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Relatório 9

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ENGENHARIA DE PETRÓLEO
HELENA DE ALMADA JEVEAUX
JOÃO PEDRO BARROSO ERNESTO
NATHALIA PERINNI GALLO
Prática n° 9
PREPARO DE SOLUÇÕES
VILA VELHA
DATA (23/10/2015)
HELENA DE ALMEIDA JEVEAUX
JOÃO PEDRO BARROSO ERNESTO
NATHALIA PERINNI GALLO
PREPARO DE SOLUÇÕES
Relatório do Curso de Graduação em Engenharia do Petróleo apresentado à Universidade Vila Velha – UVV, como parte das exigências da disciplina Química Experimental sob orientação do professor Walace Braga.
VILA VELHA
OUTUBRO – 2015
INTRODUÇÃO
Uma solução é uma mistura homogênea de duas ou mais substâncias em que a dispersão de uma substância na outra se dá na escala de suas partículas (moléculas, íons ou átomos). Quando um dos componentes de uma mistura é um gás ou um sólido e o outro é um líquido, o primeiro é chamado de soluto e o último de solvente. Quando ambos os componentes são líquidos, o componente em maior quantidade é denominado solvente e o componente em menor quantidade é o soluto. É claro que pode haver vários solutos em uma solução – uma solução não precisa ter somente dois componentes.
Uma solução diluída é aquela que contém somente uma pequena quantidade de soluto (ou solutos) em relação à quantidade de solvente. Por outro lado, uma solução concentrada contém uma grande quantidade de soluto. Quando se trata de soluções é necessário especificar suas composições, ou seja, as quantidades relativas dos vários componentes. A composição pode ser expressa de diferentes maneiras. E uma das formas mais importantes de medida da composição de soluções é a molaridadeou concentração, que é a quantidade de matéria de um soluto B por litro de solução: nB / V, com V em litros. A molaridade de B pode ser representada como: [B], MB ou cB.
Análise Volumétrica é o procedimento analítico quantitativo, no qual a quantidade desconhecida de um composto é determinada através da reação deste com um reagente padrão ou padronizado. A solução de concentração exatamente conhecida é denominada solução padrão e a operação que determina o volume de solução necessário para reagir com a solução problema é denominada titulação.
Quando a quantidade de substância cuja concentração quer se determinar e a quantidade de solução padrão adicionada são quimicamente equivalentes, tem-se o ponto de equivalência (ou ponto final teórico) que é o ponto onde a reação se completa totalmente, para uma dada estequiometria da reação. Qualquer propriedade que varie bruscamente nas imediações do ponto de equivalência pode servir, em princípio, para a localização deste. Um meio muito usado é o que consiste em adicionar à solução a ser titulada um indicador, capaz de produzir mudança de coloração quando ao término da reação.
A padronização de uma solução convém para determinação de sua concentração real (ou pelo menos um valor muito próximo do real). Por meio deste processo é possível encontrar o Fator de Correção, um valor adimensional utilizado para conformidade da concentração da solução em questão. Antes da padronização é conhecida a normalidade teórica. Após a padronização a concentração real da solução (normalidade verdadeira) é definida pelo produto.
Uma solução padrão é a solução cuja concentração é conhecida, esta pode ser preparada a partir de uma substância primária, a qual medida a massa, que depois é dissolvida num solvente apropriado e posteriormente diluída num balão volumétrico; ou de padrões comerciais, que são fornecidos em ampolas hermeticamente fechadas e que se diluem num balão volumétrico. Sendo substância primária ou padrão primário, a substância que deve atender alguns requisitos: grau de pureza superior a 99,95%; fácil secagem; estável tanto em solução como no estado sólido; não higroscópico nem volátil; não reagir com a luz; elevado peso molecular.
O método pelo qual se determina uma quantidade desconhecida de uma substância particular, mediante a adição de um reativo-padrão que reage com ela em proporção definida e conhecida é denominado Titulação. A adição de um (um reativo de concentração conhecida e freqüentemente designado como reativo-titulado) se regula e se mede de alguma maneira, requerendo-se um método de indicação para saber quando a quantidade do juntado é precisamente a suficiente para reagir quantitativamente com a substância que se determina.
Por conseguinte, conhecendo a proporção em que reagem as substâncias e tendo determinado a quantidade de uma substância (o reativo titulado) necessária para reagir nesta proporção, pode-se calcular facilmente a quantidade desconhecida de substância presente no frasco da reação.
A análise titrimétrica está baseada na operação de titulação de uma solução por outra, cujas características devem ser perfeitamente conhecidas. Será necessário na titrimetria a padronização das soluções  envolvidas, pois trata-se das concentrações mais exatas possíveis. 
OBJETIVOS
Compreender a natureza e a importância das soluções e preparar soluções.
MATERIAIS
Sulfato de cobre II 5H2O;
Balança semi-analitica;
Béquer de 50Ml;
Prato de relógio;
2 Balões volumétricos de 100 mL;
Funil de vidro;
Pisseta;
Pipeta volumétrica;
Pipetador.
MÉTODOS
EXPERIMENTO A:
Calculou-se a quantidade de massa de CuSo4 5H2O necessária;
Pesou-se a massa calculada em um prato de relógio;
Anotou-se o valor encontrado;
Colocou-se a quantidade de CuSo4 5H2O em um bequer;
Dissolveu-se o CuSo4 5H2O ainda no bequer;
Colocou-se a solução em um balão volumétrico com o auxílio de um funil de vidro;
Lavou-se o bequer e o funil de vidro;
Adicionou-se água até atingir o volume de 100mL;
Tampou-se o balão volumétrico;
Agitou-se a mistura.
EXPERIMENTO B:
Calculou-se o volume da solução de CuSo4 5H2O;
Transferiu-se o volume calculado para um balão volumétrico, com o auxílio de uma pipeta volumétrica;
Adicionou-se agua até alcançar o volume máximo do balão volumétrico;
Tampou-se o balão volumétrico;
Agitou-se a mistura.
RESULTADOS/DISCUSSÃO
Nesta prática, realizamos o preparo de uma solução de 100mL com concentração 0.05mol/L de Sulfato de Cobre II 5 H2O. E logo depois preparamos outra solução de 100mL com concentração 0.01mol/L a partir da primeira.
	Para o primeiro procedimento, encontramos o numero de mols do Sulfato de Cobre II 5 H2O, onde tínhamos: 
Cu = 63.5			 
S = 32.0
O = 16.0 
H = 1.0
	Logo CuSO4 · 5H20 temos a massa molar igual a: 249,5
	A partir desses dados,aplicando na fórmula abaixo encontramos a massa esperada para se obter a solução desejada:
	C = m / (M x V) → 0.05 = m / (249.5 x 0.100) → m = 1.2475g
	Com a existência da porcentagem de incerteza, poderíamos variar o último número, no caso, o número 5 que assim teríamos uma porcentagem de 0.00040080 de incerteza. Assim, utilizando uma balança analítica realizamos a pesagem do Sulfato de Cobre II até encontrar o valor mais aproximado possível, sendo de 1.2483g.
	Após a realização de todos os cálculos, transferimos toda a massa de Sulfato de Cobre II para um béquer de 50mL, fizemos todo o processo de lavagem para que não ficasse nenhuma grama de Sulfato na vidraria. Logo depois, passamos a substância para um balão volumétrico de 100mL e a diluímos até os volume desejado (100mL).
	No procedimento 2, tivemos que diluir a primeira solução para a produção de uma nova solução com concentração 0.01mol/L de Sulfato de Cobre II, assim utilizando a fórmula Cfinal x Vfinal = Cinicial x Vinicial, tivemos como encontrar o Volume inicial que teríamos que tirar da primeira solução.
Cfinal x Vfinal = Cinicial x Vinicial → 0.01 x 100 = 0.05 x Vinicial → Vinicial = 20mL
	Logo, retiramos 20mL da primeira solução com uma pipeta e transferimos para um novo balão volumétrico de 100mL e o completamos com água fazendo a diluição e transformando-a em uma nova solução.
	Foi utilizado o balão volumétrico por ser a vidraria central do experimento e é onde se afere o volume final. Além disso, o balão volumétrico é uma
das vidrarias mais precisas que possui um laboratório, com uma margem de erro de aproximadamente 0,1%.
	Caso acidentalmente, durante a preparação de uma das soluções, a quantidade de água inserida no balão volumétrico ultrapassasse a marca de aferição deverá ser realizado o fator de correção, sendo errado retirar uma parte da solução, pois estaria perdendo soluto também. Portanto, sendo realizado o fator de correção, teríamos que realizar novamente todos os cálculos, medindo novamente a solução.
BIBLIOGRAFIA
William L. Masterton, Emil J. Slowinski, Conrad L. Stanitski, Jossyl de Souza Peixoto . Princípios Da Química. Rio de Janeiro, 1990. 6ª Edição
HARRIS, Daniel C. Análise química quantitativa. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, c 2001. xix, 862 p. ISBN 852161229X
ANEXOS

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