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FILOSOFIA EMPRESARIAL-1

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FACULDADE ESTÁCIO DE BELÉM – CURSO DE ENGENHARIA ELETRÍCA DISCIPLIMA: METODOLOGIA CIENTÍFICA 
PROFESSOR AUGUSTO MENEZES 
O NASCIMENTO DA FILOSOFIA
A filosofia é a arte que busca incessantemente explicações para que a realidade seja compreendida de forma que tais explicações sejam racionais. Tal arte nasceu a partir do descontentamento de algumas pessoas em relação às explicações dadas através de mitos que relacionavam todas as coisas à reação de deuses. 
No período mitológico, as alterações que ocorriam na natureza eram explicadas como atitudes tomadas pelos deuses, mas as pessoas que percebiam tal modificação passaram a questionar o que provocava tais alterações. A partir dos questionamentos, a filosofia surgiu embasada na cosmologia que explica de forma racional a origem e transformação da natureza, afirmando que o mundo não foi criado e sim que é eterno e passa por transformações, de forma que não há a possibilidade de ter fim. 
As descobertas durante as viagens marítimas que faziam permitiam que os gregos descobrissem que o mito sobre a influência dos deuses na natureza nada mais era do que histórias sem comprovação e que a natureza passava por constantes mudanças que ocorriam sempre nos mesmos períodos.
Apesar de Sócrates ser um grande e destacado estudioso da filosofia, Tales de Mileto é o filósofo que originou tal arte. Assim é considerado, já que iniciou a filosofia ocidental, fundou a Escola Jônica e ainda formou discípulos como Anaxímenes e Anaximandro, esses acreditavam que havia apenas uma substância primordial que originava todas as outras coisas. 
ÉTICA E MORAL
Na atualidade, houve-se falar muito em ética. Ética profissional, como por exemplo: a famigerada ética médica, onde os tais profissionais receitam medicamentos errados, e o seu colega de trabalho, ou a enfermeira, mesmo vendo a tabuleta do paciente, com o nome do amigo, não pode dizer qual medicação foi receitada, pois é em cima desta ética que morre muitos pacientes, e nunca se sabe a causa. Na sociedade atual esse é o um dos erros mais comuns, tendo em vista que lida com vidas humanas, porém não se deve invocar a ética médica para encobertar incapacidade de qualquer profissional, que não tem o mínimo de respeito pelo homem. Todavia, na hora de tratar o paciente, quem vale mais não é a ética médica, e os recursos que são deixados na tesouraria do hospital, ou consultório médico, contudo, sem nenhuma responsabilidade pela vida humana. 
Um outro exemplo que se pode incluir no rol das famigeradas éticas profissionais é quanto a delegados de polícia, bem como de policiais corruptos, que praticam todo tipo de desmando em nome da Lei e da moral, em verdade, invocando a ética, só com o objetivo de se locupletarem e não se poder denunciar, porque, quem vai à cadeia é o denunciante. Quem não sabe de delegado de polícia que recebe propina para encobertar um ladrão, ou um assassino, cujos colegas sabem do fato, mas não podem denunciar! Quem não sabe de policiais civis que praticam o mesmo ato ilícito ao serem remunerados por outras vias que não a legal e não podem ser denunciados pelos colegas, mesmo sendo conhecedores de tais atos! É aí onde se invoca o princípio da ética, para encobertar irregularidades e continuar a impunidade. 
Mas, afinal de contas, o que é ética? Pois, a palavra ética vem do grego ethos que quer dizer "modo de ser", ou "caráter", enquanto maneira de vida que o homem adquire ou conquista. Mais objetivamente, pode-se definir ética como sendo um conjunto sistemático de conhecimentos racionais e objetivos a respeito do comportamento humano, moral, tal como colocado por Adolfo Sánches VÁZQUEZ (1982) [1]. Entrementes, a ética se advém dos conhecimentos racionais e objetivos, contudo, a própria coisa ser racional e objetiva deve ter um ponto de partida, isto significa dizer, o racional e objetivo vão servir a quem? Quem está dizendo o que é certo ou errado? E é aí onde entra a questão da ética dos tempos hodiernos que não tem nada de racional e objetivo. 
A ética se confunde muitas vezes com a moral, todavia, deve-se deixar claro que são duas coisas diferentes, considerando-se que ética significa a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade, enquanto que moral, quer dizer, costume, ou conjunto de normas ou regras adquiridas com o passar do tempo. A ética é o aspecto científico da moral, pois tanto a ética como a moral, envolve a filosofia, a história, a psicologia, a religião, a política, o direito, e toda uma estrutura que cerca o ser humano. Isto faz com que o termo ético necessita ter, em verdade, uma maneira correta para ser empregado, quer dizer, ser imparcial, a tal ponto a ser um conjunto de princípios que norteia uma maneira de viver bem, consigo próprio, e com os outros. 
Entretanto, pode-se aplicar a ética, em detrimento dos outros? Como é que isto ocorre todos os dias, com os seres humanos? No campo profissional é comum o uso da ética, mas esta ética vem sempre com o objetivo de salvaguardar a posição de um profissional desonesto, ou corrupto que não sabe fazer o seu trabalho, causando prejuízo para com os outros, muitas vezes levando até à morte muitas e muitas vidas humanas. A ética deveria ser o contrário, quer dizer, levantar princípios bons para serem direcionados para ajudar as pessoas de bem, em uma vida cheia de harmonia e de felicidade, porém, não usar para encobrir falcatruas e desonestidades. A ética é a parte epistemológica da moral, tendo em vista que esta é a maneira de se ver, e aquela é a ciência de como melhor ajuntar isto tudo. 
A ética viria pari passou com os direitos humanos, ao se colocarem estes fatos pelo lado da seriedade, da polidez, sobretudo, de um ser consciente, quanto às coisas costumeiras que merecem uma ordenação para servir de princípios do bom viver aos participantes desta humanidade. Enquanto que os costumes constituem a moral que é o modus vivendi do cidadão, quer seja bom ou mal, tudo que acontece com a pessoa humana de maneira instantânea, de maneira instintiva e até mesmo, impulsiva pelo ego de cada um, pois, é na verdade, o campo da moral, este agregado de acontecimentos que caracteriza a vida do homem. Sem esquecer Aurélio Buarque de HOLANDA (1976)[2], a moral é um conjunto de regras de conduta ou hábitos julgados válidos para qualquer tempo ou lugar, para grupo, ou pessoa determinada. 
Por outro lado, a moral se constitui em um processo de formação do caráter da pessoa humana, partindo-se normalmente de uma maneira de como foi direcionado pelos ensinamentos no país, cujos princípios têm origem com a religião dos genitores. A moral se adquire também no meio ambiente em que se vive, tal como já diziam alguns filósofos que o homem seria um produto do meio, difícil de concordar, mas fácil de aceitar, pelo simples fato de que a localidade onde se mora é um forte influenciador do comportamento humano. Este efeito transbordamento ou como é também chamado, spillover, faz com que a má formação de um amigo seja um fator de fundamental significado na vida de uma pessoa que tenha uma instrução boa, de princípios que possam ser transmitidos para os outros. 
Um exemplo de como a moral pode ser transmitida para outrem, com prejuízo de uma boa formação é quanto ao modo de vida de uma prostituta, ou de um maconheiro, ou de pessoas que não tenham boas maneiras para com os amigos, isto significa dizer, uma boa formação não se propaga, mas uma maneira de vida viciada, de maus costumes, facilmente se prolifera por toda face da terra. Veja que ninguém aprende deliberadamente os ensinamentos das religiões, quer seja católica, protestante, budista, brahmanista, espírita, ou qualquer direcionamento que se queira dar, para melhor orientar-se na vida, mas para ouvir, e até mesmo participar em conversações sobre os maus costumes no cotidiano daqueles que só querem divulgar o imoral, o descomposto e, ainda mais, dizendo-se que, o que é importante é a liberdade. 
É claro que a ética e a moral devem
e estão caminhando lado a lado com a liberdade, entretanto, não se deve esquecer que a liberdade não tem a conotação que os tempos modernos têm dado. A liberdade é a concepção natural de uma pessoa ou animal ser livre, mas ser livre significa, antes de tudo, algumas limitações que a própria Lei Natural impõe ao ser humano. Hoje o termo liberdade tomou significado diferente, tal como o de libertinagem. Assim, liberdade parte em princípio do respeito aos direitos alheios, onde, dialeticamente, não se constata que na vida prática exista o respeito ao homem em si, o que existe na consciência humana é o respeito a si mesmo, a busca de tudo, para si próprio, e o resto que procure respeitar os direitos dos outros, sem nenhuma contrapartida. 
Ao longo da história se tem deturpado o real significado da palavra liberdade; é só verificar o dia-a-dia das novelas; os anúncios de jornais, os outdoors, os filmes de sexos, que são verdadeiros atentados contra o pudor e os bons costumes. Isto tem trazido uma revolução aos princípios éticos e morais de uma sociedade que prima pelas boas maneiras de vida. A liberdade que se procura não é esta, mas aquela que está dentro de uma formação trazida pelos pais, avós, ancestrais, que sempre procuraram e procuram transmitir de geração a geração os caminhos da verdade e da vida, pois isto não significa moralismo, mas princípios que devem permanecer por todos os tempos e não se levar por falso modernismo que tem o objetivo de degradar a família em troca de uma libertinagem que deprime o ser humano. 
Na discussão entre ética e moral, entra em cena toda esta situação de libertinagem sexual, infidelidade conjugal, promoções obscenas, e uma gama muito grande de libertinagem que não constrói nada, a única coisa que deixa plantada é uma semente de depravação que aniquila a moral, os bons costumes e, sobretudo, a integridade humana. É deprimente ver um ser humano se despir em uma novela de televisão ou cinema, ou em pôster fotográfico com o objetivo de ganhar dinheiro para sobrevivência. Isto denota não a beleza de uma cena sensual, mas a vulgaridade de um ato comum a dois, agora, divulgado para milhões de pessoas sentirem a privacidade de uma criação da natureza, pois isto é uma insinuação para aqueles que ainda, devido à idade, não conhecem as descobertas do corpo humano para a vida. 
E o que se deve fazer para tentar contornar este estado de coisas? Deve-se incentivar a libertinagem, tal como faz a televisão e os cinemas? Quais os caminhos que se devem tomar para não cair em uma degradação generalizada que se estar passando hoje em dia? Os trabalhos de televisão não são de todo condenáveis, o mesmo ocorre com o cinema, os outdoors, ou qualquer sistema de divulgação. A questão é como estão sendo veiculadas as suas atividades e divulgadas àqueles que ainda não despertaram para a vida. As coisas devem ser feitas de maneira e em local, onde as pessoas são conscientes para não haver distorção dos fatos, de tal modo que a moral e a ética, sejam preservadas a uma elevação da família, e não uma dizimação das raças a troco de nada, mas em busca da infelicidade dos povos.
MÉTODO CIENTÍFICO E ÉTICA CIENTÍFICA
A ética científica sobre a qual interessa aqui discorrer é aquela que guarda íntima relação ao método científico, ao mesmo tempo em que se embebe de princípios de respeito à propriedade, o que demonstra, claramente, a matriz cultural de onde provêm seus princípios orientadores.
Supondo que possa existir uma verdade a ser identificada ou exposta, ou, em uma dada situação temporal e material, um conhecimento novo a ser identificado, ou obtido - e consequentemente, visto como antes inexistente, ou oculto -, tudo aquilo que favorecer essa obtenção será, digamos "bom". Em contrário, tudo o que prejudicar a realização desses esforços para se lograr, com o menor dispêndio de energia e recursos materiais, o novo conhecimento, será, assim dizendo, "mal”.
E se, culturalmente, valoriza-se a propriedade individual, ou individualizada, ou há grande valorização social do indivíduo, o criador ou autor, será bom tudo o que se fizer para preservar essa possibilidade de identificação desse indivíduo de maior valor. E mal, tudo o que dificultar essa identificação.
Não há dúvida que o método científico pressupõe, assim, uma ética científica, como não se duvida essa ética será, ainda, influenciada pelas condições em que se desenvolver a aplicação desse método que ela informa.
GRANDES PENSADORES
Sócrates (470 a.C.).
Filósofo grego que viveu em Atenas revolucionou a história da filosofia ao deslocar reflexão do mundo natural para o mundo humano. Ao fazer do diálogo o método de sua filosofia, procurou conhecer-se a si mesmo para saber em que consistia sua sabedoria. Sempre seguido de discípulos, onde se reuniam no Liceu do Ginásio, foi acusado de subversão e de corromper a juventude. Condenado à morte, foi obrigado a beber cicuta na prisão de Atenas. Sócrates nada deixou por escrito, e seus pensamentos são conhecidos por meio das obras de outros filósofos.
Platão (428–347 a.C.) 81 anos.
Nos diálogos Eutífron, Críton, Fédon e Apologia de Sócrates — escolhidos para integrar o volume 2 —, Platão discorre sobre piedade, dever, justiça, juventude e maturidade. Ele foi o principal discípulo de Sócrates, que desenvolveu e aprimorou as idéias do mestre e construiu um pensamento que criou raízes profundas na filosofia ocidental.
A República, de Platão - A República é convite à reflexão sobre a sociedade perfeita. É o sonho de uma vida harmônica, justa, que prevaleça sobre o caos. Qual o melhor regime político? A quem deve ser designado o poder? Qual deve ser a estrutura da sociedade? A famosa Alegoria da Caverna você encontrará neste livro.
Aristóteles (383–322 a. C.) 61 anos.
Discípulo de Platão, Aristóteles é o criador da lógica formal, instrumento utilizado pela ciência e pela filosofia em sua construção. Em textos de Poética, Organon, Política e Constituição de Atenas, que formam a edição 3 da coleção Os Pensadores, Aristóteles discorre com mestria sobre arte literária, lógica, moral e política. Ao lado de Platão, Aristóteles é o pensador mais influente da filosofia ocidental de todos os tempos.
Santo Agostinho (354–430) 76 anos.
Teólogo medieval que se transformou em um dos maiores nomes do pensamento cristão. Para Santo Agostinho, razão e fé caminham juntas: é necessário compreender para crer e crer para compreender. A obra Confissões reconstitui de forma brilhante a trajetória de sua vida e de sua evolução espiritual, deixando um legado de fé e sabedoria.
Tomás de Aquino (1225–1274) 49 anos.
Em textos como Ente e a Essência, Compêndio de Teologia, Súmula contra os Gentios e partes extraídas da Suma Teológica, Tomás de Aquino estabelece a diferença entre essência e existência, discute as relações entre razão e fé, analisa as noções de verdade e demonstra a existência de Deus. O volume procura reunir os principais temas do teólogo que cristianizou o pensamento de Aristóteles.
História da Filosofia
Quem foram o que disseram e imaginaram os homens que construíram a história do pensamento humano? Dirigida a estudantes e leigos, este livro refaz todo o percurso da filosofia, das suas origens – os mitos orientais e a estruturação da razão na Grécia Antiga – até as teorias desenvolvidas na segunda metade do século XX, passando por nomes como Sócrates, Aristóteles, Descartes, Marx, Freud, Sartre, entre centenas de outros. Apresentado de maneira sucinta é uma obra para consulta e pesquisa e uma excelente iniciação ao conhecimento, uma rara oportunidade para despertar no leitor a sensação que se encontra no ponto de partida de toda especulação filosófica, o espanto e o maravilhamento diante dos mistérios da vida.
Maquiavel (1469–1527) 58 anos.
Em sua obra mais importante, O Príncipe, Maquiavel propõe uma doutrina política centrada na experiência e na prática: toda iniciativa política, para ser eficaz, deve ajustar-se às circunstâncias.
Os Escritos Políticos reúnem reflexões sobre problemas concretos que o filósofo enfrentou ao longo de sua carreira diplomática e política.
Thomas More (1480–1535) 55 anos.
Consagrado mundialmente por sua obra, no qual descreve um Estado imaginário, em que a situação geográfica permite o comércio marítimo e a defesa contra os inimigos. A obra, uma versão renascentista do Estado ideal de Platão, prevê uma estrutura baseada em um comunismo embrionário e é por essa razão saudada como uma das precursoras do socialismo. Neste livro você encontra também a tradução inédita da obra Diálogo sobre o Conforto Espiritual e a Atribulação, que foi escrito no período em que More esteve na prisão.
Galileu (1564–1642) 78 anos.
Galileu tornou-se conhecido como o criador da física moderna, ele também é visto como o pensador que modificou radicalmente a visão que os homens tinham do universo. Em O Ensaiador, Galileu relata suas experiências e estabelece um método que ilustra a atitude de um cientista moderno diante dos fenômenos.
Montaigne (1533–1592) 59 anos.
Em sua mais conhecida obra, Ensaios, um conjunto de escritos sobre  variados temas, o autor leva o espírito crítico e a razão às últimas conseqüências – a ponto de desconfiar de si mesmo – procurando observar o mundo com isenção. Montaigne fala sobre moral, costumes, política, educação e muitos outros assuntos que continuam a despertar discussões até hoje.
Thomas Hobbes (1588–1679) 91 anos.
Defensor ardente da monarquia e materialista convicto, Hobbes sustenta que a filosofia é o conhecimento dos efeitos ou fenômenos e o meio mais adequado para se chegar a esse conhecimento é a matemática. O pensamento de Hobbes é particularmente significativo no que se refere à sociedade e ao Estado,  o que  é claramente visto na obra Leviatã. Com tradução primorosa e recomendada por renomados profissionais, este é um volume que não pode faltar na sua biblioteca.
Descartes (1596–1650) 54 anos.
A obra de Descartes praticamente inaugura o modo de pensar moderno. Em Discurso do Método e em Meditações, ele fixa regras que fornecem os parâmetros para toda a filosofia e a ciência moderna. As Paixões da Alma representam a incursão de Descartes no domínio das questões morais. E em Objeções e Respostas ele expõe os pressupostos de sua filosofia contra as dúvidas e mal-entendidos dos filósofos e teólogos da época.
Espinosa (1632–1677) 45 anos.
Autor de um dos mais completos e coerentes sistemas metafísicos de toda a história da filosofia. Incansável defensor da liberdade de pensamento, suas idéias o conduziram a interpretar a Bíblia racionalmente, a ser um severo crítico da monarquia e um apologista do sistema democrático. A liberdade, para ele, consiste na consciência da necessidade. As obras contidas no volume são: Tratado de Correção do Intelecto, Pensamentos Metafísicos, Tratado Político e Correspondência.
Leibniz (1646–1716) 70 anos.
Leibniz percorre as principais questões da filosofia do conhecimento, relacionando-as com a metafísica, e estabelece uma concepção formalista da verdade em suas obras Nova Ensaios e Entendimento Humano, cuja influência se estende até hoje. Em Correspondência com Clarke, faz de Newton seu verdadeiro interlocutor.
Hume (1711–1776) 65 anos.
Reconhecido por Kant como o autor que o despertou de seu “sono dogmático”, Hume foi o maior filósofo do empirismo britânico. Na obra Investigação Acerca do Entendimento Humano, Hume critica a idéia de causalidade presente nas grandes concepções metafísicas tradicionais. Em Ensaios Morais, Políticos e Literários, o filósofo desenvolve uma visão utilitarista da vida moral e política.
Kant (1724–1804) 80 anos.
Ao concluir que a intuição humana está irremediavelmente ligada às impressões causadas pelos objetos exteriores, Kant questiona a possibilidade de afirmar verdades metafísicas. Sua Crítica da Razão Pura denuncia os limites do conhecimento teórico e abre espaços para a afirmação do procedimento científico.
Hegel (1770–1831) 61 anos.
A obra de Hegel representa a mais rigorosa tentativa de realizar o ideal sistemático presente na idéia tradicional de filosofia. Na obra Fenomenologia do Espírito, de que selecionamos o Prefácio, a Introdução e os dois primeiros capítulos, são descritas as etapas da trajetória do Espírito na sua caminhada para a auto-compreensão. Em  Estética Hegel focaliza o percurso do espírito sob as formas de arte.
Schopenhauer (1788–1860) 72 anos.
A obra de Schopenhauer se caracteriza por uma concepção pessimista, manifestação irracionalista e romântica. As teses básicas de suas perspectivas filosóficas estão contidas  em sua obra O Mundo como Vontade e Representação e Parerga e Paralipomena, em que nos mostra que o mundo só nos é dado como representação e que os objetos de conhecimento não têm realidade por si mesma.  Segundo esse pressuposto, a vontade é força cega.
Comte (1798–1857) 59 anos.
Nas passagens escolhidas do Curso de Filosofia Positiva, Comte expõe seu projeto: criar uma filosofia capaz de sistematizar os resultados positivos do saber científico e não mais nas utopias e mitos que, para ele, haviam caracterizado o pensamento tradicional. Em Discurso Preliminar sobre o Conjunto do Positivismo, ele enfatiza a afinidade de sua proposta com o projeto de aprimoramento social ao qual o saber científico deveria servir.
Nietzsche (1844–1900) 56 anos.
No final do século XIX, Nietzsche se dedicou a uma crítica radical da civilização. Os textos O Nascimento da Tragédia no Espírito da Música, Aurora, Humano, Demasiado Humano, Assim Falou Zaratustra, entre outros contidos neste volume,  dão uma excelente visão da obra do filósofo que anunciou o advento do super-homem: o indivíduo capaz de desprezar as ilusões de um mundo transcendente e dizer sim à vida. 
Marx (1818–1883) 65 anos.
Embora anteriores à publicação de O Capital, os textos Para a Crítica da Economia, Manuscritos Econômico-Filosóficos e O  Rendimento e suas Fontes, selecionados no volume já apresentam muitas das concepções que seriam desenvolvidas mais tarde pelo filósofo.
Freud (1856–1939) 83 anos.
Em 1909 Freud viaja aos Estados Unidos na companhia de Jung e profere na Universidade Clark cinco conferências de iniciação à psicanálise. O resultado desse trabalho, Cinco Lições de Psicanálise, seria publicado no ano seguinte. Integram ainda este volume A História do Movimento Psicanalítico e Esboço de Psicanálise. 
Francis Bacon (1561–1626) 65 anos.
Da mesma forma como Novum Organum contrapõe-se ao Organon aristotélico, a pequena obra Nova Atlântida, publicada postumamente, também é uma contraposição à Atlântida mencionada na República de Platão. 
Heidegger (1889–1976) 87 anos.
Os textos deste volume foram publicados entre 1928 e 1966. São aulas, conferências e ensaios em que predomina a problemática da segunda fase do pensamento de Heidegger. Alguns retomam temas tradicionais da Filosofia, como O Que É Metafísica; outros reinterpretam autores fundamentais da tradição filosófica, como A Tese de Kant sobre o Ser. Em quase todos reaparece a questão central do pensamento heideggeriano, a diferença entre o Ser e o Ente e a necessidade de buscar a origem da Filosofia aquém das opções históricas que privilegiam os temas metafísicos presentes na história da Filosofia. 
Santo Anselmo (1033–1109) 76 anos.
Entre os textos deste volume, Monólogo foi redigido sobre o fundamento racional da fé a pedido de outros religiosos da abadia de Bec. Em Proslógio Santo Anselmo procura provar a existência de Deus mediante o argumento depois chamado "argumento ontológico". Esse tipo de prova, mais tarde, seria rejeitado por outros pensadores, como Kant. Sob a forma de diálogo, A Verdade discute a existência e a natureza da verdade e da justiça. Mestre e discípulo dialogam em O Gramático. O debate se amplia, analisando a natureza das palavras e sua relação com os objetos. 
John Locke (1632–1704) 72 anos.
Em
sua obra Ensaio acerca do Entendimento Humano, de 1690, Locke formula os postulados básicos do empirismo clássico e combate a doutrina das idéias inatas. Ao examinar a questão da origem das idéias simples e complexas, discute a natureza de idéias como as de número, substância, infinidade e causa. Investiga também o problema das palavras, o da extensão do conhecimento humano, o dos graus de assentimento e o da relação entre razão e fé. 
Montaigne II (1533–1592) 59 anos.
Na advertência inicial dirigida ao leitor, Montaigne afirma que os Ensaios constituem "um livro de boa-fé". E esclarece ainda: "sou eu mesmo a matéria deste livro". Na verdade a obra – um primor de argúcia e de estilo – retrata a vida complexa e assistemática da consciência permeada de dúvidas e interrogações. Seu tema central, trabalhado com elementos de ceticismo e estoicismo, atravessa os tempos e o próprio homem. 
Pascal (1623–1662) 39 anos.
Editados depois da morte de Pascal, os Pensamentos revelam as idéias da fase final do filósofo. Trata-se de um Pascal que, após a condenação do Jansenismo pelo papa Alexandre VI, troca a militância religiosa e a apologética pelo recolhimento. Um Pascal marcado pela consciência trágica da vida e da condição humana, apavorada diante "dos silêncios eternos dos espaços infinitos". Um Pascal que medita sobre a miséria e a grandeza do homem – "um caniço, mas um caniço pensante" – e que vê na fé, entendida embora como aposta e risco, uma conquista salvadora do coração, não da razão. Um Pascal que encontra em toda parte a sombra do paradoxo, a tensão entre o tudo e o nada. 
Vico (1668–1744) 76 anos.
A obra mais importante de Giambattista Vico, a Ciência Nova, permite compreender as idéias básicas do pensador napolitano. Em oposição à filosofia de Descartes, Vico rejeita o apelo à autoconsciência contido no cogito, bem como o princípio que faz das idéias claras e distintas o critério universal da verdade. Para ele, o homem só conhece verdadeiramente aquilo que faz ou cria. Por outro lado, professor de retórica, contrapõe à razão cartesiana o engenho – a faculdade de descobrir o verossímil e o novo. Pouco conhecido e valorizado em seu tempo, Vico foi redescoberto no século XX, tendo sua importância reconhecida por pensadores como Croce e Marx. 
Berkeley (1685–1753) 68 anos.
A partir de pressupostos empiristas, Berkeley critica, em Tratado sobre os Princípios do Conhecimento Humano – escrito em 1710 –, a noção tradicional de matéria e fundamenta seu imaterialismo no princípio de que "ser é perceber ou ser percebido". 
Pavlov (1849–1936) 87 anos.
Inúmeras foram as conseqüências e aplicações práticas das descobertas de Pavlov. Para a história das idéias em geral, a extraordinária contribuição de Pavlov constitui uma das mais completas concepções científico-naturalistas do homem, que levaram a psicologia e a pedagogia a se libertarem de pressupostos metafísico-espiritualistas, tradicionais no pensamento cristão ocidental. Ao lado da teoria dos reflexos condicionados, este volume traz O Estabelecimento do Sono, Resposta de um Fisiólogo aos Psicólogos, Crítica da Psicologia da Gestalt, entre outros textos.
Rousseau I (1712-1778) 66 anos.
Uma das obras mais importantes de Rousseau, Do Contrato Social exerceu e exerce ainda enorme influência sobre o pensamento ocidental. Discute o fundamento legítimo da sociedade política e examina a relação entre natureza e convenção: analisa as condições e os limites em que opera o poder soberano e investiga a forma e o funcionamento governamental. Parte dessa dolorosa premissa: "o homem nasce livre, e por toda parte encontra-se a ferros". 
Husserl (1859–1938) 79 anos.
Consideradas pelo próprio Husserl como dotado dos “elementos de uma elucidação fenomenológica do conhecimento”, as Investigações Lógicas se desenvolvem no intuito de clarificar a origem da idéia de significação. Nesse sentido, a Sexta Investigação se desdobra progressivamente através de importantes temas: intenção e significação; análise fenomenológica dos graus de conhecimento; tipos de intuição; evidência e verdade; sensibilidade e entendimento; intuir e pensar etc. No apêndice Husserl discute a distinção entre percepção externa e interna e entre fenômenos físicos e fenômenos psíquicos. 
Diderot (1713–1784) 71 anos.
Diderot construiu uma obra polêmica, que minava as bases intelectuais da sociedade francesa do século XVIII. O caráter extremamente revolucionário de seus escritos fez com grande parte tivesse sua publicação impedida. O materialismo organicista de Diderot fundamenta uma ética cujos princípios podem ser encontrados em O Sonho de D´Alembert. Nessa obra afirma que vontade e livre-arbítrio são conceitos sem sentido, meras abstrações que só servem para obscurecer os fatos. Integram ainda este volume O Sobrinho de Rameau, Diálogo entre D´Alembert e Diderot, Continuação do Diálogo, Suplemento à Viagem de Bougainville, Paradoxo sobre o Comediante e Dos Autores e dos Críticos. 
Isaac Newton (1643–1727) 84 anos.
Os Princípios Matemáticos, obra fundamental de Isaac Newton, constitui o mais decisivo marco histórico na evolução da física. Na Óptica e em O Peso e o Equilíbrio dos Fluidos, Newton discute noções fundamentais referentes à luz, força, movimento, gravidade, velocidade, inércia etc., com contribuições metodológicas que repercutiram intensamente no pensamento do século XVIII.
Bergson  (1859–1941) 82 anos.
Nas cartas endereçadas ao filósofo americano Williams James, Bergson faz comparações entre seu pensamento e o de James. Em Introdução à Metafísica o autor desenvolve temas centrais de seu pensamento, como a distinção entre ciência e filosofia, a intuição e a concepção de metafísica enquanto uma "experiência integral". O ensaio O Cérebro e o Pensamento: uma Ilusão Filosófica discute e rejeita a tese do paralelismo entre o psíquico e o cerebral. Nas Conferências Bergson apresenta reflexões sobre o espírito filosófico, mostra que a consciência é basicamente memória e fala das relações entre o espírito e o corpo. O Pensamento e o Movente traz uma exposição de temas fundamentais do pensamento bersogniano. 
Rousseau II (1712-1778) 66 anos.
Em Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens Rousseau retrocede ao homem no estado de natureza, feliz em seu amoralismo integral, para encontrar as fontes da desigualdade entre os homens. O surgimento da propriedade instaura a desigualdade das sociedades civis, culminando no despotismo. Com Discurso sobre as Ciências e as Artes Rousseau ganhou o prêmio da Academia de Dijon, respondendo à questão: o restabelecimento das Ciências e das Artes terá contribuído para aprimorar os costumes? 
Adorno (1903–1969) 66 anos.
O Conceito de Iluminismo, que Adorno escreveu em colaboração com Horkheimer, analisa as implicações ideológicas da idéia iluminista de autonomia da razão e mostra como as promessas de libertação contidas no Iluminismo puderam ser transformadas em instrumentos de dominação. O Fetichismo na Música e a Regressão da Audição focaliza a degradação da arte pela indústria cultural. A Introdução à Controvérsia sobre o Positivismo na Sociologia Alemã critica a ideologia logicista na Ciência Social. 
Montesquieu (1689–1755) 66 anos.
Apenas escrevemos um livro em nossa vida ou reescrevemos várias vezes o mesmo livro. O de Montesquieu foi o Espírito das Leis, no qual pensava desde sua juventude, para o qual recolhia elementos durante sua carreira de estudioso, o qual confrontava antecipadamente, em suas viagens, com a realidade. Nesse livro Montesquieu expressa todo o seu pensamento, se é que seu pensamento havia aflorado em mais de um ponto em suas obras anteriores. Magistrado, enfim, e filósofo, fora levado por sua função e por sua fineza de espírito a elevar esse monumento à legislação e a mostrar, explicando, de que maneira se poderia pensar em aperfeiçoá-la. 
Abelardo (1079–1142) 63 anos.
A parte mais produtiva do pensamento
filosófico de Abelardo originou-se de sua atividade como professor de lógica. Como todos os estudiosos da filosofia da primeira metade do século XII, o principal problema por ele tratado foi a controvertida questão dos universais, para a qual apresenta sua solução em Lógica para Principiantes, uma exposição sobre questões lógicas tradicionais. Em A História das Minhas Calamidades, carta autobiográfica, Abelardo narra sua vida, seu trajeto intelectual e o romance intenso e trágico com Heloísa. 
Pré-Socráticos.
De Tales de Mileto a Demócrito de Abdera, passando por Parmênides, Empédocles e Anaxágoras, entre outros, os textos apresentados neste volume proporcionam uma visão abrangente das diversas vertentes em que se constituíram as cosmogonias antigas e as várias interpretações acerca da origem e do destino do Mundo. Os fragmentos estão acompanhados de comentários, considerados clássicos, de Hegel e Nietzsche, bem como de outros autores que se dedicaram ao difícil trabalho de exegese dessas primeiras concepções filosóficas. Isso objetiva compreender que o início da filosofia é a um tempo remoto e próximo.
A CONDUTA HUMANA
 Ao buscarmos o conceito de ética demos ênfase ao então aqui chamado conduta humana, na qual vejo a importância de defini-la para uma melhor compreensão da ética e da moral (assunto de próximo tópico).
		
A ação humana é um comportamento do ser que reflete à sociedade, ou seja, uma movimentação de energias que se compreende no tempo e no espaço. Comportamentos tais como positivos (trabalhar, elogiar) ou negativos (roubar, ofender), independentemente de qual a maneira que venha a expressar tal ação, esta por fim terá uma repercussão para sociedade, criando assim uma ética nesse grupo social, tendo em vista que ações individuais aglomeradas tornar-se-ão ações homogêneas, ou seja, são ações praticadas por um individuo de forma suscetível. Isto é, praticadas com habitualidade tornando assim como uma referência para aquele determinado grupo social, que na qual passam também a aderir.
 
FILOSOFIA EMPRESARIAL
Desafio, diversidade gerencial, descentralização, participação nos resultados e diferenciação – as práticas de gestão das organizações são orientadas por estes princípios básicos.
A empresa acredita que seu estilo de gestão e as crenças que orientam seus trabalhos devem ser baseados não apenas em metas de crescimento, mas principalmente em perspectivas, comportamentos e objetivos partilhados com todos aqueles que a integram.
DESAFIO: 
As organizações têm uma convicção: só atingirá o objetivo de ser uma empresa líder e diferenciada no segmento de engenharia, se for obstinada na busca e superação de novos desafios. Para isto, conta com profissionais motivados e com formação gerencial diversificada que, atuando em uma estrutura descentralizada, busca uma proximidade maior com os clientes e parceiros, visando identificar e superar as suas expectativas, de forma particularizada e diferenciada.
DIVERSIDADE GERENCIAL:
A dinâmica dos mercados exige do profissional ampla flexibilidade para adaptar-se aos novos cenários, sem perder a eficácia gerencial. Por isso, todos os colaboradores são incentivados a fortalecer e desenvolver competências em diversas áreas, mesmo que diferentes de sua formação acadêmica original. Isto assegura o desenvolvimento de profissionais polivalentes, preparados para enfrentar os mais variados desafios.
DESCENTRALIZAÇÃO: 
A atuação descentralizada faz com que cada obra funcione como uma empresa. Cada gerente como “dono do seu negócio” e, sendo assim, são responsáveis pelos planejamentos técnico e financeiro e pela distribuição das tarefas e metas dentro das equipes de trabalho. O escritório central e os regionais funcionam como agentes integradores, garantindo a sinergia entre as obras e os setores corporativos da empresa.
PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS:
Todas as conquistas são consequência do trabalho de uma equipe competente e comprometida com as metas estabelecidas. Por meio da política de participação nos resultados, a empresa busca compartilhar os ganhos obtidos e estimular o desempenho futuro.
DIFERENCIAÇÃO: 
As organizações buscam a satisfação contínua de seus clientes, mediante a diferenciação dos serviços oferecidos e de um atendimento personalizado. Utiliza os mais modernos métodos e técnicas disponíveis dentro de rígidos padrões de segurança e possui profissionais qualificados e comprometidos com o objetivo de oferecer aos nossos clientes e parceiros menores custos, comprometimento nos prazos e, acima de tudo, qualidade.
A ATUAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES BASEIA-SE EM QUATRO VALORES:
1- Orientação para resultado: mercado e clientes, postura empresarial e controle e monitoramento;
2- Competência Profissional: competência técnica, gestão de recursos e processos e gestão de pessoas;
3- Garra: persistência, energia e comprometimento; e, 
4- Confiança: relações humanas, imagem e alinhamento a políticas e diretrizes.
MISSÃO: Superar as expectativas dos clientes dos setores públicos e privados, por meio de prestação de serviços de Engenharia - Planejamento, Execução e Gerenciamento de obras, Concessões e Empreendimentos Imobiliários.
DECLARAÇÃO DE CONDUTA: As organizações, preocupada com a conduta ética, criou a Declaração de Conduta dirigida a todo corpo de colaboradores. Este documento é baseado nos valores da empresa e reflete seu compromisso em ter uma atuação responsável, ética e transparente.
REFERENCIAIS:
ARANHA, Maria Lucia de; MARTINS Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 2009. 
ARRUDA, Maria Cecília Coutinho. Fundamentos de Ética Empresarial e Econômica. São Paulo: Atlas, 2006. 
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2003. 
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