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RESENHA CRITICA DO FILME TEMPOS MODESNO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL- UFMS.
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
RESENHA CRÍTICA
PROFESSOR: EDUARDO CORNETO SILVA
ALUNO: OSMAIR ALVES GARCIA
“TEMPOS MODERNOS”
NOVA ANDRADINA - MS
2015
Osmair Alves Garcia
“TEMPOS MODERNOS”
Resenha Crítica apresentada como requisito para a obtenção de nota parcial da disciplina Ciências Sociais e Antropologia, pelo Curso de Administração da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS, ministrada pelo professor Eduardo Corneto Silva.
NOVA ANDRADINA – MS
2015
TEMPOS MODERNOS
CHAPLIN, Charles. Filme: Tempos Modernos. Título original: Modern Times. Preto & Branco. Duração: 87’ (1936).
O filme “Tempos Modernos” é uma obra criada no ano de 1936 do cineasta britânico Charles Chaplin, com o intuito de passar aos telespectadores uma mensagem social. A obra expressa através de cenas, mostra os tempos da Revolução Industrial de 29, com o desemprego em massa em meio ao novo mundo moderno e industrializado.
Em 87 minutos, o filme mostra em seu primeiro momento a forma de trabalho nas indústrias daquela época, a distancia hierárquica entre gestor e operários, os quais não tinham uma relação direta, onde as ordens partem de cima para baixo.
Nessa época, visavam o aumento da produção, o que sofreu grande mudança já com a entrada das máquinas, e reduzir o tempo ocioso dos funcionários, então além das máquinas modernas, queriam reduzir os períodos de descanso deles para que a produção mantivesse um ritmo constante e que até fosse aumentado, pois o interesse do presidente não estava voltado à situação destes. Este fato é comprovado com a introdução de uma máquina alimentadora que tiraria a necessidade da hora do almoço, a Alimentadora Belows, (sem sucesso), onde o trabalhador se alimentava e trabalhava ao mesmo tempo, eliminando assim os tempos mortos da produção.
Ao chegar o fim da tarde o gestor aumenta mais uma vez a velocidade da produção, de maneira que Carlito acaba indo a loucura pela cansativa e exaustiva jornada de trabalho que eram submetidos. Ele é levado ao hospital para recuperação e ao sair de lá, se depara com as fabricas fechadas devido as greves. Em meio a confusão, acaba confundido como um líder revolucionário por estar com uma bandeira acenando na mão e é preso. Após passar um tempo preso, Chaplin é solto pela polícia por agradecimento, uma vez que ajudou na prisão de uma traficante de cocaína que tentava fugir da prisão.
Nesse momento, uma outra personagem, a menina do cais que se recusa a passar fome. Vivendo na miséria tem de roubar para comer, pois mora com mais duas irmãs menores e seu pai está desempregado e as três já são órfãs de mãe. O pai morre durante uma manifestação de desempregados e as duas menores são levadas para um orfanato. A maior então foge para não ir também e volta a roubar comida. Num de seus furtos ela conhece o operário que assume a culpa dela por ter roubado um pão e é preso novamente, mas o solta após descobrir o engano. Quando ele vê a moça sendo presa ele arma um esquema para ir preso também, assim são colocados no mesmo veículo que após fazer com que o carro tombe, os dois fogem e vão morar juntos.
Carlito, procura emprego e consegue um como segurança de uma loja de departamentos. Logo é despedido por não ter conseguido evitar um assalto e por dormir no serviço. No entanto consegue emprego numa outra fábrica como auxiliar de mecânico. Durante uma greve na fábrica Carlito é preso mais uma vez e liberado alguns dias depois. A amiga o espera na saída da prisão e levo-o para ver a nova casa, um barraco de madeira na beira de um lago “o paraíso”. A jovem após conseguir um emprego como dançarina num bar também consegui um para Carlito como garçom e cantor. Os dois são um sucesso, principalmente Carlito que, durante uma improvisação de uma música arranca milhares de aplausos. Quando surge a polícia e desta vez com uma caderneta com os dados da moça e uma ordem para prende-la. Os dois fogem e terão de recomeçar tudo novamente em um outro lugar distante dali.
Nessa história podemos ver que, como o sistema capitalista a maximização dos lucros era o que os motivava, a busca de resultados cada vez maiores. A maneira de produzir nos remete ao sistema da produção em massa idealizada por Henry Ford. A linha de montagem como nos mostra Charles estabelecia um ritmo disciplinador aos operários. O operário era visto como componentes de uma grande máquina e que deveria se ajustar a esta. Isto ocorre devido aos princípios da Administração Cientifica criada por Taylor, no qual o homem era um mero instrumento de trabalho. O gestor fiscalizava as atividades e os passos dos trabalhadores por uma grande tela e o capataz controlava o andamento da linha de produção, assegurando a realização das tarefas. Foi um período marcado por enormes dificuldades, o desemprego, criminalidade, escravidão e miséria, as pessoas não tinham esperanças. Algo que ainda está presente em nossos dias, pessoas que ao final de um mês ganham o “mínimo”, que nem dá para arcar com as necessidades básicas. De acordo com o CAPITULO II DOS DIREITOS SOCIAS, Art. 6º e Emenda Constitucional nº 64 de 2010, viver com o mínimo, não é suficiente, e acaba levando o individuo a procurar outras formas de sobrevivência. O filme mostra a realidade de antes, que se reflete em nossos dias.
Creio que o texto seja útil a todos nós, trabalhadores ou desempregados estudantes ou não, para que quem sabe possamos fazer um mundo melhor. Útil aos nossos doutores das leis, aos nossos governantes e munícipes, ao nosso pais, a nossa sociedade vindoura e etc.
A obra é do autor: Charles Chaplin, nasceu em Londres, em 16 de abril de 1889. Entre 1914 e 1916 se destacou para “O Vagabundo”, realizou “O Garoto” em 1921, Em Busca do Ouro 1925, O Circo em 1928, Luzes da Cidade 1931 e “Tempos Modernos” 1936. Adere ao cinema falado em 1940, com o “O Grande Ditador”.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
Filme: CHAPLIN, Charles – Tempos Modernos.
Edição 8ª – Introdução à Administração: Ideias Fundamentais e Tendências Contemporâneas (Antonio C. Amaru Maximiano) Editora Atlas.
Constituição da Rep. Federativa do Brasil. (Emenda Constitucional nº 64 de 2010).
Google: www.adorocinema.com/filmes (Biografia).

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