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Individual 1º semestre

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
Educação física
Nome do aluno
A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BÁSICA
cidade
2015
A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BÁSICA
	
Trabalho apresentado ao Curso de Educação Físicada UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Educação a Distância, Sociedade, Educação e Cultura, Educação Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais e Seminário da Prática I
	
	Fábio Luiz, GianeAlbiazetti, Sandra Vedoato, Raquel Franco.
cidade
2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................04
DESENVOLVIMENTO.....................................................................................05
CONCLUSÃO .................................................................................................06
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................08
A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BÁSICA
INTRODUÇÃO
Para melhor entender a Educação Inclusiva é precisocompreender, primeiramente, que o tema da inclusão é produto de longos debates,alicerçados em contextos históricos determinados que marcam a evolução, até mesmo, da sua terminologia. A tentativa é de abandonar ou superar as noções de deficiência construídas na história do homem que segregaram, excluíram e alijaram aqueles que mais precisavam de atenção. Percebe-se que o importante não é o defeito, e sim sujeito. E Será exatamente esse princípio a gerar o processo de inclusão escolar começa a ser configurado por volta da década de 1970, tendo suas raízes, segundoMantoam (2003) nos países nórdicos, onde os sistemas escolares vão aos poucos se organizando para inserir alunos deficientes na rede regular de ensino. No Brasil, aos poucos isso também foi acontecendo, mas como na Europa ou estados Unidos, aqui também, os alunos eram colocados na escola em salas “especiais” ou em instituições que atendiam suas necessidades. Essa situação contribuía de certa forma para aumentar os estigmas presentes, pois se criava dois grupos distintos: os normais e os “excepcionais”. 
No Brasil a educação inclusiva caminha a passos lentos, embora se tenha dado saltos significativos. Somente na década de 1990 se começam as discussões sobre o paradigma da Inclusão, contemplado na Carta Magna de 1988, em seus artigos 205 a 207. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) nº 93
94/96, no capítulo V, Arts. 58 a 60 regulamentam a educação especial dando tratamento de destaque, uma vez que ressalta a importância da inserção dos deficientes nas escolasde ensino regular, afirmando ser dever do Estado garantir o acesso ao ensino desde a educaçãoinfantil. 
DESENVOLVIMENTO
Como resultado das discussões antecedentes, a Declaração de Salamanca, em 1994, constitui-se em marco histórico para educação inclusiva. Reuniu 88 governos e 25 organizações internacionais, inaugurando a busca deum novo paradigma educacional: adequar a escola ao deficiente e não o contrário como até então acontecia – os países são convidados a produzir, 
[...] “escolas para todos”, isto é, instituições que incluam todo mundo, reconheçam as diferenças, promovam a aprendizagem e atendam àsnecessidades de cada um. [...] Os serviços educativos especiais [...] não podem desenvolver-se isoladamente, mas devem fazer parte de uma estratégia global da educação e, naturalmente, de novas políticas sociais e econômicas, Requerem uma reforma considerável da escola comum. (CORDE, 1994, p. 5) 
Muitas expressões foram utilizadas para designar pessoas com deficiência, tais como: “inválido”, “incapacitado”, “excepcional”, “portador de deficiência”, “portador de necessidades especiais”, além de chamamentos pejora
tivos que ligam a pessoa ao problema físico ou motor, sensorial ou mental, que possui, tal como: “ceguinho”, “surdinho”, “mudinho”, “mongolóide”. Afinal, Quem incluir? De quem estamos falando?O termo inclusão abarca uma série de grupos diferentes, também denominadoscomo minoria.
A inclusão é um processo amplo, com transformações, pequenas e grandes, nos ambientes físicos e na mentalidade de todas as pessoas, inclusive da própria pessoa com necessidades especiais. Para promover uma sociedade que aceite e valorize as diferenças individuais, é preciso aprender a conviver dentro da diversidade humana, através da compreensão e da cooperação.Na escola,pressupõe, conceitualmente, que todos, sem exceção, devem participar da vida acadêmica, em escolas ditas comuns e nas classes ditas regulares onde deve ser desenvolvido o trabalho pedagógico que sirva a todos, indiscriminadamente.
É importante que se tenha clareza, de quem se está falando, arespeito tanto da responsabilidade do trabalho a ser desenvolvido com essas pessoas,quanto das dificuldades implicadas nos processos de sua aprendizagem edesenvolvimento. Percebe-se que essas duas dimensões vêm mobilizando os professores na busca de alternativas para atuarem no contexto da inclusão, uma vez que eles podem apresentar diferentes necessidades que devem ser reconhecidas e superadas. Além disso, falar deste grupo de pessoas implica também reconhecer que ele é bastante heterogêneo, composto por uma variedade de pessoas com características próprias que os diferenciam uns dos outros.
A Educação Física na escola se constitui em uma grande área de adaptação ao permitir, a participação de crianças e jovens em atividades físicas adequadas às suas possibilidades, proporcionando que sejam valorizados e se integrem num mesmo mundo. Além disso, a preparação doprofessor também se constitui condição necessária para o processo de inclusão dos alunos. “É muito difícil avançar no sentido das escolas inclusivas se os professores em seu conjunto, e não apenas professores especialistas em educação especial, não adquirirem uma competência suficiente para ensinar todos os alunos.” (MARCHESI, 2004, p. 44).
É sabido que o cotidiano profissional do professor retrata situações inesperadas, que exigem tomadas de atitudes imediatas, no entanto para que isto ocorra é necessário disponibilidade a abertura de aprender sempre, aproveitando todo e qualquer momento de formação e informação. A atitude de abertura é exigência do próprio contexto social onde as transformações apresentam-se entrelaçadas por múltiplos saberes, culturas e relações em geral. Essas mudanças exigem da educação, uma postura capaz de formar novos professores, consequentemente com novas práticas. Não é necessário apenas incluir, mas,implementar e redimensionar o papel do professor. Tanto formação inicial, quanto formação continuada deve responder as exigências do novo tempo. O que leva atransformação do modelo de escola tradicional a um modelo questionador, reflexivo, onde o professor sinta-se constituinte no processo capaz de propor mudanças que correspondam a sua visão epistemologia de atuação docente. 
CONCLUSÃO
A prática pedagógica adequada em face do processo de inclusão é defundamental importância, sendo necessário que o professor se perceba como um agente facilitador dos processos de aprendizagem. Queveja cada aluno como um sujeito singular, que tem uma história própria, que traz consigoconhecimentos anteriores à vida escolar, que se constrói através das relações sociais existentes no contexto social. Nas últimas décadas, os debates sobre a inclusão ganham força. Percebe-se queé necessário haver uma mudança no sistema educacional, para que seja possível a efetivação de uma educação de qualidade a todos os alunos, não pela imposição de leis, mas por reconhecimento de que a exclusão fere os direitos humanos.
A formação docente, ainda que não consiga preencher todas as lacunas vivenciadas no processo, ainda é quesito indispensável à preparação do professor para atuar com responsabilidade na sala de aula. Uma vez que a formação do professor
requer: fundamentação teórica, instrumentalização técnica e sensibilidade frente às implicações subjetivas que atravessam a diversidade. 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil.Senado Federal, Centro
Gráfico,1988. 
______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. D.O.U. de dezembro de 1996. Florianópolis:Sindicato das escolas Particulares de Santa Catarina, 1996.
CNBB. Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil. Texto Base da Campanha da
fraternidade 2006. São Paulo: Editora Salesianos, 2005. 
MANTOAN, M. T. É. Inclusão escolar:O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003. 
MARCHESI, Álvaro. Da linguagem da deficiência às escolas inclusivas. In: COLL,
César; MARCHESI, Álvaro; PALACIOS, Jesus; (Orgs.). Desenvolvimento psicológico e educação. Trad. Fátima Murad, Porto Alegre: Artmed, 2004.

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