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Obras de Karl Marx

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Faculdade Nossa Senhora Aparecida 
 Curso de Pedagogia 
 Professor: Rafael Borges Disciplina: Sociologia da Educação
 
 Karl Marx: o idealizador 
 “Os filósofos limitaram-se a interpretar o mundo de diversas maneiras, o que importa é modificá-lo.”
 (Karl Marx)
 
 
 Acadêmicas: Karla Sabriny A. S. Santos Frezza Matrícula: 201320353;
 Thaís Almeida Cardoso Matrícula: 201310180;
 Sâmala Pereira Silva Matrícula: 201310276. 
 
 Aparecida de Goiânia, 16 de Setembro de 2013.
 Uma superestrutura para vender Lula.
Deu na rede PDT
 O resultado está aí. Em julho de 2008, a SECOM de Franklin Martins contratou por R$ 15 milhões anuais o Grupo CDN, uma das maiores empresas de comunicação do país, para cuidar da imagem do Brasil no exterior. No lugar de “Brasil”, leia-se “Lula”.Associada à Fleishman-Hillard, outra gigante das relações públicas internacionais, com mais de 80 escritórios no mundo, a empresa contratou sete jornalistas sênior, com salários mensais na casa dos R$ 20 mil, fluentes em inglês, espanhol e francês, com um único objetivo: colocar a marca “Lula” na mídia global. Nenhum outro líder mundial possui tamanha estrutura de imprensa trabalhando full time para polir a sua imagem e plantar boas notícias no mundo inteiro, com outra diferença.
 Quer vir ao Brasil fazer uma reportagem? Lula convida, Lula paga a viagem, Lula abre as portas do Brasil para o fascinado jornalista, inclusive, muitas vezes, com direito a uma “exclusivazinha” para elevar o prestígio. Este ano, o que prova que grande parte dos R$ 15 milhões está sendo paga lá fora, a CDN cobrou apenas R$ 6,4 milhões do Governo Federal, até novembro. Mas os resultados foram simplesmente espetaculares. Em 2009, Lula concedeu 114 entrevistas, das quais 43 exclusivas para as maiores redes de comunicação internacionais e para os maiores jornais e revistas, oferecidas tanto no Brasil quanto no exterior. Frente a tudo isso, fica fácil entender a razão pela qual o premiadíssimo Lula, no ano da grande crise, saiu maior do que o Brasil, em termos de imagem internacional. A pauta era essa mesmo.Mercador de ilusões – Os países que mais incensaram Lula foram os Estados Unidos da América, onde Obama o chamou de “meu cara”. A Espanha, cujo maior jornal elegeu o presidente brasileiro Homem do Ano, assim como a França, onde o periódico mais importante escolheu Lula como o personagem de 2009. E também teve a Inglaterra, onde o Financial Times identificou o brasileiro como um dos líderes que moldaram a década. Graças ao apoio à Ahmadinejad, até a Al Jazeera trombeteou que Lula resolveu os problemas das favelas do Brasil. Haja espaço para a arrogância e o narcisismo de Lula. Mas em termos práticos, o que o Brasil ganhou com isso? Os Estados Unidos compraram 45% menos produtos e serviços brasileiros no ano que passou. A Espanha reduziu as suas compras em 34%. A França importou menos 33%. E a Inglaterra cortou em 9% as compras do Brasil. O resultado final é que os países que transformaram Lula em sucesso global compraram U$ 15 bilhões a menos em 2009. Vale ressaltar que a maior “lambeção” para cima de Lula foi a protagonizada por Sarkozy e a sua linda concubina. Pois é. Além de um superávit de mais de U$ 1 bilhão, o francês quase fechou uma venda de U$ 10 bilhões em caças que nunca voaram além da Provence. Como o interesse de Lula e do PT é apenas o discurso interno, números são apenas um pequeno detalhe. A não ser manter os 80% de popularidade do mercador de ilusões, custe o que custar. U$ 15 bilhões de desleixo comercial, por exemplo.
 Nosso comentário sobre: Estrutura e superestrutura
 Marx se utiliza desses dois conceitos para pensar a evolução do sistema produtivo, e para ele a superestrutura principalmente está sempre ligada aos interesses da classe dominante. Estrutura são as relações materiais de produção. É a relação dialética do homem com a natureza através do trabalho e também as relações de produção. A estrutura estabelece e se inter-relaciona dialeticamente com a superestrutura que representa a base ideal de um determinado sistema de produção. Assim, a superestrutura são as crenças, o direito, a política, a moral, as ideias, a religião, a arte de que justifica e é justificada por um determinado sistema de produção.
 Assim, em suma, a estrutura refere-se à base material das relações de produção entre homem e natureza e homem e homem (relação proprietário e proletariado, por exemplo). A estrutura é o sistema produtivo (capitalismo) e a superestrutura é a forma de dominação no sentido ideológico e institucional (direito, religião e Estado Moderno, por exemplo). Para Marx a superestrutura gera uma imensa desigualdade e desumanização para todos.
A Burguesia do Capital Alheio: petistas disputam 274 cargos em conselhos
 Escrevi ontem um texto em que afirmei que os fundos de pensão são a base material do poder petista, da nova classe social, a “burguesia do capital alheio”. Leiam trechos de uma reportagem da Folha:
Por Leonardo Souza e Dimmi Amora:
 O enfraquecimento dos “petistas bancários” no governo ensejou uma luta por 274 cargos nos conselhos de 74 empresas nas quais a Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil) tem participação. Os mais cobiçados são na estrutura societária da Vale, onde Sérgio Rosa, que deixou o comando do fundo de pensão em maio, ainda ocupa a presidência do conselho de administração.
 Segundo a Folha apurou, até o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, se candidatou para assumir uma cadeira do conselho da mineradora. O Planalto, contudo, não vê com bons olhos a pretensão de Bendine. Como a Vale é cliente do Banco do Brasil, instituição na qual a companhia tem várias linhas de crédito, analistas do mercado financeiro entendem que a presença do presidente do banco no conselho da mineradora poderia suscitar conflito de interesse.
 Além disso, é o presidente da Previ quem historicamente preenche a vaga a que o fundo de pensão dos trabalhadores do banco tem direito. A Vale é a empresa na qual a Previ concentra seu maior investimento individual -cerca de R$ 35 bilhões.(…)Pelo menos 12 ex-dirigentes sindicais têm assento em conselhos de 11 empresas em que Previ tem sociedade. Entre as empresas estão o grupo Neoenergia, que controla várias distribuidoras de energia do país, e a Invepar, que tem empresas na área de transportes e logística.  
Por Reinaldo Azevedo
Nosso comentário sobre: O papel revolucionário da Burguesia 
 A cena feudal estava com seus dias contados com a vinda do protestantismo. Antes o trabalho era somente para a sobrevivência do indivíduo e não se pensava em acumular riquezas. O acúmulo delas era considerado errado e algo que distanciava as pessoas de Deus. O Protestantismo vem com uma nova ideia e a burguesia europeia adere a ela com muita força: o trabalho dignifica o homem. É trabalhando que se serve a Deus e o lucro é sinal de que a pessoa está sendo abençoada. Antes a burguesia era considerada suja e era uma classe marginalizada pela sociedade. Ela não representava muito: não era serva, nem nobre e nem do clero. Para Marx, a burguesia exerce papel revolucionário e inovador na sociedade. Ela é definitivamente o maior motor de mudanças que já existiu em nossa sociedade, pois vive de mudanças. Se antes a obtenção de lucro e acúmulo de bens tinha o objetivo de trazer o homem para mais perto de Deus, isso foi mudado pela atual IMPESSOALIDADE existenteno sistema burguês: não há distinção entre compradores, se o indivíduo tem o papel moeda, ele leva o produto, independente de classe social ou intelectual.
Reportagem de jornal mostra como
MST prega luta de classes no Brasil
 Instalada há menos de um ano, e recém diplomando sua primeira turma, a Escola Nacional Florestan Fernandes, do Movimento Sem-Terra (MST) deixou claro a que veio. Na semana passada, o jornal Estado de São Paulo publicou matéria sobre o Florestan, que oferece cursos de especialização e formação de professores do MST. A reportagem transcreve trechos dos discursos de convidados e "autoridades" do movimento. Como o do secretário-geral da Presidência, ministro Luiz Dulci, que participou da entrega de diplomas a 60 educadores, especialistas em educação rural. "Além da busca de uma educação tecnicamente rigorosa, eles (o MST) têm visão política, ética, de democratização, socialização, transformação." Ou o de Adelar Piazeta, coordenador de cursos do MST, sobre a meta de incentivo à luta de classes. Ou de aluna – professora, representante da turma, que declarou textualmente: "Se o capitalismo nos desumaniza e transforma em vermes, devemos mudar isso".
MST forma professores e prega luta de classes
Foram entregues diplomas a 60 alunos,
que se especializaram em educação rural.
Roldão Arruda
 Inaugurada em janeiro deste ano, a Escola Nacional Florestan Fernandes, do Movimento dos Sem-Terra (MST), formou na semana passada a primeira turma de alunos de seus cursos de especialização. Com a presença do secretário-geral da Presidência, ministro Luiz Dulci, foram entregues os diplomas a 60 educadores, que se especializaram em educação rural. No centro de cada diploma, bem destacadas, figuravam as palavras de ordem: "Contra a intolerância dos ricos, a intransigência dos pobres. Não se deixar cooptar. Não se deixar esmagar.Lutar sempre."Atribuídas ao sociólogo e político de esquerda Florestan Fernandes (1920-1995), um dos pensadores brasileiros mais admirados pelo MST, elas sintetizavam o espírito do curso e da própria cerimônia de formatura – realizada na manhã de quinta-feira, na chácara onde fica a escola, em Guararema, no interior de São Paulo. Logo no discurso de abertura da cerimônia, o coordenador dos cursos, Adelar Pizetta, definiu, incisivo: "Não estamos aqui para copiar estruturas educacionais já superadas pela história. Desejamos criar uma escola de formação de seres humanos conscientes e responsáveis, com firmeza e clareza ideológica e comprometidos com os interesses e a causa da classe trabalhadora." A meta, ainda segundo a definição do coordenador, é "ajudar a construir e fazer avançar a luta de classes no Brasil".
 Outros discursos também destacaram a necessidade de espaços educacionais com visão de classe. Foram crescendo de tom até o hino da Internacional Socialista, entoado com vigor ao final, e o brado de guerra: "Globalizemos a luta, globalizemos a esperança.A primeira turma de formandos chamou-se Milton Santos (1926-2001). A representante deles na cerimônia, Isabel Grein, militante gaúcha do movimento, frisou no discurso de saudação que sua tarefa será produzir o conhecimento que leve à libertação dos trabalhadores: "Se o capitalismo nos desumaniza e transforma em vermes, devemos mudar isso."
 Também os visitantes chamaram a atenção para o caráter transformador que o MST pretende imprimir ao ensino. A professora Leila Chalub, da área de extensão da Universidade de Brasília (UnB), instituição que ajudou a ministrar o curso, em parceria com os sem-terra, animou a platéia com a citação de dois revolucionários sempre lembrados no MST: José Martí (1853-1895) e Ernesto Che Guevara (1928-1967). Mônica Romero, representante do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e parceiro do MST na área educacional, disse: "Qual é o campo da educação no campo? Não é o campo do agronegócio, nem da ruralidade dos espaços vazios, do campo sem gente. O campo da educação no campo é principalmente o da construção de novas relações sociais, novas relações com a natureza... Precisamos pôr a ciência a serviço da vida e não de acumulação e lucro, a serviço do capital."
 EXEMPLO - Dulci rebateu as críticas de que os cursos do MST, financiados com verba pública, não dão atenção à técnica e se detêm apenas na formação ideológica. Disse que o MST juntou as duas coisas: "Além da busca de uma educação tecnicamente rigorosa, eles têm visão política, ética, de democratização, socialização, transformação."
 O sistema é tão bom, segundo Dulci, que poderia servir de exemplo: "A escola pública deveria oferecer ensino da melhor qualidade e elevar ao máximo a consciência civil e democrática, a consciência política." Dulci ficou à vontade entre os sem-terra. Só pareceu desconfortável quando entoaram a Internacional. Ouviu como se tivesse sido acometido por uma súbita paralisia muscular. Pouco antes ele tinha conclamado os sem-terra a continuar promovendo manifestações, pois ajudam o governo a enfrentar os adversários da reforma agrária, adversários poderosos, segundo o ministro: "A reforma agrária depende dos governantes, da vontade política, mas, sobretudo, da força dos movimentos. Ela é necessária para que haja correlação de forças favorável e para impedir as tentativas dos adversários da reforma agrária e da justiça social de barrarem esse processo." Em outras palavras, "é preciso ter forças nas ruas".
 SOLIDARIEDADE - O discurso final, antes do churrasco simples que marcou a formatura, coube ao líder do MST, João Pedro Stédile. Depois de saudar a mulher e uma das filhas de Florestan, que estavam presentes, falou da solidariedade entre as classes trabalhadoras e os movimentos sociais. Contou que nos próximos dias a escola abrirá suas portas para grupos de hip hop da periferia de São Paulo e, logo em seguida, para a Gaviões da Fiel – a torcida organizada do Corinthians, o time de Stédile e do presidente Lula.
 
 Nosso comentário sobre: Lutas de classes
 Pretende caracterizar não apenas uma visão econômica da história, mas também uma visão histórica da economia, a teoria marxista também procura explicar a evolução das relações econômicas nas sociedades humanas ao longo do processo histórico. Haveria, segundo a concepção marxista, uma permanente dialética das forças entre poderosos e fracos, opressores e oprimidos, a história da humanidade seria constituída por uma permanente luta de classes.Classes essas que, para Engels são "os produtos das relações econômicas de sua época". Assim apesar das diversidades aparentes, escravidão, servidão e capitalismo seriam essencialmente etapas sucessivas de um processo único. A base da sociedade é a produção econômica. Sobre esta base econômica se ergue uma superestrutura, um estado e as ideias econômicas, sociais, políticas, morais, filosóficas e artísticas. Marx queria a inversão da pirâmide social, ou seja, pondo no poder a maioria, os proletários, que seria a única força capaz de destruir a sociedade capitalista e construir uma nova sociedade, socialista.Para Marx os trabalhadores estariam dominados pela ideologia da classe dominante, ou seja, as ideias que eles têm do mundo e da sociedade seriam as mesmas ideias que a burguesia espalha. O capitalismo seria atingido por crises econômicas porque ele se tornou o impedimento para o desenvolvimento das forças produtivas. Seria um absurdo que a humanidade inteira se dedicasse a trabalhar e a produzir subordinada a um punhado de grandes empresários. A economia do futuro que associaria todos os homens e povos do planeta, só poderia ser uma produção controlada por todos os homens e povos. Para Marx, quanto mais o mundo se unifica economicamente mais ele necessita de socialismo.
 Não basta existir uma crise econômica para que haja uma revolução. O que é decisivo são as ações das classes sociais que, para Marx e Engels, em todas as sociedades em que a propriedadeé privada existem lutas de classes (senhores x escravos, nobres feudais x servos, burgueses x proletariados). A luta do proletariado do capitalismo não deveria se limitar à luta dos sindicatos por melhores salários e condições de vida. Ela deveria também ser a luta ideológica para que o socialismo fosse conhecido pelos trabalhadores e assumido como luta política pela tomada do poder. Neste campo, o proletariado deveria contar com uma arma fundamental, o partido político, o partido político revolucionário que tivesse uma estrutura democrática e que buscasse educar os trabalhadores e levá-los a se organizar para tomar o poder por meio de uma revolução socialista.Marx tentou demonstrar que no capitalismo sempre haveria injustiça social, e que o único jeito de uma pessoa ficar rica e ampliar sua fortuna seria explorando os trabalhadores, ou seja, o capitalismo, de acordo com Marx é selvagem, pois o operário produz mais para o seu patrão do que o seu próprio custo para a sociedade, e o capitalismo se apresenta necessariamente como um regime econômico de exploração, sendo a mais-valia a lei fundamental do sistema.
Intelectuais se dobraram a alienação do trabalho, diz Marilena Chauí.
 
CLAUDIA ANTUNES
 Na chamada sociedade da informação, os intelectuais se dobraram à alienação do trabalho: não têm mais controle sobre o que produzem, e sua obra é uma mercadoria que não revela a subjetividade do autor. O misto de acusação e lamento foi feito pela filósofa Marilena Chauí na noite de quarta-feira (17) no Rio, na terceira conferência da série sobre o "elogio à preguiça" que acontece também em São Paulo e Belo Horizonte. "A maneira pela qual os acadêmicos se renderam à ideia de produtividade, de controle de qualidade e de ranking é um escárnio. É a destruição da vida do pensamento", disse a professora da USP. Segundo Chauí, nas formas anteriores do capitalismo o intelectual era um "trabalhador improdutivo" porque a ciência e os conhecimentos eram aplicados indiretamente na produção por intermédio da tecnologia.
 "Hoje todas as ciências deixaram de ser um conhecimento que passa ao largo do capital para depois serem aplicadas. Elas se tornaram uma força produtiva. É isso que significa a afirmação de que todo poder está na informação. A subordinação do intelectual à lógica do capital se fará com a mesma ferocidade em que ela se fez sobre o proletariado."
 Na sua conferência de mais de uma hora para um auditório de 300 lugares lotado, na Academia Brasileira de Letras, Chauí deu uma espécie de aula sobre "O Direito à Preguiça", de Paul Lafargue (1842-1911), publicado em Paris em 1880. O genro de Karl Marx, nascido em Cuba de uma família que misturava mulatos e indígenas caribenhos com um judeu francês, escreveu o livro-panfleto em reação à derrota da Comuna de Paris, em 1871. Ele questionava por que os trabalhadores haviam aderido ao "dogma do trabalho" assalariado, considerando-o uma conquista revolucionária. Propunha a redução da jornada de 12 para três horas diárias. "Ao apertar o cinto, a classe operária desenvolveu para além do normal o ventre da burguesia", dizia. No tempo livre, os trabalhadores iriam desfrutar da "boa vida" e perceberiam a "virtude da preguiça". Na sua origem latina, virtude quer dizer força e vigor, disse Chauí. Portanto, a preguiça iria, segundo Lafargue, fortalecer o "espírito" dos trabalhadores.
 Já naquela época, o socialista revolucionário apontava a criação de necessidades fictícias de consumo e a produção de supérfluos para garantir a reprodução do sistema, em que a parcela do trabalho não remunerada (a mais valia) garante o lucro. Numa referência à ofensiva religiosa que se seguiu à derrota da Comuna --na época foi construída a basílica de Sacre Coeur, em Montmartre, e incentivado no campo o culto a santa Bernadete--, ele escreveu o livro como paródia de um sermão, em que até o descanso de Deus no sétimo dia era citado como exemplo do direito ao ócio. "Não é a irreverência de um ateu, mas a crítica ao trabalho assalariado como trabalho alienado", disse Chauí.
 Antes de discutir o panfleto de Lafargue, a filósofa fez um breve histórico da visão paradoxal que a tradição ocidental tinha do trabalho até os calvinistas lançaram a máxima de que "mãos desocupadas são a oficina do diabo" --na famosa conjunção entre a "Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo" identificada por Max Weber. No Gênesis da Bíblia, por exemplo, o trabalho é imposto como pena eterna a Adão e Eva, que não mereceram o paraíso. A preguiça, portanto, é um pecado capital. Ao mesmo tempo, a ideia do trabalho como "desonra e degradação" faz com que ele não seja visto como opção de quem tem livre arbítrio. "Essa ideia aparece nas sociedades escravistas como a grega e a romana, cujos poetas não se cansavam de proclamar o ócio como um valor indispensável para a vida livre e feliz", disse Chauí. A palavra trabalho não existia em grego e em latim, lembrou ela. "Os vocábulos ergon (em grego) e opus (latim) se referem às obras produzidas e não à atividade de produzi-las." A palavra latina que deu origem a trabalho é "tripalium", um instrumento de tortura. O latim "labor", que originou o inglês "labor", significa esforço penoso. "Não é significativo que em muitas línguas modernas recuperem a maldição divina contra Eva usando a expressão trabalho de parto?", perguntou a professora.
Televisão: instrumento de lazer e cultura ou de alienação?
 Atualmente a televisão está presente no convívio do dia-a-dia de cada pessoa, em que todos possuem mais de um aparelho em casa. Com o avanço da tecnologia e formas de pagamentos em longo prazo, este meio de comunicação se tornou popular em no consumismo. A Televisão da um direcionamento em dois aspectos positivos e negativos. Desta forma seus pontos positivos são bem aceitos a sociedade mostrando a grande importância em que vários telejornais apresentados diariamente. Mostrando as noticias do dia-a-dia e informando de maneira clara e objetiva como ela é, às vezes em tempo real. Ganhando credibilidade e respeito pelo telespectador por mais que sejam alguns minutos de informações, torna-se o suficiente para o telespectador fica bem informado com noticias do mundo todo e faz sua reflexão posteriormente. As novelas desde a sua iniciação são apreciadas por todo por todas as classes sociais e no mundo todo principalmente o sexo feminino que se destaca em assistir a este gênero do dia-a-dia, levando a sério os acontecimentos em são mostrado e entrando no mundo imaginário da ficção, nesta perspectiva podemos notar que textos é bem elaborado produzido em que suas palavras são bem colocadas e inovadoras, atores interpretam muito bem seu papel, observando intelectualmente podemos aprender através de gestos e principalmente da forma em que a fala é bem expressada, palavras novas muitas vezes não estamos acostumado em nosso cotidiano. Entre tantos e outros pontos positivos existente destaco estes dois do qual é primordialmente importante. Os programas culturais são bem expostos e diversificados para todas as idades em que são colocados vários temas importantes em nos ajudam a solucionar e apreender na informação que é passada até a nós. Deste modo é bem aceito estes programas uma vez que se tem um bom aproveitamento e esclarecimento de tais temas facilitando a nossa vivencia. Os aspectos negativos são os programas, existente ou de curta temporada, suas exibições de imagens vão ao extremo não nos auxiliam em nada, desta visão a televisão é que nos assiste e não nós. O aumento em publicidade ultrapassou os limites e a paciência do telespectador. Cada vez mais emissoras está voltada para o capitalismo, a passagem de blocos torna-se uma eternidade e o principal se esquecem do seu publico, é um desrespeito. Segmentação destes programas são produzidos de duas claras evidências e interesse o primeiro é a publicidade onde que a uma grande procura e o seu preço pago é altíssimo por curto espaço de tempo exibido. O segundo é a guerra pelas audiências emissorasmuito se preocupam em ser a melhor de todas, exibindo programas de baixa qualidade com tal entusiasmo se envolve sendo sensacionalista ao extremo. Temos que inverter o papel da televisão só assim ela irá nos compreender que não é ela que nos assiste e sim nós a quem assistimos.
Postado por REINALDO ACADÊMICO 
Nosso comentário sobre:Trabalho, alienação e sociedade capitalista 
 De maneira geral, o conceito se tornou popular por descrever um distanciamento entre os indivíduos e a realidade, onde o mundo se torna cada vez mais estranho e exterior, em contraste com uma visão romântica do selvagem que viveria em proximidade e equilíbrio com a natureza.Pode-se dizer que um ser alienado é aquele que perdeu o controle sobre o próprio destino e que não enxerga a realidade como ela é, mas através de fantasias. O alienado não é um ou outro, os alienados somos todos nós, que dependemos de um sistema exterior que não compreendemos.Para vencer a alienação, é preciso o espírito crítico e analítico.
 
 
 Marx estava certo... Sobre o capitalismo
 Como efeito colateral da crise financeira, mais e mais pessoas estão começando a pensar que Karl Marx estava certo. O grande filósofo, economista e revolucionário alemão do século 19 acreditava que o capitalismo era radicalmente instável. Ele tem uma tendência intrínseca de produzir avanços e fracassos cada vez maiores, e no longo prazo, ele estava destinado a se autodestruir. Marx saudava a autodestruição do capitalismo. Ele era confiante que uma revolução popular ocorreria e daria origem um sistema comunista que seria mais produtivo e muito mais humano.
 Marx estava errado sobre o comunismo. Aquilo sobre o que ele estava profeticamente certo era a sua compreensão da revolução do capitalismo. Não era somente a instabilidade endêmica do capitalismo que ele compreendia, embora neste sentido ele fosse muito mais perspicaz do que a maioria dos economistas da sua época e da nossa. Mais profundamente, Marx compreendeu como o capitalismo destrói a sua própria base social - o meio de vida da classe média. A terminologia marxista de burguês e proletário tem um tom arcaico. Mas quando ele argumentava que o capitalismo iria arrastar as classes médias a algo parecido com a existência precária dos sobrecarregados trabalhadores de sua época, Marx previu uma mudança na maneira como vivemos à qual só agora estamos lutando para nos adaptarmos. Ele via o capitalismo como o sistema econômico mais revolucionário da história, e não pode haver dúvida de que ele se diferencia daqueles que vieram antes dele. Os caçadores e coletores persistiram nesta forma de vida por milhares de anos, enquanto as culturas escravagistas permaneceram assim por quase o mesmo tempo, e as sociedades feudais sobreviveram por muitos séculos. Em contraste, o capitalismo transforma tudo que ele toca. Não são só as marcas que estão mudando constantemente. As empresas e as indústrias são criadas e destruídas em um fluxo incessante de inovação, enquanto as relações humanas são dissolvidas e reinventadas em novas formas. O capitalismo foi descrito como um processo de destruição criativa, e ninguém pode negar que ele foi prodigiosamente produtivo. Praticamente qualquer um que esteja vivo na Grã-Bretanha hoje tem uma renda real maior do que eles teriam se o capitalismo nunca tivesse existido.
Retorno negativo :
 O problema é que entre as coisas que foram destruídas no processo está o estilo de vida do qual o capitalismo dependia no passado. Defensores do capitalismo argumentam que ele oferece a todos os benefícios que, na época de Marx, eram desfrutados somente pela burguesia, a classe média estabelecida que possuía capital e tinha um razoável nível de segurança e liberdade em suas vidas.
 No capitalismo do século 19, a maioria das pessoas não tinha nada. Elas viviam de vender o seu trabalho, e quando os mercados entravam em queda, eles enfrentavam tempos difíceis. Mas à medida que o capitalismo evolui, seus defensores dizem, um número crescente de pessoas pode se beneficiar dele. Carreiras bem-sucedidas não serão mais a prerrogativa de uns poucos. As pessoas não terão dificuldades todo mês para subsistir com base em um salário inseguro. Protegidos pelas economias, pela casa que possume e uma pensão decente, eles serão capazes de planejar suas vidas sem medo. Com o crescimento da democracia e a distribuição da riqueza, ninguém precisará ser privado da vida burguesa. Todo mundo poderá ser da classe média.
 Na verdade, na Grã-Bretanha, nos EUA e em muitos outros países desenvolvidos nos últimos 20 ou 30 anos, o contrário vem ocorrendo. A segurança do emprego não existe, as atividades e as profissões do passado em grande parte acabaram e as carreiras que duram uma vida inteira são meramente lembranças. Se as pessoas têm qualquer riqueza, isto está nas suas casas, mas os preços dos imóveis nem sempre crescem. Quando o crédito fica restrito como agora, eles podem ficar estagnados por anos. Uma minoria cada vez menor pode contar com uma pensão com a qual pode viver confortavelmente, e não são muitos os que tem economias significativas. Mais e mais pessoas vivem um dia de cada vez, com pouca noção do que o futuro pode reservar. AS pessoas da classe média costumavam imaginar as suas vidas desdobradas em uma progressão ordenada. Mas não é mais possível olhar para uma vida como uma sucessão de estágios em que cada um é um passo dado a partir do último. No processo da destruição criativa, a escada foi afastada, e para um número cada vez maior de pessoas, uma existência de classe média não é mais sequer uma aspiração.
Assumindo riscos :
 Enquanto o capitalismo avançava, ele devolveu as pessoas a uma nova versão da existência precária do proletariado de Marx. As nossas rendas são muito maiores, e em algum grau nós estamos protegidos contra os choques por aquilo que resta do Estado de bem-estar social do pós-guerra. Mas nós temos muito pouco controle efetivo sobre o curso das nossas vidas, e a incerteza na qual vivemos está sendo piorada pelas políticas voltadas para lidar com a crise financeira. As taxas de juros a zero em meio a preços crescentes querem dizer que as pessoas estão tendo um retorno negativo de seu dinheiro, e ao longo do tempo o seu capital está se erodindo.
 A situação de muitas das pessoas mais jovens é ainda pior. Para adquirir os talentos de que precisa, a pessoa tem de se endividar. Já que em algum ponto será necessário se reciclar, é preciso tentar economizar, mas se a pessoa está endividada desde o começo, esta é a última coisa que ela poderá fazer. Não importa a sua idade, a perspectiva que a maioria das pessoas enfrenta é de uma vida de insegurança. Ao mesmo tempo em que privou as pessoas da segurança da vida burguesa, o capitalismo criou o tipo de pessoa que vive a obsoleta vida burguesa. Nos anos 80, havia muita conversa sobre valores vitorianos, e propagandistas do livre mercado costumavam argumentar que ele traria de volta para nós os íntegros valores de outrora. Para muitos, as mulheres e os pobres, por exemplo, estes valores vitorianos podem ser bastante ilógicos em seus efeitos. Mas o fato mais importante é que o livre mercado funciona para corroer as virtudes que mantêm a vida burguesa.
 Quando as economias estão se perdendo, ser econômico pode ser o caminho para a ruína. É a pessoa que toma pesados empréstimos e não tem medo de declarar a insolvência que sobrevive e consegue prosperar. Quando o mercado de trabalho está altamente volátil, não são aqueles que se mantém obedientemente fiéis a sua tarefa que são bem-sucedidos, e sim as pessoas que estão sempre prontas para tentar algo novo e que parece mais promissor. Em uma sociedade que está sendo continuamente transformada pelas forças do mercado, os valores tradicionais são disfuncionais, e qualquer um que tentar viver com base neles está arriscado a acabar no ferro-velho.
Vasta riqueza :
 Olhando para um futuro no qual o mercadopermeia cada canto da vida, Marx escreveu no 'Manifesto Comunista': "Tudo que é sólido se desmancha no ar". Para alguém que vivia na Grã-Bretanha no início do período vitoriano - o Manifesto foi publicado em 1848 -, isto era uma observação incrivelmente perspicaz. Naquela época, nada parecia mais sólido que a sociedade às margens daquela em que Marx vivia. Um século e meio depois, nos encontramos no mundo que ele previu, onde a vida de todo mundo é experimental e provisória, e a ruína súbita pode ocorrer a qualquer momento.
Uns poucos acumularam uma vasta riqueza, mas mesmo isso tem uma característica evanescente, quase espectral. Na época vitoriana, os muito ricos podiam relaxar, desde que eles fossem conservadores com a maneira como eles investiam seu dinheiro. Quando os heróis dos romances de Dickens finalmente recebem sua herança, eles nunca mais fazem nada na vida.
 Hoje, não existe o porto seguro. As rotações do mercado são tais que ninguém pode saber o que terá valor dentro de alguns anos. Este estado de inquietação perpétua é a revolução permanente do capitalismo, e eu acho que ele vai ficar conosco em qualquer futuro que seja realisticamente imaginável. Nós estamos apenas no meio do caminho de uma crise financeira que ainda deixará muitas coisas de cabeça para baixo. As moedas e os governos provavelmente ficarão de ponta-cabeça, junto de partes do sistema financeiro que nós acreditávamos estar a salvo. Os riscos que ameaçavam congelar a economia mundial apenas três anos atrás não foram enfrentados. Eles foram simplesmente deslocados para os Estados. Não importa o que políticos nos digam sobre a necessidade de controlar o déficit. Dívidas do tamanho das que foram contraídas não podem ser pagas. Elas quase que certamente serão infladas - um processo que está destinado a ser doloroso e empobrecedor para muitos. O resultado só pode ser mais revoltas, em uma escala ainda maior. Mas isto não será o fim do mundo, ou mesmo do capitalismo. Aconteça o que acontecer, nós ainda teremos que aprender a viver com a energia mercurial que o mercado emitiu.
 O capitalismo levou a uma revolução, mas não a que Marx esperava. O feroz pensador alemão odiava a vida burguesa e queria que o comunismo a destruísse. E assim como ele previu, o mundo burguês foi destruído. Mas não foi o comunismo que conseguiu esta proeza. Foi o capitalismo que eliminou a burguesia.
 
 Nosso comentário sobre: A economia capitalista 
Para obter o lucro máximo e desenvolver o máximo possível a acumulação de capital, os capitalistas devem reduzir ao máximo a parte do valor adicionado, pela força de trabalho, que reverte a esta sob a forma de salário. Este valor adicionado é determinado no processo de produção em si, independentemente de todo problema de distribuição. É equivalente a soma total de horas trabalhadas proporcionadas pelo conjunto de produtores assalariados. Deste bolo quanto maior for a parte dos salários reais pagados, forçosamente menor será a parte da mais-valia. Quanto mais os capitalistas buscam ampliar a mais-valia, se veem obrigados a reduzir a parte atribuída aos salários.

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