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Resumos e Resenhas - Métodos Científicos Eva Lakatos e Maria de Andrade Marconi

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Métodos Científicos Eva Lakatos e Maria de Andrade Marconi
Autor: Eva Lakatos e Maria de Andrade Marconi
Fonte: 7º Edição. São Paulo: 2010. Atlas.
Mensagem: O textos conceituam e contextualizam os métodos científicos existentes para o desenvolvimento da pesquisa científica.
RESUMO
As autoras iniciam o texto conceituando o que é método, mas afirmam que a utilização de métodos científicos não é exclusiva da ciência, mas a mesma não pode existir sem o emprego desses métodos. Fazem um histórico perpassando pelos primórdios da humanidade que tentava descobrir e explicar fenômenos da natureza, onde o conhecimento mítico passa a ser a forma de explicar os fenômenos e o conhecimento religioso tenta explicar os fenômenos naturais. A verdade cobriu-se de caráter dogmático e a explicação religiosa uniu-se ao conhecimento filosófico, inúmeras modificações foram feitas nos métodos existentes. Para Bunge o método científico é considerado como a teoria da investigação que passa por diversas etapas.
Logo após inicia-se a caracterização do Método indutivo, tratando dos objetivos indutivos, que se baseiam em premissas verdadeiras, mas que levam às conclusões prováveis. Elas expõe as três etapasda indução que levam em consideração leis, regras e fases deste método. Isto é, observamos atentamente os fatos ou fenômenos, em seguida, o agrupamento das mesmas espécies segunda a relação constante que se nota entre eles, finalmente chegamos a uma classificação, fruto da da generalização da relação observada. Relatam a existência de duas formas de indução: completa e informal, que não levam a novos conhecimentos, pois sendo estéril não tem importância para o progresso da ciência; incompleta ou científica, esta fundamenta-se na causa e na lei que rege o fenômeno ou fato.
Lakatos e Marconi verificam que os Argumentos dedutivos e indutivos possuem diferenciação entre um e outro, dando suas características principais os dois argumentos possuem finalidades diversas. O dedutivo tem o propósito de explicar o conteúdo das premissas; o indutivo tem o desígnio de ampliar o alcance dos conhecimentos. Quanto aos argumentos condicionais válidos, são dois: uma denominada “afirmação do antecedente” onde, a primeira premissa é um enunciado condicional, e a segunda coloca o antecedente desse condicional e conclui com a primeira premissa; e a outra denominação é a ”negação do consequente”, a primeira premissa é uma condicional sendo a segunda uma negação do consequente do mesmo condicional. Já o método hipotético-dedutivo parte de um problema oferecendo-se uma solução provisória e uma teoria-tentativaque critica a solução com eliminação do erro. As Etapas do método hipotético-dedutivo, segundo Popper, apresenta um esquema que possui: problema, conjecturas, falseamento. O mesmo defende estes momentos no processo investigatório. A averiguação não é o ponto de partida da pesquisa, mas um problema.
Outro ponto destacado são as Leis fundamentais da Dialética e da ação recíproca propondo que o método dialético considere que nenhum fenômeno da natureza pode ser compreendido isoladamente e que todos os aspectos reais estão interligados por laços necessários e recíprocos. Falam da mudança dialética e transformação das coisas reais e reflexos do cérebro, as coisas se movem se transformam e desenvolve-se através de processos, a transformação é absoluta, todo movimento, transformação e desenvolvimento ocorre mediante a negação de algo. Na Passagem da quantidade para a qualidade, Engels afirma que em certos graus de mudança quantitativa produz-se uma conversão qualitativa.
Para finalizar as autoras mostram os métodos específicos das ciências sociais onde tratam dos métodos como etapas de investigação restrita, e técnicas com domínio particular que  dividem-se em: Método histórico: que investiga acontecimentos passados para verificar a influência na sociedade de hoje. Método comparativo: que realiza comparações de grupos no pressente e passado verificando similitudes para explicar divergências.Método Monográfico: Criado partindo do princípio de qualquer caso para explicar e representar outros onde consiste no estudo de determinados indivíduos, profissões, condições etc. Método Estatístico: Este permite obter de conjuntos complexos, representações com constatação das verificações e suas relações. Método Tipológico: apresenta semelhanças com o método comparativo, compara fenômenos sociais complexos. Método funcionalista: É um método mais interpretativo do que investigativo que estuda a sociedade, como um sistema organizado de atividades. Método Estruturalista: Parte da investigação de um fenômeno concreto que caminha para o abstrato e vice e versa dispondo de uma segunda etapa para analisar a realidade concreta de diversos fenômenos. Método Etnográfico: É uma forma naturalista de investigação, que consiste no levantamento de todos os dados possíveis sobre a sociedade em geral, baseado na observação, descritivo, contextual, aberto e profundo. Método Clínico: É um método aplicado em estudo de caso com intervenção psicopedagógico que pode ser positiva ou não, pode ser qualitativo como quantitativo podendo ser incluído intenções, significados e valores. Métodos e Quadro de Referência: Está relacionado com os demais métodos expostos anteriormente e o mais importante é a metodologia que abrange a teoria e a metodologia que engloba métodos de abordagem, procedimentos e técnicas.
Resenha Critica LAKATOS, Eva Maria Marina de, MARCONI, Maria de Andrade. Metodologia Científica. 5ª Ed. 3. Reimpr. São Paulo: Atlas, 2009. 312 p. R$ 89,00 – Cap. I Ciência e Conhecimento Científico.
LAKATOS, Eva Maria Marina de, MARCONI, Maria de Andrade. Metodologia Científica. 5ª Ed. 3. Reimpr. São Paulo: Atlas, 2009. 312 p. R$ 89,00 – Cap. I Ciência e Conhecimento Científico.
Eva Maria Lakatos era brasileira, graduada em Administração e Jornalismo e pós-graduada em Ciências Sociais. Mestre e Doutora em Ciências, Doutora em Filosofia (Metodologia Cientifica) e livre-docente em Sociologia, pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo, onde foi vice-diretora. Foi professora de Sociologia e Metodologia Cientifica, Metodologia do Trabalho Científico, Sociologia Geral e Técnicas de Pesquisa, publicado pela Atlas. 
Marina de Andrade Marconi é brasileira, graduada em Historia, Pedagogia, Estudo Social e Educação Artística, Doutora em Ciências (Antropologia) pela Faculdade de História Direito e Serviço Social de Franca – Unesp. É professora concursada, tendo lecionado 16 anos na Unesp de Franca nos cursos de História e Serviço Social. É autora dos livros Metodologia Cientifica para o curso de direito e co-autora de Antropologia: uma introdução, Fundamento da Metodologia Cientifica; Metodologia do Trabalho Cientifico, Sociologia Geral; Técnicas de pesquisa, publicado pela Atlas. Além desses livros Garimpos e Garimpeiros; Folclore do Café; Brinquedos Cantados; Artesanato; e Linguagem; e Folclore I, II, III.
A obra está repleta de informações sobre os métodos científicos. Também traz um cenário do comportamento contemporâneo no mundo real.
No primeiro capitulo “Ciência e Conhecimento Científico”, traz uma analise a cerca do conhecimento cientifico versus conhecimento popular, Filosófico e Religioso. Além de trazer os conceitos de “Ciência”, fazendo o leitor refletir os diversos e mais comuns conceitos atuais, que segundo as autoras, são incompletos.
Ao se falar em conhecimento científico, a reflexão a que se volta à tona é a respeitos dos outros tipos de conhecimento existentes. E para tal, uma analise com os dois conhecimentos mais factuais é inevitável. O “conhecimento Popular”, o mais antigo que se tem registro, que algumas vezes é chamando de “senso comum” não se diferencia do conhecimento cientifico pela realidade e tampouco pela natureza do objeto conhecido. 
O senso comum é limitado no que diz respeito a conseguir alcançar a racionalidade e objetivação. Pois tem características claras: superficial, sensitivo, subjetivo, assistemático e acrítico.
Atravésda superficialidade o senso comum aceita e conforma-se com aparência. Simplesmente pelo visual/aparência. As vivencias e os estados emocionais traduzem a sensitivade e o subjetivismo fica explicito por se tratar do próprio ser que organiza seus conhecimentos. A característica assistemática, que no senso comum, analisamos pelo fato de não haver um processo de sistema das ideias e estudos. E por fim, a crítica evidenciada pela falta da manifestação critica real ou fictícia, de que esse conhecimento seja não se manifesta.
Os quatro tipos de conhecimentos é sistematiza por Trujillo (1974:11).
Atualmente a Ciência é norteada por vários conceitos, Ander-Egg traz em sua obra Introducción a las técnicas de investigación social (1978:15): um dos conceitos. 
“A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente sistematizados e verificáveis, que fazem referência a objetos de uma natureza.”
E que mesmo com todo esse englobamento do Ander-Egg em seu conceito. Trujillo traz uma precisão maior em sua definição.
Assim, entendemos por ciência uma sistematização de conhecimentos, um conjunto de preposições logicamente correlacionadas sobre o comportamento de certos fenômenos que se deseja estudar. “A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, capaz de ser submetido à verificação” (1978:8).
Em uma visão geral desses conceitos abordados, o ser sistemático aflora as características de um pensamento racional, objetivado, lógico e confiável. A metodologia é destacada como importante ferramenta de determinação para própria possibilidade de experimentação.
As autoras quanto a abordagem metodológica usaram um método de procedimento funcionalista-estruturalista e modalidade variada, desempenhando sua obra na corrente de pensamento funcionalista.
A maior contribuição desta obra, perante a analise do primeiro capitulo, se referência pelo desdobramento dos tipos de conhecimentos. Fazendo com que a abordagem da metodologia do estudo siga uma linha com valores bem definidos. A característica de cada tipo de conhecimento bem como evidenciada e qualificada mostrou em que pontos os mais variados tipos de conhecimento se cruzam, revelando pontos de estudos e analise comuns. 
Relatório de estudos em resenha produzido por Roger Allan Maia Malheiros, RA 10005938, acadêmico de Ciências Contábeis 2014, da Universidade Nilton Lins, Campus universitário Parque das Laranjeiras.
RERERÊNCIAS
MARCONI, Mariana de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metologia Cientifica. 5ª Ed. São Paulo: Atlas S.A, 2009. – Primeiro Capitulo: Ciência e Conhecimento Científico.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Informe cientifico. Inf: Fundamentos de metodologia cientifica. 3.ed. ver. e ampl. São Paulo: Atlas, 1993. P.243 – 11.5. RESENHA CRÍTICA.
SOUZA, Mizael Carvalho de. Resenha do livro Metodologia Científica. Disponibilizado pela Professora Ana Maria da Universidade Nilton Lins, por meio online no portão do aluno: http://www.niltonlins.br.
RESENHA: METODOLOGIA CIENTÍFICA. São Paulo: Atlas, 2009.
Capítulo 2 – Métodos Científicos
Lakatos, Eva Maria. Marconi, Marina de Andrade.
Segundo Lakatos, a utilização de métodos científicos não é da alçada exclusiva da ciência, mas não há ciência sem o emprego de métodos científicos.
Diversos autores tentam definir o que se entende por ciência: Dentre eles estão:
Método é o caminho pela qual chega determinado resultado, (Hegenberg, 1976: II-115)
Na ciência os métodos constituem os instrumentos básicos que ordenam de início o pensamento em sistemas traçam de modo ordenado a forma de proceder do cientista ao longo de um percurso para alcançar um objetivo. (Trujiloo, 1974:24).
“ O método é apenas um conjunto ordenado de procedimentos que se mostraram eficientes ao longo da história, na busca do saber. O método científico é, pois um instrumento de trabalho. O resultado depende de seu usuário”. (Cervo e Bervian).
“Método científico é um conjunto de procedimentos por intermédio dos quais (a) se propõe os problemas científicos (b) colocam-se à prova as hipóteses científicas”. (Bunge, 1974 a: 55).
Podemos então concluir que a ciência é uma forma de conhecimentos, que tem o objetivo de formular com o auxílio das ciências formais, leis que regem os fenômenos. É caracterizada como objetiva, racional, sistemática, geral, verificável e falível. Não tem como falar da ciência, sem empregar os métodos científicos, que se classificam em vários conceitos como o de grandes comteporâneos como Galileu, Francis Bacon e Descartes. 
O método tem a característica de ajudar a compreender o processo de investigação.
Podemos concluir que a finalidade da atividade científica é a obtenção da verdade, por intermédio da comprovação de hipóteses, que por sua vez, são pontes entre a observação da realidade e a teoria científica que explica a realidade.
O desenvolvimento histórico do método tem o objetivo de procurar compreender as relações entre à explicação religiosa que revestiu-se de caráter dogmático baseada em revelações da divindade e do conhecimento filosófico que parte para investigação racional, iniciando assim uma linha de pensamento fundamentada em maiores garantias na procura do real.
Ele é importante por que não há ciência sem o emprego de métodos científicos. O método científico teve participação no desenvolvimento da sociedade e na organização política, econômica e cultural.
O pioneiro a tratar no âmbito do conhecimento científico foi Galileu, primeiro teórico do método experimental. Para Galileu o principal foco das ciências é o método da indução experimental. Os principais passos do seu método é a observação dos fenômenos, análise das partes, indução de hipóteses, verificação das hipóteses, generalização dos resultados e confirmação das hipóteses e estabelecimento das leis gerais.
O tipo de experimentação proposto por Bacon, é denominado coincidências constantes. Desta forma, o método das coincidências constantes postula: aparecendo a coisa, dá-se o fenômeno, retirando-se a causa, o efeito não ocorre. Variando-se a causa, o efeito altera-se.
Bacon sugere manter três tábuas:
Tábua da presença: causa em que se produz o fenômeno, cuja causa se procura.
Tábua de ausência: causa em que o fenômeno não se produz.
Tábua dos Graus: casos em que o fenômeno varia de intensidade.
Descartes origina-se o método dedutivo. Para ele, chega-se à certeza, por intermédio da razão, princípio absoluto do conhecimento humano. “Ele postula quatro regras: evidência que evita a precipitação e o preconceito, a análise que divide cada uma das dificuldades em tantas partes quantas necessárias para melhor resolvê-las, a síntese que conduz ordem de pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer para subir pouco a pouco, gradualmente até o conhecimento dos mais complexos e por fim a enumeração que realiza sempre enumerações tão cuidadosas e revisões tão gerais que se possa ter certeza de nada haver omitido. (Hegenberg, 1976:117-8).
Com o passar do tempo, muitas modificações foram sendo feitas nos métodos existentes e surgiram outros novos. Bung alcança objetivos, de forma científica, quando cumpre ou se propõe a cumprir as etapas como: descobrimento do problema, colocação precisa do problema, procura de conhecimento ou instrumentos relevantes ao problema, procura de conhecimento ou instrumentos relevantes ao problema, tentativa de solução do problema com auxílio dos meios identificados, invenção de novas ideias ( hipóteses, teorias ou técnicas) ou produção de novos dados empíricos, obtenção de uma solução, investigação das conseqüências da solução obtida, prova ( comprovação) da solução, correção das hipóteses, teorias, procedimentos ou dados empregados na obtenção da solução incorreta que é naturalmente, o começo de um novo ciclo de investigação” ( Bunge, 1980:25).

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