Anatomia Comparada - Sistema Tegumentar

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Anatomia Comparada – Sistema 
Tegumentar 
Prof. Dra. Bruna Bezerra 
 Fornece proteção física para tecidos mais delicados (impede 
entrada de patógenos, materiais danosos e absorve o 
impacto do ambiente como nos pés); 
 
 Contribui para o balanço hídrico; 
 
 Fornece coloração essencial para a identificação, para 
comportamentos sexuais, agressivos e camuflagem; 
 
 Locomoção através de atrito, fixação das garras ou escamas 
no substrato; 
Funções 
 Troca respiratória; 
 
 Secreções das glândulas da pele podem atrair e repelir, alimentar 
filhotes, liberar sais e uréia e termo-regular; 
 
 Abrigar diversos órgãos dos sentidos; 
 
 Armazenar gordura e glicogênio; 
 
 Protege e sustenta o corpo; 
 
 Sintetiza vitamina D; 
Funções 
 Pode revelar informações sobre o táxon e hábito do 
vertebrado, visto que o tegumento é bem distinto 
nesse grupo. Por exemplo: 
 
 Penas e Pêlos – identificação de espécies 
Funções 
Martin, P.S. et al., 2009 
Didelphis albiventris 
Gracilinanus agilis Akodon montensis 
Oligoryzomys nigripes 
 A pele e suas estruturas acessórias 
constituem o tegumento. 
 
 Pele – Tem constituição variada de 
acordo com o tipo de animal 
 As camadas da pele possuem a 
origem embriológica diferenciada; 
Constituição do tegumento 
 Há uma constituição básica 
comum; 
 
 Características especiais / taxon; 
Ectoderme Epiderme 
Dermátomo Derme 
Pena de ave 
Pêlo de mamífero 
Epiderme 
Pêlos 
Penas 
Barbatanas 
Garras 
Unhas 
Cornos 
Bicos 
Alguns tipos de escama 
 
Constituição do tegumento 
Derme 
Ossos dérmicos 
Osteodermos dos répteis 
Epiderme + Derme 
Dentes 
Dentículos 
Escamas dos peixes 
 Dentre as funções da pele, temos: 
 Suporte e proteção dos tecidos moles funcionalmente 
associados ao esqueleto; 
 Recepção e transmissão de estímulos externos (calor, 
quimiorecepção, mecanorecepção); 
 Transporte de materiais (excreção, secreção, reabsorção, 
desidratação, rehidratação); 
 Regulação de calor; 
 Respiracão, Nutrição e armazenamento de nutrients; 
 Locomoção; 
 Coloração/ camuflagem. 
Pele 
 Funções básicas: 
 Proteção 
 Sensação 
 Isolamento térmico / Regulação de temperature 
 
 Componentes básicos: 
 1. Estrato córneo: queratina (alfa: mole e flexível; e beta: dura formando 
garras, unhas, bicos, penas e escamas). 
 2. Camada lúcida (mãos e pés). 
 3. Estrato ganuloso: células estratificadas (combinação variável de 
acordo com o taxon); cromatóforos (melanóforos como nas aves e 
mamíferos) - queratina. 
 4. Camada espinhosa 
 5. Membrana basal - estrato germinativo (células quando maturam vão 
sendo empurradas para as camadas mais superficiais da pele). 
 
Epiderme 
Epiderme 
As camadas acima do estrato germinativo vão se encaixar em duas categorias gerais, as 
células mucosas e as proteináceas. As células mucosas produzem diversos tipos de muco 
(e em alguns casos produzem luz, os fotóforos de peixes). A células proteináceas da 
epiderme produzem principalmente complexos de proteínas intra-celulares insolúveis, as 
queratinas 
 
 Possui menos tipos celulares que a epiderme, sendo mais 
espessa e caracterizada por um emaranhado de fibras. 
 
 Funções básicas: 
 Nutrição 
 Sensação 
 Proteção 
 Remoção de metabólitos 
Derme 
 Componentes básicos: 
 Fibras de colágeno: auxilia na retenção de água, são as mais abundantes e 
estrutura reta; 
 Fibras elásticas: menos numerosas, estrutura enrrugada; 
 Folículo piloso (no caso dos mamíferos). Atua no isolamento e regulação 
de temperatura, músculo eretor de pêlo, glândulas sebáceas e de cheiro; 
 Glândulas sudoríparas; 
 Vasos sanguíneos; 
 Nervos; 
 Cromatóforos em peixes, anfíbios e répteis 
 Cromatóforos são células pigmentares derivadas da crista neural. Existem 
vários tipos, tais como melanóforos (melanina), iridóforos (refletoras), 
xantóforos (amarelos), eritróforos (vermelho) 
Derme 
Glândula 
sebácea Capilar 
sanguíneo 
Derme 
Epiderme 
Músculo eretor 
de pelo 
Derme 
Colágeno 
Sustentação estrutural 
Perfil geral da pele 
 É a camada subcutânea 
 Funções básicas: 
 Isolamento térmico; 
 Proteção mecânica; 
 Faz a conexão da pele com os 
tecidos associados como os 
músculos e ossos. 
 Componentes básicos: 
 Gordura 
 Tecido conectivo 
Hipoderme 
 Homeostasia - regulação com o ambiente 
 Pele, pêlo e penas fazem o regulamento térmico 
 Cromatóforos são responsáveis pela síntese de pigmentos diversos 
(coloração da pele, penas e pêlos, defesa contra raios solares) 
 Síntese de vitaminas 
 Função de membrana permeável seletiva 
 
 Proteção 
 Confere proteção como barreira física e biológica 
 Os anexos da pele são essencias 
 Cromatóforos (mimetismo e sinalização) 
Funções gerais da pele 
 Sensação 
 Terminações nervosas 
livres: sensíveis aos 
estímulos mecânicos, 
térmicos e 
especialmente aos 
dolorosos. 
 Corpúsculo de 
Meissner: táteis. Estão 
nas saliências da pele 
sem pêlos (como nas 
partes mais altas das 
impressões digitais). 
 Receptor do folículo 
piloso 
 
Funções gerais da pele 
 Disco de Merkel: de 
sensibilidade tátil e de 
pressão . 
 Corpúsculo de Krause: 
receptores térmicos de frio, 
regiões mucosas (lábio e 
regiões geniatais). 
 Corpúsculo de Paccini: 
captam especialmente 
estímulos vibráteis e táteis. 
 Corpúsculo de Ruffini: com 
sua forma ramificada, são 
receptores térmicos de 
calor. 
 
Funções gerais da pele 
Funções gerais da pele 
Sensação 
Receptores de superfície Sensação percebida 
Receptores de Krause Frio 
Receptores de Ruffini Calor 
Discos de Merkel Tato e pressão 
Receptores de Vater-Pacini Pressão 
Receptores de Meissner Tato 
Terminações nervosas livres Principalmente dor 
 Secreções 
 Secreções das glândulas sudoríparas e sebáceas garantem um pH 
entre 3.0 e 5.0, que inibe bactérias; 
Funções gerais da pele 
Epiderme 
Membrana 
basal 
Derme 
Hipoderme 
Interação 
Endócrina 
Exócrina 
Sensorial 
 As glândulas também 
secretam lisozima, que 
age na parede celular 
das bactérias; 
 
 Glândulas específicas 
(produtoras de óleo, 
cheiro, muco, veneno, 
etc) 
 Peixes 
Glândulas nos Vertebrata 
Susbtâncias químicas 
estimulam o alarme e 
o medo 
Substâncias para 
a cutícua mucosa 
Glândulas mucosas 
Não apresenta 
queratina 
 Funções do muco 
 Proteção contra o estresse osmoregulatório 
 Proteção abrasiva 
 Melhora da performance hidrodinâmica 
 Proteção anti-microbiana 
 Nos peixes mandibulados tem ainda as glândulas de veneno e 
outros possuem glândulas luminosas (luciferina e luciferase) 
Glândulas nos Vertebrata 
Peixe-leão (Pterois volitans) Peixe lanterna 
 Ordem Rajiformes – famílias Dasyatidae e 
Myliobatididae (Brasil). 
 Ordem Squaliformes – Família Squalidae, gênero 
Squalus. 
Veneno – Classe Chondrichthyes 
 Composição do veneno: Polipepitídeos de alto peso 
molecular, serotonina, fosfodiesterase, hialuronidase, 5-
nucleotidase, proteases inespecíficas (termolábil). 
 
 Ação geral: Necrotizante local, atividade neurotóxica e 
cardiotóxica, infecções secundárias. 
Veneno – Classe Chondrichthyes 
Veneno – Classe Chondrichthyes 
Steve Irwin 
Veneno – Classe Chondrichthyes 
Espícula em Squalus sp. 
 Ordem Siluriformes – bagres 
 
 Composição do veneno: 
polipeptídeos de alto peso 
molecular (termolábil). 
 
 Ação geral: Provoca dor 
intensa, necrose local, 
infecçõessecundárias de 
gravidade variável. 
 
Veneno – Classe Actinopterygii 
 Tipos de ferrões 
 
Veneno – Classe Actinopterygii 
 Ordem Scorpaeniformes, no Brasil 
temos a Família Scorpaenidae 
(Brasil), famoso Scorpaena 
brasiliensis – 
 Peixe-escorpião 
 Composição do veneno: 
polipeptídeos de alto peso 
molecular (termolábil) 
 Ação geral: tem poder miotóxico e 
neurotóxica direto sobre o 
miocárdio = dor, febre, taquicardia 
Veneno – Classe Actinopterygii 
 Ordem Scorpaeniformes, no Brasil 
temos a Família Batrachoididae, 
Gêneros Batrachoides, Porichthys e 
Thalassophryne 
 Peixe-sapo 
 Composição do veneno: 
polipeptídeos de alto peso 
molecular (termolábil) 
 Ação geral: Dor intensa, necrose 
local, infecções secundárias de 
gravidade variável 
Veneno – Classe Actinopterygii 
 Glândulas mucosas 
 Proteção anti-microbiana 
 Ambiente de trocas gasosas 
 Ocorre respiração cutânea (Anura e Caudata) 
 
 Glândulas granulares ou de veneno 
 Produzem neurotoxinas (aucalóides) - 
Dentrobatidae 
 
 Glândulas Paratóides 
 Produzem toxinas irritantes (aucalóides) – 
Bufonidae 
 Família Hylidae – glândulas de muco adesivo nos 
dígitos 
 Família Pipidae – glândulas de muco 
especializadas para encistamento de embriões 
Glândulas - Anfíbios 
Glândulas - Anfíbios 
Glândulas mucosas da pele de sapo 
Substâncias que criam resitência a entrada 
de bactérias e vírus 
 Família Dentrobatidae 
 Toxinas alcalóides resultantes da dieta insetívora, mas tem 
também a influência da genética e comportamento; 
 
 Alguns dos alcalóides: Batracotoxina, Decahidroquinolinas, 
Histrionicotoxinas, Indolizidinas, Pulmiliotoxinas, 
Pirrolizidinas, Quinolizidinas, Tetrodotoxina; 
 
 Ações principais: neurotóxica, bloqueadora de canais de 
sódio, cloro e potássio e de receptores de acetilcolina; 
 
 Muito usado por indígenas para caça 
Glândulas - Anfíbios 
 Família Dentrobatidae 
Glândulas - Anfíbios 
Dendrobates auratus 
Ameerega trivittata - Secreção de veneno 
durante o manuseio 
 Família Dentrobatidae 
Glândulas - Anfíbios 
Dendrobates azureus 
 Família Dentrobatidae 
Glândulas - Anfíbios 
Dendrobates galactonotus 
 Família Dentrobatidae 
Glândulas - Anfíbios 
Dendrobates leucomelas 
 Família Dentrobatidae 
Glândulas - Anfíbios 
Dendrobates tinctorius 
 Família Dentrobatidae 
Glândulas - Anfíbios 
Oophaga granulifera (antigamente Dendrobates granuliferus) 
Glândulas - Anfíbios 
Retirada do veneno por índios 
 Salamandras 
 Liberam pela pele substâncias 
tóxicas – samandrina. 
 
 Ação: convulsões musculares 
e elevada pressão sanguínea. 
 
 Glândulas de veneno 
concentradas na região do 
pescoço e na superfície 
dorsal. 
Glândulas Anfíbios 
salamandra-de-pintas-amarelas 
 Glândulas generalizadas responsáveis pela produção de 
substâncias cerosas que promovem a 
impermeabilização da pele. 
 
 Glândulas de feromônio (Cloacal e maxilla inferior) 
geralmente intimamente associadas com o 
comportamento de territorialidade e acasalamento 
(jacaré e tartaruga). 
 
 Glândulas de veneno, que são diferenciadas de 
glândulas salivares, geralmente encontradas em 
serpentes e Helodermatidae 
Glândulas - Répteis 
Glândulas - Répteis 
Cobra-asiática (Rhabdophis tigrinus) 
Glândulas nucais especiais 
Irritação e cegueira 
Glândulas - Répteis 
 Glândulas femorais nos lagartos – Marcação de território. 
 Estão restritas a algumas partes do corpo; 
 Relacionadas a comportamento reprodutivo ou para repelir 
predadores; 
 Glândula Uropigiana que atuam na 
produção de ácidos graxos, gordura, 
cera e vitamina D. Estas por sua vez 
promovem a impermeabilização das 
penas, particularmente importantes 
para aves semi-aquáticas. 
 
 Gândulas de sal são bem desenvolvidas 
nas aves marinhas, excretam o excesso 
de sal quando essas aves ingerem 
alimentos marinhos. 
Glândulas - Aves 
 Glândula de veneno: pitohui-de-
capus (Pitohui dichrous) – aves 
migratórias da Nova- Guiné, 
secretam uma substância que 
contem uma neurotoxina 
chamada homobatracotoxina. 
Substância fica nas penas e 
serve de defesa contra 
predadores 
 
Glândulas - Aves 
Choresine Pitohui dichrous 
 Glândulas sebáceas, 
lubrificam a superfície da 
pele. Estão ausentes nas 
palmas da mão e nas plantas 
dos pés. 
 
 Glândulas Sudoríparas, não 
são encotradas em todos os 
mamíferos (elefantes, 
baleias, Peixe-boi e 
hipopótamos). Auxiliam na 
termorregulação e na 
eliminação de produtos 
metabólicos. 
 
Glândulas - Mamíferos 
Glândulas - Mamíferos 
 Glândulas Odoríferas, 
secreções que atuam na 
comunicação social. Marcação 
de território e para a corte. 
Capivara 
Cervideos 
 Podem estar localizadas: 
- Queixo – alguns veados e coelhos; 
- Face - veados, antílopes, morcegos; 
- Peito e braços – carnívoros 
- Anal - Roedores, cachorros, gatos; 
- Costas – queixada, camelos, esquilos. 
 
Sagui 
 Glândulas Mamárias 
- Funcionais apenas nas fêmeas; 
- Secreta leite para a nutrição da prole; 
- Leite = água, gordura, carboidratos e 
proteínas extremamente variável 
taxonomicamente; 
- O leite é produzido nos alvéolos e 
liberado pelos mamilos; 
- Monotrematos – os mamilos estão 
ausentes e as mamas não são formadas; 
 
 
Glândulas - Mamíferos 
Espécies Nº de Tetas Localização DAS TETAS 
Primatas, morcegos, elefantes e Baleias 2 Torácica 
Cobaias 2 Inguinal 
Cabra, ovelhas, éguas, 2 Inguinal 
Vacas e búfalas 4 Inguinal 
Porcas 12-18 Tóraco-abdominal-Inguinal 
Gatas 8-10 Tóraco-abdominal 
Cadelas 8-12 Tóraco-abdominal-Inguinal 
Canguru 1 ( duas glândulas 
fusionadas) 
No marsúpio 
Ratas e coelhas 8-10 Tóraco-abdominal 
Glândulas - Mamíferos 
 Cromatóforos são células que contem pigmentos 
 
 Importantes para camuflagem, mimicria 
 Os melanóforos, de cor preta ou marrom, possuem omocromos ou 
melanina em grânulos; 
 os eritróforos, vermelhos e xantóforos, amarelos, possuem grânulos de 
pteridina e vesículas de carotenóides em proporções variáveis; 
 os leucóforos, brancos, portam grânulos de purinas; 
 os iridóforos, de cores metálicas, não possuem purinas depositadas em 
cristais refletores. 
 Já em aves e mamíferos, essa diversidade de cromatóforos foi perdida, e 
o único tipo de célula pigmentar presente é o melanócito, célula que 
sintetiza e armazena melanina em grânulos. 
 
Cromatóforos em Vertebrada 
 Pêlo 
- Filamentos delgados de queratina; 
- Formado da invaginação da 
epiderme- folículos pilosos; 
- Ciclo de atividade: crescimento, 
degeneração e repouso; 
- Cromatóforos – pigmentação; 
- Músculo eretor dos pêlos 
Anexos Queratinizados 
Anexos Queratinizados 
 Tipos de pelos 
1) Primários e de revestimento 
• Mais espessos 
• Mais longos 
2) Secundários e lanosos 
• Periféricos 
• Mais curtos 
• Mais finos e macios 
 Pêlo 
Anexos Queratinizados 
Pêlos duros e grossos - defesa Isolamento térmico 
 Pêlo 
Anexos Queratinizados 
Vibrissas: 
- Pêlos modificados ao redor do 
focinho; 
- Função sensorial; 
- Comuns em mamíferos noturnos 
ou naqueles que vivem em tocas 
com iluminação limitada 
 Penas 
- Não vasculares; 
- Não nervosas; 
- Invaginações da epiderme na 
derme; 
- São substituídas a cada ano; 
- Locomoção e termoregulação 
 
 
Anexos Queratinizados 
 Penas 
Anexos Queratinizados 
Anexos Queratinizados 
Vexilo 
Pena de voo 
Forma 
aerodinâmica 
Isolamentotérmico 
Exibição 
 Penas 
Anexos Queratinizados 
 Escamas epidérmicas 
- Evitar danos a tecidos moles; 
- Barreira contra invasão biológica; 
- Diminuem a perda de água do corpos; 
- Principal componente da pele dos répteis. 
 
- 
Anexos Queratinizados 
Serpente 
Lagartos 
(A) e (C) – escamas epidérmicas 
(B) - escamas dérmicas 
Anexos Queratinizados 
Anexos Queratinizados 
 Unhas, garras e casco 
Anexos Queratinizados 
- Placas de epitélio 
cornificado; 
- Cresce a partir das células 
da matriz e não da derme. 
Primatas 
Anfíbios, 
répteis, aves 
e mamíferos. 
Ungulados 
 Corno 
 É composto por fibras 
queratinizadas de origem 
epidérmica; 
 Apresenta crescimento 
contínuo, não sendo trocado. 
 
Anexos Queratinizados 
 Cornos verdadeiro - Bovídeos e 
Antílopes 
 Possuem um núcleo ósseo vascular 
 Presente nos dois sexos 
 Não são bifurcados 
 Não são renovados 
 Coberto por tecido queratinizado 
 
Anexos Queratinizados 
 Chifre – Cervídeos 
 Apenas nos machos*; 
 Usualmente bifurcados; 
 Renovados periodicamente; 
 Possui o osso exposto – Velame 
protege o chifre durante o 
crescimento. 
Anexos Queratinizados 
*Caribus 
Anexos Queratinizados 
Corno Chifres 
 Chifre – girafas 
 Possuem projeções ósseas 
recorbertas pelo tegumento, 
não cornificado. 
Anexos Queratinizados 
 Chifre – Antilocapra 
 São projeções ósseas do 
crânio recorbertas por pele. 
 Essa pele ao redor forma uma 
estrutura semelhante a um 
corno. 
 O núcleo ósseo é permanente 
e a pele (bainha córnea) vai 
se renovar periodicamente. 
Anexos Queratinizados 
 Esmalte: tecido mais duro do corpo, origem ectodérmica. 
Situado externamente a qualquer outro tecido duro. Não há 
reposição após o desgaste. Ocorre apenas em dentes, 
dentículos, escamas. 
 
 Dentina: mais dura que o osso. Interna ao esmalte. Presente nos 
dentes, dentículos, escamas. Origem mesodérmica. Admite 
alguma regeneração. 
 
 Osso: origem mesodérmica, pode apresentar fibras colágenas. 
Interno a dentina. Presente, entre outros locais óbvios, nas 
escamas. Grande poder de regeneração. 
 
Anexos Ossificados - Tecidos duros 
 Chondrichthyes - Placóides 
Anexos Ossificados - Tecidos duros 
 Peixes ósseos 
 Escama dérmica Epiderme 
Escamas dérmicas 
Não apresentam camada de osso basal 
 Escama cosmóide: Semelhante à armadura primitiva, mas, 
usualmente, mais fina, menor e com dentina tipo cosmóide 
(ornamentada com esmalte). Ex. dipnóicos primitivos 
 
Anexos Ossificados - Escamas 
Cosmóide 
 Escama ganóide: espessa, evoluiu da cosmóide. Mais 
primitivo, superfície é espessada pela deposição de ganoína 
(esmalte). Apresenta dentina cosmóide e osso lamelar na 
base da escama. Ex. Actinopterygi primitivos. 
Anexos Ossificados - Escamas 
 Escama elasmóide: Derivadas das escamas ganóide, apenas em 
Teleosteos. A camada basal (maioria da escama) é acelular, com 
fibras colágenas (flexibilidade). Há apenas uma delgada camada 
derivada da ganoína sobre o osso lamelar. 
Anexos Ossificados - Escamas 
 Dentes 
 Em peixes cartilaginosos são 
ancorados a pele por meio de fibras 
de colágeno que penetram na 
dentina apartir da derme; 
 Na maioria dos vertebrados, os 
dentes são fixados nas mandíbulas. 
 Diferenciados nos mamíferos 
Anexos Ossificados 
 Estudar comparativamente o tegumento dos vertebrados 
Estudo dirigido 
Grupo Estruturas Função Exemplo de 
animais que 
possuem as 
estruturas 
Peixes 
Anfíbios 
etc