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1 1 2 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO _____________________________________________________________3 1 ETAPA - 1_________________________________________________________________ 1.1 – DEFINIÇÕES E CARACTERÍSITICAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS__________4 1.2 ESTUDOS DE CASO __________________________________________________4 e 5 2 ETAPA - 2 _______________________________________________________________ 2.1 INDICADORES SOCIAS _________________________________________________6 2.2 A RELAÇÃO ENTRE OS INDICADORES E POLÍTICAS PÚBLICAS___________7 3 ETAPA - 3 _________________________________________________________________ 3.1 INDICADOR SOCIAL ESTUDADO______________________________________7 e 8 3.2 EDUCAÇÃO ________________________________________________________7,8 e 9 4 ETAPA - 4 ________________________________________________________________ 4.1 FORMULAÇÃO DA POLITICA PÚBLICA _____________________________10 e 11 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS _______________________________________12 3 3 INTRODUÇÃO Neste trabalho de Tratamento da Informação e Indicadores Sociais, através de estudos e pesquisas para a construção de um sistema de estatísticas nacionais, no Brasil, surgiram as tendências políticas, sociais e econômicas que ao longo da história do país foram observadas. Outro fator importante é a pesquisa de diferentes indicadores sociais utilizados no Brasil e no mundo, tais como IDH, Índice de Gini, Ethos de Responsabilidade Social, Indicadores Básicos para a Saúde no Brasil e Indicadores de Educação, mostrando entre indicadores sociais e as políticas públicas. Este estudo trata-se da importância dos indicadores sociais no processo de formulação e tem como finalidade apresentar as definições e os aspectos positivos e negativos das políticas públicas. Inicialmente um breve histórico de conceito sobre Política Pública, e prossegue com apresentação de estudo de caso sobre ―Educação apontando como uma P.P. para melhoria deste campo e também como será a intervenção do Serviço Social junto a categoria buscando sua aceitação no mercado de trabalho. Os dados foram extraídos do Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), neste contexto será feito um estudo por meio de indicadores como a educação. Por meio destas informações poderemos relacionar a realidade como contexto de atuação e intervenção. Nosso grupo compreende que é de fundamental importância para atuação profissional no Serviço Social as etapas propostas neste estudo. Capacidade para a formação de políticas, programas, planos e objetos na área social, verificando as demandas presentes e buscando caminhos para o enfrentamento da questão social. 4 4 ETAPA I 1.1 – DEFINIÇÕES E CARACTERÍSITICAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS Política Pública é o conjunto de ações, metas e decisões do governo (Nacional, Estadual e Municipal), com a finalidade de solucionar os problemas da sociedade com o intuito de promover o bem-estar social de interesse público. A sociedade expressa reivindicações, porém, são os dirigentes públicos que selecionam as ações que eles entendem serem prioridades entre as demandas sócias, portanto, em regra o bem-estar social é definido pelo governo (Poder Executivo e Poder Legislativo) representantes eleitos, raramente, a sociedade de forma direta o delibera. Políticas públicas são diretrizes, princípios norteadores de ação do Poder Público; regras e procedimentos para as relações entre poder público e sociedade, mediações entre atores da sociedade e do estado. São nesses casos, politicas explicitadas, sistematizadas ou formuladas em documentos (leis, programas, linhas de financiamentos) que orientam ações que normalmente envolvem aplicações de recursos públicos. Porém na compatibilidade entre as intervenções e declarações de vontade e as ações desenvolvidas. As políticas públicas visam responder as demandas, principalmente dos setores marginalizados da sociedade, considerados como vulneráveis. Essas demandas são interpretadas por aqueles que ocupam o poder, mas influenciadas por uma agenda que se cria na sociedade civil através da pressão e mobilização social. Visam ampliar e efetivar diretos de cidadania, também gestados nas lutas sociais e que passam a ser reconhecidas institucionalmente. 1.2 – ESTUDO DE CASOS Em Sertãozinho (SP), bons resultados educacionais são fruto de programas de formação continuada. Ações diversificadas garantem a qualidade da educação no município e avanço no Ideb.(Juliana Duarte). A secretaria mantém atualmente 11 iniciativas voltadas à melhoria do ensino. Dentre as ações está o projeto de inclusão de alunos com deficiência. Em 2006, foi implantado na Emef Ângelo Colafemina o Centro de Recursos e Apoio Pedagógico (CRAP), composto por uma equipe multidisciplinar de psicólogas, pedagogas, psicopedagogas e fonoaudiólogas que atendem todos os alunos da rede. Além disso, desde 2003, a rede garante a presença de um professor cuidador exclusivo para crianças com algum tipo de deficiência. Outro destaque é o Projeto de Informática, introduzido nas escolas de ensino fundamental a partir de uma parceria com uma empresa da área. Os monitores dão suporte técnico aos professores e atendem os alunos. A secretaria também garantiu acesso à internet em todas as unidades. As duas iniciativas existem desde 2003 e vêm sendo aperfeiçoadas desde então. ―Um dos principais desafios é mostrar para pais, alunos e professores que os projetos podem dar certo‖. No início, o receio é grande, mas aos poucos mostramos a força das iniciativas. Os problemas não devem ser contornados, mas enfrentados com ações que resultem em melhorias para toda a rede. PROJETO: LEITURA Criado em 2001, o projeto Sol do Saber busca estimular o gosto pela leitura entre as crianças do 1º ao 9º ano do ensino fundamental. As bibliotecas das escolas - 17 das 43 unidades possuem o espaço - eram pouco frequentadas pelos estudantes, que sentiam falta de uma orientação maior quando buscavam seus livros. De olho nessa questão, a Secretaria de Educação e Cultura entendeu que o problema não era o espaço em si, mas a falta de uma 5 5 atmosfera capaz de estimular os alunos. "Percebemos que tínhamos uma boa estrutura, mas não a aproveitávamos direito", comenta coordenadora da iniciativa. A partir dessa constatação, a secretaria deslocou professores das salas de aula para dentro de todas as bibliotecas escolares com o intuito de gerenciar e desenvolver atividades semanais no espaço. "Mantivemos as bibliotecárias, que oferecem o apoio técnico, somado à estrutura pedagógica criada pelos docentes", diz. Ela conta que a principal dificuldade enfrentada no início da implantação do projeto foi a resistência por parte de algumas escolas. "A preocupação principal era com perdas e danos que poderiam acontecer com o acervo da instituição, já que as publicações sairiam com mais frequência da biblioteca", comenta. Foi necessário fazer reuniões com professores e coordenadores para explicar o funcionamento e os benefícios do projeto, além de ações de conscientização junto aos alunos. "Hoje quase não temos perdas. Eles cuidam muito bem dos livros", afirma. Atualmente, pelo menos uma aula por semana de cada turma é realizada na biblioteca de sua unidade. O professor responsável organiza atividades como rodas de leitura ou grupos para contar histórias. Em seguida, ele sugere que os alunos levem o livro trabalhado para casa. "O aprendizadonão termina aqui. Pelo contrário, esse é só um começo. Transformamos, em curto prazo, a escola tradicional em um espaço democrático. Os estudantes buscam informações, trocam ideias, discutem, tomam decisões, trabalham individual e coletivamente", diz. Os temas trabalhados ao longo do ano fazem parte de um planejamento criado pela equipe pedagógica da secretaria municipal. Os professores leitores recebem formação sobre uma série de assuntos que devem ser abordados com as crianças, que vão de sustentabilidade a relacionamento com os familiares. Também há um período, geralmente no último trimestre, em que os docentes podem escolher livremente os assuntos que preferem trabalhar. "Dessa forma estimulamos a criatividade de todos os envolvidos", diz coordenadora. Além de desenvolver os projetos de leitura, os educadores atuantes nas bibliotecas têm um papel importante na rede. "Eles antecipam materiais referentes a datas comemorativas, auxiliam e incentivam a participação dos estudantes em concursos e realizam pesquisas que são compartilhadas com seus pares", ressalta. Todo o trabalho desenvolvido ao longo do ano no projeto culmina na Feira do Livro, que acontece em praça pública geralmente na primeira semana do mês de setembro. No evento, são expostas publicações escritas e ilustradas pelos próprios alunos, nas quais eles colocam em prática o que aprenderam nas rodas de leitura. "As histórias geralmente têm relação com algum assunto ou característica da vida deles, o que desperta ainda mais a vontade de participar", ressalta. Segundo ela, as feiras se transformaram em um grande ponto de encontro de educadores e jovens. PROJETO: ESCOLA PARA TODOS Sertãozinho mantém, desde 2003, o projeto Escola de Período Integral, que garante a permanência das crianças nas instituições durante 9 horas por dia. A iniciativa beneficia 760 alunos de duas escolas localizadas em bairros mais afastados do centro da cidade e que sofrem com problemas relacionados à violência e à falta de recursos. O objetivo, segundo secretário da educação, é evitar que as crianças fiquem nas ruas e permitir que seu aprendizado seja baseado na interdisciplinaridade. No período da manhã, os alunos têm as aulas previstas no currículo regular e, à tarde, participam de atividades de 9 a adesão de todos os alunos, no entanto, foi um grande desafio, já que a modalidade ainda não era conhecida pela população. "Realizamos um trabalho de conscientização junto aos pais e abrimos as apresentações dos alunos para eles como uma forma de presenciarem a importância da iniciativa", afirma diretora da escola Elvira Arruda de Souza, uma das beneficiadas pelo projeto. Com nova sede inaugurada em 2000, a instituição agora conta com a infraestrutura necessária para oferecer o currículo diferenciado: salas amplas, brinquedoteca, laboratórios, sala de fotografia, anfiteatro e sala de dança. Na unidade, as oficinas são realizadas por 45 professores que atendem 360 crianças em tempo integral. Em contato com a secretaria da Educação, falando dos projetos a secretaria afirma que tem muito projetos a serem formulados e colocados em prática. Site:http://revistaescolapublica.com.br/textos/42/em-sertaozinho-sp-bons- resultados-educacionais-sao-fruto-de-programas-335324-1.as 6 6 ETAPA II 2.1 - INDICADORES SOCIAIS O quadro abaixo mostra as características e definições de várias agências estatísticas as quais podem apresentar a realidade social brasileira. Todos os índices apresentados são formas de mensurar o desenvolvimento econômico, porém existem diversos outros índices e indicadores que podem ser utilizados para comparação do desenvolvimento. I - IDH II - INDICE DE GINI III - INDICADORES ETHOS DE RESPONSÁBILIDADE SOCIAL IV - INDICADORES BÁSICO PARA A SAÚDE NO BRASIL V - INDICADORES DE EDUCAÇÃO NO BRASIL INDICADOR O QUE INDICA ? PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DEFINIÇÃO IDH É um instrumento para medir a qualidade de vida. Utilizado para avaliação da qualidade de vida e o desenvolvimento econômico de um determinado lugar para avaliação tem como base três pilares: a saúde, educação e renda. É um indicador importante para avaliar o desenvolvimento econômico de uma determinada população. INDICE DE GINI É um instrumento para medir o grau de concentração de renda. O valor zero representa a situação de igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda. O Brasil aparece com Índice de 0,591 Índice de Gini, criado pelo matemático italiano Conrado Gini. Indicador utilizado para medir grau de concentração de renda de um determinado grupo, comparando os rendimentos dos mais pobres e os mais ricos. INDICADORES ETHOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL É medido o desempenho em sustentabilidade e responsabilidade social. Utilizada para avaliar o quanto a sustentabilidade e a responsabilidade social têm sido incorporadas nos negócios, auxiliando a definição de estratégias, políticas e processos. É uma ferramenta de gestão, de uso gratuito, que visa apoiar as empresas na incorporação da sustentabilidade e da responsabilidade social empresarial em suas estratégias de negócio, de modo que esse venha a ser sustentável e responsável. Saneamento Básico. INDICADORES BÁSICO PARA A SAÚDE NO BRASIL Indica melhores condições de saúde para as pessoas, evitando a contaminação e a propagação de doenças. Os procedimentos de saneamento básico: tratamento de água, canalização e tratamento de esgotos, limpeza pública de ruas e avenidas, coleta e tratamento de resíduos orgânico. É um conjunto de procedimentos adotados numa determinada região que proporciona uma situação higiênica saudável para os habitantes. INDICADORES DE EDUCAÇÃO NO BRASIL Indica que a pessoa analfabeta não é ignorante, conforme muitos confundem, há uma luta antiga para a redução do analfabetismo no Brasil. A educação é uma ferramenta extremamente útil para combater a pobreza e a desigualdade, elevar os níveis de saúde e bem-estar social, criar as bases para o desenvolvimento econômico. Uma pessoa que não pode participar de todas as atividades nas quais a alfabetização é requerida para uma atuação eficaz em seu grupo e comunidade, mas lhe permite continuar usando a leitura, a escrita e o cálculo a serviço do seu próprio desenvolvimento e do desenvolvimento de sua comunidade. 7 7 2.2 - A RELAÇÃO ENTRE OS INDICADORES E POLÍTICAS PÚBLICAS Os Indicadores Sociais são de fundamental importância para o melhor emprego dos recursos públicos e para a medição de quão eficazes estão sendo as implantações, perante o meio social, demonstrando o ritmo de desenvolvimento de uma região. Até meados da década de 60, o Indicador utilizado para medir o desenvolvimento era o PIB (Produto Interno Bruto) per capita. Porém era observado que nem sempre ele significava o desenvolvimento social. A partir de então, órgãos governamentais, com o apoio de organizações, passaram a utilizar novos indicadores, e assim ter um retrato social mais fiel. No Brasil, as estatísticas usadas para a construção dos Indicadores são geradas por diferentes agências, em âmbito Federal e Estadual, como o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e o Gini. A principal fonte de informação para a construção de Indicadores Municipais é o Censo de Demográfico, realizado a cada dez anos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Estes Indicadores são utilizados como um instrumento operacional para a formulação ereformulação de Políticas Públicas, pois auxilia no trabalho de planejamento para a implantação ou avaliação dos Programas e dos Projetos Sociais. Contudo, os Indicadores Sociais não podem ser o único método de avaliação usado pelos encarregados de colocar as Políticas Públicas em ação, pois são passíveis de falhas, visto que entre o planejamento e a ação existe uma defasagem, que pode mudar o contexto social, tornando a operação ineficaz. ETAPA III 3.1 – INDICADOR SOCIAL ESTUDADO O Índice De indicadores sociais mínimos, que são informações atualizadas sobre os aspectos demográficos, anticoncepção, distribuição da população por cor ou raça; trabalho e rendimento, educação entre crianças e jovens de 05 a 20 anos de idade, apesar do IDHM da educação estar crescendo, a quantia de analfabetos ainda é grave, e, condições de vida, respeitando as peculiaridades e prioridades nacionais. 3.2 - EDUCAÇÃO O Ideb foi criado pelo Inep em 2007, em uma escala de zero a dez. Sintetiza dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: aprovação e média de desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática. O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb e a Prova Brasil. A série histórica de resultados do Ideb se inicia em 2005, a partir de onde foram estabelecidas metas bienais de qualidade a serem atingidas não apenas pelo País, mas também por escolas, municípios e unidades da Federação. A lógica é a de que cada instância evolua de forma a contribuir, em conjunto, para que o Brasil atinja o patamar educacional da média dos países da OCDE. Em termos numéricos, isso significa progredir da média nacional 3,8, registrada em 2005 na primeira fase do ensino fundamental, para um Ideb igual a 6,0 em 2022, ano do bicentenário da Independência. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2013 mostra que o país ultrapassou as metas previstas para os anos iniciais (1º ao 5º ano) do ensino fundamental em 0,3 ponto. O Ideb nacional nessa etapa ficou em 5,2, enquanto em 2011 havia sido de 5,0. Os anos iniciais do ensino fundamental são oferecidos prioritariamente pelas redes municipais, que respondem por 81,6% das matrículas da rede pública nessa etapa. O total de estudantes nos primeiros anos do fundamental é de 15.764.926, sendo 84% deles (13.188.037) de escolas públicas. As metas da rede municipal de ensino foram alcançadas por 69,6% dos municípios brasileiros. A rede estadual, que atende apenas 18% das matrículas públicas nessa fase, também superou suas metas. Em 75,6% dos municípios, as redes estaduais superaram a meta prevista para 2013. 8 8 Ao todo, nessa etapa, 5.394 municípios tiveram Ideb calculado em 2013. Na rede federal, o Ideb aumentou de 6,8 em 2011 para 7,0 em 2013 nos anos iniciais. O Ideb é obtido pelas notas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e pela taxa média de aprovação percentual. O indicador foi atualizado em maio de 2015, a partir da revisão de resultados da Prova Brasil, realizada por solicitação de redes de ensino. http://portal.inep.gov.br/web/portal-ideb Já em 13 Maio 2015 o Brasil é o 60º colocado em ranking mundial de educação o desempenho do País está entre os mais baixos, em ranking internacional que avaliou 76 países; melhor avaliado é Cingapura. SÃO PAULO - O Brasil ficou na 60.ª posição no ranking mundial de educação, divulgado nesta quarta-feira, 13, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Foram avaliados 76 países - um terço das nações do mundo - por meio do desempenho de alunos de 15 anos em testes de Ciências e Matemática. Apesar de estar entre os países com pior desempenho, a organização avaliou no relatório que o Brasil tem grande potencial de crescimento econômico se conseguir proporcionar educação básica universal para todos os adolescentes de 15 anos. O relatório aponta ainda que o Brasil registrou melhoras ―notáveis‖ no desempenho dos adultos na última década. No entanto, o relatório ressalta o grande número de estudantes que abandonam a escola e chama a atenção para a qualidade do ensino ofertado. ―Apesar de praticamente todas as crianças entre 7 e 14 anos de idade ingressarem nas escolas no começo do ano, nem todos continuam até o final. Eles abandonam porque o currículo escolar não é atrativo, porque precisam trabalhar ou por ter dificuldade em acompanhar as aulas. ‖ Brasil ficou entre os países com pior desempenho na avaliação.No ranking, o Brasil aparece com desempenho pior do que o de países como o Irã (51.º), que enfrentou uma guerra de grandes proporções nas últimas décadas, e os vizinhos Chile (48.º) e Uruguai (55.º), que têm economias mais fracas do que a brasileira. Outros três sul-americanos ficaram entre os 15 piores colocados na avaliação: Argentina (62.º), Colômbia (67.º) e Peru (71.º). No ranking de 2012, que avaliou 65 países, o Brasil havia ficado em 58.º lugar. A assessoria de imprensa do Ministério da Educação (MEC) informou que só vai comentar os dados após a apresentação oficial do relatório, que ocorrerá na próxima semana durante o Fórum Mundial de Educação, na Coreia do Sul. No evento, líderes mundiais vão traçar metas de educação para os próximos 15 anos. Os últimos objetivos foram traçados em 2000, mas alguns deles - como fornecer ensino primário a todas as crianças - não foram completamente alcançados. ―A tarefa para os governos é ajudar os cidadãos a se desenvolver e garantir que em 2030 todos eles tenham os conhecimentos e habilidades necessários para ter uma educação, trabalho e vidas adequados‖, avalia a OCDE, no relatório. As cinco melhores colocações ficaram para países asiáticos, Cingapura, Hong Kong, Coreia do Sul, Japão e Taiwan, na sequência. Segundo o diretor educacional da OCDE, Andreas Schleicher, é a primeira vez que o ranking consegue ter uma escala ―verdadeiramente global‖ sobre a qualidade da educação. ―A ideia é dar a mais países, ricos e pobres, a possibilidade de comparar a si mesmos com os líderes mundiais em educação para descobrir pontos fracos e fortes e ver os ganhos econômicos a longo prazo gerados pela melhoria da qualidade da educação. ‖ Schleicher chamou a atenção para o caso de Cingapura, que nos anos 1960 tinha altos índices de analfabetismo, mas conseguiu uma recuperação nas últimas décadas. Nas três piores posições do ranking estão Gana, África do Sul e Honduras. http://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-e-o-60-colocado-em-ranking-mundial-de-educacao,1686720 9 9 Nas escolas de nossa cidade apontam de 2005 a 2013, por exemplo, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) avançou de 4,9 para 6,4. A rede também se destaca pela equidade: a distância entre a melhor e a pior escola de Sertãozinho é de apenas 1,8 pontos. As escolas aparecem com boa infraestrutura, programas de incentivo à leitura, projetos de inclusão e professores capacitados garantem a grande procura por vagas na rede municipal de ensino de Sertãozinho, a 305 km de São Paulo capital. As ações diversificadas garantiram a qualidade da educação no município de 118 mil habitantes, como mostram seus bons indicadores educacionais. Além disso, as escolas municipais de ensino fundamental Anacleto Cruz e Professor José Negri ficaram entre as dez melhores do Estado de São Paulo, conquista comemorada por professores e alunos. Para o secretário de Educação e Cultura da rede, os resultados positivos se devem a dois fatores: a valorização dos professores e a variedade deprojetos desenvolvidos, elaborados a partir de pesquisas e experiências práticas e que funcionam de forma contínua - muitas estão em vigor desde 2001. "Estamos sempre abertos a receber ideias e sugestões, que podem partir de diferentes profissionais da secretaria. Avaliamos as dificuldades e fazemos testes para verificar se a iniciativa irá contribuir para a aprendizagem", afirma a assessora de educação. Para viabilizar esse procedimento, a secretaria criou uma equipe pedagógica, que sugere e acompanha a implementação dos projetos educativos. O grupo é formado por cinco professores, responsáveis por oferecer atendimento pedagógico para a rede, e por 27 coordenadores pedagógicos (oito de educação infantil e 19 de ensino fundamental), que atuam diariamente nas escolas. Os educadores têm acesso a quatro programas de capacitação bem estruturados, que buscam aprimorar o repertório dos profissionais. Um deles é a Semana Municipal de Educação, que existe desde 1996. Durante sete dias, os educadores participam de palestras, oficinas, conferências e debates relacionados à profissão. O município ainda participa do Programa Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), que oferece formação para todos os professores alfabetizadores (do 1º ao 3º ano). Sertãozinho também aderiu ao Ler e Escrever, da Secretaria Estadual de Educação, que capacita docentes do primeiro ciclo do ensino fundamental, além de oferecer acompanhamento institucional e conteúdo didático para professores e alunos. A quarta ação voltada à capacitação docente é o Formar em Rede, desenvolvido pela ONG Instituto Avisa Lá em parceria com a prefeitura de Sertãozinho. O objetivo é melhorar a qualidade da educação infantil no município com ações presenciais e a distância que promovem a troca de experiências, a circulação e a produção de conhecimentos. Tal valorização se estende para a questão salarial. Enquanto o piso praticado no Brasil é de R$ 1.697,37 para 40 horas semanais, em Sertãozinho o professor recebe R$ 3.590,40 por essa jornada. "Esse tipo de investimento é fundamental, pois estimula os nossos educadores", diz secretário da educação. Só no primeiro semestre de 2013, a prefeitura investiu R$ 73 milhões na área de educação, ou seja, 28,4% do orçamento do município, superando o índice mínimo determinado pela Constituição, de 25%. Site: http://revistaescolapublica.com.br/textos/42/em-sertaozinho-sp-bons-resultados-educacionais- sao-fruto-de-programas-335324-1.as 10 10 INCLUSÃO SOCIAL / PROJETO A escolha deste projeto de educação das pessoas deficientes auditivas surgiu pela percepção da necessidade de aprofundar conhecimentos e construir novos saberes sobre inclusão na rede de ensino e em especial no ensino técnico e tecnológico. O objetivo dessa equipe é de elaborar projetos de forma qualitativa de caráter exploratório, desenvolvido em uma escola pública, incluindo alunos com necessidades especiais (no caso surdez) na perspectiva de ambiente de aprendizagem em contexto de uma sala onde os sujeitos (professores e alunos) envolvidos são na maioria ouvintes. Na elaboração deste projeto, buscamos conhecer teoricamente os temas ―surdez‖ e inclusão, na perspectiva de perceber o entrelaçamento existente, possibilitando assim construir um projeto de pesquisa. A intenção seria observar um processo de inclusão de alunos com algum tipo de necessidade especial em turmas regular de ensino. Porém a percepção de que existe em nossa cidade um número significativo de pessoas deficientes auditivas frequentando escolas de modalidade EJA (Educação de jovens e adultos), que foi determinante na presente escolha. Essa modalidade de ensino nos mostra de forma clara uma possibilidade inclusiva, amparada por políticas públicas específicas. Percebe-se que um dos desafios da educação é contar com professores competentes, éticos, críticos e reflexivos quanto ao seu papel social e pedagógico em relação aos alunos com necessidades especiais. Nosso objetivo tem por finalidade promover a socialização entre esses alunos em uma sociedade dominante, a qual se encontram educadores não qualificados nesta área de ensino e ambiente inadequado para o atendimento necessário do aluno em estudo, relevando as maiores dificuldades dos professores e quais influências no processo ensino – aprendizagem que envolve os pais. Com base no princípio ―Igualdade de oportunidade” e “Educação para todos‖, é que se questiona a escolarização aos alunos considerados portadores de necessidades especiais, e um compromisso assumido pelo Brasil no combate à exclusão de toda e qualquer pessoa do sistema educacional de ensino. Vamos nos aprofundar sobre o tema, Sabe-se muito pouco sobre a surdez, a educação de surdos e como eles se comunicam, quer seja, através de comunicação gestual ou oral, esclareceremos algumas questões referentes a citada deficiência, apresenta-se um breve histórico da educação dos surdos, abordando de maneira geral, as formas de comunicação. Segundo Lacerda (1998) durante a antiguidade e por quase toda idade média, pensava-se que os surdos não fossem educáveis. No início do século XVI que se começou a admitir que os surdos pudessem aprender através de determinados procedimentos pedagógicos. Tal constatação encontra-se nos relatos de diversos pedagogos que se dispuseram a trabalhar com os deficientes auditivos. Para o escritor o propósito da educação dos surdos era, então, fazer com que pudessem desenvolver o pensamento, adquirir conhecimento e se comunicar com o mundo ouvinte, para tal, procurava-se ensiná-los a falar e a compreender a língua falada, mas a fala era considerada uma estratégia em meio a outras, de se alcançar tais objetivos. Mas nas tentativas iniciais desta educação, além da atenção dada a fala, a língua escrita também desempenhava papel fundamental. Os alfabetos digitais eram amplamente utilizados. Eles eram inventados pelos próprios professores alegando que esses alunos não podiam ouvir a língua falada, então ele podia lê-la com os olhos. Muitos professores de deficientes auditivos iniciavam o ensinamento de seus alunos através da leitura escrita, e partindo daí industrializavam-se diferentes técnicas para desenvolver outras habilidades, tais como leitura labial e articulação das palavras. No Brasil, a comunicação total ainda é uma concepção predominante na educação de deficientes auditivos. 11 11 Embora o acesso aos sinais tenha favorecido de maneira efetiva o contato entre surdos e ouvintes tornando menos sofrida a conversação entre eles, a comunicação total não resolveu a questão da língua já que esses alunos continuaram a ser expostos ao português ainda que usados com sinais. As propostas educacionais sob esta orientação não defendem um espaço efetivo para a língua de sinais no trabalho educacional. Estão sim baseados na utilização de vários recursos semióticos para efetivar a comunicação, sem uma preocupação real com a falta de uma língua partilhada efetivamente. Surgindo na década de 1990 dois outros modelos de educação para as pessoas com deficiência começaram a emergir no Brasil: O modelo de educação bilíngue (oralista) e o modelo da escola inclusiva. O objetivo da educação bilíngue é que a criança surda possa ter um desenvolvimento cognitivo linguístico equivalente ao verificado na criança ouvinte, e que possa desenvolver uma relação harmoniosa também com os ouvintes, tendo acesso a duas línguas: a língua de sinais e a língua majoritária. Para melhor integração sentimos a necessidade de fazer a nossa parte, nos doando para uma pequena fatia decooperação elaborando um projeto que possa acrescentar melhorias na participação desses deficientes auditivos, para um melhor convívio em sociedade. Sabemos que é um grande desafio transformar a escola comum existente, porém, esta escola é para todos e de todos. Temos, pois, que transformar suas práticas educativas vencendo desafios. PROJETO DE AÇÃO As proposições argumentadas terão como objetivo de levantar várias reflexões quanto a mudança de ações das práxis na construção da Inclusão de alunos deficientes auditivos nas escolas de Rede Pública de Educação. 1- A Língua Brasileira de sinais deve fazer parte do currículo escolar, contemplando uma estrutura que respeite a cultura dessa deficiência e proporcionando a eles a opção de serem avaliados em Língua de Sinais ou por escrito Língua. Portuguesa; 2- O aprendizado da Língua Brasileira de Sinais deve começar desde cedo, de preferência por um Professor ou Instrutor/Monitor/Assistente Educacional, nas escolas; 3- O aprendizado da segunda Língua (Língua Portuguesa, na modalidade escrita) deve ser ministrado por professor fluente nessas duas Línguas (LIBRAS e Língua Portuguesa) e conhecedor da cultura surda. 4- Contratação de profissionais interprete/tradutores em línguas de sinais que não só acompanhem o processo de aprendizagem dos alunos surdos, mas que estejam inseridos na comunidade surda e que tenham formação acadêmica; 5- Reflexão sobre como o deficiente auditivo percebe e vive no mundo visual, ampliando questionamentos quanto a uma metodologia que atenda suas necessidades, assim como a clareza sobre as atribuições do profissional interprete/tradutor educacional; 6- Pesquisas e estudos de uma Pedagogia Visual que possa ser inserida no contexto linguístico desses alunos, proporcionando uma metodologia adequada para o ensino das diversas disciplinas do currículo escolar e assim possibilitando a construção de projetos educacionais; 7- Busca de parcerias, principalmente com as famílias, na construção de uma educação de qualidade para os referidos alunos, propondo discussões e participações em encontros e seminários, enfim, na construção de uma comunidade mais especifica; 8- Ampliação das parcerias com profissionais da Saúde e Assistência Social, a fim de proporcionar maiores informações e esclarecimentos quanto a direitos e deveres, valorizam da cultura dos deficientes auditivos e a conscientização de que são sujeitos capazes e independentes numa abordagem Sociocultural. 12 12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BACELAR, Tânia. 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Para conclusão desse projeto será possível somente, se a ação for politicamente cumprida através da conscientização e articulação do Poder Público, Profissionais, familiares e a sociedade envolvida numa realidade reflexiva em ações concretas que viabilizem de fato uma educação inclusiva para os alunos com deficiência auditiva nos espaços de escolas de ensino regular devendo ser vista como um novo paradigma e com novas atitudes e concepções sobre e EDUCAR e INCLUIR.
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