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Peritoni e Baço

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Peritônio
Dr. Francisco Carlos de Almeida Leme
Anatomia I 
UNIRG
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Conceito
O Peritônio é uma membrana serosa que tem a aparência de uma tela úmida.
Em baixo do mesotélio ,na porção parietal, existe uma camada de células gordurosas frouxas, chamada de acordo com a sua localização: gordura pré ou reto peritonial.
Na porção restante ,as células mesoteliais ficam sobre pequena porção de tecido subseroso que cobre os órgãos intra abdominaismaior atividade do peritônioenormes redes de capilares sanguíneos e linfáticos. Que fornecem nutrição às vísceras e pela qual se processa a absorção e exudação.
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Grande Omento
Membrana que possui função absortiva com tendência para migrar junto de um corpo estranho ou processo inflamatório.
A cavidade peritoneal esta divida em: cavidade anterior e reto cavidade dos omentos. Esta ultima possui como única abertura natural ,o forame de Winslow.
A retro cavidade é limitada anteriormente pelo ligamento gastro hepático , estômago e ligamento gastro cólico.
Posteriormente pelo peritônio parietal.
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ANATOMIA DO 
BAÇO 
Prof: Dr. Francisco Carlos de A.Leme
Anatomia I
UNIRG
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CONCEITO
O Baço é o segundo maior orgão do sistema retílulo endotelial.
Formato de segmento de esfera, ovóide ,ligeiramente côncavo, sólido,vermelho escuro,de parênquima friável, frequentemente apresenta lobulações fetais na sua borda anterior
É uma glândula vascular , ímpar ,desprovida de condutos escretórios. Seus produtos de secreções são colocados diretamente na corrente sanguinea e linfa (glândula de secreção interna, endocrina )
Seu peso varia de 150 a 200g.
Possui 13cm de comprimento,8cm de largura e 3cm de espessura. Sendo maior no homem e menor na mulher. Seu tamanho também se encontra reduzido em uma pessoa idosa
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Conceito
Ele ocupa a parte mais externa do hipocôndrio esquerdo entre o fundo gástrico e o diafragma ,centrífugo no sentido transversal.
Circundado por uma cápsula de tecido conjuntivo denso, cápsula fibrosa porém muito delgada(Cápsula de Malpighi).Apesar de ser muito delgada pode resistir a alguns traumatismos que ocasionam a destruição parcial do tecido esplênico(contusões subcapsulares do baço).
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Funções
 Apresenta-se como um filtro sofisticado, tendo as celulas sanguineas tanto funções de monitorização quanto de controle,além de importantes funções imunológicas.
As hemácias normais geralmente atravessam a circulação esplênica ,mas podem sofrer reparo se apresentarem anormalidades em sua superficie como depressões ou esporões.Ao reduzir a area da superficie da membrana o baço transforma as hemácias de um aspecto arredondado para um disco biconcavo.
O baço também retira proteínas de elevado peso molecular bem como resquícios nucleares , hemoglobina desnaturada,grânulos de ferro e acantócitos
Destruição 
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Funções
As hemácias envelhecidas( 120dias),que perderam a atividade enzimática e a plasticidade de suas membranas,são retidas e destruídas no baço.As hemácias morfológicamente anormais :como os esferócitos, as celulas falciformes, as celulas rigidas contendo a hemoglobina C,são retidas pelo filtro esplênico.
O baço e o local de destruição das doenças auto-imunes como a anemia hemolítica e a púrpura trombocitopênica imunológica.
A properdina e a tuftissina que são sintetizadas no baço são opsoninas.
 Tuftissinas+ granulócitos=fagocitose
 Properdina---ativação do complemento=destruiçao de bactérias bem como celulas estranhas e anormais
A produção de um anticorpo específico, sobretudo a IgM é uma terceira função imunológica importante do baço.
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Baço : um orgão situado na cavidade peritonial
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ANATOMIA DA SUPERFÍCIE
A posição do baço na cavidade varia de acordo com:
Respiração (movimentos do diafragma)
Distenção gástrica 
Distenção cólica
Normalmente é um órgão de consistência macia, superfície lisa e flexível.
Ajusta-se em sua maior parte à cúpula diafragmática esquerda e ultimas costelas laterais e posteriores.Hipocôndrio esquerdo.
Forma de um triângulo de base externa.
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ANATOMIA DA SUPERFÍCIE
Possui uma face externa que é convexa.
Sua face interna é subdividida por uma saliente crista longitudinal( bordo interno) em duas partes: uma anterior,que constitui a face antero interna e outra posterior a face postero interna.
Sua borda anterior apresenta cisura delgada e sua borda posterior apresenta cisura grossa.
Protegido pela caixa torácica osteomuscular
Possui quatro faces: 
 diafragmática, que corresponde a face externa
 viceral gástrica,que corresponde a face antero interna
 face visceral cólica,corresponde a face antero interna
 face viceral renal,corresponde a face postero interna 
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FACE EXTERNA OU DIAFRAGMÁTICA
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FACES VICERAIS 
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RELAÇÕES PERITONEAIS DO BAÇO
Situado na região esplênica que se encontra:
 Por cima, um plano horizontal que passa pelo quinto espaço intercostal.
 Por baixo ,outro plano horizontal que passa pela borda inferior do tórax.
 Por fora ,um plano tangente que passa pela parede lateral do tórax	.
 Por dentro, um plano vertical e oblíquo que passa pelo mamilo, indo em direção a face lateral esquerda da coluna dorsal.
A face externa se relaciona com o musculo diafragma
 OBS 1- inflamações diafragmáticas =aderências esplênicas
 OBS 2- explica o acometimento da dor no ombro esquerdo nas enfermidades esplênicas (nervo frênico)
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LIGAMENTOS ESPLENICOS
É fixado atravéz dos ligamentos: Esplenofrênico ,esplenorenal e esplenocólico; em geral relativamente avasculares ,exeto em pacientes com hipertensão portal,e suas secções permite que o baço possa ser deslocado medial e anteriormente;possui também o ligamento gatroesplênico ,que se estende da grande curvatura do corpo e fundo gástrico até o baço,engloba as veias e artérias gástricas curtas.
Em algumas vezes identificamos o ligamento pancreático esplênico
OBS:O ligamento esplenofrênico é considerado o verdadeiro ligamento esplênico, também chamado ligamento suspensor do baço.
 
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LIGAMENTOS ESPLÊNICOS
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RELAÇÕES PERITONIAIS DO BAÇO
Por meio do diafragma a face externa do baço esta relacionada com a cavidade pleural, pulmão , costelas (nona décima e décima primeira) e seus espaços intercostais correspondentes.
Face póstero interna ou face renal –é a menor face ,esta compreendida entre o bordo interno e o bordo posterior escavada ora em sentido vertical ora em sentido transversal.
 Descansa sobre a face antero externa do rim esquerdo e da capsula supra renal correspondente.É uma relação quase imediata estando separados apenas por uma dobra peritonial .
 OBS 1 Aderências nessa região podem causar dificuldades durante uma esplenectomia ocasionando lesão renal
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FACE PÓSTERO INTERNA
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RELAÇÕES PERITONIAIS DO BAÇO
Face antero interna que esta subdividida em face gástrica e cólica e entre essas faces encontramos o hilo esplênico que também divide em uma parte retro hilar relacionada com a retro cavidade dos epiplos e se relaciona com o pâncreas; a outra parte anterior ou pre hilar ,muito mais extensa e mais importante ,se relaciona com a tuberosidade maior do estômago na sua parte mais alta. Na parte mais abaixo se relaciona com o ângulo esquerdo do cólo.
 OBS 1 As relações da face antero interna do baço, estômago e cólo explicam os sintomas de irritação gástrica e compressão intestinal observados nas esplenomegalias. 
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SISTEMA DE DRENAGEM E IRRIGAÇÃO ESPLÊNICA
As artérias que irrigam o baço originam-se do tronco celíaco.
A artéria esplênica calibrosa com mais ou menos 7mm de espesssura caminha num trajeto tortuoso transversalmente da direita para esquerda no bordo superior do pâncreas , que ao chegar em sua cauda se divide em duas: Superior e inferior e que continuam se ramificando
entrando no hilo esplênico com seis a oito ramos.
O sistema de drenagem é realizado pelas veias homônimas; que finalizam na veia porta. Ao contrário da artéria esplênica o trajeto da veia é retilineo.
OBS: O ramo inferior da artéria esplênica se anastomosa com a gastro –omental esquerda que dão origem aos vasos curtos os quais caminham pelo ligamento gastroesplênico participando da vascularização do baço.
 
 
 
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SISTEMAS DE DRENAGEM E IRRIGAÇÃO ESPLÊNICA
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SISTEMAS DE DRENGEM E IRRIGAÇÃO ESPLÊNICA
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DRENAGEM LINFÁTICA
Drenagem linfática superficial e profunda
 Os superficiais correm pela superfície do órgão .
Os linfáticos profundos correm junto com as veias a nível do hilo e drenam para um pequeno grupo de gânglios situados a nível da cauda do pâncreas.
Inervação: 
O nervos do baço originam-se do plexo solar e acompanham os vasos esplênicos.
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VIAS DE ACESSO
As indicações atuais mais comuns de esplenectomias são :Lesão traumática, púrpura trombocitopênica imunológica e hiperesplenismo.
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TRAUMATISMO ESPLÊNICO
O baço é o órgão intra abdominal mais propenso a ser lesado por traumatismos contusos. Deve-se suspeitar de lesão esplênica toda vez que houver traumatismo contuso na parte superior do abdomem. Na maioria das vezes estão associadas à fratura de arcos costais à esquerda.
Sinal de Kehr: dor erradiada para ponta do ombro esquerdo.
Sinal de Balance: massa dolorosa palpável no quadrante superior esquerdo.
A TC é o método mais preciso de diagnóstico de lesões esplênicas.
A esplenose é o auto transplante do tecido esplênico após um traumatismo esplênico. Pode acontecer em qualquer ponto da cavidade peritonial.
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