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Aluno(a): BEATRIZ MATOS Desempenho: 0,3 de 0,5 Data: 27/09/2015 13:18:46 (Finalizada) Sociologia Jurídica e Judiciária – Simulado. 1a Questão (Ref.: 201505025420) Pontos: 0,1 / 0,1 Constitui elemento integrante do objeto da Sociologia Jurídica e Judiciária: o processo de elaboração e validade da norma; os princípios que estão na base do direito, sejam como fundamento, seja como valor ou norma; a eficácia das normas jurídicas e os efeitos que tais normas produzem no meio social. a origem histórica das normas consuetudinárias. os múltiplos aspectos da realidade, em sua interação com os demais fatores culturais; 2a Questão (Ref.: 201504351447) Pontos: 0,1 / 0,1 Uma convivência harmônica entre indivíduos de uma sociedade é algo utópico: conflitos de interesses entre grupos e indivíduos ocorrem com frequência e cabe ao Direito poder atuar de forma que possa visualizar o futuro, criando normas que venham a antecipar e impedir os conflitos. Quando isso não é possível, cabe ao Direito solucioná-los. Nesse sentido, podemos atribuir então ao Direito duas funções principais: Função Arbitrária e Preventiva Função Repressiva e Compositiva Função Compositiva e Dogmática Função Preventiva e Repressiva Função Preventiva e Compositiva 3a Questão (Ref.: 201504920787) Pontos: 0,0 / 0,1 A solução de conflitos não é monopólio estatal. Existem meios autônomos e heterônomos de resolver os litígios existentes na sociedade. No que diz respeito às formas alternativas de composição de conflitos, podemos afirmar: D- Não existe diferença entre mediação e conciliação uma vez que são formas alternativas de composição de conflitos que se realizam no âmbito da justiça pública. A- a negociação é um instrumento estatal por excelência para solucionar conflitos. Ela pode ocorrer na pendência de um processo judicial ou extrajudicialmente. E- O juízo arbitral se insere no âmbito da justiça privada, mas a sentença arbitral depende de homologação do Poder Judiciário. C- a mediação, a conciliação e o juízo arbitral são formas de composição voluntária simples uma vez que o conflito é dirimido diretamente entre os envolvidos no conflito. B- a negociação é um instrumento autônomo por excelência para solucionar conflitos. Ela pode ocorrer na pendência de um processo judicial ou extrajudicialmente. 4a Questão (Ref.: 201505020269) Pontos: 0,1 / 0,1 "Os conflitos são fenômenos naturais à sociedade, podendo-se até dizer que lhe são imanentes. Quanto mais complexa a sociedade, quanto mais se desenvolve, mais se sujeita a novas formas de conflito e o resultado é o que hoje se verifica, como alguém afirmou, em que o maior desafio não é o de como viver e sim o da convivência" (Paulo Nader). Assim sendo, entende-se que o objetivo da composição dos conflitos é: Pacificar eternamente a sociedade. Solucionar os conflitos Potencializar os conflitos. Eliminar os conflitos. 5a Questão (Ref.: 201505003637) Pontos: 0,0 / 0,1 Meu corpo, minhas regras: O noticiário em torno da posse de Dilma Rousseff, em 1º de janeiro de 2015, não se restringiu a análises políticas. Abriu espaço também para comentários sobre sua roupa. Para além dos elogios e das críticas ¿ como a que comparou seu traje a uma ¿capa de botijão de gás¿ ¿ a questão é: toda essa discussão sobre a aparência da presidenta reeleita se deve ao fato de ser uma mulher na Presidência? É puro machismo? Costumeiramente se exige elegância, beleza e juventude das primeiras-damas da nação e das mulheres da elite. Muita coisa mudou para as mulheres a partir da segunda metade do século XX, graças à chamada ¿segunda onda¿ do feminismo. Mas nem todas as pautas foram alcançadas. Desde meados dos anos 1960 nos Estados Unidos (e em outros países a partir de 1970) ressurgiram movimentos sociais formados por mulheres. Muitos se diziam feministas, outros se autodenominavam ¿Movimentos de Libertação das Mulheres¿. Tinham entre as principais pautas o direito ao corpo e ao prazer. Surgida no início dessa década, a pílula anticoncepcional garantia, de forma mais segura, a separação entre procriação e sexualidade, sob o pleno controle das mulheres. Os outros métodos contraceptivos disponíveis não ofereciam tanta segurança e discrição. No mesmo ambiente formaram-se os primeiros ¿grupos de consciência¿. Eram constituídos somente por mulheres, frequentemente casadas e já com filhos crescidos. Começaram a se reunir nas casas umas das outras, em cafés ou outros locais públicos. As reuniões costumavam começar com poucas integrantes, mas cada participante deveria trazer na próxima sessão uma convidada, a quem chamavam de ¿irmã¿. À medida que os grupos cresciam, eles se dividiam e tinham que criar outros núcleos em lugares diferentes. A ideia era formar redes, numa irmandade que reunia apenas mulheres porque acreditavam que a presença de homens inibiria sua espontaneidade. Eram chamadas de ¿feministas radicais¿. Neste início do século XXI, as jovens feministas ainda reivindicam o direito ao corpo, denunciam a violência, o estupro e a acusação de que elas o provocam com suas roupas e comportamentos. As ferramentas, claro, mudaram. Já não há mais movimentos em bloco como nos anos 70 ¿ hoje elas criam páginas de internet, realizam performances, aprendem diferentes formas de defesa pessoal. Mudanças de padrões culturais antigos, porém, são difíceis e demoradas de se concretizarem. A roupa da presidente da República ainda é notícia. (http://www.revistadehistoria.com.br/) Analisando o texto acima, a partir da perspectiva dos difusores da Escola Pluralista do Direito (Wolkmer, Reale etc), não podemos afirmar que: Diferentes ordenamentos jurídicos coexistem e interagem no interior de uma mesma forma de vida cotidiana. A organização e luta do movimento feminista revela múltiplas e diversas manifestações normativas não estatais. A sociedade atual, e a brasileira em particular, pluralista em todos os seus aspectos (político, econômico, cultural e social), marcada pela convivência de conflitos e diferenças, propicia uma outra legitimidade embasada nas necessidades fundamentais de sujeitos coletivos insurgentes, que, com suas práticas, relações e reivindicações, passam a ser encaradas como fontes de produção jurídica não-estatal. O texto revela a convivência contraditória, por vezes consensual e por vezes conflitante, dos vários observatórios numa mesma sociedade. O texto nos revela, ainda, a pluralidade das ordens jurídicas, que essa pluralidade é fruto da busca de nova legitimidade e que a ação participativa das mulheres podem e deve garantir essa legitimidade. Diante do fenômeno social narrado no texto, podemos afirmar que, refletir sobre o pluralismo no contexto da sociedade atual, é pensar em um ordenamento jurídico unívoco de novo tipo, marcado por uma perspectiva individualista e monodisciplinar contemplando poucos agentes sociais, prevalecendo a ideia de Estado como única fonte do direito. Que, através das normas impostas pelo movimento social, a sociedade organizada cria seu próprio ordenamento jurídico, paralelo ou complementar aquele garantido pelo próprio Estado, através de produção pacífica ou de processo de luta.
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