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Estudo de texto - Ética e Educação

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL – UNINTER
Sarah Cristina Bittencourt – RU: 1263170/ Turma: (2015/06)
PORTFÓLIO DA UTA – ÉTICA E EDUCAÇÃO
MÓDULO B – FASE II
Navegantes – SC
Agosto/2015
ESTUDO DE TEXTO:
A QUESTÃO ÉTICA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR. (Júlio Groppa Aquino)
 Hoje em dia a sociedade não é mais a mesma de alguns anos atrás, essas transformações foram tanto positivas com também negativas. Surgiram questões de conduta diante de determinados problemas da vida, em sua maioria problemas éticos. Podemos entender que a ética trata de valor e de direção, que referimos a práticas sociais e profissionais. Existem carreiras que precisam de regras de conduta, que chamamos de código de ética, onde podemos obter clareza sobre a ética do profissional. A ética não pode ser confundida com lei e tampouco com moral, já que elas habituam-se as normas.
 Sobre a ética na educação escolar pouco se é questionado, há uma falta de discussão sobre o tema. Visando uma iniciativa sobre a ética na educação, surgiram os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), com o objetivo de fazer os alunos refletirem sobre conduta e princípios, sem lhes dar respostas prontas. O convívio na escola deve ser vivenciado e compreendido a partir dos conceitos de justiça, respeito e solidariedade. As famílias e a comunidade avaliam o docente em grande parte do tempo, a imagem que se passa do professor é em sua maioria negativa, tanto por ser u campo de trabalho com obstáculos como por sua baixa remuneração. Muitas crianças que entram para a escola não conseguem passar o ensino fundamental, levando a repetência e mostrando a baixa qualidade de ensino brasileiro. Tendo em vista a falta de alunos preparados, a possibilidade de cidadania é baixa, gerando constrangimento a todo envolvido com o trabalho escolar. Atribuímos a má qualidade de ensino a diversos outros fatores, responsabilizando sempre outro envolvido. Quando um aluno vai bem nos estudos dizemos que o professor ensina bem, já quando o aluno não consegue aprender dizemos que ele apresenta algum problema de aprendizagem. Surge então o “aluno- problema”, que é uma justificativa para as barreiras da prática docente. Esse aluno em sua maioria é caracterizado como indisciplinado. Justificando o baixo rendimento e a indisciplina dos alunos como dois grandes danos da escola e a duas principais dificuldades do trabalho docente atual. Tenta-se explicar o baixo rendimento e a indisciplina por hipóteses, a primeira é de que o bom ensinamento é para poucos, como antigamente. A segunda são os problemas sociais e culturais que atrapalham a ação pedagógica e a última hipótese é a necessidade de condições morais para se ter um aproveitamento escolar. Por se tratar de hipóteses não podemos sustentar por completo essas explicações.
 Apontamos algumas regras de conduta, que ao nosso entendimento precisam se resguardar nas práticas pedagógicas. A avaliação de aprendizagem é uma questão preocupante para os educadores e os órgãos governamentais. Acabamos adotando a avaliação e não a ética como regra da ação pedagógica. É no espaço das aulas, no cotidiano entre professor e aluno, que a ética ou a falta dela, é presente. Outra questão que não podemos esquecer é uma prática muito comum nas instituições de ensino brasileiro, que é a de mandar o aluno sair da sala de aula quando comete uma atitude que reprovamos. Agindo desta forma estamos contribuindo com a exclusão, devemos nos privar de fazer esta atitude e partir para um diálogo, uma negociação, tendo como resultado a inclusão que é tão pouco exercida na prática. Dedicando-se a inclusão, ela passa a ser a primeira regra do educador. O educador tem que estar aberto a mudanças e a inovação de novas estratégias, dessa forma torna-se privilegiado, pois estará sempre em contínuo processo de aprendizagem. Passamos por questões de enfrentamento ético em nossas ações e opções humanas e elas nos ensinam como pôr em prática a ética dentro e fora das instituições de ensino.
REFERÊNCIAS:
AQUINO, Júlio Groppa. A questão ética na educação escolar.

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