atenção, poderão ser vermelhas ou brancas estroboscópicas.
Luzes de Navegação
	Tem o objetivo de indicar a trajetória relativa da aeronave, serão VERMELHA na asa ESQUERDA e VERDE na asa DIREITA, na traseira a luz será BRANCA.
VFR - REGRAS DE VOO VISUAL
Tem a finalidade de permitir ao piloto, providenciar sua própria separação em relação a obstáculos e demais aeronaves, por meio da visão.
Os vôos somente serão realizados quando:
Manter referência com o solo ou água de modo que as formações meteorológicas abaixo, não obstruam mais da metade a área de visão do piloto.
Voar abaixo do FL 150;
Visibilidade e distância das nuvens sejam iguais ou superiores 1000Ft e 1500m.
Voar com velocidade inferior a 380Kt, quando acima do FL 100 e 250Kt, quando abaixo do FL 100.
Alturas mínimas para o vôo VFR
Não poderão voar abaixo de 1000Ft acima do mais alto obstáculo sobre lugares habitados e pessoas.
Em lugares desabitados ou sobre a água, numa altura de 500Ft sobre o solo ou água.
Altura
É a distância vertical de um nível, ponto ou objeto considerado como ponto, medida a partir de uma determinada referência que normalmente é a da pista.
QFE = AJUSTE ZERO
Altitude
É a distância vertical de um nível, ponto ou objeto considerado como ponto e o MSL (nível médio do mar). Até 3000Ft.
QNH = AJUSTE DO ALTÍMETRO
Utilizado para pousos e decolagens
FL - Nível de vôo
A aeronave estará voando FL (nível de vôo) quando o altímetro estiver ajustado para a pressão padrão 1013.2Hpa. Acima de 3000Ft.
QNE = AJUSTE DE PRESSÃO PADRÃO
Nível de Cruzeiro
É o nível que se mantém durante etapa considerável do vôo.
Níveis de vôo VFR
Para voar entre os RM 360° (000°) e 179°, deverá ser selecionado um FL IMPAR.
Para voar entre os RM 180° e 359°, deverá ser selecionado um FL PAR.
Condições para vôo VFR
Os aeródromos de DEP (partida), ARR (Chegada) e ALTN (Alternativa), homologados ou registrados para VFR;
Ter mínimos meteorológicos iguais ou superiores 5000m(Visibilidade) e 1500ft(Teto).
CAP III – ESTRUTURA DO ESPAÇO AÉREO
- Divisão do Espaço Aéreo Brasileiro
Espaço Aéreo SUPERIOR – 
Limite Vertical Superior: ILIMITADO (UNL).
Limite Vertical Inferior: FL 245 (EXCLUSIVE)
Limite Lateral: Indicado nas cartas de rota.
Espaço Aéreo INFERIOR –
 Limite Vertical Superior: FL 245 (INCLUSIVE).
Limite Vertical Inferior: SOLO ou ÁGUA.
Limite Lateral: Indicado nas cartas de rota.
- Designação e classificação dos Espaços Aéreos ATS
ESPAÇOS AÉREOS ATS
FIR – Região de Informação de Voo. É o espaço aéreo mais simples, classificado como “G”, e corresponde à maior parte do espaço aéreo.
ADR – Áreas e Rotas de Assessoramento. 
Espaços Aéreos Controlados:
- ATZ c/ TWR – Zona de Tráfego de Aeródromo com Torre. Dimensões definidas em torno do Aeródromo.
- CTR – Zona de Controle. Objetivo principal é proteger o procedimento IFR, são classificadas como “B”, “C” ou “D”, porém as brasileiras são apenas “C” e “D” desprovida de radar.
- TMA – Área de controle Terminal, situadana confluência de rotas ATS e nas imediações de um ou mais Aeródromos. Seu limite vertical inferior NUNCA chegará ao solo, logo o espaço aéreo abaixo da TMA é classificado como “G”. As TMA brasileiras são classificadas como “C”(com radar), ou “D” (desprovida de radar) abaixo do FL 145. Quando ultrapassar o FL 145, será classificada como “A”.
- CTA – Área de Controle Inferior, de modo variado compreende aerovias inferiores e outras porções do espaço aéreo.
- UTA – Área de Controle no Espaço Aéreo Superior, são sempre classe “A”.
- AWY-INF – Aerovias Inferiores, o limite vertical inferior é 500Ft abaixo do nível mínimo indicado nas ENRC, e o limite superior é o FL 245(INCLUSIVE). A largura é de 30Km(16NM) e sobre o auxilio rádio é de 15Km(8NM). Entre 2 auxílios separados em até 100Km(54NM), a largura é de 20Km(11NM).
- AWY-SUP – Aerovias Superiores, o limite vertical inferior é o FL 245(EXCLUSIVE) e o limite superior é ILIMITADO. A largura é de 80Km(43NM) e sobre o auxilio rádio é de 40Km(21,5NM). Entre 2 auxílios separados em até 200Km(108NM), a largura é de 40Km(21,5NM).
ESPAÇOS AÉREOS CONDICIONADOS
SBP – ÁREA PROIBIDA, dimensões definidas onde o sobrevoo é PROIBIDO.
SBD – ÁREA PERIGOSA (DANGER), dimensões definidas, dentro do qual existe RISCOS POTENCIAIS OU ATUAIS.
SBR – ÁREA RESTRITA, dimensões definidas, dentro do qual o vôo só poderá realizado sob condições PRÉ-ESTABELECIDAS ou com PERMISSÃO para o ingresso.
- Designadores das Rotas ATS
São formados com as letras “A” (Amber-Ambar), “B”(Blue-Azul), “G”(Green-Verde), “R”(Red-Vermelha) seguidas de um numero de 001 a 999.
- AWY/ Airway – Aerovias
São rotas estabelecidas dentro de uma FIR.
- Corredores Visuais
	São rotas ATS determinadas, cujo objetivo é ordenar o fluxo de tráfego VFR.
CAP IV – SERVIÇOS E ÓRGÃOS ATS
Os ATS(Serviços de Tráfego Aéreo)serão prestados em todo espaço aéreo sobre o território nacional, e pode ser dividido em:
ATC – Serviço de Controle de Tráfego Aéreo, o mais IMPORTANTE, pois nele está incluído controle, informação e alerta. Tem a finalidade de prevenir colisões na área de manobras, assim como acelerar e manter ordenado o fluxo de tráfego aéreo.
FIS – Serviço de Informação de Voo, tem a finalidade de proporcionar avisos e informações úteis, PRINCIPALMENTE sobre os riscos de colisão nos espaços classe “C”, “D”, “E”, “F” e “G”, e não isenta o piloto de suas responsabilidades.
ATIS – Serviço de Informação de Voo de Aeródromo proporcionam informações de aeródromos com TWR, num espaço inferior a 27NM(50Km).
AFIS – Serviço Automático de Informação de Terminal é um serviço de radiodifusão contínua e repetitiva de informações gravadas.
AS – Serviço de Alerta, é um serviço prestado para notificar aos órgãos de busca e salvamento.
ATFM – Serviço de Gerenciamento do Fluxo de Tráfego Aéreo contribui com a segurança, o ordenamento e a fluidez do tráfego.
CAP V – SERVIÇOS ATS PRESTADOS NOS AERÓDROMOS
- Aeródromo Controlado
Sua principal característica é a existência de uma TWR, pois ela é o ÚNICO órgão capaz de exercer o Serviço de Controle de Aeródromo, cujo objetivo é conseguir um tráfego seguro, ordenado e rápido.
Autorizações e Informações – Normalmente são transmitidas via rádio, por isso é vedada a operação sem equipamentos de rádio, ou com este inoperante, em aeródromo controlado. Mediante prévia coordenação com a TWR, as aeronaves poderão voar sem contato rádio.
Planadores ou aeronaves sem rádio pertencentes a aeroclubes sediados nesses aeródromos.
Translado de aeronaves sem rádio.
Responsabilidade dos Pilotos
Fazer chamada inicial à TWR e informar as posições críticas;
Manter a escuta permanente, do acionamento dos motores até a parada total dos mesmos;
Manter-se em condições de transmitir, a qualquer momento, na freqüência da TWR;
Cumprir as autorizações emitidas pela TWR;
Prestar informações úteis ao controle e à segurança do tráfego.
Cotejamento de autorizações e Teste rádio
Autorizações para:
- Entrar, cruzar,regressar pela pista em uso;
- pousar e decolar;
- Condicionais; e
- Níveis de vôo ou altitudes.
Instruções para:
- Proas e Velocidades;
- Ajuste do Altímetro (QNH);
- Código SSR; e
- Pista em uso.
Teste rádio:
- Clareza 1 – Ininteligível;
- Clareza 2 – Inteligível por vezes;
- Clareza 3 – Inteligível;
- Clareza 4 – Inteligível;
- Clareza 5 – Perfeitamente Inteligível.
- Áreas do Aeródromo
Área de Pouso: Destinada a pousos e decolagens de aeronaves (a própria pista RWY);
Área de Manobras: Destinada ao pouso, decolagens e táxi (pista RWY, taxiways TWY) excluído os pátios;
Área de Movimento: Parte do aeródromo que inclui a área de pouso, a área de manobras e os pátios (RWY/TWY e Pátios)
- Posições de Controle da TWR
Autorização de Tráfego – é uma posição de coordenação com a finalidade de expedir autorização do plano de vôo, a aeronave terá 5min para chamar o Controle Solo e solicitar o acionamento dos motores.
GND - Controle Solo – recebem autorização para o acionamento dos motores e tem 5min para solicitar o inicio do táxi.
TWR -Torre de Controle – controla as aeronaves no circuito de tráfego, pousando e decolando ou cruzando o aeródromo ou a pista.
- Circuito de Tráfego Padrão
Realizado com curvas à esquerda, e seus elementos básicos são:
PCV (Perna contra o vento) – voo paralela à pista em uso, no sentido do pouso com vento de PROA;
PT (Perna de través) – voo perpendicular à pista, compreendida entre a PCV e a PV;
PV (Perna do Vento) – voo paralela à pista, no sentido contrário ao pouso, com vento de CAUDA;
PB (Perna Base) – voo perpendicular à pista, entre a PV e F, onde se deve reportar para a TWR a situação do Trem de pouso;
F (Reta final) – voo no sentido do pouso e no prolongamento do eixo da pista, vento de PROA.
Obs.: O circuito padrão deve ser realizado a uma altura de 1000Ft para aeronaves à hélice e 1500Ft para aeronaves a jato, sobre a elevação do aeródromo.
- Posições Críticas
Posição 1 – A aeronave partindo ou para dirigir-se a outro local do aeródromo, solicita autorização de táxi.
Posição 2 – É o ponto de espera, 50m da lateral da pista quando ela for igual ou superior a 900m, e 30m da lateral da pista quando ela for inferior a 900.
Posição 3 – É a posição da aeronave alinhada na cabeceira da pista, o transponder deve ser acionado.
Posição 4 – É a posição da aeronave no circuito de tráfego, que vai do ponto médio da PV até o ponto médio da PB.(AERONAVE VOANDO)
Posição 5 – É a posição da aeronave na pista após o pouso, deve-se informar a hora do pouso e desligar o transponder.
Posição 6 – onde é fornecida a informação de estacionamento.
- Aeródromo IMPRATICÁVEL
Pousos e decolagens não podem ser realizados em virtude da degradação do ESTADO FÍSICO do aeródromo. Ex.: Alagamento, aeronave acidentada na pista, mau estado do piso, etc.
- Aeródromo INTERDITADO
	Quando, embora praticável, não forem permitidos pousos e decolagens por razões de SEGURANÇA INTERNA. Ex.: Chegada e saída de aeronave presidencial, operação militar, ordem interna, etc.
- Informações Necessárias Antes da Decolagem
Antes de iniciar a decolagem é imprescindível que o piloto tenha conhecimento das condições do aeródromo, tais como:
Pista em uso;
Direção e velocidade do vento;
QNH – Ajuste do Altímetro;
Temperatura do ar;
Visibilidade;
Hora certa;
Autorização do plano de voo.
-Seleção da Pista em Uso
Normalmente os pousos e decolagens são realizados contra o vento, a menos que as condições de segurança ou a configuração da pista determinem que seja diferente. A TWR considera os seguintes fatores:
Direção e velocidade do vento de superfície;
Os circuitos de tráfego do aeródromo;
O comprimento das pistas; e
Os auxílios para aproximação e pouso disponíveis.
Obs.: VENTO CALMO, somente será usado quando o vento de superfície for INFERIOR a 1Kt.
- Mínimos Meteorológicos para VFR
A TWR é o órgão credenciado para avaliar as condições meteorológicas nos setores de aproximação e decolagem do aeródromo. As condições mínimas exigidas para operação VFR são:
VISIBILIDADE de 10Km ou mais;
Nenhumanuvem abaixo de 1500m(5000Ft);
Não existência de CB (Cumulonimbus);
Nenhuma precipitação, trovoada, nevoeiro ou outro fenômeno.
ISTO SIGNIFICA: CAVOK
- Prioridades para Decolagem
Missão de Defesa Aeroespacial;
Operação Militar (Missão de Guerra);
Enfermo ou lesionado em estado grave;
SAR (Busca e Salvamento);
Presidente da República;
Operação Militar (Manobras);
Demais aeronaves.
- Prioridade para Pouso:
Planadores;
Enfermo ou lesionado grave;
SAR (Busca e Salvamento);
Operação Militar (Missão de Guerra);
Presidente da República;
Operação Militar (Manobra);
Demais aeronaves.
- Esteira de Turbulência
A esteira de turbulência é o efeito da massa de ar em rotação, que se origina nas extremidades das asas causando um turbilhonamento. Os 3 efeitos básicos do efeito da esteira sobre as aeronaves são:
O balanço violento;
A perda de altura e de velocidade ascensional;
Os esforços na estrutura.
As aeronaves foram classificadas em 3 categorias:
Leve (L) – 7.000kg (15.000Lbs) ou menos;
Média (M) – de 7.000kg (15.000Lbs) a 136.000kg (300.000Lbs);
Pesada (H) – 136.000kg (300.000Lbs) ou mais.
A separação deve ser de:
2min para aeronaves POUSANDO;
3min para aeronaves DECOLANDO;
Quando se tratar do A380-800, a separação passa a ser de 4min.
Em pistas paralelas com menos de 760m de distância uma da outra, a separação é de 2min;
Em pistas paralelas com mais de 760m uma da outra, ou transversais, cujas trajetórias projetadas se cruzam, a separação é de 2min.
- Aeronaves em Emergência
Urgência – “PAN,PAN / PAN,PAN / PAN,PAN” - Condição que envolve a segurança da aeronave ou pessoa a bordo, NÃO requer assistência imediata.
Socorro – “MAYDAY, MAYDAY, MAYDAY” – Condição em que a aeronave encontra-se ameaçada por um grave e/ou iminente perigo e requer assistência imediata.
- Pouso Forçado – Ditado por uma situação de EMERGÊNCIA.
- Pouso de Emergência – Pouso de conseqüências imprevisíveis.
- Luzes Aeronáuticas de Superfície 
Farol Rotativo de Aeródromo – Sua finalidade é indicar ao piloto a posição do aeródromo.
Iluminação da Pista de Pouso e Táxi 
Luzes de cabeceira – no mínimo de 6 luzes VERDES, indicam o comprimento da pista;
Luzes laterais da pista – são luzes BRANCAS ou AMARELAS, indicam a largura da pista;
Luzes de eixo de pista – são luzes BRANCAS embutidas ao longo da pista, mudando de cor para VERMELHA no último terço da pista;
Luzes de zona de contato – são luzes BRANCAS, em 2 fileiras simétricas até antes do terço médio da pista;
Luzes da pista de táxi – são da cor AZUL, distribuídas ao longo da pista de táxi.
- Iluminação de Aproximação
ALS – indica ao piloto o alinhamento correto na aproximação final.
VASIS – indica se a aeronave está alta, normal ou baixa na aproximação final.
PAPIS – indica com mais precisão se a aeronave está muito alta, alta, normal, baixa ou muito baixa na aproximação final.
- Operação de Aeronave sem comunicação coma TWR
Aeronave no Solo
VERDE CONTÍNUO – LIVRE DECOLAGEM
VERDE INTERMITENTE – LIVRE TÁXI
BRANCO INTERMITENTE – REGRESSE AO ESTACIONAMENTO
VERMELHO CONTÍNUO – MANTENHA POSIÇÃO
VERMELHO INTERMITENTE – AFASTE-SE DA PISTA
Aeronave em Voo
VERDE CONTÍNUO – LIVRE POUSO
VERDE INTERMITENTE – REGRESSE E POUSE
BRANCO INTERMITENTE – POUSE NESTE AERÓDROMO E DIRIJA-SE AO ESTACIONAMENTO
VERMELHO CONTÍNUO – DÊ PASSAGEM A OUTRA AERONAVE E CONTINUE NO CIRCUITO
VERMELHO INTERMITENTE – AERÓDROMO IMPRATICÁVEL, NÃO POUSE
LUZ PIROTÉCNICA VERMELHA – NÃO OBSTANTEQUALQUER INSTRUÇÃO ANTERIOR,NÃO POUSEPOR ENQUANTO 
Resposta do Piloto em Voo
Durante o dia – balançando as asas
Durante a noite – sinais intermitentes 2X com os faróis de pouso
Resposta do Piloto no Solo
Durante o dia – movendo os ailerons ou leme de direção
Durante a noite – sinais intermitentes 2X com os faróis de pouso
- Aeródromos com serviço AFIS
NÃO possuem TWR, portanto não são controlados, normalmente possuem uma Estação de Telecomunicações Aeronáuticas, conhecida como “Rádio”.
- Aeródromos NÃO controlados e SEM órgão ATS
Deve-se usar a FCA (Frequencia de Coordenação entre Aeronaves.
Locais com órgão ATS, fora do horário de funcionamento – A FCA será a mesma freqüência do órgão ATS
Locais SEM órgão ATS, COM freqüência específica – A FCA será publicada no ROTAER
Locais SEM órgão ATS, SEM freqüência específica – A FCA será 123.45MHZ
- Procedimento para utilização da FCA
Aeronaves partindo
Manter a escuta desde a partida dos motores até 10NM do aeródromo; e
Transmitir a sua posição antes de ingressar na pista em uso para decolar.
Aeronaves chegando
Manter escuta permanente a partir de 10NM do aeródromo até o corte dos motores;
Transmitir a sua posição e intenção ao ingressar;
Na perna do vento;
Na aproximação final;
Ao livrar a pista; e
Iniciando arremetida.
CAP VI – SERVIÇO DE CONTROLE DE APROXIMAÇÃO
O APP, (Controle de Aproximação) emite autorizações de tráfego às aeronaves que estejam voando ou se proponham a voar dentro de CTR ou TMA. A separação vertical mínima entre as aeronaves sob controle de um APP será de 300m(1000Ft).
Caso a aeronave não consiga estabelecer contato com o APP, deverão chamar:
TWR do aeródromo principal;
Outra TWR dentro da TMA; ou
ACC, caso esteja localizado naquela TMA.
É proibido às aeronaves em voo VFR na CTA ou TMA:
Bloquear auxílios rádio, sem autorização;
Cruzar trajetórias de procedimentos de descida ou saída IFR em altitudes conflitantes.
- Corredores Visuais
O objetivo dos corredores é ordenar o fluxo de tráfego VFR dentro de uma CTR e TMA.
Os corredores de Terminal poderão ser utilizados tanto para o voo de aviões como para helicópteros, desde que, evidentemente, estejam voando seguindo as regras de voo visual.
- Voo VFR Especial
Pode ser realizado apenas por aeronaves de asa fixa,deverá estar sujeita a autorização do APP, nas seguintes condições:
Somente no período diurno;
Possuir rádio em funcionamento para o contato com o APP;
Preencher o NTV (Plano de voo simplificado);
E as seguintes condições meteorológicas:
- VISIBILIDADE = 3000m ou valor costante da SID, vale a que for maior;
- TETO = 1000Ft(300m) 
- Procedimentos para o Ajuste do Altímetro
Conhecido internacionalmente como QNH, trata-se da pressão ao nível da pista, reduzida ao nível do mar pelo gradiente vertical da atmosfera padrão (1Hpa = 30Ft). Voando em rota, a referência é a Isóbara 1013.2Hpa.
TA - Altitude de Transição é definida como sendo a altitude na qual, ou abaixo da qual, a posição vertical de uma aeronave é controlada por referências à altitude.
Nível de Transição é o nível de voo mais baixo disponível para o uso, acima de Altitude de Transição. É usado apenas para efetuar o ajuste do altímetro quando a aeronave desce do nível mínimode espera para a altitude de transição.
- Ajuste em locais SEM procedimento IFR
Na decolagem as aeronaves ajustarão seus altímetros de QNH para QNE, ao cruzarem 900m(3000Ft) de altura em relação ao aeródromo. Quando estiverem se aproximando para o pouso, deverão procurar a informação de QNH mais próxima e proceder a troca de QNE para QNH ao cruzarem o nível de voo correspondente a 3000Ft de altura em relação ao aeródromo.
CAP VII – SERVIÇOS PRESTADOS PELO ACC AO VOO VFR
O ACC presta o Serviço de Controle de Área aos vôos VFR dentro da CTA, mais especificamente dentro de AWY (aerovias), na porção classificada com “D”, ou seja, abaixo de FL145, a separação nominal vertical mínima será de 1000Ft(300m).
- Voos VFR em FIR
A FIR como espaço aéreo ATS, é classificada pela letra “G”, por isso os vôos VFR receberão apenas o Serviço de Informação de Voo e Alerta.
Obs.: Quando o voo for realizado entre aeródromos desprovidos de órgãos ATS, NÃO será exigido Rádio (exceto quando for cruzar fronteira internacional).
- Mensagem de Posição
A mensagem de posição é uma notificação padronizada, transmitida por uma aeronave em voo, ao órgão ATS apropriado, destinada a fornecer elementos essenciais à segurança de voo.
Os pontos de notificação podem ser:
Compulsório (OBRIGATÓRIO) – representado por um triangulo negrito. 
À pedido, solicitadopelo órgão ATS, representado por um triangulo vazado.
As mensagens serão exigidas:
Sobre pontos de notificação compulsórios;
Em rotas não definidas, após 30min de voo e, depois, de 1h em 1h;
Por solicitação do órgão ATS;
No cruzamento de Limites de aéreas de controle ou FIR.
- Procedimento de falha de Comunicações
ACIONAR O CÓDIGO 7600 NO TRANSPONDER
Prosseguir seu voo, mantendo-se em VMC;
Pousar no aeródromo adequado mais próximo; e
Informar seu pouso ao ACC, pelo meio mais rápido possível.
- ALRS - Serviço de Alerta
O Serviço de Alerta é o serviço prestado pelos órgãos ATS, para notificar aos RCC (Centros de Coordenação de Salvamento). A TWR, o APP ou a Estação de Telecomunicações Aeronáuticas (Rádio), serão responsáveis por iniciar a prestação do serviço de alerta.
INCERFA – FASE DE INCERTEZA – Situação na qual existe dúvida quanto a segurança de uma aeronave e seus ocupantes. Nesta fase, o ACC fará uma PRECOM (Busca Preliminar por Comunicações).
ALERFA – FASE DE ALERTA – Situação na qual existe apreensão quanto à segurança de uma aeronave e de seus ocupantes. Nesta fase, o RCC fará uma EXCOM (Busca Extensiva por Comunicações).
No caso de Interferência Ilícita, deve-se ativar o código 7500 no Transponder, se houver ameaça de perigo grave e iminente, deve-se acionar o código 7700.
DETRESFA – FASE DE PERIGO – Situação na qual existe razoável certeza de que a aeronave e seus ocupantes estão ameaçados de iminente e grave perigo e necessitam de assistência. Nesta fase, o RCC acionará o MBU (Missão de Busca) ou MSA (Missão de Salvamento).
- Sinais de Socorro e de Urgência
A frequência internacional de emergência em VHF é de 121.5Mhz; em HF é de 8.834Khz ou 13.586Khz; em UHF é 234.0Mhz.
- Sinais de Socorro
Radiotelegrafia: SOS (...---...).
Radiotelefonia: MAYDAY, MAYDAY, MAYDAY.
Bombas e foguetes que projetem luzes vermelhas lançadas em curtos intervalos de tempo;
Luz pirotécnica vermelha com pára-quedas.
- Sinais de Urgência
Apagando e acendendo sucessivamente os faróis de pouso;
Apagando e acendendo sucessivamente as luzes de navegação;
Radiotelegrafia: XXX;
Radiotelefonia: PAN PAN, PAN PAN, PAN PAN.
Obs.: São observados períodos de silêncio internacional, em radiotelegrafia, dos 15min aos 18min e dos 45min aos 48min de cada hora.
- Interceptação de Aeronaves Civis
Somente será utilizada como último recurso, realizada para aeronaves consideradas hostis ou suspeita de tráfico de drogas.
Adentrar o território nacional, sem Plano de Voo,aprovado, oriunda de regiões reconhecidamente fontes de produção ou distribuição de drogas ilícitas.
Omitir aos órgãos de controle de tráfego aéreo informações necessárias a sua identificação ou não cumprir determinações destes órgãos, se estiver cumprindo rota presumidamente utilizada para distribuição de drogas ilícitas.
- Medidas de Averiguação
Visam determinar ou confirmar a identidade da aeronave, ou ainda vigiar seu comportamento.
- Medidas de Intervenção
Consiste na determinação para que a aeronave mude sua rota com o objetivo de forçar o seu pouso em aeródromo que lhe for determinado.
- Medida de Persuasão
	Consiste no disparo de tiros de aviso com o objetivo de persuadi-la a obedecer as ordens transmitidas, se a aeronave não atender os procedimentos, será considerada hostil e estará sujeita a medidas de destruição, compete ao Comandante da Aeronáutica autorizar tal medida.
Uma aeronave que estiver sendo interceptada deverá imediatamente:
Seguir as instruções dadas;
Notificar o órgão ATS;
Tentar estabelecer contato rádio com o interceptador, na freq. 121.50MHZ
Selecionar o código 7700 no transponder, no modo 3/A.
- Métodos de Interceptação
	A aeronave interceptadora manterá uma distância de 300m da interceptada, a aproximação deve ser por trás e pela esquerda.
Sinais da Interceptadora e resposta da Interceptada
	Série
	Sinais da Interceptadora
	Significado
	Respostas da Interceptada
	Significado
	01
	Dia: Balançar as asas e após receber a resposta, efetuar uma curva lenta, normalmente à esquerda.
Noite: O mesmo, em adição, piscar as luzes de navegação em intervalos irregulares.
	Você está sendo Interceptado, siga-me.
	Dia:Balançar as asas e seguir a Interceptadora.
Noite: O mesmo, em adição, piscar as luzes de navegação em intervalos irregulares.
	Entendido, cumprirei
	02
	Dia e Noite: Afastar-se bruscamente da aeronave, fazendo uma curva ascendente.
	Você pode prosseguir
	Dia e Noite: Balançar as asas.
	Entendido, cumprirei.
	03
	Dia: Circular o aeródromo, baixar o trem de pouso e sobrevoar a pista na direção do pouso.
Noite: O mesmo, em adição, manter os faróis de pouso ligados.
	Pouse neste aeródromo
	Dia: Baixar o trem de pouso e, se após sobrevoar a pista , considerar segura, proceder o pouso
Noite: O mesmo, em adição, manter ligado os faróis de pouso.
	Entendido, cumprirei
Sinais iniciados pela Interceptada e resposta da Interceptadora
	Série
	Sinais da interceptada
	Significado
	Sinais da Interceptadora
	Significado
	04
	Dia: Recolher o trem de pouso a uma altura entre 1000Ft e 2000Ft
Noite: O mesmo, em adição, piscar os faróis de pouso
	Aeródromo indicado é inadequado
	Dia e Noite: Se é desejado que a aeronave prossiga para a alternativa, utilizará os sinais da série 01
Se for decidido liberara interceptada, utilizará os sinais da série 02 
	Entendido, siga-me
Entendido, prossiga
	05
	Dia e Noite: Acender e apagar todas as luzes disponíveis em intervalos regulares.
	Impossível cumprir
	Dia e Noite: Utilizará os sinais da série 02
	Entendido
	06
	Dia e Noite: Piscar todas as luzes disponíveis em intervalos irregulares.
	Em perigo
	Dia e Noite: Utilizará os sinais da série 02
	Entendido
SOB INTERFERÊNCIA ILÍCITA, DEVERÁ USAR O TERMO “HIJACK”
- Sobrevoo de Aeronave Estrangeira
Está condicionado à autorização prévia do AVOEM (Estado-Maior da Aeronáutica) ou da AVOANAC (Agencia Nacional de Aviação Civil).
Autorização do AVOEM – Aeronaves estrangeiras militares, civis públicas, e as civis privadas, transportando cargas perigosas ou material bélico, em aerolevantamento e pesquisa científica, em missão de aquisição de dados, etc.
Autorização do AVOANAC – Aeronaves civis privadas destinadas ao transporte público.
Aeronave estrangeira que NÃO necessita de autorização – Aeronaves civis privadas realizando serviços aéreos privados, bem como serviço de táxi aéreo, observando contudo que:
Seja apresentado o plano de voo com 2hs de antecedência da hora estimada para ingresso no espaço aéreo Brasileiro;
Seja assinalado a letra “G” (aviação geral) ou “N” (transporte aéreo não regular);
Seja inserido o nome do proprietário ou explorador com seu tel., fax, e/ou telex;
Caso a aeronave pouse no território Brasileiro, deverá obter a devida AVODAC para prosseguir o voo.
- Autonomia Mínima
	Antes de iniciar o voo o piloto deve cumprir a exigência relativa ao combustível mínimo. O combustível mínimo quando traduzido em tempo de voo, é chamado de Autonomia, que é calculado com a VA (velocidade aerodinâmica de cruzeiro) e a distância medida na carta. O órgão responsável para estabelecer os mínimos de Autonomia para vôos VFR de aeronaves civis é a ANAC.
Durante o dia: Aviões = DEP / ARR + 00:30 (reserva);
Durante a noite: Aviões = DEP/ ARR + 00:45 (reserva).
CAP VIII – SERVIÇO DE VIGILÂNCIA ATS
Este é o termo que significa de modo variado, o ASD-B, PSR e SSR.
RADAR - Significa Rádio Detection And Ranging, que quer dizer Rádio – Detecção e Alcance
ARSR - Radar de Rota – Utilizado principalmente para cobertura de grandes áreas, é radar de longo alcance que possui alta eficiência de cobertura, principalmente em altitudes elevadas. O ACC (Centro de controle de área) normalmente usa na AWY (aerovias) superiores e inferiores, em CTA/UTA (áreas de controle inferior ou superior).
ASR – Radar de Terminal – É um radar de médio alcance, 60NM, usado principalmente no APP (controle de aproximação), TMA (áreas terminais) ou CTR (Zonas de controle), em aproximações de não precisão.
Radar PAR – É um radar tridimensional que possui 2 antenas,fornecendo distância, azimute e elevação. No Brasil, o PAR é exclusivo das Forças Armadas.
SMR - Radar de Movimento de Superfície – Fornece informações sobre a posição na área de manobras.
- Sistemas REPETIDORES da informação radar
	É o radar que repete todas as informações de um setor de aproximação final do APP. Em função do seu principio de funcionamento, é classificado como Radar Primário ou Secundário.
PSR - Radar Primário – Baseado na reflexão de ondas eletromagnéticas que informam distância e direção (Azemute)
SSR – Radar Secundário – Depende do transponder, permite identificar a aeronave e a altitude da mesma. Consiste basicamente em: Interrogador e Transponder.
Modo do transponder
	O transponder utiliza linguagem octal, digitos de 0 a 7.
MODO A – IDENTIFICAÇÃO
MODO C – ALTIMETRIA
MODO S – IDENTIFICAÇÃO E ALTITUDE PRESSÃO
A característica “IDENT” somente deverá ser acionada por solicitação do controlador.
- Códigos Discretos – quatro dígitos, sendo que os dois últimos são diferentes de 00 (zero-zero)
- Códigos NÃO Discretos – devem ser acionados independente de autorização do ATC. Os códigos internacionais para situações de emergência:
I	7500 – Interferência Ilícita (seqüestro)
C	7600 – Falha de Comunicação
E	7700 – Emergência ou Interceptação
- Utilização do Transponder
	Deve ser ligado na Posição Crítica 3, mantido ligado durante todo o voo e desligado na Posição Crítica 5.
“Check” de Trasponder
Só deverá ser feito com expressa autorização do controlador de voo
“Stand by” – desaparece o alvo secundário da tela radar;
“Normal” – reaparece o alvo secundário na tela radar;
“IDENT” – a identificação radar é realçada na tela radar.
- Vetoração Radar
Na vetoração o controlador será o responsável pela navegação da aeronave.
Tem o objetivo de:
Estabelecer separações adequadas;
Orientar as aeronaves em procedimentos especiais;
Desviar a aeronave de formações meteorológicos;
Corrigir desvios de rota;
Atender solicitações dos pilotos, quando possível.
- Aplicação do Ajuste de Velocidade
	Deve-se manter a velocidade dentro, ou +- 10Kt ou 0.2Mach da velocidade designada. Os ajustes devem ser expressos em múltiplos de 10Kt(20Km/h), entretanto, no FL250 ou acima, os ajustes podem ser expressos em múltiplos de 0.01Mach.
- Mínimos de Separação Radar
É realizada no plano horizontal entre:
Aeronaves sob vetoração radar ou vigilância Radar;
Uma aeronave decolando e outra sob vetoração, desde que a aeronave decolando seja identificada dentro de 2Km(1NM) do final da pista.
- Utilizando o Radar de Terminal – ASR – Separação mínima de 9,3Km(5NM)
- Utilizando o Radar de Rota – ARSR – Separação entre 9,3Km(5NM) e 18,6Km(10NM). Em caso de um radar secundário UNICAMENTE, a separação será de 18,6KM(10NM).
- Separação em Partidas e Chegadas – Uma aeronave decolando e outra na aproximação final, nunca será inferior a 5,3Km(3NM).
CAP IX – SERVIÇO DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA (AIS)
É responsável por compilar e difundir as informações aeronáuticas, seu principal objetivo é o de colocar à disposição dos usuários as informações prévias ao voo, e receber os planos de voo (completo ou simplificado)
- As publicações de informação Aeronáutica (AIP-Brasil), é dividido em três partes:
GEN – Generalidades
ENR – Em rota
AD – Aeródromos
Existem ainda:
SUP AIP – Suplemento AIP – Textos longos e/ou gráficos, publicados em papel amarelo, nas séries A e N. A série A afetam a Aviação civil INTERNACIONAL e a série N afetam a aviação civil NACIONAL
NOTAM (Aviso aos Aeronavegantes) e PIB (Boletins de Informação de voo – notificação permanente ou temporária de importância ocasional.
AIC Circular de informação Aeronáutica – Previsões de longa duração, importante na legislação, nos regulamentos, nos procedimentos, são de caráter explicativo ou advertências. 
ROTAER Manual Auxiliar de Rotas Aéreas – tem a finalidade de fornecer informações essenciais ao voo, em 4 blocos distintos:
Informações de uma FIR;
Informações de uma TMA;
Informações de Rádio Comerciais;
Informações do Aeródromo.
- Cartas aeronáuticas
WAC – Carta Aeronáutica Mundial – Se destinam principalmente a satisfazer as necessidades do voo visual em distâncias mais longas em vôos com altitudes mais elevadas.
CNAV – Carta de Navegação Aérea Visual – Destina-se a proporcionar ao piloto informação necessária à navegação visual em baixa velocidade, a distâncias curtas e em vôos de baixas altitudes ou intermediárias.
Carta de Corredores Visuais – Tem o objetivo de facilitar o fluxo de tráfego, em TMA,CTR. Apresenta corredores de dimensões definidas.
ENRC – Carta de Rota – VFR poderá cruzar uma aerovia inferior ou até mesmo planejar voo em aerovia, para tanto, é necessário utilizar a ENRC.
ARC – Carta de Área – A ARC é muito parecida com a ENRC tendo como diferença principal a escala bem menor.
VAC – Carta de Aproximação Visual – Proporciona ao piloto uma visão gráfica do circuito de tráfego, só se justificam em locais cujo o circuito NÃO é padrão.
CAP XI – CÓDIGO BRASILEIRO DE AERONÁUTICA
É um conjunto de leis que regem a aviação civil no país
- Utilização do espaço Aéreo
É livre o tráfego de aeronave dedicada a serviços aéreos privados, mediante informações prévias sobre o voo planejado, depende de uma autorização chamada AVOEM ou AVSUP, respectivamente, e fica sujeita às normas e condições estabelecidas, assim como tarifas de uso de comunicações e dos auxílios à navegação em rota, estando ISENTAS as aeronaves de aeroclubes e escolas, desde que em instrução. No pouso forçado ou de emergência, o proprietário do solo não poderá opor-se à retirada da aeronave, desde que lhe seja dada a garantia do dano, a falta da garantia autoriza o seqüestro preventivo da aeronave. 
- Tripulação das Aeronaves
A função remunerada a bordo de aeronaves nacionais é PRIVATIVA de brasileiro nato ou naturalizado, tripulantes estrangeiros habilitados poderão exercer função não remunerada, a bordo de aeronaves do serviço de taxi aéreo privado. Em caráter provisório, instrutores estrangeiros, na falta de instrutores brasileiros, poderão trabalhar desde que o contrato não exceda 6 meses.
- Comandante
Autoridade inerente a sua função, a qual é decisória, desde o momento em que se apresenta para o voo, até o momento em que entregar a aeronave, concluída a viagem. Ele é OBRIGADO a prestar assistência a quem se encontrar em perigo de vida no mar, no ar ou em terra, desde que possa fazê-lo sem colocar em perigo sua aeronave, tripulação, passageiros ou outras pessoas. O comandante é responsável pela guarda de valores, mercadorias e mala postal, desde assegurada pelo proprietário ou explorador condições de verificar a quantidade e os estados das mesmas.
- Licenças e Certificados
Licença – Tem caráter permanente;
O Certificado de Habilitação Técnica (CHT) 
O Certificado de Capacitação Física (CCF)
Os dois últimos poderão ser cassados a qualquer momento pela autoridade aeronáutica.
- Operador ou Explorador
Considera-se Operador ou Explorador de aeronave:
Pessoa Jurídica que tem concessão ou autorização dos serviços de transporte público regular ou não regular;
Proprietário de aeronave, quando se tratar de serviço privado;
O fretador o qual reservou a condução técnica;
O arrendatário, que adquiriu a condução técnica.
Adquiri-se a propriedade da aeronave por:
Construção;
Usucapião;
Direito hereditário;
Inscrição do título de transferência no RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro);
Transferência legal.
Obs.: O Usucapião é caracterizado após 5 anos, sem interrupção nem oposição.
Seguro Obrigatório
É obrigado a contratar, caso expire a validade do seguro, poderá ocorrer a suspensão do Certificado de Aeronavegabilidade da Aeronave.
- Infrações e Providências Administrativas
Multa;
Suspensão de certificados, licenças, concessões ou autorizações;
Cassação de certificados, licenças, concessões ou autorizações;
Detenção, interditação ou apreensão de aeronave ou material transportado;
Intervenção nas empresas concessionárias ou autorizadas.
- RAB – Registro AeronáuticoBrasileiro
É público, único e centralizado, será regulamentado pelo poder executivo, destinado a ter, em relação à aeronave, as funções:
Emitir certificados de matricula e de nacionalidade;
Reconhecer a aquisição do domínio;
Assegurar a autenticidade, inalterabilidade e conservação de documentos inscritos e arquivados;
Promover cadastramento geral.
CAP XII – PLANO DE VOO
Pode ser:
PLN – Completo;
NTV – Simplificado ou Notificação de Voo;
RPL – Repetitivo.
Deve ser feito pessoalmente na sala AIS no local da partida, por telefone, Fax ou Telex no local de destino.
Responsáveis pelo Preenchimento:
Piloto em comando;
Co-piloto;
DOV – Despachante Operacional de Voo
Compete ao comandante verificar:
Condições meteorológicas na rota;
Condições operacionais dos AD de DEP, ARR e ALTN;
Funcionamento dos auxílios rádio e luminosos;
Exigências relativas ao combustível.
É compulsória a apresentação do Plano de Voo Completo – PLN
Antes da partida de AD provido de ATS, para VFR em rota ou IFR;
Após a partida de AD sem ATS, desde que a aeronave disponha de rádio para apresentar o plano AFIL(VFR em rota ou IFR);
Sempre que pretender voar através de fronteiras internacionais;
Obs.: Sempre que voar no FL150 ou acima, apresentará PLN IFR.
É compulsória a apresentação do Plano de Voo Simplificado – NTV
VFR realizado inteiramente em ATZ, CTR, TMA, ou na inexistência desses espaços aéreos, em um raio de 50Km(27NM) do AD de partida, na FIR.
É dispensada a apresentação do Plano de Voo:
Em Missão SAR;
Voo VFR sem equipamento rádio, naturalmente esse voo será realizado na FIR.
- Plano apresentado em voo – AFIL
Deve ser apresentado até o momento em que haja certeza de que o órgão ATS adequado possa recebê-lo, a pelo menos 10min antes do previsto para a entrada em uma CTA.
- Encerramento do Plano de Voo
Se dará com a informação ao ACC do pouso da Aeronave, existem 2 possibilidades:
Quando a aeronave pousa no AD de ARR 
- A TWR informa ao ACC;
- O piloto informa pessoalmente por tel ou radiotelefonia ao ATS que informará ao ACC;
- ocorrerá automaticamente ao se completar o tempo total previsto pra o voo (EET)
Quando a aeronave pousa em AD diferente do declarado no PLN
- A TWR informa ao ACC e o ATS do destino original;
- o ATS se encarregará de informar o ARR ao destino original;
- O piloto deverá transmitir a informação de ARR, por qualquer meio de comunicação a um ATS.
- PLN - Plano de Voo Completo
Antecedência Máxima: 24hs antes do EOBT;
Antecedência Mínima: 00:45 minutos antes do EOBT;
Validade: 00:45 minutos a partir do EOBT.
Obs.: Quando a Aeronave fica impedida de partir, seja qual for o motivo, o piloto é obrigado a fazer mensagens de atraso (DLA)
- Autorização do PLN
O ACC é o responsável pela autorização do PLN, e o transmitirá à TWR ou APP.
Obs.: Quando se tratar de VFR Especial ou IFR realizado na CTR ou TMA, a responsabilidade é do APP.
- Mudanças no PLN
As mudanças na autonomia e POB (pessoas a bordo) poderão ser feitas por radiotelefonia ao ATS antes da partida em caso de voo IFR. As mensagens de Cancelamento (CNL), Modificação (CHG) e Atraso (DLA) deverão ser feitas até 00:35 minutos a partir do EOBT, ou seja, 10 minutos antes de cessar a validade do plano.
- Preenchimento do Formulário
ITEM 7 – Identificação da Aeronave;
ITEM 8 – Regras de Voo e Tipos de Voo
- Regras de voo:
I – para IFR;
V – para VFR;
Y – para IFR primeiro e depois VFR;
Z – para VFR primeiro e depois IFR.
- Tipos de voo:
S – transporte aéreo Regular;
N – Transporte aéreo Não regular;
G – Aviação Geral;
M – Aviação Militar;
X – categoria distinta das indicadas.
ITEM 9 – Número, tipo da aeronave e categoria da esteira de turbulência.
ITEM 10 – Equipamentos de radiocomunicação, de auxílios à Navegação e Aproximação.
ITEM 13 – Aeródromo de DEP e Hora.
ITEM 15 – Velocidade de Cruzeiro, Nível de Cruzeiro e Rota.
ITEM 16 – Aeródromo de ARR, Duração total prevista de voo e Aeródromo ALTN.
ITEM 18 – Outros dados
EET/ Duração Total Prevista
RIF/ Renovação de autorização de Voo
REG/ Marcas de Matrícula da Aeronave
SEL/ código SELCAL
OPR/ Nome do explorador ou Proprietário
STS/ Tratamento especial
TYP/ Tipo de aeronave
COM/ Equipamento de radiocomunicação
NAV/ Equipamento de Navegação
DEP/ Nome do aeródromo de partida
DEST/ Nome do aeródromo de destino ou HELPN com coordenadas
ALTN/ Nome do aeródromo de alternativa ou HELPN com coordenadas
RALT/ Nome dos aeródromos de alternativa ou HELPN com coordenadas
FROM/ Localidade ou AD de última decolagem
RMK/ Observações, informações codificadas ou em linguagem clara
ITEM 19 – Informações Suplementares
- NTV - Plano de Voo Simplificado
Antecedência Mínima – Por radiotelefonia não será exigida antecedência. Na sala AIS, 00:10 minutos antes do EOBT
Validade: 00:45 minutos a partir do EOBT
Mensagens de CNL, CHG e DLA deverão ser feitas até 00:35 minutos além do EOBT
O preenchimento do Plano de Voo Simplificado será idêntico ao PLN, a única diferença é que o Simplificado tem menos itens.
- RPL - Plano de Voo Repetitivo
É usado quando existe uma série de vôos regulares, com base nos horários de transporte(HOTRAN), que se realizam frequentemente com idênticas características básicas. Os vôos devem ser pelo menos uma vez por semana, perfazendo um total de no mínimo 10 voos e quando houver previsão para utilização mínima de 2 meses, APLICAM-SE SOMENTE AOS VOOS IFR.
Resumo de Regulamentos de Tráfego Aéreo – Piloto Privado Avião – Daniel Barbosa Melo Duarte – Setembro de 2011.

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