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Faculdade Anhanguera 
31/03/2015 
POLITICA DE SEGURIDADE SOCIAL 
Implicações jurídicas, políticas e sociais em prol da cidadania... 
 
Ana Carolina Nascimento RA: 7717684667 
Ana Maria Murcia de Andrade RA: 6767363980 
Elisângela Dreher Pacola RA: 6754364587 
Guiomar Alves Novaes RA: 6799418974 
Vera Lucia Ferreira RA: 6972488462 
Tutora: Elaine Cristina Vaz Gomes 
Tutora: Claudia Barbosa 
 
 31/3/2015 
 1 
POLITICA DE SEGURIDADE SOCIAL 
Implicações jurídicas, políticas e sociais em prol da cidadania... 
 
Introdução 
 
Este Trabalho consiste em mostrar a disciplina jurídica das contribuições destinadas ao 
financiamento da Seguridade Social, para que possamos conhecer as emendas e as alterações jurídicas 
e também para que se articulem as informações contidas na Constituição Federal. 
A seguridade social é um conjunto integrado de ações e de iniciativa dos poderes públicos e da 
sociedade, está inserida nas políticas de proteção social destinadas a assegurar os direitos relativos à 
saúde, previdência e assistência sua estruturação ocorre de acordo com a singularidade de cada país. 
A ascensão da seguridade, de maneira geral, possui em comum o fato de estarem interligados as lutas 
trabalhistas e o desenvolvimento das relações do sistema capitalista. 
Discutir a seguridade social é de suma importância, especialmente num país com índices elevados de 
pobreza em algumas regiões, e o crescente aumento da população de idosos atualmente equivalentes a 
7% da população do Brasil, além de vergonhoso o índice de acidentes de trabalho e de mortes em 
acidentes de veículos que oneram expressivamente as despesas com saúde publica e previdência social. 
O nosso objetivo, além de apresentar e conceituar os objetivos e princípios constitucionais da 
seguridade social é demonstrar através de quais benefícios sociais criados pela legislação 
infraconstitucional, os objetivos estão sendo alcançados ou pelo menos perseguidos. 
 
Conceito de Tributos 
 
Tributos são os impostos pagos em dinheiro 
pelas pessoas físicas e jurídicas aos governos: 
federal, estadual ou municipal, para que este 
possa cumprir suas funções constitucionais: 
segurança, educação, saúde, habitação etc..., 
nada mais nada menos que uma obrigação 
imposta à população (prestação pecuniária 
compulsória). 
O sistema tributário brasileiro é composto dos 
tributos instituídos no Brasil para formar a 
receita da união, estados e municípios; e 
classificam em quatro tipos: impostos, taxas 
contribuições e empréstimos compulsórios. 
Quanto à forma de financiamento, podemos 
dividi-los em sistemas contributivos e não contributivos. Sistema contributivo é aquele que o segurado 
contribui diretamente, na expectativa de auferir um benefício no futuro. Sistema não contributivo, 
por sua vez, é o sistema para o qual não se exige do beneficiário uma contribuição direta. Seus 
recursos são provenientes da arrecadação direta de tributos pelos entes estatais, que posteriormente 
contemplarão o orçamento anual com os recursos destinados para cada setor. Os objetivos da 
seguridade social, conforme previsto no texto constitucional, visam a implementação de políticas 
públicas, destinadas ao atendimento nas áreas da saúde pública, assistência social e previdência social. 
A Previdência Social organizada sob a forma de um sistema contributivo e de filiação obrigatória 
concederá benefícios visando à cobertura dos riscos doença, invalidez, morte, idade avançada, 
proteção à maternidade e à família. 
 
Emenda Constitucional 
 
A Constituição da República conceitua a seguridade social como “um conjunto integrado de 
ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à 
saúde, à previdência e à assistência social” (art. 194). 
 31/3/2015 
 2 
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes 
Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à 
assistência social. 
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com 
base nos seguintes objetivos: 
I - universalidade da cobertura e do atendimento; 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; 
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; 
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; 
V - equidade na forma de participação no custeio; 
VI - diversidade da base de financiamento; 
VII- caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação da 
comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados. 
Compete ao Serviço Social esclarecer junto aos beneficiários seus direitos sociais e os meios de 
exercê-los e estabelecer conjuntamente com eles o processo de solução dos problemas que emergirem 
da sua relação com a Previdência Social, tanto no âmbito interno da instituição como na dinâmica da 
sociedade. 
O INSS possui na sua estrutura regimental a finalidade de promover o reconhecimento pela 
Previdência Social, de direito ao recebimento por ela administrados, assegurando agilidade, 
comodidade aos seus usuários e ampliação do controle social. É um serviço que o usuário tem como 
direito de usufruir na sua relação com a política de Previdência social e de Assistência Social. 
O atendimento técnico do Serviço Social é realizado nas Agências da Previdência Social e no 
âmbito externo da Instituição, junto às organizações da sociedade civil e entidades governamentais, 
por meio da execução de projetos e ações consubstanciadas na Socialização das Informações 
Previdenciárias e Assistenciais, no fortalecimento do Coletivo e na Assessoria Técnica aos Estados, 
Municípios e entidades governamentais e não governamentais. Como exemplo, destacamos a 
contribuição na melhoria do atendimento dos usuários nas Agências da Previdência Social, 
diminuindo os retornos, favorecendo a racionalização do fluxo de usuários, a redução das filas, a 
inibição dos intermediários e a otimização da interface com as políticas de Seguridade Social, por 
excelência com a Assistente Social. 
A luta cotidiana e incansável por justiça social, os Assistentes Sociais tem como marco sua 
trajetória. No contexto do estado de direito, esta luta assume uma dimensão concreta na batalha pela 
implementação de políticas sociais cada vez mais abrangentes e universais. Cabe ao serviço social 
problematizar a instituição e sua totalidade como estrutura de relações organizadas para prestação de 
serviços de modo que o publico alvo especifico da instituição tem acesso a ela. Propor e executar 
serviços concretos de acordo com o que próprio do serviço social no contexto o da especificidade da 
instituição. As dificuldades enfrentadas pela assistência social: confusão entre assistente social, como 
prática caritativa e política pública, reduzida e insuficiência de transferência de recurso federal e 
estadual, mudança de gestão, interrompe os programas, assistência social usada como barganha, falta 
de entendimento entre as três esferas do governo, falta de articulação com as demais políticas, falta de 
divulgação da assistente social como política publica entre gestores e usuários. 
Alem de facilitar o acesso aos benefícios e serviços previdenciários, tem como prioridade, 
estabelecer o processo de solução dos problemas sociais relacionados com a previdência social. 
Todos os segurados têm direito ao Serviço Social, dependentes e demais usuários da previdência. 
As ações do serviço social são desenvolvidas por assistentes sociais das gerências executivas do INSS e 
das agências da Previdência Social, da seguinte forma:- Prestar atendimento individual e grupal aos usuários esclarecendo quanto ao acesso aos direitos 
previdenciários e assistenciais, manutenção e qualidade da perda da qualidade de segurado, entre 
outros. 
- Realizar pesquisa social para identificação do perfil e das necessidades dos usuários. 
- Emitir parecer social fornecendo elementos para a concessão, manutenção, recurso de benefícios e 
decisão medico pericial, nos caos de segurados auxílio-doença previdenciário ou acidentário, cujas 
situações sociais interfiram na origem, evolução ou agravamento de determinadas doenças. 
- Realizar o cadastro dos recursos sociais e grupos organizados. 
 31/3/2015 
 3 
 
Concepção e Gestão da Política Social não Contributiva no Brasil 
 
Nossa constituição Federal de 1988 deu um grande passo ao afiançar os direitos humanos e 
sociais como responsabilidade publica e estatal, ou seja, mudou a nossa sociedade nos dando proteção 
à saúde, a previdência e a assistência social. Ainda bem que essas mudanças não param por aí, esta 
tripartite foi reconhecida como direito de todo cidadão, também temos como mudanças a 
alfabetização o antigo (Mobral) foi dado ao assistente social e não a educação, juntamente com as 
creches, as favelas, os medicamentos e as próteses. O assistente social tem grande valia nesta área 
deixando para traz a religiosidade que nos foi posta pelo pacto igreja-estado. Estes desafios surgiram e 
ainda estão presentes. 
A seguridade social é uma proteção que a sociedade confere ao individuo através de um conjunto 
de medidas de caráter social, este campo é cheio de forças concepções, interesses, perspectivas, 
tradições tendo todo o seu movimento histórico entre a sociedade. É importante estarmos atentos, pois 
vivemos em uma sociedade com muitas diversidades, com regiões em seus estados municípios 
microrregiões. 
A Constituição Federal (CF) brasileira de 1988, ao afiançar os direitos Humanos e sociais como 
responsabilidade pública e estatal operou, ainda que conceitualmente, fundamentais mudanças, pois 
acrescentou na agenda dos entes públicos um conjunto de necessidades até então consideradas de 
âmbito pessoal ou individual. Nesse caminho, inaugurou uma mudança para a sociedade brasileira ao 
introduzir a seguridade como um guarda-chuva que abriga três políticas de proteção social: a saúde, a 
previdência e a assistência social. As constituições anteriores já reconheciam o papel da previdência 
social em assegurar a maior parte das atenções da legislação social do trabalho. O seguro social de 
contribuição tripartite entre Estado, patrão e empregado foi implantado no Brasil na segunda década 
do século XX e absorvido pela sociedade, ainda que não alcançasse todos os trabalhadores, como é o 
caso dos domésticos. Essa política contava com interlocutores significativos, como os sindicatos de 
trabalhadores e as empresas e alimentava até opiniões e análises técnico políticas sobre seus 
caminhos/descaminhos no Estado brasileiro ou sobre seus acordos com o capital e com os 
trabalhadores. 
Questionar a previdência social tem significado, no Brasil, o exame de um seguro social, 
portanto, diretamente contributivo, quer pelos beneficiários para os quais presta assistência, quer 
para seus patrões e para o Estado. A saúde só foi incluída e reconhecida como direito de todos pela 
CF/88. O texto constitucional propõe um Sistema Único de Saúde para todos os cidadãos e em todo o 
território nacional. Portanto, é fundamental a compreensão do conteúdo possível dessa área e de suas 
implicações no processo civilizatório da sociedade brasileira. 
Cada vez mais, torna-se mais claro o embate entre duas abrangentes concepções da política de 
assistência social. Uma que, nos termos da CF/88, busca configurá-la como política de Estado (dever 
 31/3/2015 
 4 
do Estado) e direito da população. Essa direção exige órgãos públicos gestores com capacidade para 
operar as funções de assistência social, que sejam reguladores, com recursos humanos públicos e 
gestão democrática e também com transparência de fundos. De qualquer modo, é preciso objetivar o 
modelo público da CF/88. Este texto a defende como política pública nacional. 
Outra que interpreta a CF/88 pelo princípio de subsidiariedade, isto é, o Estado deve ser o 
último e não o primeiro a agir. Nesse sentido, opera a assistência social sob o princípio de 
solidariedade como ação de entidades sociais subvencionadas pelo Estado. Sob essa ótica não há 
interesse em ter recursos humanos estatais ou fortes regulações para a inserção de entidades na rede 
socioassistencial. O órgão gestor pode estar sob a tutela de uma primeira-dama sem configurar 
nepotismo. A ausência do Estado é natural. 
Desconstruir/reconstruir o modelo social público brasileiro de proteção social não contributiva, 
em bases críticos-conceituais, supõe introduzir múltiplos recortes em seus elementos constitutivos, 
mas, também, alertar quanto à perspectiva histórica contida na concepção de modelo. Refiro-me ao 
fato de que um modelo indica sempre uma relação do presente com o futuro. 
A sua aplicação real é que vai lhe dar a forma para além do conceito. Aplicar um modelo na 
realidade exige a capacidade estratégica de enfrenta condicionantes, determinantes e impactos nos 
elementos do presente e do passado, que não condizem com o modelo que se deseja concretizar para o 
futuro. Portanto, a aplicação do modelo supõe a alteração do que já vinha ocorrendo e, ainda, um 
novo modo de realizar a leitura dos fatos e elementos em mutação. Um modelo não tem aplicação 
quando é concebido sob o estranhamento do real. Sua aplicação supõe conhecer os fatos e os fatores 
do real que podem fragilizá-lo, isto é, que retiram a força dos fatores que estrategicamente o 
fortalecem. Tudo isso, a proposta e o conhecimento dos fatores que a aceleram ou interditam são parte 
do pré-desenho do futuro desejado. 
Por exemplo, usar uma bússola para ter claro o ponto aonde se quer chegar, não significa 
ignorar os acidentes de percurso, as armadilhas, os obstáculos, apesar de a rota, com esse 
instrumento, ter sempre o norte orientador. 
O modelo de proteção social não contributivo é uma direção (ou um norte histórico) de um 
caminho em construção na sociedade brasileira. Supõe conhecer e enfrentar obstáculos no percurso e 
também não desistir da chegada, pelo fato de ter que realizar mudanças durante o processo. Portanto, 
um modelo por si só não altera o real, pelo contrário, pode até ser condicionado e deformado pelo 
real, caso não se tenha domínio dos elementos constitutivos do modelo e das dificuldades a serem 
enfrentadas. É preciso ter claro, também, que a realidade e a concretude dos fatos que a conformam 
condições com que se deve lidar. 
É preciso atentar que vivemos em uma federação, e por mais que se tente captar as diversidades, 
a tendência é manter um nível de generalização que certamente terá de ser adequado às 
particularidades das regiões do país, dos estados, dos municípios e das microrregiões, especialmente 
nas áreas metropolitanas. 
A concretização do modelo de proteção social sofre forte influência da territorialidade, pois ele 
só se instala, e opera, a partir de forças vivas e de ações com sujeitos reais. Esse modelo não flui de 
uma fórmula matemática, ou laboratorial, mas de um conjunto de relações e de forças em movimento. 
Quando se explicam, neste texto, essas ressalvas, se querem aclarar o todo, ou o lugar escolhido (e 
possível) para a análise do tema. Não se fará aqui um tratado acadêmico sobre a(s) teoria(s) dos 
elementos constitutivos do modelo de proteção social não contributivo. O limite é examinar o modo de 
aplicação de conceitos. Portanto, serão feitas releituras de teorias para sua aplicaçãoem um tempo 
histórico e sob o ângulo de uma política pública no início do terceiro milênio. 
O heterogêneo público e as diversas realidades regionais aos qual este texto se destina exigem 
essas relativizações. A intenção é explicar de modo conceitual e programático os elementos que 
constituem o modelo brasileiro de proteção social não contributiva. As ideias aqui tratadas estão 
divididas em três partes. Na primeira, faz-se um recorte do significado de modelo de proteção social 
não contributiva. 
 Demonstra-se em seguida como ele é tratado pela CF/88. Faz-se uma rápida abordagem 
diferencial entre proteção social e desenvolvimento social e, por último, uma reflexão sobre riscos e 
vulnerabilidades sociais. Na segunda parte, destacam-se os elementos que constituem o modelo 
brasileiro de proteção social não contributiva. A terceira parte flui do conceito de modelo adotado 
 31/3/2015 
 5 
como construção histórica e aborda o que se denomina de ideias que operam a transição do modelo, 
de um conceito para um fato. Estabelecer a existência de um campo de proteção social não 
contributiva, no Brasil, como área de gestão pública, significa delimitar uma área da ação estatal para 
os três entes federativos, mas significa também entender que essa área se instala em um campo social 
constituído por iniciativas históricas advindas das religiosas voltadas ao exercício do amor ao próximo 
e à caridade. Supõe se que o primeiro passo é separar o campo público de práticas privadas, para 
depois reconstruir novas formas de relação entre um e outro (MESTRINER, 2001). Não se contesta 
cuja validade das práticas privadas, é por natureza individualizada, já que se vinculam às missões 
estatutárias paixão, mais particularmente da compaixão, do altruísmo e de práticas de suas 
organizações e são dirigidas a algumas pessoas. A ação pública, por seus princípios, é destinada a 
todos e tem a responsabilidade de resolver, suprir e prover determinadas necessidades sociais da 
população. O que se espera da proteção social? Em uma sociedade de mercado a resposta mais 
comum é: ter renda para poder resolver situações em que alguém se sinta fragilizado. O desejo 
imediato imputado nisso é o de poder pagar/comprar condições que levem à superação da fragilidade 
e à restauração da automanutenção. 
Por mais individualista e simplória que essa resposta possa parecer, ela é a base dos sistemas de 
proteção social monetaristas, isto é, estruturados com base em uma cadeia de benefícios substitutos ou 
complementares ao salário e à renda. Duas realidades são ocultadas por esse modo de pensar: 
primeiro a de que a proteção social é mais do que um objeto de compra e venda; segundo, que ela 
ultrapassa o campo individual. Sentir-se seguro diz respeito a todos. 
É uma constante econômico-financeira, a correlação entre poupança e proteção social, na 
cultura da sociedade de mercado. 
Conjunto CFESS/CRESS na Luta pela Realização de Concurso Público para o INSS. O Serviço 
Social existe há 64 anos na Previdência Social, sendo regulamentado pela Lei 8.213/91, em seu art. 88, 
que dispõe in verbis: (significa nestes termos) “Compete ao Serviço Social esclarecer junto aos 
beneficiários seus direitos sociais e os meios de exercê-los e estabelecer conjuntamente com eles o 
processo de solução dos problemas que emergirem da sua relação com a Previdência Social, tanto no 
âmbito interno da instituição como na dinâmica da sociedade”. O INSS é responsável pela 
operacionalização do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social - BPC/LOAS, previsto 
na Lei 8742/93, nos termos do Decreto nº 6.214, de 26 de setembro de 2007. A continuidade ao esforço 
de promover a aceleração do crescimento nacional com responsabilidade social e com atenção à saúde 
e à segurança no trabalho Entendendo o “Brasil como um País de Todos”. Na segurança no Trabalho, 
com o objetivo, entre outros, de avaliar e propor medidas para implementação, no País, da Convenção 
nº 187, da Organização Internacional do Trabalho - OIT, que trata da Estrutura de Promoção da 
Segurança e Saúde no Trabalho. 
A Comissão Tripartite referida é composta de representantes do Governo, das áreas de Previdência 
Social, Trabalho e Emprego e Saúde, de representantes dos trabalhadores e dos empregadores, e tem 
como objetivo, entre outros, revisar e ampliar a proposta da Política Nacional de Segurança e Saúde 
do Trabalhador o aperfeiçoamento do sistema nacional de segurança e saúde no trabalho por meio da 
definição de papéis e de mecanismos de interlocução permanente entre seus componentes; e elaborar 
um Programa Nacional de Saúde e Segurança no Trabalho, com definição de estratégias e planos de 
ação para sua implementação, monitoramento, avaliação e revisão periódica, no âmbito das 
competências do Trabalho, da Saúde e da Previdência Social. 
Além da formação da Comissão Tripartite, a Previdência Social promoveu entendimentos com 
as áreas de Educação, Minas e Energia e Saúde para estabelecimento de acordos bilaterais que temos 
a alegria de firmá-las. Um plano de ação que acho viável para o desempenho de um profissional na 
área da assistência social é o de submeter ao diagnóstico de um problema, se aprofundando em uma 
questão tendo a possibilidade de realizar. 
 31/3/2015 
 6 
PLANO DE AÇÃO 
 
OBJETIVO: Trazer informação sobre o perfil e as funções do Assistente Social na área da 
Previdência Social. 
O QUÊ Será elaborado um informativo sobre o perfil e as funções do 
Assistente na área da Previdência Social. 
ONDE Município de Sertãozinho. 
POR QUE Considerando as inúmeras funções de sua trajetória, a luta 
cotidiana e incansável por justiça social, onde esta luta assume 
uma dimensão concreta na batalha pela implementação de 
políticas sociais cada vez mais abrangentes e universais , 
justifica- se esse plano de ação como forma de trazer 
conhecimento , beneficio e esclarecimento em relação ao serviço 
do Assistente Social na área da Previdência Social. 
QUANDO Data: 23/03/2015 
Horário: 12:00 e 17:00 horas 
POR QUEM - Plano de ação – Elisângela 
- Informativo – Ana Carolina e Ana Maria 
- Apresentador- Guiomar e Vera. 
COMO SERÁ 
FEITO 
Será entregue o informativo ao publico com tempo previsto de 
10 minutos dando andamento será aberto 25 minutos para 
esclarecimentos de duvidas, e assim finalizará o evento. 
Custo R$ 15,00 (impressão de informativo) 
 
Informativo: 
Compete ao Serviço Social esclarecer junto aos beneficiários seus direitos sociais e os meios de exercê-
los e estabelecer conjuntamente com eles o processo de solução dos problemas que emergirem da sua 
relação com a Previdência Social ,tanto no âmbito interno da instituição como na dinâmica da 
sociedade. 
É um serviço que o usuário tem o direito de usufruir na sua relação com a política de previdência 
social e de assistência social. O INSS possui na sua estrutura regimental a finalidade de promover o 
 31/3/2015 
 7 
reconhecimento pela Previdência Social, de direito ao recebimento por ela administrados, 
assegurando agilidade, comodidade aos seus usuários e ampliação do controle social. 
O atendimento técnico do Serviço Social é realizado nas Agências da Previdência Social e no âmbito 
externo da Instituição, junto às organizações da sociedade civil e entidades governamentais, por meio 
da execução de projetos e ações consubstanciadas na Socialização das Informações Previdenciárias e 
Assistenciais, no fortalecimento do Coletivo e na Assessoria Técnica aos Estados, Municípios e 
entidades governamentais e não governamentais. 
Como exemplo, destacamos a contribuição na melhoria do atendimento dos usuários nas Agências da 
Previdência Social, diminuindo os retornos, favorecendoa racionalização do fluxo de usuários, a 
redução das filas, a inibição dos intermediários e a otimização da interface com as políticas de 
Seguridade Social, por excelência com a Assistente Social. 
Cabe ao serviço social problematizar a instituição e sua totalidade como estrutura de relações 
organizadas para prestação de serviços de modo que o publico alvo especifico da instituição tem 
acesso a ela. Propor e executar serviços concretos de acordo com o que próprio do serviço social no 
contexto o da especificidade da instituição. 
Tem como prioridades, alem de facilitar o acesso aos benefícios e serviços previdenciários, estabelecer 
o processo de solução dos problemas sociais relacionados com a previdência social. 
Tem direito ao serviço social todos os segurados, dependentes e demais usuários da previdência. 
As ações do serviço social são desenvolvidas por assistentes sociais das gerencias executivas do INSS e 
das agencias da previdência social, da seguinte forma: 
 Prestar atendimento individual e grupal aos usuários esclarecendo quanto ao acesso aos 
direitos previdenciários e assistenciais, manutenção e qualidade da perda da qualidade de segurado, 
entre outros. 
 Realizar pesquisa social para identificação do perfil e das necessidades dos usuários. 
 Emitir parecer social fornecendo elementos para a concessão, manutenção, recurso de 
benefícios e decisão medico pericial, nos caos de segurados auxílio-doença previdenciário ou 
acidentário, cujas situações sociais interfiram na origem, evolução ou agravamento de determinadas 
doenças. 
 Realizar o cadastro dos recursos sociais e grupos organizados. 
Por fim, através dessas ações, o serviço Social tem contribuído tecnicamente e de forma expressiva 
para a implantação da política previdenciária e assistencial, exercendo sobremaneira uma 
interlocução hábil com a sociedade em geral, e produzindo resultados significativos para a 
Previdência Social. 
 
 
 
 
 
 31/3/2015 
 8 
Conclusão 
 
Os instrumentos de trabalho, ou dos espaços e funções que ocupam e desempenham o Assistente 
Social nos espaços institucionais, poderiam ser objeto, individualmente de um artigo próprio. Ou até 
mesmo de um livro, ou de um trabalho de conclusão de curso. Nosso objetivo, aqui, foi apresentar, de 
forma bem sucinta, os principais instrumentos e técnicas de intervenção utilizada pelo Serviço Social 
no cotidiano de sua prática. 
O Serviço Social no Brasil vem se caracterizando como uma área bastante atuante, que tem 
como preocupação contribuir para diminuir as desigualdades sociais, econômicas e culturais, 
buscando diminuir dificuldades, bem como o tamanho do Sistema de Seguridade Social no Brasil. 
Devemos permanentemente buscar a concretização de seus objetivos, uma vez que esta, é a maneira 
mais eficaz de se melhorar a qualidade de vida da sociedade brasileira, especialmente, das camadas 
menos favorecidas. 
 
 
 31/3/2015 
 9 
Referências: 
 
http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2012. 
https://docs.google.com/a/aedu.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B8bxjUSYMn
3BNjg0NTM0ZmMtOWFlZi00NWZiLTk1OGYtZGZiYjE0YTYzMjBk&hl=pt_BR 
https://docs.google.com/a/aedu.com/document/d/1z4KsJ1Ui3X2jylo7X8wYaJ1SGrLqqhUGmQZwbzb
aZDU/edit?hl=pt_BR 
http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/22/Consti.htm#T8 
PLT, acessado durante toda a elaboração do trabalho, e em sala de aula. Autora: Fabiana Del Prado 
Tomé 
Caderno de Atividades e Slides da matéria acessado durante toda a elaboração do trabalho. 
REFERENCIAS: Anais do II Seminário Nacional – movimentos sociais, UFSC Florianópolis. 
Apostila de serviço social e políticas sociais – organizadores :Ilma Rezende e Ludmila Fontenelle 
Cavalcanti –Editora UFRJ /série didáticos – ano 2006 
www.senado.gov.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 31/3/2015 
 10 
 
 
/sf/legislacao/const1988/con1988_05.10.1988/CON1988 
Quando: 
A partir dos 16 anos, qualquer brasileiro 
pode filiar-se a Previdência Social, 
pagando mensalmente a contribuição. 
Durante uma situação eventual de 
desmprego, é possivel manter o direito 
aos benefícios. Mantenha seu endereço 
atualizado junto ao INSS. O atendimento 
da Previdência Social é gratuito, simple e 
seguro, dispensando intermediários. 
Trabalhadores urbanos que estiverem 
aptos a se aposentar por idade recebem 
uma carta avisando que é possível 
requerer o benefício após o aniversário de 
60 anos (mulheres) ou 65 anos (homens), 
desde que informações e endereços 
estejam completos no CNIS. Mesmo que 
não receba a correspondência, o 
assegurado ou assegurada que atender 
as condições pode solicitar o benefício a 
qualquer tempo. 
CONHECER PARA 
INCLUIR 
 A Previdência Social no Brasil é o seguro social destinado à pessoa que contribui. Aquilo que a contribuinte 
paga à Previdência Social é utilizado na substituição da renda do trabalhador que é contribuinte, quando ele 
não pode mais trabalhar, por motivo de doença, invalidez, idade avançada, morte e desemprego involuntário, ou 
mesmo a maternidade e a reclusão. Os empregados em geral realizam a contribuição simultânea ao momento 
que é registrado. Todos têm a obrigação e direito à contribuição, e que ela lhe será devolvida no caso em que 
se encontre impossibilitado de trabalhar. 
A Previdência Social assegura você e sua família, entre os benefícios do seguro estão: Salário Maternidade, 
Salário Família, Auxílio Doença, Auxílio Acidente, Auxílio Reclusão, Pensão por Morte, Especial e 
Aposentadoria. 
 
 
Como requerer um benefício: 
É preciso agendar o atendimento pelo 
portal da previdência social: 
www.previdencia.gov.br ou pela central 
135 e seguir as orientações. 
Quem tem direito: 
Todo assegurado ou assegurada que 
atingir o tempo mínimo de contribuição. 
 
Onde devemos ir: 
Em qualquer agência da 
previdência social portando 
qualquer documento com 
foto, na hora é emitido seu 
extrato e se as informações 
estiverem corretas o 
benefício é concedido em 
apenas 30 minutos. 
Caso contrário será 
necessário CPF, PIS, 
carteira de trabalho ou 
algum documento que 
comprove o exercício de 
atividade por tempo de 
contribuição. 
 
O que é Aposentadoria: 
Aposentadoria por tempo de contribuição 
é um benefício que temos direito. Após 30 
anos de contribuição independentemente 
da idade. 
 
APOSENTADORIA

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