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Atividade estruturada introdução ao estudo da história

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ATIVIDADES ESTRUTURADAS 
	UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO: HISTÓRIA
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA
PROFESSOR (A) TUTOR (A):  EDUARDO ANTONIO RESENDE HOMEM DA COSTA
TÍTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA: ANÁLISE DE FONTES PASSADAS.
 ALUNO (A) AUTOR (A) DA ATIVIDADE: WALLACE FERREIRA CRUZ
 DATA: 03/11/2015
“A publicação das cartas de alforria ou liberdade, neste livro, e os volumes subsequentes, vão hoje ajudar a saber mais sobre o ontem para que se possa trabalhar com ainda maior base o amanhã”.
Porto Alegre, 31de Outubro de 2006, Oliveira Silveira.
Relatório da análise da carta de alforria: 
Livro 2 - 1883 a 1886
Laurindo; Crioulo; Sra. Afra Pereira dos Santos; dt. conc. 06-08-83; dt. reg. 06-08-83 (Livro 2, p. 3r). Desc.: A carta foi concedida “em atenção aos seus bons serviços já prestados, e exemplar comportamento [...] certa de que será útil cidadão, pela sua boa conduta e dedicação ao trabalho”. O escravo foi matriculado em 14-06-72 na Mesa de Rendas, sob o n° 127 da matrícula geral
e 25 da relação n° 5, o qual foi recebido de herança do finado marido da senhora, Tenente Coronel Paulino Alves dos Santos.
Relatório:
Para início de relatório, não podemos classificar essa fonte como primária, embora ela não seja uma interpretação da mesma e procure redigir exatamente o conteúdo da carta, pois no trabalho em que se encontra esses documentos é expresso o fato de que algumas expressões são colocadas a fim de facilitar a compreensão, e quando uma expressão é extraída diretamente da carta usa-se aspas. Portanto, para que fosse elaborado o trabalho do qual foi extraído o documento em análise foram usados fontes primárias, porém o resultado do trabalho não é uma fonte primária, pois se caracteriza como um mediador entre a fonte primária e o leitor de hoje.
O escravo era caracterizado por sua raça, sua cor, a qual na época caracterizava escravos como objetos, pessoas irracionais e servis. Sua senhora ou dona, era uma viúva que o havia herdado após a morte de ser marido. A data do registro da carta foi no mesmo dia do acontecido, isso revela uma honestidade e preocupação da sua senhora em deixar sua liberdade de forma legal o quanto antes, pois acontecia nessa época que as vezes o escravo era liberto, mas somente depois de um ou dois anos o acontecido era registrado. 
Pode-se observar ainda o relacionamento do escravo com o senhor e a senhora, o qual foi um relacionamento de fidelidade e serviço, e pela forma como a senhora se refere a ele na carta, era possível que o mesmo fosse bem tratado pelos donos, pelo menos de forma a reconhecer que seus serviços eram úteis. A condição para a liberdade não parece existir, pois não é revelado nenhum valor pago pelo escravo, o que fica claro é o reconhecimento dos serviços prestados pelo escravo, assim como o seu comportamento, o que o levou a liberdade. Dessa forma, podemos também deduzir que o escravo não devia ser muito novo, pelo fato de ter prestado muitos serviços enquanto o marido da senhora era vivo. Há ainda uma preocupação da senhora com a sua convivência em sociedade, ela refere-se ao fato de que o escravo seria com certeza um bom cidadão, pois talvez se ele fosse um mal cidadão, poderiam quem sabe fazer referência de que ele era escravo dessa senhora, a qual não o poderia ter libertado por ser tão insociável.

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