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Modulo 1 Aviação na Antiguidade

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AviAção nA 
AntiguidAde
•	 Entender	a	importância	da	obediência	e	o	
cumprimento	de	recomendações	técnicas.
•	 Primeiras	histórias.
•	 As	primeiras	histórias	da	tentativa	do	
homem	voar.
História	da	
Aviação
2 Aviação na AntiguidadeHistória da Aviação
aviação na antiguidade
Profa. Kétnes Ermelinda G. Lopes
Caro(a) aluno(a),
É um grande prazer tê-lo em minha disciplina!
Estou aqui para ajudá-lo(a) a viajar 
no gigante, e importante, mundo da 
História da Aviação!
3 Aviação da AntiguidadeHistória da Aviação
apresentação
O desejo de voar sempre esteve presente na humanidade. Este desejo surgiu, muito prova-
velmente, desde o dia em que o homem observou o vôo dos pássaros. Voar pelos céus, 
atingir as estrelas, sempre foi um sonho do homem.
A história da aviação é a história da criatividade, da ousadia, vanguarda, tecnologia e, 
é claro, do sonho, da persistência e do improviso. Ao longo da história, existem vários 
registros de tentativas mal-sucedidas de vôos. Muitos tentaram voar imitando os pássaros, 
através do uso de pares de asas. Estas tentativas resultaram em trágicos resultados. Muitas 
pessoas acreditavam que voar era impossível, e que era um poder além da capacidade 
humana.
Passaram-se muitos anos até o homem abandonar a ideia de que conseguiria voar, 
simplesmente batendo os braços, como se fossem asas. E quando percebeu que 
realmente não seria possível repetir a experiência das aves, com o corpo 
humano, já que não conseguimos produzir a força necessária para a 
nossa sustentação, o homem começou a criar maravilhosas máqui-
nas e até mesmo engraçadas engenhocas.
Para chegarmos à aviação dos dias de hoje, com nossos aviões a jato, 
bombardeiros, caças, anfíbios, supersônicos, e o conforto de irmos ao 
aeroporto e embarcar com rapidez e segurança, a humanidade teve que 
trilhar um longo caminho, onde muitos contribuiram para o desenvolvimento da 
aviação dos nossos dias.
Conhecer detalhadamente o caminho percorrido e apreciar 
esta grande viagem no tempo, é o principal objetivo de 
nossas aulas. Aqui, vamos nos familiarizar com nomes de diversos 
pioneiros, que com sua perseverança e força de vontade trans-
formaram em realidade o que naquele momento eram apenas 
sonhos. Vamos nos envolver com a evolução do conhecimento, 
com os fatos históricos e datas que marcaram o mercado da avia-
ção atual.
Você, meu(minha) querido(a) aluno(a), futuramente será um grande 
comandante, e como tal, deve conhecer a história de sua profissão e os 
grandes feitos realizados por pessoas especiais que transforma-
ram seu sonho de voar em realidade!
Meu(minha) caro(a) aluno(a) temos um longo caminho a seguir, 
mas estarei sempre por aqui, auxiliando-o(a) em qualquer dúvida!
E então, está pronto(a)? Podemos começar? 
Bons estudos e boa aprendizagem!
objetivos de aprendizagem
Ao final desse módulo, você deverá ser capaz de:
•	 Explicar porque no início da história da aviação, acreditava-se que voar era impos-
sível e que estava além da capacidade humana.
•	 Contar as primeiras histórias que surgiram da tentativa do homem voar.
•	 Entender a importância da obediência e de cumprir rigidamente recomendações técnicas.
4 Aviação na AntiguidadeHistória da Aviação
introdução
Vamos iniciar nosso trabalho apresentando detalhadamente os assuntos abordados na 
nossa disciplina e sua importância na criação de nosso ambiente discursivo e interati-
vo. Vocês irão perceber que nosso estudo se desenvolverá a partir da história de uma 
determinada máquina, ou determinado pioneiro. Muitas vezes, voltaremos no tempo para 
explicar alguns fatos acontecidos no período. Vamos encarar nossa disciplina como uma 
longa viagem, muito prazerosa, na história da aviação e cada módulo estudado será uma 
parada obrigatória.
Neste primeiro módulo vamos “começar do começo”! Conheceremos detalhadamente 
o início da história da aviação. Vamos estudar a aviação na antiguidade. Neste módulo, 
vamos conhecer as primeiras histórias referentes à aviação, entender porque até nos dias 
atuais muita gente tem medo de voar, e, acreditem, isto pode ser explicado pelo entendi-
mento do início da história da aviação! Conheceremos algumas lendas, como a de Dédalo 
e Ícaro, a do Cavalo Alado Pégaso e a história encontrada na bíblia: Torre de Babel. Após 
as lendas, serão enumerados alguns fatos históricos ligados à aviação, até o seculo XV, 
em que lembraremos um dos grandes pioneiros da aviação: Leonardo Da Vinci.
aviação na antiguidade
Na antiguidade o sonho de mover-se pelo ar fez uma escala no mundo das lendas. O poder 
de planar pelos céus era conferido a deuses e heróis mitólogicos. Divindades podiam voar 
com suas próprias asas ou montados em animais alados: as bruxas voavam em suas 
vassouras, os magos orientais, também, nos tapetes mágicos, mas o homem real, de fato 
nunca voava.
Este pensamento era justificado pelas lendas e histórias que surgiram sobre a tentativa do 
homem em voar. Em todas elas, o homem após tentar voar, ou alcançar os céus, era de 
alguma forma, casti-
gado pelos deuses. 
E a ideia de que o 
homem, ao voar, 
está indo contra o 
equilíbrio normal 
das coisas é até 
hoje difundido. É por isto que muitos têm medo de voar, apesar de sabermos que os 
aviões são um dos meios de transporte mais seguros que temos.
Então, meu(minha) caro(a) aluno(a), vamos agora conhecer estas histórias. Começaremos 
estudando a primeira história sobre a aviação: A lenda de Dédalo e Ícaro.
Bons estudos!
Muitas pessoas acreditavam que voar era impossível, 
e que era um poder além da capacidade humana!
Lenda de dédaLo 
e Ícaro
A Mitologia grega tenta explicar o modo 
como os homens lidam com seus limites, 
suas inquietações, suas virtudes e aptidões, 
enfim, suas possibilidades. E a aviação não 
ficou de fora, ela é lembrada na mitologia 
grega, a partir da Lenda de Dédalo e Ícaro.
A história que aqui será contata foi base-
ada no livro Asas de Jane Yolen e Dennis 
Nolan. Vale a pena conferir!
Conta a lenda, que Dédalo, arquiteto, 
escultor e inventor, era venerado na Grécia. 
Ele gozava de alto prestígio em Atenas, 
sendo amado e respeitado por todos. Ele 
era príncipe e artista, muito famoso pelas 
coisas que criava. Dédalo era um homem 
inteligente, mas pouco generoso, era orgu-
lhoso e não gostava de prestar homena-
gens a ninguém.
Enquanto a fama de Dédalo crescia, 
também crescia sua preguiça e negligên-
cia. E um dia, impulsivamente, ele provo-
cou a morte do príncipe Talo, seu sobrinho 
e aprendiz. Talo era extremamente inteli-
gente e dedicado, por esta razão, Dédalo, 
com medo de ser superado, resolveu matá-
-lo. O rei de Atenas decidiu punir Dédalo e 
o expulsou da cidade, proibindo-o de retor-
nar a sua amada terra natal.
Assim, Dédalo viajou durante meses até 
finalmente chegar a Ilha de Creta, governa-
da pelo poderoso rei Minos. Lá, Dédalo foi 
muito bem recebido, já que todos o conhe-
ciam. Sua fama e reputação tinham alcan-
çado terras muito distantes. Em Creta, 
ninguém ligou por Dédalo ter sido expulso 
de Atenas e ter sido considerado culpado 
de um terrível crime.
Na verdade, Minos estava com um terrí-
vel problema: sua mulher, a rainha Pasifae 
se encantou por um touro branco e deste 
doentio amor nasceu um filho. O prínci-
pe era na verdade um monstro, chamado 
Minotauro. Tinha cabeça de touro e corpo 
de homem e se alimentava de carne huma-
na. Minos, não querendo matar o filho da 
rainha, resolveu aprisioná-lo. Mas ele não 
queria prendê-lo em uma jaula qualquer, 
pois não se tratava de uma fera comum. 
E a presença de Dédalo em seu reino veio 
de encontro às suas ideias, pois ele queria 
construir um labirinto, onde a fera poderia 
ser mantida oculta para sempre. E somente 
Dédalo poderia construir tal labirinto!
E assim, Dédalo construiu um labirin-
to para ocultar o monstro Minotauro, 
com diversos corredores e caminhos 
tortuosos.
Por vários anos Dédalo viveu na Ilha de 
Creta, recebendo honrarias e louvores 
do rei. Casou-se com uma creten-
se e teve um filho, a quem Dédalopôs o nome de Ícaro. Ícaro era um 
menino brilhante como o pai. Uma 
das coisas que Dédalo ensinou ao 
seu filho foi o idioma de sua querida terra, 
Atenas. Dédalo não era de todo feliz, pois 
sentia muitas saudades de sua cidade 
natal, local onde jamais poderia voltar.
Certa noite, o príncipe de Atenas, Teseu, 
juntamente com a princesa da Ilha de Creta 
Ariadne, foram à casa de Dédalo pedir sua 
ajuda. Dédalo desconhecia que a cada sete 
anos, Atenas tinha que enviar à Creta, 
certa quantidade de moças e rapazes para 
servirem de alimento ao Minotauro. E desta 
vez, o príncipe de Atenas, Teseu, tinha se 
voluntariado a ser um dos rapazes, prome-
tendo a seu pai matar o monstro. Antes do 
martírio, era comum o rei Minos mandar os 
rapazes e moças desfilar pela cidade. E 
neste momento a princesa Ariadne, viu 
Teseu e logo se apaixonou. Juntou-se a ele 
e foram à procura de Dédalo para ajudá-los, 
já que era o único que conhecia o caminho 
através do labirinto. E assim, Dédalo dese-
nhou um mapa para eles e deu à princesa 
um fio que ela devia amarrar à cintura para 
que o fosse desenrolando enquanto cami-
nhasse e assim, conseguiriam encontrar a 
saída do labirinto.Antes de amanhecer, 
Teseu e Ariadne já tinham matado o 
Minotauro e fugido de Creta, levando consi-
go os rapazes e moças de Atenas. 
O rei Minos, quando soube da morte do 
Minotauro e da fuga de Ariadne, logo dedu-
ziu que tinha sido traído por Dédalo, afinal 
ninguém mais conhecia o segredo do labi-
rinto. Assim, Minos ordenou que Dédalo, 
e seu filho Ícaro fossem presos no alto de 
uma torre.
O cárcere da torre era um cômodo estreito, 
com uma única janela, dando para o mar, 
um banco de madeira e esteiras de palha 
no chão. Dia após dia, o menino Ícaro 
ficava de pé no banco e espiava as aves 
pela janela, a mergulhar e planar sobre as 
águas. Um dia Ícaro chamou seu pai e o 
conduziu até a janela. Com 
sua voz infantil, ele falou 
ao pai: - olha pai! Vê como 
são lindas as asas dos pássa-
ros, como para eles é fácil voar! 
E com esta frase, 
Dédalo percebeu o 
quanto estava sendo 
tolo: - Minos pode ter-
-me proibido o mar e a 
terra, mas deixou-me o ar!
A partir de então, todos os dias Dédalo 
e Ícaro atraiam as aves para a 
janela com migalhas de pão e 
enquanto estas comiam eles retiravam 
um punhado de suas penas. Logo, eles já 
tinham montes de penas empilhadas no 
chão de acordo com seu tamanho. Então, o 
talentoso Dédalo usando uma agulha feita 
de uma lasca de osso guardado do jantar 
e a linha puxada de sua própria túnica, 
pôs-se a costurar, primeiramente as penas 
menores, que foram colocadas sobre as 
penas maiores, curvando-as em grandes 
arcos. Arrematou as extremidades com 
cera de vela derretida e fez correias com o 
couro de suas sandálias. Fizeram duas asas 
para cada um. Treinaram por alguns dias, 
colocando os braços por entre as tiras de 
couro, erguendo e baixando os braços, até 
que os braços ficassem fortes e acostuma-
dos ao peso. Um dia, finalmente estavam 
prontos e Dédalo recomendou ao filho: - 
não deves voar baixo demais, senão a água 
molhará as penas e nem alto demais, senão 
o sol derreterá a cera.
Assim, lançaram-se ao ar. Com fortes bati-
das de asa, eles voavam, por cima dos 
mares de Creta. Algumas pessoas que 
olhavam para o céu pensavam que eram 
águias, outras achavam que eram deuses.
O menino Ícaro, batia suas asas sem preo-
cupação, deliciando-se com a liberdade 
adquirida. Em um determinado momento, 
ele afastou-se de seu pai e deixou-se levar 
por uma forte corrente de ar. Ícaro elevava-
-se cada vez mais alto, e ultrapassou as 
nuvens, chegando aos domínios do sol. 
Quando sentiu a cera escorrer pelos seus 
braços já era tarde demais. Debateu-se em 
vão no ar e caiu nas águas do mar.
Aviação na AntiguidadeHistória da Aviação
7
Dédalo voou em círculos a procura de seu 
filho e a única coisa que viu foram penas 
flutuando no mar. Aos prantos ele voou 
até a ilha chamada Sicilia e pendurou suas 
belas asas, nunca mais voltando a voar.
E assim termina nossa primeira história da 
aviação!
Queridos(as) alunos(as), qual a grande lição 
que podemos tirar desta história?
Mostrou desconhecer o motivo que o impediria de 
subir muito alto, descumpriu uma recomendação 
técnica.
Ao subir muito alto, Ícaro mostrou 
imprudência não obedecendo às 
ordens do pai.
É interessante observar que a história de 
Dédalo e Ícaro tem inspirado diversos auto-
res. Em todas as obras, o que fica bem 
claro, é a paixão grega em punir o orgu-
lho! Desta forma, Dédalo foi castigado, por 
invadir a casa dos deuses e se considerar 
como um deles!
Meus(minhas) queridos(as) aviadores(as), 
como bem sabemos este primeiro acidente 
aéreo com vítima fatal não deixou o sonho 
de voar esquecido. Pelo contrário!
cavaLo aLado pégaso
Na mitologia grega, Pégaso era um belo cavalo branco com asas, filho de Poseidon, deus 
dos oceanos, e de Medusa, um monstro que transformava todos que a olhavam em pedra. 
Segundo a lenda, Pégaso nasceu do sangue de Medusa, quando esta foi decapitada pelo 
herói Perseu.
Todos queriam domar este magnífico cavalo, e o herói grego Belerofonte era o que mais 
sonhava em montar Pégaso. A deusa Atena [hiperlink: a capital da Grécia se chama 
Atenas em homenagem a essa deusa!] solidarizando com o herói, domesticou o cavalo 
alado e ofereceu-o a Belerofonte. Eles se tornaram grandes amigos e passaram a viver 
incríveis aventuras.
Belerofonte era conhecido por sua beleza e cora-
gem. Alguns reis começaram a desafiá-lo a 
combates e desafios cada vez mais difícies. O rei 
Lóbates, por ciúmes, resolveu enviá-lo para um 
desafio que certamente o derrotaria: matar o 
monstro Quimera, que devastava a região, 
atacando rebanhos. O rei acredita-
va que Belerofonte teria poucas 
chances contra o monstro.
Contudo, Belerofonte, com 
o seu cavalo, voou sobre o 
monstro e o matou facilmente, 
com um só golpe.
Lóbates encarregou-o, então, de várias 
atividades arriscadas, tentando em vão que este fosse 
morto. Desesperado, Lóbates organizou uma emboscada com 
alguns dos mais corajosos dos lícios. No entanto, todos eles pere-
ceram, perante a bravura de Belerofonte. Lóbates fica convencido, 
então, de que Belerofonte tem origem divina e, arrependido,lhe 
7 Aviação na AntiguidadeHistória da Aviação
8 Aviação na AntiguidadeHistória da Aviação
oferece metade de seu reinoedá-lhe a mão da sua filha em casamento.
Belerofonte orgulhoso dos seus feitos decidiu voar até o Olimpo montando Pégaso. 
Porém, Zeus, ofendido, fez com que Pégaso caísse e Belerofonte nunca mais conseguiu 
encontrá-lo.
Qual a grande lição que podemos tirar desta história?
“Um homem que só ouve elogios, torna-se surdo. Um homem 
que não vê rival para seu talento torna-se cego”.
Yolen&Nolan
VÍDEO
Saiba mais assistindo ao vídeo, disponível no link: http://www.youtube.com/
watch?v=xLnK52t5T2c
A arrogância e a prepotência 
só geram mal estar. Saiba 
trabalhar em equipe, 
respeitando a todos, para 
assim ser respeitado.
9 Aviação na AntiguidadeHistória da Aviação
torre de babeL
A história da Torre de Babel é encontrada na bíblia, no livro de 
Gênesis e conta a história que os descendentes dos filhos de 
Noé em sua marcha para o Oriente, se encontraram e se puseram 
a construir uma enorme torre, chamada de Babel. Empilharam, 
para tanto, milhares de tijolos, colando-os uns sobre os 
outros, com betume, para que em um dia o seu ápice 
penetrasse nos céus. Provavelmente as suas intenções 
eram de agradecer à divindade por terem esca-
pado ao terrível dilúvio que tudo arrasara em 
tempos remotos. Mas não foi assim que Deus 
entendeu. Não viu aquele colosso se erguer 
no meio do nada como um possível agra-
do a ele, mas sim como prova da soberba 
dos homens e resolveu intervir. Desceu em 
meio aos construtores e em um gesto 
fez com que todos começassem a 
dizer palavras em línguas diferentes. 
Ninguém mais se entendeu!
Nesta pequena história, 
novamente a ideia de 
impor um castigo aos 
homens que tenta-
vam alcançar os céusaparece na forma do 
não entendimento 
entre os filhos de 
Noé.
VÍDEO
Saiba mais assistindo ao vídeo, disponível no link: http://www.youtube.com/
watch?v=nvYv-szeARU
Fatos Históricos
Acredita-se que os chineses já empinavam suas pipas por volta de 600 
a.C.
O primeiro estudioso a se preocupar com os segredos do vôo foi o 
filósofo Archytas de Tarento, em 440 a.C. Ele teria idealizado uma 
máquina voadora que se movia pelo ar ao ser catapultada.
O matemático e inventor grego Arquimedes, em 200 a.C. descobriu 
como os objetos flutuavam em líquidos (conta-se que ele descobriu 
esta teoria quando estava em sua banheira, e encantado com sua 
descoberta, e nu, saiu pelas ruas clamando “Eureca” que significa “Eu 
descobri!”). A descoberta de Arquimedes fez com que por centenas 
de anos várias pessoas achassem que seus corpos voariam ou flutua-
riam no ar, se fossem usadas capas ou asas de animais.Naturalmente, 
todas as tentativas de voar usando tais apetrechos falharam.
Um dos primeiros registros de uma máquina voadora data de 1250. 
Naquele ano, o frade e filósofo inglês Roger Bacon (1214-1294) desenhou uma máquina 
de voar, que nada mais era que um artefato com asas como as de um pássaro. A ideia, no 
entanto, não seguiu adiante. A grande contribuição de Bacon, para a humanidade, não foi 
o invento propriamente dito, e sim sua previsão de que o homem um dia realmente voaria. 
Bacon é considerado o primeiro homem a abordar o problema do vôo de uma forma cientí-
fica. Ele estudou as ideias de Arquimedes e comparou o ar que nos cerca a um oceano, e 
conclui que se pudesse construir uma máquina que tivesse as características adequadas, 
o ar iria suportar a máquina, assim como a água suporta um navio.
O italiano Leonardo Da Vinci (1452-1519) se inspirou na aerodinâmica dos pássaros para 
criar projetos de máquinas voadoras, a partir de 1490. Da Vinci desenhou uma máquina 
voadora, conhecida como ornitóptero, cujas asas articuladas podiam ser movimentadas 
pelos braços e pernas do homem que a pilotasse. Da Vinci desenhou também uma hélice, 
elemento que mais tarde seria agregado às máquinas capazes de voar. É também atri-
buído a Da Vinci, o desenho de um pára-quedas, tão amplamente empregado para fins 
militares ou esportivos nos nossos dias.
Catapulta
catapulta é um 
antigo engenho 
de guerra, movido 
por cordas, para 
arremessar pedras 
e outros projéteis.
11 Aviação na AntiguidadeHistória da Aviação
Sugiro a você que acesse a biblioteca, onde 
poderá encontrar alguns textos interessantes 
sobre a história da aviação.
Bem pessoal, vamos finalizando nossos estudos sobre a aviação na antiguidade e os prin-
cipais fatos históricos ocorridos até o séc. XV. 
Agora é hora de exercitar os conteúdos aprendidos!
ATIVIDADE
Acesse a atividade de fixação nº 01 no material didático online da disciplina
12
FUNDAÇÃO MINEIRA DE 
EDUCAÇÃO E CULTURA – FUMEC
CONSELHO DE CURADORES
Conselheiros Efetivos
Prof. Tiago Fantini Magalhães - Presidente
Prof. Antônio Carlos Diniz 
Murta - Vice Presidente
Profa. Isabel Cristina Dias Alves Lisboa
Prof. Custódio Cruz de Oliveira e Silva
Prof. Eduardo Georges Mesquita
Prof. Estevam Quintino Gomes
Prof. Erix Morato
Prof. Márcio José Aguiar
Prof. Mateus José Ferreira
Prof. Renaldo Sodré - Suplente
UNIVERSIDADE FUMEC
Reitor
Prof. Antonio Tomé Loures
Vice-Reitora
Profa. Maria da Conceição Rocha
Pró-Reitor de Ensino, 
Pesquisa e Extensão
Prof. Eduardo Martins de Lima
FACULDADE DE ENGENHARIA 
E ARQUITETURA (FEA)
Diretor Geral
Prof. Luiz de Lacerda Júnior
Diretor de Ensino
Prof. Lúcio Flávio Nunes Moreira
Diretor Administrativo-Financeiro
Prof. Fernando Antônio Lopes Reis
SETOR DE EDUCAÇÃO A 
DISTÂNCIA - FUMEC VIRTUAL
Gestão Pedagógica
Gabrielle Nunes P. Araújo (Coorda.)
Carolina de Paula Mendes
Gestão Tecnológica
Produção de Design Instrucional
Rodrigo Tito M. Valadares (Coord.)
Alan Galego Bernini
Matheus Guerra de Araújo
Raphael Gonçalves Porto Nascimento
Infra-estrututura e suporte
Anderson Peixoto da Silva (Coord.)
síntese
Neste módulo conhecemos as primeiras histórias referentes à avia-
ção. Conhecemos sobre algumas lendas, como a de Dédalo e Ícaro, 
a do Cavalo Alado Pégaso e a história presente na bíblia: Torre de 
Babel. Após as lendas, enumeramos alguns fatos históricos ligados 
à aviação, até o século XV, onde lembramos de um dos pioneiros da 
aviação: Leonardo da Vinci.
Na próxima aula falaremos sobre a aerostação! A história dos balões e 
dos dirigíveis!
Até lá!
referências
CHRISTOPOULOS N. M. (2003). Como organizar suas viagens aéreas. São Paulo, BEI.
YOLEN J. & NOLAN D.(2000). Asas. São Paulo: Editora Ática.
PROAC. Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo. Pégaso e Belerofonte. 
Secretaria de Estado da Cultura. São Paulo.

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