Buscar

EXEMPLOS - Resumo E Resenha

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS
RESUMO e RESENHA
O que é resumo...
- apresentação concisa dos pontos mais importantes de um texto. 
TIPOS:
Indicativo: indica apenas a ideia principal do texto.
Informativo: informa finalidades, metodologia, resultados e conclusões.
Crítico (= resenha): finalidade interpretativa. 
Leia o texto a seguir e veja algumas possibilidades de resumi-lo.
	Viver em sociedade
	A sociedade humana é um conjunto de pessoas ligadas pela necessidade de se ajudarem umas as outras, a fim de que possam garantir a continuidade da vida e satisfazer seus interesses e desejos.
	Sem vida em sociedade, as pessoas não conseguiriam sobreviver, pois o ser humano, durante muito tempo, necessita de outros para conseguir alimentação e abrigo. E no mundo moderno, com a grande maioria das pessoas morando na cidade, com hábitos que tornam necessários muitos bens produzidos pela indústria, não há quem não necessite dos outros muitas vezes por dia.
	Mas as necessidades dos seres humanos não são apenas de ordem material, como os alimentos, a roupa, a moradia, os meios de transportes e os cuidados de saúde. Elas são também de ordem espiritual e psicológica. Toda pessoa humana necessita de afeto, precisa amar e sentir-se amada, quer sempre que alguém lhe dê atenção e que todos a respeitem. Além disso, todo ser humano tem suas crenças, tem sua fé em alguma coisa, que é a base de suas esperanças.
	Os seres humanos não vivem juntos, não vivem em sociedade, apenas porque escolhem esse modo de vida, mas porque a vida em sociedade é uma necessidade da natureza humana. Assim, por exemplo, se dependesse apenas da vontade, seria possível uma pessoa muito rica isolar-se em algum lugar, onde tivesse armazenado grande quantidade de alimentos. Mas, essa pessoa estaria, em pouco tempo, sentido falta de companhia, sofrendo a tristeza da solidão, precisando de alguém com quem falar e trocar ideias, necessitada de dar e receber afeto. E muito provavelmente ficaria louca se continuasse sozinha por muito tempo.
	Mas, justamente porque vivendo em sociedade é que a pessoa humana pode satisfazer suas necessidades, é preciso que a sociedade seja organizada de tal modo que sirva, realmente, para esse fim. E não basta que a vida social permita apenas a satisfação de algumas necessidades da pessoa humana ou de todas as necessidades de apenas algumas pessoas. A sociedade organizada com justiça é aquela em que se procura fazer com que todas as pessoas possam satisfazer todas as suas necessidades, é aquela em que todos, desde o momento em que nascem, têm as mesmas oportunidades, aquela em que os benefícios e encargos são repartidos igualmente entre todos.
	Para que essa repartição se faça com justiça, é preciso que todos procurem conhecer seus direitos e exijam que eles sejam respeitados, como também devem conhecer e cumprir seus deveres e suas responsabilidades sociais.
Referência:
DALLARI, Dalmo de Abreu. Viver em sociedade. Disponível em:<http://wallacemelobarbosa.blogspot.com/2011/04/viver-em-sociedade-dalmo-abreu-dallari.html>. Acesso em: 02 fev. 2012.
O que nos auxilia bastante a fazer um resumo, é depreender suas palavras-chave. Veja:
Vejamos as possibilidades de resumo desse texto:
INDICATIVO
INFORMATIVO
CRÍTICO (Resenha)
Sintetizando...
Modo de organização do resumo crítico (resenha):
Identificação do autor e da obra
Apresentação geral do texto
Resumo ou sinopse
Apreciação/crítica
Indicação
Identificação do resenhador
Importante saber que há 2 tipos de resenha:
- Resenha-resumo: que é um texto que se limita a resumir o conteúdo de um livro, de capítulo, de uma peça de teatro ou de um espetáculo, sem qualquer crítica ou julgamento. (Conforme exemplo dado anteriormente.)
- Resenha-crítica: é um tipo de texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos positivos e negativos.
Exemplo de resenha-crítica:
	Cinema
Odeia teu próximo
Em Crash, esse é o principal
mandamento de Los Angeles,
cidade onde se vive como nos Bálcãs 
Isabela Boscov 
Espalhada por uma das maiores áreas urbanas do planeta, Los Angeles é, ainda assim, pequena demais para todos os personagens de Crash – No Limite (Crash, Estados Unidos, 2004), que estreia nesta sexta-feira no país. No filme escrito e dirigido por Paul Haggis, indicado ao Oscar de roteiro por Menina de Ouro, um simples roubo de automóvel põe em marcha uma série de acontecimentos que vão envolver algumas dezenas de pessoas vindas de esferas radicalmente distintas – asiáticos, negros, iranianos, latinos e brancos, ricos e pobres, honestos ou não – e alterar em definitivo suas vidas. Todos esses relacionamentos fortuitos, porém, obedecem a uma mesma tônica: a do preconceito, em suas encarnações de desconfiança, medo, ódio ou menosprezo. A Los Angeles de Crash não é muito diferente da Europa dos Bálcãs, em que o menor sinal de invasão das fronteiras que separam classes e etnias equivale a uma declaração de guerra. Quando um policial branco para o carro de um casal negro e rico e apalpa escandalosamente a mulher durante a revista, o que está em jogo, claro, é tão-somente a asserção do poder de um grupo de pessoas sobre outro. É essa lógica também que faz uma funcionária negra do seguro-saúde recalcitrar e dificultar a vida do policial branco, horas antes de ele perder o controle, ou que leva um merceeiro iraniano a ameaçar o chaveiro hispânico que ele julga ser o responsável pelo roubo de sua loja. Em Crash não há encontros, só colisões – e o filme é especialmente bem-sucedido quando trata dessa "balcanização" da vida americana e critica a tolerância hipócrita, que rui ao menor ataque. O que falta a Haggis, porém, é tato para modular a intensidade das trombadas. 
Roteiros circulares, que se apoiam na conexão entre personagens aparentemente desconexos, são um desafio arquitetônico e também de sensibilidade artística. Por sua geografia peculiar, que encoraja as pessoas a co-existir, mas não a conviver, Los Angeles já serviu de cenário para pelo menos dois exemplares impecáveis do gênero – Short Cuts, de Robert Altman, e Magnólia, de Paul Thomas Anderson. Haggis tem pleno conhecimento desses precedentes, e tenta se destacar deles aumentando a voltagem emocional: todas as ligações, aqui, terão o poder de mudar o curso e o destino de seus protagonistas. Algumas das coincidências são tão desatinadas que terminam por parecer coisas que poderiam mesmo acontecer – como o segundo e devastador enfrentamento entre o policial branco (Matt Dillon) e a negra (Thandie Newton) que ele molestara na noite anterior. Na sua maioria, porém, as ligações não passam de artifícios dramáticos, cuja função é obrigar os personagens a examinar a consciência e admitir seus erros. Haggis é um cineasta a ser acompanhado, porque sabe lidar com atores e porque, criado numa cidade pequena do Canadá, traz um olhar objetivo sobre seu país adotivo. Mas pelo menos uma crença da dramaturgia americana ele já absorveu: a de que a todo pecador deve corresponder, no fim, uma redenção. Os fatos, infelizmente, o desmentem.
BOSCOV, Isabela. Odeia teu próximo. Veja. 26 out. 2005. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/261005/p_128.html>. Acesso em: 27 mar. 2012.
Sociedade
Necessidade do outro
Necessidade material
Necessidade psicológica
Necessidade espiritual
Organização da sociedade
Justiça
Direitos
Deveres
O texto trata da necessidade do ser humano em viver em sociedade.
O autor inicia o texto definindo o que é sociedade. Depois fala da necessidade de viver em sociedade para a própria sobrevivência, haja vista que as pessoas dependem umas das outras. Essa dependência não diz respeito somente aos aspectos materiais, mas também, aos espirituais e psicológicos.Afirma que viver em sociedade é uma necessidade humana e que, mesmo que alguém quisesse se isolar, não suportaria viver só. Assim, fala da necessidade de se organizar a sociedade de maneira justa em que todos tenham as mesmas oportunidades e direitos. Para isso, afirma que todos precisam conhecer seus direitos e cumprirem seus deveres.
Viver em sociedade
DALLARI, Dalmo de Abreu. Viver em sociedade. Disponível em:<http://wallacemelobarbosa.blogspot.com/2011/04/viver-em-sociedade-dalmo-abreu-dallari.html>. Acesso em: 02 fev. 2012.
O autor do texto, Dalmo de Abreu Dallari, é professor aposentado de Direito da Universidade de São Paulo. Tornou-se professor da UNESCO na cadeira de Educação para a Paz, Direitos Humanos e Democracia e Tolerância. 
	Nesse texto, Dallari tem como objetivo mostrar a necessidade que o ser humano tem de viver em sociedade.
	O autor inicia o texto definindo o que é sociedade. Depois fala da necessidade de viver em sociedade para a própria sobrevivência, haja vista que as pessoas dependem umas das outras. Essa dependência não diz respeito somente aos aspectos materiais, mas também, aos espirituais e psicológicos. 
Afirma que viver em sociedade é uma necessidade humana e que, mesmo que alguém quisesse se isolar, não suportaria viver só. Assim, fala da necessidade de se organizar a sociedade de maneira justa em que todos tenham as mesmas oportunidades e direitos. Para isso, afirma que todos precisam conhecer seus direitos e cumprirem seus deveres.
	A leitura desse texto nos leva a refletir sobre a importância da organização da sociedade para vivermos bem, na qual cada um deve cumprir seu papel.
	Sua leitura é indicada para sociólogos, assistentes sociais e a todos que estejam ligados aos problemas relacionados à questão social.
Isabel Freitas Cunha

Outros materiais