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Sintomas A caxumba, também chamada de papeira ou parotidite, tem um período de incubação de duas ou três semanas. Seus primeiros sintomas são febre, calafrios, dores de cabeça, musculares e ao mastigar ou engolir, além de fraqueza. Uma das principais características da doença é o aumento das glândulas salivares próximas aos ouvidos, que fazem o rosto inchar. Nos casos graves, a caxumba pode causar surdez, meningite e, raramente, levar à morte. Após a puberdade, pode causar inflamação e inchaço doloroso dos testículos (orquite) nos homens ou dos ovários (ooforite) nas mulheres e levar à esterilidade. Por isso, é necessário redobrar a atenção nestes casos e ter acompanhamento médico. Transmissão Altamente contagiosa, a caxumba é causada pelo vírus Paramyxovirus, transmitido por contato direto com gotículas de saliva ou perdigotos de pessoas infectadas. Costumam ocorrer surtos da doença no inverno e na primavera e as crianças são as mais atingidas. Prevenção A melhor maneira de evitar a caxumba é através da vacinação aos 12 e 15 meses de vida. Caso uma pessoa seja afetada, ela não deve comparecer à escola ou ao trabalho durante nove dias após início da doença. É preciso, ainda, desinfectar os objetos contaminados como secreções do nariz, da boca e da garganta do enfermo. A vacinação de bloqueio é recomendada para quem manteve contato direto com pessoas doentes. A caxumba, ou parotide infecciosa, é causada por um vírus chamado Paramyxovirus, transmitido por gotículas de saliva ou perdigotos. Após uma incubação que dura entre duas e três semanas, seus sintomas aparecem sob a forma de febre e aumento de uma ou mais glândulas salivares (o que confere a forma característica da doença: o rosto inchado). Apesar de rara em pacientes após a puberdade, nos homens, a caxumba pode causar inflamação dos testículos (orquite) e entre as mulheres, do ovário (ooforite), sendo assim necessária atenção redobrada. O tratamento para caxumba deve ser orientado por um clinico geral e, normalmente, consiste em aliviar os sintomas do paciente, uma vez que não existem remédios capazes de eliminar o vírus que provoca a doença. Geralmente, o sistema imune do paciente demora 1 a 2 semanas para curar a doença e durante esse período é importante: Ficar de repouso na cama, evitando ir à escola ou trabalhar; Beber muitos líquidos, como água, chá ou água de coco, evitando sucos de fruta; Fazer gargarejos com água morna e sal; Tomar remédios analgésicos, como Paracetamol ou Ibuprofeno, receitados pelo clínico geral; Aplicar uma compressa morna sobre o inchaço; Além disso, também é recomendado que o paciente evite o contato com indivíduos que ainda não tiveram a doença, pois, tal como a catapora, a caxumba é contagiosa. Alimentação para caxumba A alimentação para caxumba deve ser adaptada, dando preferência para alimentos moles e fáceis de mastigar, como creme de legumes, purê de batata ou arroz bem cozido, e evitar alimentos azedos, como acerola, iogurte natural, laranja ou kiwi, por exemplo. Após as refeições, é ainda aconselhado que o paciente faça a higiene bucal para evitar desenvolver uma infecção bacteriana. Sinais de melhora da caxumba Os sinais de melhora da caxumba surgem cerca de 3 a 5 dias após o início dos sintomas e são diminuição das dores e do inchaço, sensação de bem-estar geral e redução da febre. Sinais de piora da caxumba Os sinais de piora da caxumba incluem dor na região íntima, vômitos, aumento da febre e dores de cabeça e, geralmente, surgem quando o paciente não faz o tratamento de forma adequada, podendo desenvolver complicações graves como infertilidade, meningite, pancreatite ou surdez. Modo de transmissão - Contato direto com secreções das vias aéreas superiores. Período de incubação - De 12 a 25 dias, sendo, em média, 16 a 18 dias. Período de transmissibilidade - Varia entre 6 e 7 dias antes das manifestações clínicas, até 9 dias após o surgimento dos sintomas. O vírus pode ser encontrado na urina até 14 dias após o início da doença. Diagnóstico Laboratorial Diagnóstico - Eminentemente clínico-epidemiológico. As provas sorológicas (neutralização, inibição da hemaglutinação ou ELISA) não são de utilidade prática, porque podem ser positivas em infectados ou indivíduos vacinados. A fixação do complemento positiva sugere infecção recente. Diagnóstico diferencial - Cálculo de dutos parotidianos, reação à iodetos, ingestão de amidos, sarcoidose, cirrose, diabetes, bulemia, paroridite de etiologia piogênica, inflamação de linfonodos. Complicações - Meningite asséptica, pancreatite, tiroidite, neurites, miocardite e nefrite. Uma complicação rara é o desenvolvimento de encefalite, podendo levar à ocorrência de edema cerebral, manifestações neurológicas graves e óbito. Como seqüelas, podem ocorrer surdez unilateral (secundária à neurite do oitavo par craniano) e a esterilidade. Vigilância Epidemiológica Objetivos - Reduzir as taxas de incidência através de vacinação de rotina; investigar surtos para a adoção de medidas de controle. Notificação - Não é doença de notificação compulsória. Os surtos devem ser notificados. Medidas de Controle a) Imunização: a vacinação está indicada antes da exposição. Esquema vacinal básico: neste esquema, utiliza-se a vacina tríplice viral (sarampo, rubéola, caxumba), aos 15 meses de idade. As contra-indicações ao uso da vacina tríplice viral são: uso recente de imunoglobulinas ou transfusão sangüínea (últimos 3 meses), pacientes com imunodeficiência (leucemia, linfoma), uso de corticosteróides, imunodeprimidos, gravidez. Pacientes com infecção HIV sintomática, mas que não estejam severamente imunocomprometidos, devem ser vacinados. b) Isolamento do tipo respiratório: a criança ou adulto doente não deve comparecer à escola ou ao trabalho, durante 9 dias após início da doença. c) Desinfecção: concorrente de objetos contaminados com secreção nasofaríngea. d) Vacinação de bloqueio: apesar da vacinação de expostos não prevenir a doença, recomenda-se vacinação seletiva dos contatos diretos dos casos.
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