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SUMÁRIO
41.INTRODUÇÃO	
 1.0 Pesquisa sobre os pensadores da psicologia.
	1.1 Resenha sobre o filme Pro dia nascer feliz.
 
2. Pesquisa sobre os pensadores da psicologia	5
3. Resenha sobre o filme Pro dia nascer feliz	6
4.conclusão 	7
 1.0 Pesquisa sobre os pensadores da psicologia.
	 1.1 Resenha sobre o filme Pro dia nascer feliz.
4.referências 	8
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INTRODUÇÃO
1.0 A educação nos tempos modernos não pode estar presa ao método tradicional onde o professor, trabalha com a transmissão e assimilação de conteúdos, hoje com o surgimento das novas tecnologias, principalmente a internet, a função dos professores se estende mais para o conceito, de se ensinar a como pesquisar, valores e caráter para os alunos, usufruírem dos novos meios de tecnologias e fontes de pesquisas, de forma sadia, mostrando que somos transformadores da sociedades. 
1.1 O documentário dirigido por João Jardim “Pro dia nascer Feliz”, 2006, nos mostra o sistema educacional brasileiro sendo descrito a luz de uma realidade escolar. No documentário podemos visualizar contextos sociais, econômicos e culturais, tudo sob uma perspectiva onde a realidade que constitui a estrutura educacional acaba sendo marcada pelo ponto de vista da instituição, do aluno, do professor e de certa forma, da família. Podemos ainda, entender que a intenção do diretor é o de demonstrar a grande lacuna que se estende entre as escolas públicas e privadas, bem como a relação do jovem estudante com a escola, dando ênfase na desigualdade social e na multiplicação da violência.
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Pesquisa sobre os pensadores da psicologia.
Skinner
 De acordo com as idéias de Skinner (2005), pode-se dizer que aprendizagem é uma mudança na probabilidade da resposta, devendo especificar as condições sob as quais ela acontece. É importante salientar que o mesmo autor garante ainda que a execução de um comportamento é essencial mas não é isso que afirma a existência de uma aprendizagem. Assim, é necessário que se saiba a natureza do comportamento, bem como, entenda-se o seu processo de aquisição. Percebe-se, com isso, que, para este autor, o grande foco dos estudiosos da aprendizagem não devem ser as ações que os indivíduos emitem em si, mas sim as contingências do qual o comportamento é função. Tentando elucidar sua idéia, Skinner (1972, p.4) expõe que “Três são as variáveis que compõem as chamadas contingências de reforço, sob as quais há aprendizagem: (1) a ocasião em que o comportamento ocorre, (2) o próprio comportamento e (3) as conseqüências do comportamento”. Skinner aponta que um dos grandes problemas do ensino atualmente está em criar condições favoráveis para as conseqüências do comportamento. Para que o 18 comportamento seja efetivamente reforçado é importante que a conseqüência esteja associada em um breve tempo com a resposta emitida pelo organismo. Na tentativa de aproximar o aparecimento de um reforçador do comportamento emitido do aluno Skinner criou as máquinas de ensinar. Para ele, essas máquinas deveriam ser colocadas em sala de aula para auxiliar o professor no ensino dos conteúdos. As máquinas são programadas com perguntas de múltipla escolha sobre um determinado assunto, o aluno terá que colocar o botão na casa que corresponde a resposta correta, caso erre, o aluno não consegue passar para a pergunta seguinte. Pode-se acoplar uma luz que acenda toda vez que o estudante apresente a resposta correta. Um fator importante a ser citado sobre a maquina é que, como cada criança teria um aparelho, o ritmo da seqüência de perguntas é controlado por cada aluno (SKINNER, 1972). Para Skinner, o uso das máquinas cessa com o problema da contigüidade do reforço e permite que cada aluno tenha o seu tempo respeitado, podendo cada criança ter um trabalho mais individualizado possível. Este autor expõe também os benefícios que o uso das máquinas trariam ao professor e a forma como deve comportar-se com este novo instrumento em sala de aula. Esta relação do uso de tal instrumento com o professores será descrita no tópico seguinte. A preocupação de Skinner com um trabalho individual que seja coordenado pelo próprio sujeito mostra que, diferentemente do que se divulga em muito materiais didáticos, este autor considera a subjetividade de cada indivíduo. Fica evidenciado, então, que a teoria de Skinner não só aponta para um trabalho individualizado, como também indica formas de fazê-lo.
Piaget 
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Resenha sobre o filme Pro dia nascer feliz.
É notória a grande diferença social apresentada no documentário, tanto financeira, quanto cultural das escolas e regiões abordadas pelo diretor, entretanto, diante de um olhar mais apurado, percebemos também que os problemas estão presentes em todos os lugares do país, e vão se diferenciar, apenas nos aspectos culturais de uma região à outra. São problemas que certamente iremos encontrar em escolas de periferia do Centro-Oeste, Sul e região Norte do país.
O filme inicia mostrando cenas de 1962, onde o locutor faz a indagação sobre qual seria a melhor educação para os jovens da época! Época marcada por aglomerações de jovens revoltados e incorporados a um vandalismo desenfreado, onde muitos acabam passando por um ciclo em que, poucos conseguem o diploma do 2° grau e menos ainda, poucos conseguem a oportunidade de ingressarem em uma universidade.
  Manari – Pernambuco – Escola Dias Lima.
A escola em Pernambuco apresentada no documentário, vem nos mostrar algo por demasiado assustador. Embora muitos possam esperar tal coisa por se tratar de uma região menos favorecida, é lamentável o que acontece!  Um nível de educação de baixa qualidade, onde até os recursos didáticos são inexistentes. Podemos perceber um corpo docente sem uma formação adequada ou uma especialização que dê um suporte ao educador. Há uma carência muito grande de necessidades básicas, do tipo, a falta de estrutura, tanto das salas de aula como dos banheiros, totalmente inadequados para utilização. Há uma adolescente na ocasião que fala a respeito dessa precariedade, dizendo que não havia descarga no vaso, tampouco papel higiênico.
A realidade é exatamente a que escutamos no início, onde um servidor dizia que o pouco de verba que a escola ainda recebia para manutenção, a maior parte acabava indo para pagamentos de contador, para a própria prefeitura, IPTU, bem, impostos e mais impostos. Enfim, não sobrava praticamente nada para o investimento das escolas.
Vimos então, que a partir daí começa certo desinteresse dos estudantes em relação aos estudos, da mesma forma também, os professores em dar aulas. É difícil comentar um trecho em que Valéria diz que seus trabalhos não eram valorizados, pois os professores, com pouco conhecimento, simplesmente não acreditavam que era ela a autora de tais atividades. Isso mostra que há um claro despreparo em certas escolas, onde encontramos alunos que têm um alto padrão crítico e com muita sede de conhecimento!
  Duque de Caxias – Rio de Janeiro – Colégio Estadual Guadalajara.
O documentário retrata a realidade dessa escola em uma perspectiva bem crítica. É interessante acompanhar a trajetória do aluno Deivison Douglas e de como o conselho escolar se posicionou a respeito do aluno. Isso traz a tona uma questão de importância relevante, haja vista ser o assunto palco de muitas discussões, debates e até conferências.
Órgãos competentes recomendam que o aluno não seja reprovado, pelo menos nos três primeiros anos do ensino fundamental, avaliam a questão e como fica? O desafio então seria fazer com que os alunos aprendam. Voltando ao tal conselho de classe, percebia-se uma dúvida muito grande, onde a solução era reprovar Douglas e transformá-lo em um “monstro”, ou aprová-lo através de uma recuperação, dando assim, a motivação necessária para que a mudança fosse algo real em sua vida!
Apesar do relato
do próprio jovem em narrar que era interessante andar armado, conhecer traficantes, dar uma volta no baile exibindo armas, “pô eu acho maneiro o cara tá no baile e tá com a arma”, ele diz que isso não o deixava influenciar para fazer o mal ou ingressar na vida criminosa. Isso, acredito que se deu muito ao acompanhamento do Núcleo  de Cultura da Escola que o ajudou a manter o comportamento que era dele mesmo!
Vimos como é importante na vida escolar todas as atividades educacionais em classe e extraclasse. Em um bairro subjulgado onde impera a “lei da droga”, “da bala”, da violência, percebemos que o mínimo de acompanhamento faz a diferença! Ao final o aluno acabou entrando para a o Exército Brasileiro.
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 Itaquaquecetuba – São Paulo.
Essa escola já aduzia uma realidade diferenciada.  Apesar de uma melhora significativa em relação a parte visível dos estudantes e da própria estrutura da escola, muitos problemas permeavam o seio educacional. Há um caso sério de pobreza dentro da comunidade que determina, de certa forma, o desenvolvimento social das crianças. Isso ficou bem claro quando uma aluna disse sobre a impossibilidade de organizar um cinema ou um teatro na escola, já que ninguém poderia pagar ou contribuir com certa quantia.
Os problemas em relação ao interesse pelos estudos e disciplina dos alunos eram bem evidenciados, os professores se valiam do direito de faltarem ao expediente, o que culminava diversas vezes na liberação dos alunos bem mais cedo que o previsto, pois muitas vezes, nem “professores reservas” tinha para dar aula. Uma servidora da escola acaba fazendo um desabafo dizendo que não acreditava mais na educação: “Tá todo mundo cansado de ouvir os problemas da educação, mas ninguém faz nada.”
  Bairro Alto de Pinheiros – São Paulo – Colégio Católico de Santa Cruz.
Aqui a realidade é bem diferente, no entanto vamos encontrar alguns problemas de cunho cultural e familiar. Trata-se de uma escola de classe social alta, onde os estudantes não encontram problemas relacionados a infraestrutura ou recursos diversos. Mas como o sol nasce para todos, existem problemas relacionados a solidão, problemas psicossomáticos, entre outros. A exemplo disso vimos o relato de Ciça que emocionada dizia estar sofrendo muito porque era discriminada por outros alunos que a julgavam estudiosa demais, e dessa forma, não tinha mais namorados.
Diante dessa realidade percebemos uma acentuada diferença entre os alunos de classes sociais bem desiguais; onde o pobre se preocupa como vai se alimentar, como vai retornar para casa, isto é, se vai retornar, tem que se preocupar com o trabalho fora e dentro de casa. Por outro lado, os alunos de classe média alta se lamentam por preocupações ociosas, como por exemplo o que as pessoas dizem a seu respeito, que faculdade escolherá, entre outros.
Ainda assim, existem muitos problemas relacionados à educação nessas instituições, pois muitos alunos estão interessados em outras coisas e não em estudar propriamente dito. Alguns tentam justificar o fraco desempenho por problemas familiares, como o divórcio dos pais ou falta de tempo para o relacionamento entre pais e filhos.
  São Paulo – Escola Levi Carneiro.
Esta, aparentemente uma escola de classe média baixa, talvez, tenha como o seu principal problema a violência impetrada pelo tráfico de entorpecentes. Em um breve relato a professora Suzana, diretora da escola, comenta sobre os mais variados problemas familiares que acabam influindo na vida escolar do aluno. Pais que se misturam na vida do crime, mães espancadas ou traficantes, turbulência ou caos total dentro da estrutura familiar, gerando assim, uma problemática para o corpo docente e para o próprio aluno que enxerga a vida humana como algo banal.
É chocante os relatos dos alunos em meio aos caos existencial do grupo em que estão inseridos. Meninas, adolescentes que engravidam muito precocemente, e precisam para os estudos. Meninos que vão à escola sem perspectiva e acabam sendo influenciados por uma falsa sensação de ganhar dinheiro fácil, consequentemente ingressam na vida do crime. Jovens que matam por qualquer motivo, que não saem perdendo e que não levam desaforo pra casa. É possível ascender socialmente através dessa educação, ou a partir dela?
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Considerações finais.
 1.0 Conclui-se que nos tempos contemporâneos, que os educadores em função de novas tecnologias, começam a ter que assumir uma no função na educação, não podendo ficar limitados apenas na transmissão de conteúdos, mas com um importante papel perante a sociedade, a transformação e a de problematização de assuntos ocorrentes em nossas vidas sociais, o professor passa usar da psicologias para entender contextos sociais das vidas dos alunos, ou para mostrar a eles que somos capazes de transformar o mundo em que vivemos, principalmente sobre politicas, desigualdades e outro pensamentos que podem ser considerados como norteadores de conceitos, em relação com o passado, presente e futuro de nossa raça humana.
 1.1 O maior clichê social do Brasil talvez seja que o país precisa investir em educação. A apreciação do filme e, em particular, cada escola, nos mostra que as diferenças existem. Vamos encontrar falhas na estrutura das escolas de todas as classes, onde muitas vezes, essa escola não está preparada para lidar com as diversas situações que o adolescente traz consigo, há um comodismo fora do normal no processo educativo e uma “maquiação” dos problemas encontrados, onde não se faz muito esforço para resolvê-los de vez, apenas procuram um jeito de maquiar a situação ou apenas passam a ignorar os problemas existentes. Portanto, essa desigualdade social acaba expondo os alunos a uma realidade de pobreza e violência que culminam em uma medíocre educação promovida pelo estado.
De quem é a culpa? Os alunos dizem que é do professor e vice versa. Isso nos dá uma ideia de como está o nosso sistema educacional público. O documentário nos faz refletir sobre os indicadores e estatísticas encobertas por uma falsa melhora dos índices de educação.
Se existe uma verba para o investimento, onde ela está? Se o governo se preocupa com a formação do cidadão de amanhã, por que não dá condições dignas para o aluno, bem como meios salariais melhores aos nossos educadores para que se sintam valorizados e tenham como viver dignamente, no inicio do filme vimos a importância com que Joaquim do Amor Divino Rabelo Caneca, o Frei Caneca, professor de filosofia, geometria e retórica, lutou por condições melhore.
Referências
1. livro base 
2. Filme “Pro dia nascer feliz".

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