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PROJETO MULTIDISCIPLINAR III - PRONTO modelo

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
PROJETO MULTIDISCIPLINAR III
Aline Tomelin – RA: 3808625084
Alisonete B. - RA: 4514839520
Andreia Santos – RA: 4523854820
Antonio C. N. dos Santos – RA: 3809603559
Mariane Fernanda Mendes – RA: 4586873293 
Vladimir de Souza – RA: 5399897244
 
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Projeto Multidisciplinar III”, sob orientação da tutora à distância Alessandra Cecília Ramos.
JARAGUÁ DO SUL – SC
2014
RESENHA CRÍTICA
A Aprendizagem Baseada em Projetos é uma ferramenta para o alcance da mudança que tanto almejamos na educação brasileira, pois vem trazendo a ruptura dos aprendizados fragmentados e tornando o aluno como agente ativo do processo de conhecimento, tornando este conhecimento de fato significativo.
	A pedagogia de projetos é indiscutivelmente um grande desafio aos professores, que lidam com o constante ineditismo, pois não podem prever exatamente o que acontecerá ao longo do projeto.
	A questão do perfil dos professores é algo que gostaríamos de salientar, pois ao conhecer a Aprendizagem Baseada em Projetos fica clara a necessidade de o professor sair da sua zona de conforto, mudar sua postura e deixar de lado a ideia de que é o único detentor do conhecimento.
	Não é o professor quem planeja para os alunos executarem, ambos são parceiros (desde a questão orientadora do projeto) e sujeitos de aprendizagem, cada um deve atuar segundo seu papel.
	O professor precisa estar ciente do seu importante papel de mediação, pois o aluno precisa, ao mesmo tempo em que reconhece sua autonomia, sentir a presença do professor, que ouve, questiona, direciona e orienta, visando criar situações que desafiem esse aluno, propiciando a construção do conhecimento.
	As escolas que trabalham com a pedagogia de projetos normalmente se destacam pelo engajamento dos alunos durante o processo de aprendizagem, isso se justifica em uma afirmação de Valente (1999, p. 141), o construcionismo “significa a construção de conhecimento baseada na realização concreta de uma ação que produz um produto palpável de interesse pessoal de quem produz”.
A pedagogia de projetos proporciona ao aluno aprender no processo de produzir, estar em constante desenvolvimento, perceber-se evoluindo e transpondo desafios, tomar decisões, trabalhar em grupo, gerenciar confronto de ideias, enfim, desenvolver competências interpessoais para aprender de forma colaborativa e significativa.
O trabalho com projetos permite entre tanto fatores a integração de situações educacionais que vão além das paredes da sala de aula, favorecendo a coexistência de diferentes visões do mundo e o confronto entre elas, a relevância dos interesses do aprendiz na aprendizagem, o novo conhecimento relacionado ao que o aluno já conhece.
A proposta da educação por projetos é uma tentativa de unir dois mundos que coexistem separadamente: a vida e a escola.
Infelizmente, os processos de ensino-aprendizagem ainda são muito baseados na ideia de que o aluno demonstra que aprendeu se ele é capaz de aplicar com sucesso as informações adquiridas. Porém, o fato de ele ser bem-sucedido não significa necessariamente que ele tenha compreendido o que fez.
	Como mencionamos o trabalho por projetos pode trazer mudanças significativas para a educação, mas requer mudanças na concepção de ensino e aprendizagem de professores, gestores, funcionários, pais e da comunidade em geral.
SÍNTESE PROJETO EDUCATIVO
Com base nos filmes assistidos percebemos a necessidade de se dar valor ao mundo infantil. Sabemos que nem sempre o indivíduo enquanto criança teve tanto valor e garantias de bens e direitos adquiridos como no mundo em que vivemos hoje.
Na sociedade medieval o sentimento de infância não existia, sendo as crianças nem queridas nem odiadas simplesmente inevitáveis.
 Ainda hoje em alguns lugares desprovidos de recursos onde criança trabalha como adulto em lavouras fazendo serviços braçais encontra-se um pouco desse período da idade média, onde o principal objetivo em se ter filhos parece ser o de ajudar no sustento da casa. 
O estudo para essas crianças é precário e por vezes abandonado para que seja cumprida a meta principal o trabalho braçal. 
 É ai que nos perguntamos. Será que as leis e estatutos protetores da infância não deveriam vigorar em todo o país? Onde esta a garantia da educação? E principalmente a qualidade na educação? Professores capacitados?
Contudo em sociedades mais abastadas com rendimento econômico mais elevado, encontramos crianças ou seja “adultos em miniatura” , que deixam de vivenciar essa maravilhosa fase da infância, partilhando efetivamente do mundo adulto, tendo acesso as mesmas informações, consumindo igual, atarefados e preocupados com suas futuras posições sociais. 
No filme maré capoeira observamos um menino que pretende fazer história com a capoeira tradição passada de gerações em sua família.
Podemos fazer uma reflexão sobre valores básicos à democracia e a cidadania como respeito ao próximo e a valorização de diferentes saberes.
Com o curta Mãos de vento e olhos de dentro, ressaltamos a necessidade da inclusão de crianças com necessidades especiais e de crianças de diferentes culturas e classes sociais (como no filme O menino da favela e a tampa da panela) com todas as demais crianças, dentro da escola e dentro da sociedade.
As infâncias das crianças brasileiras foram e são muitas se manifestando diferentemente em cada criança, dependendo da classe social, raça, e da economia a qual pertencem.
Precisamos enquanto futuros professores compreender que a criança não nasce sabendo fazer diferenciação entre branco e negro, rico e pobre, pelo contrário ela aprende essa diferenciação no convívio em sociedade. Assim, vamos levar para sala de aula essa inclusão social, vamos divulgar essa igualdade em nossas salas de aula, criando o respeito e solidariedade mútua entre nossas crianças.
PROJETO EDUCATIVO
Tema: Brincando na Infância
Sabemos que as crianças de hoje brincam pouco, algumas tem uma ocupação maior com os estudos e atividades extras, outras no período em que não estudam trabalham para ajudar os pais.
Nosso projeto educativo vem desenvolver a importância de brincar na infância, tanto com o intuito de desenvolver a aprendizagem com atividades lúdicas, quanto pelas simples sensação de brincar interagindo com o seu meio social, e procura trazer essa temática para dentro da escola.
Podemos dizer que as brincadeiras fazem parte do patrimônio lúdico-cultural, traduzindo valores, costumes, formas de pensamento e, consequentemente, favorecem a aprendizagem, sendo indispensável para o desenvolvimento infantil. Quando brinca a criança tende a explorar, perguntar e reproduzir o seu meio social desenvolvendo-se psicológica e socialmente.
Aos professores cabe saber que a brincadeira deve ser vista não apenas como diversão, mas como a possibilidade de desenvolver as potencialidades das crianças. Nossos alunos aprendem a partir do relacionamento com o outro, e é na sala de aula que encontramos crianças com realidades diferentes, por isso, esse espaço se torna um lugar muito rico para troca de experiências e aprendizagem, devendo ser valorizado.
Winnicott (in put FORTUNA, 2005) afirma que o brincar é uma terapia com possibilidade autocurativa. É pelo lúdico que muitas vezes os alunos conseguem vencer suas dificuldades e aprendem com muito mais espontaneidade. Fortuna (2005, p. 3) relata que a maior dificuldade é a relação professor/brincar: convencê-los da importância para a aprendizagem, no entanto, não é simples. Muitos educadores buscam sua identidade na oposição entre brincar e estudar: os educadores de crianças pequenas, recusando-se
a admitir sua responsabilidade pedagógica, promovem o brincar; educadores das demais séries de ensino promovem o estudar.
ÁREAS DO CONHECIMENTO, CONTEÚDOS E HABILIDADES POTENCIALMENTE DESENVOLVIDOS COM O PROJETO.
	Atividades Desenvolvidas
	Conteúdo
	Habilidades potencialmente desenvolvidas
	Áreas de conhecimento
	Entrevista com pais e avós sobre as brincadeiras da época em que eles eram crianças.
	*Coleta e organização de dados;
*Gráficos e tabelas – leitura e interpretação.
 
	 *Coleta de informações;
*Construção e interpretação de gráficos e tabelas;
 
	Matemática
	Debate sobre brincadeiras que podem ser feitas durante o intervalo da aula, onde os alunos da turma serão os responsáveis por pequenos grupos.
	*Debater e registrar dados coletados sobre as brincadeiras que podem ser feitas na hora do intervalo.
*Relacionar as brincadeiras mais apontadas e fazer uma votação para ver quais serão feitas.
	* Organização;
* Expressão oral;
* Postura questionadora;
 
 
 
	Português
	Confecção/ preparação do material para a realização dos jogos escolhidos
	*Desenvolver os materiais para as brincadeiras escolhidas, com base na entrevista com os pais;
*Os materiais que serão utilizado nos jogos serão feitos com materiais reciclados.
	* Habilidades motoras;
* Trabalho em equipe
 
	Artes
	Fazer uma “entrevista” com os alunos que brincaram no recreio, eleger o jogo que mais agradou e promover juntamente com o professor de Educação Física uma competição entre os alunos de diferentes turmas.
	*Na disciplina de português os alunos vão fazer uma entrevista com os colegas para eleger o jogo que mais agradou.
*Em matemática será feito um outro gráfico, que será exposto, dos jogos que mais agradaram.
*Com o professor de educação física será feita uma competição com alunos de diferentes turmas.
	*Coleta de informações;
*Construção e interpretação de gráficos e tabelas;
*Desenvolvimento motor;
*Trabalho em equipe;
*Respeito as regras.
 
	Português, Matemática e Educação física
Recursos necessários para a realização das atividades descritas acima:
- Coleta de dados;
- Papel e lápis de cor para esboço do gráfico e coleta das informações dos jogos favoritos;
- Computadores para finalização dos gráficos;
- Papel, tesoura, cola quente, fita crepe, barbantes e materiais recicláveis para a confecção dos materiais para as brincadeiras;
- Papel craft para elaboração do painel onde serão expostos os gráficos.
MECANISMOS DE AVALIAÇÃO DO PROJETO
A forma de avaliação do projeto é constante e acontecerá de várias maneiras ao longo do projeto.
Na primeira atividade entrevista com pais e avós sobre as brincadeiras da época em que eles eram crianças a avaliação acontecerá na forma de apresentação individual de cada aluno em sala de aula, relatando sobre seu entrevistado, e como ocorreu sua entrevista.
A segunda atividade debate sobre brincadeiras que podem ser feitas durante o intervalo da aula, onde os alunos da turma serão os responsáveis por pequenos grupos, a avaliação será baseada em registro e observação, onde será avaliado o comprometimento e dedicação em pesquisar atividades e brincadeiras a serem desenvolvidas durante o intervalo da aula.
A terceira atividade Confecção/ preparação do material para a realização dos jogos escolhidos, a avaliação será na maneira de exposição dos trabalhos confeccionados e brincadeiras idealizadas pelos alunos.
A quarta atividade fazer uma “entrevista” com os alunos que brincaram no recreio, eleger o jogo que mais agradou e promover juntamente com o professor de Educação Física uma competição entre os alunos de diferentes turmas, será avaliada por meio de um relatório descrevendo de forma auto avaliativa o desenvolvimento de seu trabalho no decorrer do projeto educativo.
APLICABILIDADE DO PROJETO
Analisamos o desenvolvimento desse projeto como um meio desafiador ao incentivar os alunos a criar seus próprios jogos e brincadeiras.
Além de trazer para a realidade de nossas crianças as brincadeiras que há muitos anos foram esquecidas e eram utilizadas por nossos pais, avós, tios, existe o incentivo a atividades saudáveis e prazerosas vivenciadas em equipe promovendo a socialização e interação entre as crianças nesse ambiente escolar.
Com o desenvolvimento desse projeto despertamos ainda o senso de responsabilidade e autonomia, pois o aluno se torna responsável por criar, instigados e movidos por apresentar brincadeiras e atividades de sua própria autoria.
Dessa maneira, nós professores contribuímos de forma autentica, lúdica e provocadora, para que nossos alunos dentro da escola vivenciem essa prática tão prazerosa na infância o simples ato de brincar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOOKMAN Education Institute. Aprendizagem baseada em projetos Guia para Professores de Ensino Fundamental e Médio. Rio de Janeiro: Artmed, 2008. PLT 435.
ALMEIDA, M. E. B. Projeto: uma nova cultura de aprendizagem. 1999. Disponível em:https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0ByU9mZI8oP1DZjEwNDBlOTUtNTM3Yi00ZjU0LWJmYzEtZTU1NDQzZTI5OGFl/edit?hl=en_US>. Acesso em: 31 de maio de 2014.
Elisabette Brisola Brito. Pedagogia de projetos: fundamentos e Implicações. In: ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini; MORAN, José Manuel (Org.). Integração das tecnologias na educação. Brasília: Ministério da Educação, 2005. Disponível em:https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0ByU9mZI8oP1DZjAzMDlmNmMtN2E4Zi00YjI5LTgzZGEtNTA4YWM5OTYyOTFi/edit?hl=en>. Acesso em: 31 de maio de 2014.
VALENTE, José Armando. Repensar as situações de aprendizagem: o fazer e o compreender. Boletim Salto para o Futuro, Brasília, 2002. Disponível em: <https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0ByU9mZI8oP1DNzAwNmQ2Y2EtYzlmYy00NWJhLTkwNTAtNmZjMjY4NzFlZGUy/edit?hl=en>. Acesso em: 31 de maio de 2014.
ALMEIDA, Fernando José. Aprendendo com projetos. Disponível em: <https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0ByU9mZI8oP1DNzUxMzllMjAtMTc1Ni00NmJlLWE5NWYtNWY1ZWJjOWY4Y2Rk/edit?hl=en_US>. Acesso em: 31 de maio de 2014.
CORRÊA, Cristina Mara da Silva et al. Projeto Pedagógico: Por que, quando e como – Educação Infantil. Disponível em: <https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0ByU9mZI8oP1DMjkxZGNhYzEtNjAyNy00MTU1LWIwYjUtNDJjMzQzZmEzZDNm/edit?hl=en_US>. Acesso em: 31 de maio de 2014.
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