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Trabalho Saúde da Mulher 1

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Câncer do Colo do Útero
O que é o câncer do colo do útero?
É um tipo de câncer que demora muitos anos para se desenvolver. As alterações das células que dão origem ao câncer do colo do útero são facilmente descobertas no exame preventivo. Conforme a doença avança, os principais sintomas são sangramento vaginal, corrimento e dor. O colo do útero é a parte do útero localizada no final da vagina. Por localizar-se entre os órgãos externos e internos, fica mais exposto ao risco de contrais doenças.
Sintomas 
Quando inicialmente as células do colo uterino (também conhecido como cervix) se tornam cancerosas, raramente ocorrem quaisquer sinais de alerta. No entanto, com a progressão e crescimento do tumor, podem ocorrer os seguintes sintomas:
- Corrimento vaginal anormal
- Sangramento vaginal entre os períodos menstruais
- Sangramento vaginal após a menopausa
- Sangramento ou dor durante a relação sexual
Causa do câncer do colo do útero: HPV
A principal causa é a infecção por alguns tipos de vírus chamados de HPV - Papiloma Vírus Humano. Fatores como o início precoce da atividade sexual, a diversidade de parceiros, o fumo e a má higiene íntima podem facilitar a infecção.
A melhor maneira de se prevenir é fazendo o exame preventivo (Papanicolaou). As lesões que precedem o câncer do colo do útero não têm sintomas, mas podem ser descobertas por meio do Papanicolaou. Quando diagnosticado na fase inicial, as chances de cura são de 100%. Vacinar-se contra o HPV também é uma medida eficaz para a prevenção do câncer de colo uterino. As vacinas disponíveis são a bivalente e a quadrivalente.
O que é o exame preventivo?
É a coleta da secreção do colo do útero, utilizando espátula e escovinha. O material é colocado em uma lâmina de vidro para ser examinado posteriormente num microscópio. Todas as mulheres que têm ou já tiveram atividade sexual, principalmente aquelas com idade de 25 a 59 anos devem fazer o exame preventivo. As mulheres grávidas também podem fazer o preventivo.
Prevenção
Como o HPV causa o câncer do colo do útero
Se um dos tipos do HPV permanece no organismo, pode provocar alterações nas células normais do colo uterino. Estas mudanças pré-cancerosas não significam que você tem câncer. Mas com o tempo, as células, agora anormais, podem dar lugar a células cancerosas. Uma vez que o câncer aparece, ele tende a se espalhar pelo colo do útero e pelas áreas vizinhas. O tempo que leva entre a infecção pelo HPV e o desenvolvimento do câncer costuma ser superior a 15-20 anos. É por isso que há ampla oportunidade para a detecção e o tratamento precoce. 
Fatores de risco
Infecção por PapilomavírusVírus Humano (HPV) e o Herpesvírus Tipo II (HSV)
Fatores sociais (baixa condição sócio-econômica)
Falta de higiene íntima
 Uso prolongado de contraceptivos orais 
Início da atividade sexual precoce
 Multiplos parceiros sexuais
Tabagismo, diretamente relacionado com o número de cigarros
Detecção Precoce: Teste de Papanicolau
O Papanicolau, também chamado de esfregaço cérvico-vaginal consiste no raspado do colo uterino com uma espátula para coleta de material (células) que é colocado em uma lâmina de vidro. Este material recebe uma preparação especial e é analisado por um médico patologista que elabora o laudo do teste. O Papanicolau pode revelar anormalidades, muitas vezes antes de o câncer se estabelecer. Todas as mulheres devem começar a fazer o teste até três anos depois de se tornarem sexualmente ativas. 
O Papanicolau detecta a presença de lesões em até 80% das vezes que ela está presente. O Papanicolau é um método de rastreamento, também chamado de prevenção secundária.
Que devo fazer se o teste de Papanicolau é anormal?
Se o resultado do teste mostra uma anormalidade, poderá ser necessário repetir o Papanicolau. O seu médico poderá solicitar uma colposcopia, que é exame com a introdução de uma lente de aumento que permite identificar (visualizar) com precisão o local e a extensão da doença; ou poderá solicitar uma biópsia para obter uma amostra e observar melhor as alterações no tecido do colo do útero. Se as células anormais são pré-cancerosas, elas podem ser removidas ou queimadas. 
Biópsia
A biópsia envolve a remoção de tecido do colo do útero para exame em um laboratório. Um médico patologista irá analisar a amostra de tecido em busca de alterações, células pré-cancerosas e células cancerosas. O diagnóstico da doença será emitido pelo patologista.
Estágios do câncer de colo do útero
Estágio 0: as células cancerígenas são encontradas apenas na superfície do colo do útero. Cânceres mais invasivos são separados em quatro estágios. Estágio I: quando o câncer não se espalhou para além do colo do útero. Estágio II significa que o tumor se espalhou para a parte superior da vagina. Estágio III: se estende para a parte inferior da vagina e acomete estruturas vizinhas. Estágio IV: o tumor atingiu a bexiga ou o reto, ou células cancerosas se espalharam para outras partes do corpo (metástases).
Tratamento: Cirurgia
Se o câncer não progrediu ultrapassando o Estagio II, a cirurgia geralmente é recomendada, com intuito de remover qualquer tecido que possa conter células cancerosas. Normalmente, isso envolve uma histerectomia, a remoção do colo do útero e do útero, bem como alguns dos tecidos circundantes. O cirurgião também pode remover as trompas de Falópio, ovários, e os gânglios linfáticos perto do tumor.
Tratamento: Radioterapia
A Radioterapia externa utiliza raios-X de alta energia para matar as células cancerosas. Ela também pode ajudar a destruir as células cancerígenas remanescentes após a cirurgia. 
A Radiação interna ou braquiterapia, utiliza material radioativo que é inserido no fundo da vagina, encostado no colo de útero. Mulheres com câncer do colo do útero são frequentemente tratadas com uma combinação de radioterapia e quimioterapia. Os efeitos colaterais podem incluir anemia, cansaço, malestar geral, náuseas, vômitos e diarréia.
Tratamento: Quimioterapia
Quimioterapia é uma modalidade de tratamento chamado de sistêmico (a medicação se espalha por todo o corpo), e consiste em medicamentos que matam células cancerosas , mas lamentavelmente também matam células normais, levando a efeitos colaterais. Quando o câncer do colo do útero se espalhou para órgãos distantes, a quimioterapia pode ser a opção de tratamento principal. Dependendo do tipo de medicamentos e das doses, os efeitos colaterais podem incluir fadiga, perda de cabelo, náuseas, vômitos e perda de apetite.
Enfrentando meu tratamento
Os tratamentos podem fazer com que você fique cansada e podem diminuir o seu apetite. É importante consumir uma qauntidade suficiente de calorias para manter um peso estável. Converse com seu médico sobre a possibilidade de fazer um acompanhamento com um nutricionista, para obter dicas sobre alimentação e nutrição durante o tratamento. 
Manter-se ativo também é importante. Exercício leve pode aumentar a sua energia, reduzindo náuseas e estresse. Consulte com seu médico para saber quais atividades são as mais adequadas para você.
Câncer do colo do útero e Fertilidade
O tratamento para o câncer de colo do útero muitas vezes envolve a retirada do útero e pode também envolver a remoção dos ovários, descartando assim a possibilidade de uma futura gravidez. No entanto, se o câncer é diagnosticado precocemente, pode ser feita uma tentativa de tratamento menos agressivo e que possa permitir uma potencial gravidez subsequente. Um procedimento chamado de traquelectomia pode remover o colo do útero e parte da vagina, deixando a maioria do útero intacto.
Prevenção do câncer do colo do útero
A principal forma de prevenção é a detecção precoce através do Papanicolau.
Idealmente, toda relação sexual deveria ocorrer com uma proteção de barreira, evitando assim a contaminação e infecçãopelo HPV. 
Vacinas já estão disponíveis contra os dois tipos de HPV mais frequentemente associados ao câncer cervical. Para ambos os tipos, se requerem três doses ao
longo de um período de seis meses.
Estudos sugerem que as vacinas são eficazes na prevenção de infecções crônicas com os dois tipos de HPV que causam 70% dos cânceres cervicais. 
Quem deve receber a vacina contra o HPV?
As vacinas só são utilizadas para prevenir, e não tratar, a infecção pelo HPV. 
Elas são mais eficazes se administradas antes que o indivíduo se torne sexualmente ativo. 
A indicação atual da vacina é para a população feminina de 9 a 26 anos. 
A Organização Mundial da Saúde recomenda que a vacinação rotineira contra HPV seja incluída nos programas nacionais de imunização, incluindo nisto a vacinação de meninos e homens, já que estes são transmissores do virus, embora raramente sejam afetados por câncer (de pênis)
Referências:
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/cancer-de-colo-do-utero
A Comunicação na Abordagem Preventiva do Câncer do Colo do Útero:
Artigos:
Cobertura do exame citopatológico do colo do útero na cidade de São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brasil
Prevalência de infecção do colo do útero pelo HPV no Brasil: revisão sistemática
Acadêmicas:
Fabrini Lopes
Luciana Braga
Priscila
Marli Mousquer
Rud Clai

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