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História Antiga Oriental - Aula 3

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História Antiga Oriental
Alex Oliveira
Aula 3
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Esses povos possuíam uma estreita ligação com os rios da região. Sendo hábeis construtores de barragens e canais.
Ao contrário do que se imagina, grupos diferentes coabitaram neste espaço, se misturaram e subjugaram uns aos outros.
Os povos que ocuparam região 
da Mesopotâmia
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Os acadianos (2350-1800)
A centralização política.
A figura mítica de Sargão, O Grande.
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“Sargão, o poderoso rei de Agade, eu sou / Minha mãe foi uma concubina, meu pai eu não conheci. / Os irmãos de meu pai amavam as montanhas. / Minha cidade é Azupiranu, que está situada às margens do Eufrates. / Minha mãe concubina concebeu-me, secretamente ela me fez nascer. / Ela me colocou numa cesta de junco, com betume ela selou minha tampa. / Ela me jogou ao rio, que não me cobriu. / O rio me conduziu e me levou até Akki, o tirador de água. / Akki, o tirador de água, retirou-me quando mergulhava seu jarro. 
Akki, o tirador de água, tomou-me como seu filho e criou-me”. 
(Jaime Pinsky. 100 textos de História antiga. 7º ed. São Paulo, Contexto, 2001, p. 49.)
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Os Babilônicos (amoritas)1800–1590 aC)
O principal rei Hamurabi (1720).
Unifica o território heterogênio através: 
língua: o acádio tornou-se língua oficial da administração;
direito: sintetizou a legislação precedente em um código, o de Hamurabi;
religião: criou uma religião de Estado com Marduk sendo o deus supremo.
Os cassitas invadem a Babilônia, enfraquecendo o império e desarticulando-o.
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Por sua localização geográfica, a região da cidade de Assur era constantemente invadida, o que forjou um povo guerreiro e que se tornou célebre pela violência com a qual tratava seus opositores. 
Os Assírios (1000 – 612 a.C)
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[...] Jamais povo algum exerceu de forma tão implacável o direito da vitória: prisioneiros torturados, olhos vazados, deportações em massa, pilhagens sistemáticas eram os marcos sangrentos deixados pelos exércitos assírios.”
GIORDANI, M. C. História da Antiguidade Oriental. RJ: Vozes, p. 145-146.
Dentre os importantes monarcas desse povo podemos citar: 
Sargão II: conquistou Samaria;
Senaqueribe: fundou Nínive como Capital do Império;
Assurbanipal: Biblioteca de Nínive.
Os Assírios (1000 – 612 a.C)
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Os Caldeus – Neo-Babilônicos 
(612 – 539 a.C)
Esse povo se notabilizou:
		 - pela observação dos astros;
		- pelo reinado de Nabucodonosor II (630– 562 a.C) responsável pela construção dos Jardins suspensos da Babilônia e a Torre de Babel.
Conquistou o Reino de Judá. (Cativeiro Babilônico).
O Império caiu nas mãos de Ciro (539).
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Religiosidade mesopotâmica
O Panteão era extremamente numeroso. Os deuses eram representados à imagem e semelhança dos seres humanos (antropomorfismo).
Cada cidade possuía seu próprio deus.
Os principais deuses eram Marduk (um deus babilônico que acabou ganhando importância em toda região); Ishtar (deusa da fertilidade), Shamash (deus do sol) e Anu (senhor dos céus).
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Religiosidade mesopotâmica
Os povos da região tinham uma concepção confusa acerca da vida após a morte. Acreditavam que os mortos iam para junto do deus Nergal.
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“Nada existia no além, que lembrasse uma recompensa pelas boas ações praticadas em vida ou um castigo pelos pecados cometidos. A recompensa pelas boa ações era distribuída durante a vida terrena sob a condição de que não se desagradasse aos deuses. Explica-se assim que a religião dos assírios e babilônios, cujo conteúdo ético era bem inferior ao da religião egípcia, levasse seus fiéis a viverem num constante medo de seus deuses” 
GIORDANI, M. C. História da Antiguidade Oriental. RJ: Vozes, p. 163.
Religiosidade
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Ishtar e Marduk
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Organização econômica 
(Servidão Coletiva)
As terras comuns eram administradas pelo governo. Das terras comuns, o que se retira, vira bem do governo.
O trabalho nessas terras comuns era exercido pela população de forma compulsória, ou seja, obrigatória. Além de trabalhar nas terras, eram obrigados a construir diques, barragens, zigurates.
A população livre trabalhava ao lado dos escravos com a diferença que seu ofício era sazonal. 
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Referências bibliográficas
BOUZON, E. O Código de Hammurabi. Petrópolis, RJ: Vozes, 1980. 
CLINE, E. H. e GRAHAM, M. W. Impérios Antigos. Da Mesopotâmia à Origem do Islã. São Paulo: Masdras, 2012.
Jaime Pinsky. 100 textos de História antiga. 7º ed. São Paulo, Contexto, 2001. 
GIORDANI, M. C. História da Antiguidade Oriental. 14ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
História Antiga Oriental
Alex Oliveira
Atividade 3
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Atividade
O Código de Hamurabi
Ao analisar algumas estipulações, apresentadas no slide a seguir, do Código de Hamurabi, documento de caráter legislativo produzido durante o Império 					Babilônico no reinado de 					Hamurabi, podemos tirar quais 				conclusões históricas sobre a 					supracitada sociedade?
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“Se um médico fizer uma operação difícil com faca de metal em um homem livre e lhe causar morte ou destruir seu olho, a sua mão será amputada.
Se um médico tratar com faca de metal a um escravo e se este morrer, o médico dará outro escravo para substituir o morto.
Se um homem negligenciar a conservação de seu dique, se uma brecha nele se abrir e os campos se inundarem, este homem será condenado a restituir o trigo destruído por sua falta.
MOTA, M. B. e BRAICK, P. R. História: das cavernas ao Terceiro Milênio. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2002.
A Psicologia e sua importância nas relações humanas 
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