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Fichamento - CAP I - Teoria formas de governo

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“Até aqui nos ajudou o Senhor” 
2 Samuel 
Universidade Federal de Santa Catarina 
Curso de graduação: Direito – 15.1 – Noturno 
Acadêmico: Andrey Lyncon Soares Bento 
Disciplina: Teoria Política 
Professor: Porta Nova 
 
Fichamento de Leitura: “A Teoria das Formas de Governo” – Norberto Bobbio 
 
Capítulo I – Uma Discussão Célebre 
 
 Neste capítulo aborda-se as três principais formas de governo clássico em uma 
narrativa fictícia entre os persas: Otanes, Megabisses e Dário; os quais após a morte do 
Imperador Persa Cambises discutem qual a melhor forma de governo para seu país. 
 O governo de muitos, a democracia, é defendida por Otanes. Tal proposta se 
torna desejada quando se alude a importância da participação popular. Contudo, 
sabemos que da maneira defendida no texto é quase utópica, sendo que a corrupção, 
o sentimento de poder e o interesse pessoal, sobressai aos interesses do povo. Além 
disso, a falta de técnica para os eleitos, e ou, sorteados para cargos de chefia pode se 
tornar um outro problema. Entretanto ao se ter leis que funcionem e uma 
regulamentação eficiente, a democracia toma frente das outras formas de governo por 
buscar sempre a isonomia como citado: “O governo do povo, porém merece o mais 
belo dos nomes ISONOMIA” (Página 40 – linha 16) 
 Divergindo do discurso de Otanes, Megabises diz que apenas alguns dentre a 
sociedade teriam capacidade técnica para comandar um governo. A oligarquia estaria 
acima da grande massa populacional a qual não tem sabedoria nem instrução para 
comandar, levando todos a catástrofe: “Como poderia sabe-lo, se nunca aprendeu 
nada de bom e de útil, se não conhece nada disso, mas arrasta indistintamente tudo o 
que encontra no seu caminho?” (Página 40 – linha 31) 
 Dário, porém já contradiz as duas teorias anteriores e defende a monarquia 
como a melhor das formas de governo. Ainda assim, até diz que as anteriores não 
seriam de todo mal, entretanto elas foram citadas em suas formas perfeitas cujo na 
realidade não acontece, na oligarquia haveriam conflitos internos pelo poder em 
quanto na democracia a corrupção criaria sólidas alianças e apenas um homem 
poderia acabar com tais problemas emergindo indiretamente a monarquia sendo e 
posteriormente estariam em um estado de estabilidade. “Sustento que, liberados por 
um só homem, devemos manter o regime monárquico[...]” (Página 41 – linha 12). Tal 
monarca também possui hábitos ruins, como a inveja, irracionalidade. 
 Adiante vemos que todas as formas de governo há seu contraponto, não 
havendo uma que esteja imune aos males.

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