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POLITICA DE SEGURIDADE SOCIAL

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Faculdade Anhanguera 
31/03/2015 
POLITICA DE SEGURIDADE SOCIAL 
Implicações jurídicas, políticas e sociais em prol da cidadania... 
 
Ana Carolina Nascimento RA: 7717684667 
Ana Maria Murcia de Andrade RA: 6767363980 
Elisângela Dreher Pacola RA: 6754364587 
Guiomar Alves Novaes RA: 6799418974 
Vera Lucia Ferreira RA: 6972488462 
Tutora: Elaine Cristina Vaz Gomes 
Tutora: Claudia Barbosa 
 
 31/3/2015 
 1 
POLITICA DE SEGURIDADE SOCIAL 
Implicações jurídicas, políticas e sociais em prol da cidadania... 
 
Introdução 
 
Este Trabalho consiste em mostrar a disciplina jurídica das contribuições 
destinadas ao financiamento da Seguridade Social, para que possamos conhecer as 
emendas e as alterações jurídicas e também para que se articulem as informações 
contidas na Constituição Federal. 
A seguridade social é um conjunto integrado de ações e de iniciativa dos poderes 
públicos e da sociedade, está inserida nas políticas de proteção social destinadas a 
assegurar os direitos relativos à saúde, previdência e assistência sua estruturação 
ocorre de acordo com a singularidade de cada país. 
A ascensão da seguridade, de maneira geral, possui em comum o fato de estarem 
interligados as lutas trabalhistas e o desenvolvimento das relações do sistema 
capitalista. 
Discutir a seguridade social é de suma importância, especialmente num país com 
índices elevados de pobreza em algumas regiões, e o crescente aumento da 
população de idosos atualmente equivalentes a 7% da população do Brasil, além de 
vergonhoso o índice de acidentes de trabalho e de mortes em acidentes de veículos 
que oneram expressivamente as despesas com saúde publica e previdência social. 
O nosso objetivo, além de apresentar e conceituar os objetivos e princípios 
constitucionais da seguridade social é demonstrar através de quais benefícios 
sociais criados pela legislação infraconstitucional, os objetivos estão sendo 
alcançados ou pelo menos perseguidos. 
 
 
Conceito de Tributos 
 
Tributos são os impostos pagos 
em dinheiro pelas pessoas 
físicas e jurídicas aos governos: 
federal, estadual ou municipal, 
para que este possa cumprir 
suas funções constitucionais: 
segurança, educação, saúde, 
habitação etc..., nada mais 
nada menos que uma 
obrigação imposta à população 
(prestação pecuniária 
compulsória). 
O sistema tributário brasileiro é composto dos tributos instituídos no Brasil para 
formar a receita da união, estados e municípios; e classificam em quatro tipos: 
impostos, taxas contribuições e empréstimos compulsórios. Quanto à forma de 
financiamento, podemos dividi-los em sistemas contributivos e não contributivos. 
Sistema contributivo é aquele que o segurado contribui diretamente, na 
expectativa de auferir um benefício no futuro. Sistema não contributivo, por sua 
vez, é o sistema para o qual não se exige do beneficiário uma contribuição direta. 
Seus recursos são provenientes da arrecadação direta de tributos pelos entes 
estatais, que posteriormente contemplarão o orçamento anual com os recursos 
destinados para cada setor. Os objetivos da seguridade social, conforme previsto 
no texto constitucional, visam a implementação de políticas públicas, destinadas ao 
atendimento nas áreas da saúde pública, assistência social e previdência social. A 
 31/3/2015 
 2 
Previdência Social organizada sob a forma de um sistema contributivo e de filiação 
obrigatória concederá benefícios visando à cobertura dos riscos doença, invalidez, 
morte, idade avançada, proteção à maternidade e à família. 
 
Emenda Constitucional 
 
A Constituição da República conceitua a seguridade social como “um 
conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, 
destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência 
social” (art. 194). 
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de 
iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos 
relativos à saúde, à previdência e à assistência social. 
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a 
seguridade social, com base nos seguintes objetivos: 
I - universalidade da cobertura e do atendimento; 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e 
rurais; 
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; 
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; 
V - equidade na forma de participação no custeio; 
VI - diversidade da base de financiamento; 
VII- caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a 
participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e 
aposentados. 
Compete ao Serviço Social esclarecer junto aos beneficiários seus direitos 
sociais e os meios de exercê-los e estabelecer conjuntamente com eles o processo de 
solução dos problemas que emergirem da sua relação com a Previdência Social, 
tanto no âmbito interno da instituição como na dinâmica da sociedade. 
O INSS possui na sua estrutura regimental a finalidade de promover o 
reconhecimento pela Previdência Social, de direito ao recebimento por ela 
administrados, assegurando agilidade, comodidade aos seus usuários e ampliação 
do controle social. É um serviço que o usuário tem como direito de usufruir na sua 
relação com a política de Previdência social e de Assistência Social. 
O atendimento técnico do Serviço Social é realizado nas Agências da 
Previdência Social e no âmbito externo da Instituição, junto às organizações da 
sociedade civil e entidades governamentais, por meio da execução de projetos e 
ações consubstanciadas na Socialização das Informações Previdenciárias e 
Assistenciais, no fortalecimento do Coletivo e na Assessoria Técnica aos Estados, 
Municípios e entidades governamentais e não governamentais. Como exemplo, 
destacamos a contribuição na melhoria do atendimento dos usuários nas Agências 
da Previdência Social, diminuindo os retornos, favorecendo a racionalização do 
fluxo de usuários, a redução das filas, a inibição dos intermediários e a otimização 
da interface com as políticas de Seguridade Social, por excelência com a Assistente 
Social. 
A luta cotidiana e incansável por justiça social, os Assistentes Sociais tem 
como marco sua trajetória. No contexto do estado de direito, esta luta assume uma 
dimensão concreta na batalha pela implementação de políticas sociais cada vez 
mais abrangentes e universais. Cabe ao serviço social problematizar a instituição e 
sua totalidade como estrutura de relações organizadas para prestação de serviços 
de modo que o publico alvo especifico da instituição tem acesso a ela. Propor e 
executar serviços concretos de acordo com o que próprio do serviço social no 
contexto o da especificidade da instituição. 
 31/3/2015 
 3 
As dificuldades enfrentadas pela assistência social: confusão entre assistente 
social, como prática caritativa e política pública, reduzida e insuficiência de 
transferência de recurso federal e estadual, mudança de gestão, interrompe os 
programas, assistência social usada como barganha, falta de entendimento entre as 
três esferas do governo, falta de articulação com as demais políticas, falta de 
divulgação da assistente social como política publica entre gestores e usuários. 
Alem de facilitar o acesso aos benefícios e serviços previdenciários, tem como 
prioridade, estabelecer o processo de solução dos problemas sociais relacionados 
com a previdência social. 
Todos os segurados têm direito ao Serviço Social, dependentes e demais 
usuários da previdência. As ações do serviço social são desenvolvidas por 
assistentessociais das gerências executivas do INSS e das agências da Previdência 
Social, da seguinte forma: 
- Prestar atendimento individual e grupal aos usuários esclarecendo quanto ao 
acesso aos direitos previdenciários e assistenciais, manutenção e qualidade da 
perda da qualidade de segurado, entre outros. 
- Realizar pesquisa social para identificação do perfil e das necessidades dos 
usuários. 
- Emitir parecer social fornecendo elementos para a concessão, manutenção, recurso 
de benefícios e decisão medico pericial, nos caos de segurados auxílio-doença 
previdenciário ou acidentário, cujas situações sociais interfiram na origem, 
evolução ou agravamento de determinadas doenças. 
- Realizar o cadastro dos recursos sociais e grupos organizados. 
 
Concepção e Gestão da Política Social não Contributiva no Brasil 
 
Nossa constituição Federal de 1988 deu um grande passo ao afiançar os 
direitos humanos e sociais como responsabilidade publica e estatal, ou seja, mudou 
a nossa sociedade nos dando proteção à saúde, a previdência e a assistência social. 
Ainda bem que essas mudanças não param por aí, esta tripartite foi reconhecida 
como direito de todo cidadão, também temos como mudanças a alfabetização o 
antigo (Mobral) foi dado ao assistente social e não a educação, juntamente com as 
creches, as favelas, os medicamentos e as próteses. O assistente social tem grande 
valia nesta área deixando para traz a religiosidade que nos foi posta pelo pacto 
igreja-estado. Estes desafios surgiram e ainda estão presentes. 
A seguridade social é uma proteção que a sociedade confere ao individuo 
através de um conjunto de medidas de caráter social, este campo é cheio de forças 
concepções, interesses, perspectivas, tradições tendo todo o seu movimento 
histórico entre a sociedade. É importante estarmos atentos, pois vivemos em uma 
sociedade com muitas diversidades, com regiões em seus estados municípios 
microrregiões. 
 31/3/2015 
 4 
A Constituição Federal (CF) brasileira de 1988, ao afiançar os direitos 
Humanos e sociais como responsabilidade pública e estatal operou, ainda que 
conceitualmente, fundamentais mudanças, pois acrescentou na agenda dos entes 
públicos um conjunto de necessidades até então consideradas de âmbito pessoal ou 
individual. Nesse caminho, inaugurou uma mudança para a sociedade brasileira ao 
introduzir a seguridade como um guarda-chuva que abriga três políticas de 
proteção social: a saúde, a previdência e a assistência social. As constituições 
anteriores já reconheciam o papel da previdência social em assegurar a maior 
parte das atenções da legislação social do trabalho. O seguro social de contribuição 
tripartite entre Estado, patrão e empregado foi implantado no Brasil na segunda 
década do século XX e absorvido pela sociedade, ainda que não alcançasse todos os 
trabalhadores, como é o caso dos domésticos. Essa política contava com 
interlocutores significativos, como os sindicatos de trabalhadores e as empresas e 
alimentava até opiniões e análises técnico políticas sobre seus 
caminhos/descaminhos no Estado brasileiro ou sobre seus acordos com o capital e 
com os trabalhadores. 
Questionar a previdência social tem significado, no Brasil, o exame de um 
seguro social, portanto, diretamente contributivo, quer pelos beneficiários para os 
quais presta assistência, quer para seus patrões e para o Estado. A saúde só foi 
incluída e reconhecida como direito de todos pela CF/88. O texto constitucional 
propõe um Sistema Único de Saúde para todos os cidadãos e em todo o território 
nacional. Portanto, é fundamental a compreensão do conteúdo possível dessa área 
e de suas implicações no processo civilizatório da sociedade brasileira. 
Cada vez mais, torna-se mais claro o embate entre duas abrangentes 
concepções da política de assistência social. Uma que, nos termos da CF/88, busca 
configurá-la como política de Estado (dever do Estado) e direito da população. 
Essa direção exige órgãos públicos gestores com capacidade para operar as funções 
de assistência social, que sejam reguladores, com recursos humanos públicos e 
gestão democrática e também com transparência de fundos. De qualquer modo, é 
preciso objetivar o modelo público da CF/88. Este texto a defende como política 
pública nacional. 
Outra que interpreta a CF/88 pelo princípio de subsidiariedade, isto é, o 
Estado deve ser o último e não o primeiro a agir. Nesse sentido, opera a assistência 
social sob o princípio de solidariedade como ação de entidades sociais 
subvencionadas pelo Estado. Sob essa ótica não há interesse em ter recursos 
humanos estatais ou fortes regulações para a inserção de entidades na rede 
 31/3/2015 
 5 
socioassistencial. O órgão gestor pode estar sob a tutela de uma primeira-dama 
sem configurar nepotismo. A ausência do Estado é natural. 
Desconstruir/reconstruir o modelo social público brasileiro de proteção social 
não contributiva, em bases críticos-conceituais, supõe introduzir múltiplos recortes 
em seus elementos constitutivos, mas, também, alertar quanto à perspectiva 
histórica contida na concepção de modelo. Refiro-me ao fato de que um modelo 
indica sempre uma relação do presente com o futuro. 
A sua aplicação real é que vai lhe dar a forma para além do conceito. Aplicar 
um modelo na realidade exige a capacidade estratégica de enfrenta condicionantes, 
determinantes e impactos nos elementos do presente e do passado, que não 
condizem com o modelo que se deseja concretizar para o futuro. Portanto, a 
aplicação do modelo supõe a alteração do que já vinha ocorrendo e, ainda, um 
novo modo de realizar a leitura dos fatos e elementos em mutação. Um modelo não 
tem aplicação quando é concebido sob o estranhamento do real. Sua aplicação 
supõe conhecer os fatos e os fatores do real que podem fragilizá-lo, isto é, que 
retiram a força dos fatores que estrategicamente o fortalecem. Tudo isso, a 
proposta e o conhecimento dos fatores que a aceleram ou interditam são parte do 
pré-desenho do futuro desejado. 
Por exemplo, usar uma bússola para ter claro o ponto aonde se quer chegar, 
não significa ignorar os acidentes de percurso, as armadilhas, os obstáculos, apesar 
de a rota, com esse instrumento, ter sempre o norte orientador. 
O modelo de proteção social não contributivo é uma direção (ou um norte 
histórico) de um caminho em construção na sociedade brasileira. Supõe conhecer e 
enfrentar obstáculos no percurso e também não desistir da chegada, pelo fato de 
ter que realizar mudanças durante o processo. Portanto, um modelo por si só não 
altera o real, pelo contrário, pode até ser condicionado e deformado pelo real, caso 
não se tenha domínio dos elementos constitutivos do modelo e das dificuldades a 
serem enfrentadas. É preciso ter claro, também, que a realidade e a concretude dos 
fatos que a conformam condições com que se deve lidar. 
É preciso atentar que vivemos em uma federação, e por mais que se tente 
captar as diversidades, a tendência é manter um nível de generalização que 
certamente terá de ser adequado às particularidades das regiões do país, dos 
estados, dos municípios e das microrregiões, especialmente nas áreas 
metropolitanas. 
A concretização do modelo de proteção social sofre forte influência da 
territorialidade, pois ele só se instala, e opera, a partir de forças vivas e de ações 
com sujeitos reais. Esse modelo não flui de uma fórmula matemática, ou 
laboratorial, mas de um conjunto de relações e de forças em movimento. Quando 
se explicam, neste texto, essas ressalvas, se querem aclarar o todo, ou o lugar 
escolhido (e possível) para a análise do tema. Não se fará aqui um tratado 
acadêmico sobre a(s) teoria(s) dos elementos constitutivosdo modelo de proteção 
social não contributivo. O limite é examinar o modo de aplicação de conceitos. 
Portanto, serão feitas releituras de teorias para sua aplicação em um tempo 
histórico e sob o ângulo de uma política pública no início do terceiro milênio. 
O heterogêneo público e as diversas realidades regionais aos qual este texto se 
destina exigem essas relativizações. A intenção é explicar de modo conceitual e 
programático os elementos que constituem o modelo brasileiro de proteção social 
não contributiva. As ideias aqui tratadas estão divididas em três partes. Na 
primeira, faz-se um recorte do significado de modelo de proteção social não 
contributiva. 
 Demonstra-se em seguida como ele é tratado pela CF/88. Faz-se uma rápida 
abordagem diferencial entre proteção social e desenvolvimento social e, por último, 
uma reflexão sobre riscos e vulnerabilidades sociais. Na segunda parte, destacam-
se os elementos que constituem o modelo brasileiro de proteção social não 
 31/3/2015 
 6 
contributiva. A terceira parte flui do conceito de modelo adotado como construção 
histórica e aborda o que se denomina de ideias que operam a transição do modelo, 
de um conceito para um fato. Estabelecer a existência de um campo de proteção 
social não contributiva, no Brasil, como área de gestão pública, significa delimitar 
uma área da ação estatal para os três entes federativos, mas significa também 
entender que essa área se instala em um campo social constituído por iniciativas 
históricas advindas das religiosas voltadas ao exercício do amor ao próximo e à 
caridade. Supõe se que o primeiro passo é separar o campo público de práticas 
privadas, para depois reconstruir novas formas de relação entre um e outro 
(MESTRINER, 2001). Não se contesta cuja validade das práticas privadas, é por 
natureza individualizada, já que se vinculam às missões estatutárias paixão, mais 
particularmente da compaixão, do altruísmo e de práticas de suas organizações e 
são dirigidas a algumas pessoas. A ação pública, por seus princípios, é destinada a 
todos e tem a responsabilidade de resolver, suprir e prover determinadas 
necessidades sociais da população. O que se espera da proteção social? Em uma 
sociedade de mercado a resposta mais comum é: ter renda para poder resolver 
situações em que alguém se sinta fragilizado. O desejo imediato imputado nisso é o 
de poder pagar/comprar condições que levem à superação da fragilidade e à 
restauração da automanutenção. 
Por mais individualista e simplória que essa resposta possa parecer, ela é a 
base dos sistemas de proteção social monetaristas, isto é, estruturados com base em 
uma cadeia de benefícios substitutos ou complementares ao salário e à renda. Duas 
realidades são ocultadas por esse modo de pensar: primeiro a de que a proteção 
social é mais do que um objeto de compra e venda; segundo, que ela ultrapassa o 
campo individual. Sentir-se seguro diz respeito a todos. 
É uma constante econômico-financeira, a correlação entre poupança e 
proteção social, na cultura da sociedade de mercado. 
Conjunto CFESS/CRESS na Luta pela Realização de Concurso Público para 
o INSS. O Serviço Social existe há 64 anos na Previdência Social, sendo 
regulamentado pela Lei 8.213/91, em seu art. 88, que dispõe in verbis: (significa 
nestes termos) “Compete ao Serviço Social esclarecer junto aos beneficiários seus 
direitos sociais e os meios de exercê-los e estabelecer conjuntamente com eles o 
processo de solução dos problemas que emergirem da sua relação com a 
Previdência Social, tanto no âmbito interno da instituição como na dinâmica da 
sociedade”. O INSS é responsável pela operacionalização do Benefício de Prestação 
Continuada da Assistência Social - BPC/LOAS, previsto na Lei 8742/93, nos 
termos do Decreto nº 6.214, de 26 de setembro de 2007. A continuidade ao esforço 
de promover a aceleração do crescimento nacional com responsabilidade social e 
com atenção à saúde e à segurança no trabalho Entendendo o “Brasil como um 
País de Todos”. Na segurança no Trabalho, com o objetivo, entre outros, de avaliar 
e propor medidas para implementação, no País, da Convenção nº 187, da 
Organização Internacional do Trabalho - OIT, que trata da Estrutura de 
Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho. 
A Comissão Tripartite referida é composta de representantes do Governo, das 
áreas de Previdência Social, Trabalho e Emprego e Saúde, de representantes dos 
trabalhadores e dos empregadores, e tem como objetivo, entre outros, revisar e 
ampliar a proposta da Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador o 
aperfeiçoamento do sistema nacional de segurança e saúde no trabalho por meio 
da definição de papéis e de mecanismos de interlocução permanente entre seus 
componentes; e elaborar um Programa Nacional de Saúde e Segurança no 
Trabalho, com definição de estratégias e planos de ação para sua implementação, 
monitoramento, avaliação e revisão periódica, no âmbito das competências do 
Trabalho, da Saúde e da Previdência Social. 
 31/3/2015 
 7 
Além da formação da Comissão Tripartite, a Previdência Social promoveu 
entendimentos com as áreas de Educação, Minas e Energia e Saúde para 
estabelecimento de acordos bilaterais que temos a alegria de firmá-las. Um plano 
de ação que acho viável para o desempenho de um profissional na área da 
assistência social é o de submeter ao diagnóstico de um problema, se aprofundando 
em uma questão tendo a possibilidade de realizar. 
PLANO DE AÇÃO 
 
OBJETIVO: Trazer informação sobre o perfil e as funções do Assistente Social na 
área da Previdência Social. 
O QUÊ Será elaborado um informativo sobre o perfil e as funções do 
Assistente na área da Previdência Social. 
ONDE Município de Sertãozinho. 
POR QUE Considerando as inúmeras funções de sua trajetória, a luta 
cotidiana e incansável por justiça social, onde esta luta assume 
uma dimensão concreta na batalha pela implementação de 
políticas sociais cada vez mais abrangentes e universais , 
justifica- se esse plano de ação como forma de trazer 
conhecimento , beneficio e esclarecimento em relação ao serviço 
do Assistente Social na área da Previdência Social. 
QUANDO Data: 23/03/2015 
Horário: 12:00 e 17:00 horas 
POR QUEM - Plano de ação – Elisângela 
- Informativo – Ana Carolina e Ana Maria 
- Apresentador- Guiomar e Vera. 
COMO SERÁ 
FEITO 
Será entregue o informativo ao publico com tempo previsto de 
10 minutos dando andamento será aberto 25 minutos para 
esclarecimentos de duvidas, e assim finalizará o evento. 
Custo R$ 15,00 (impressão de informativo) 
 31/3/2015 
 8 
Informativo: 
Compete ao Serviço Social esclarecer junto aos beneficiários seus direitos sociais e 
os meios de exercê-los e estabelecer conjuntamente com eles o processo de solução 
dos problemas que emergirem da sua relação com a Previdência Social ,tanto no 
âmbito interno da instituição como na dinâmica da sociedade. 
É um serviço que o usuário tem o direito de usufruir na sua relação com a política 
de previdência social e de assistência social. O INSS possui na sua estrutura 
regimental a finalidade de promover o reconhecimento pela Previdência Social, de 
direito ao recebimento por ela administrados, assegurando agilidade, comodidade 
aos seus usuários e ampliação do controle social. 
O atendimento técnico do Serviço Social é realizado nas Agências da Previdência 
Social e no âmbito externo da Instituição, junto às organizações da sociedade civil 
e entidades governamentais, por meio da execução de projetos e ações 
consubstanciadas na Socialização das Informações Previdenciárias e Assistenciais, 
no fortalecimento do Coletivo e na Assessoria Técnica aos Estados,Municípios e 
entidades governamentais e não governamentais. 
Como exemplo, destacamos a contribuição na melhoria do atendimento dos 
usuários nas Agências da Previdência Social, diminuindo os retornos, favorecendo 
a racionalização do fluxo de usuários, a redução das filas, a inibição dos 
intermediários e a otimização da interface com as políticas de Seguridade Social, 
por excelência com a Assistente Social. 
Cabe ao serviço social problematizar a instituição e sua totalidade como estrutura 
de relações organizadas para prestação de serviços de modo que o publico alvo 
especifico da instituição tem acesso a ela. Propor e executar serviços concretos de 
acordo com o que próprio do serviço social no contexto o da especificidade da 
instituição. 
Tem como prioridades, alem de facilitar o acesso aos benefícios e serviços 
previdenciários, estabelecer o processo de solução dos problemas sociais 
relacionados com a previdência social. 
Tem direito ao serviço social todos os segurados, dependentes e demais usuários da 
previdência. 
As ações do serviço social são desenvolvidas por assistentes sociais das gerencias 
executivas do INSS e das agencias da previdência social, da seguinte forma: 
 Prestar atendimento individual e grupal aos usuários esclarecendo quanto 
ao acesso aos direitos previdenciários e assistenciais, manutenção e qualidade da 
perda da qualidade de segurado, entre outros. 
 Realizar pesquisa social para identificação do perfil e das necessidades dos 
usuários. 
 Emitir parecer social fornecendo elementos para a concessão, manutenção, 
recurso de benefícios e decisão medico pericial, nos caos de segurados auxílio-
 31/3/2015 
 9 
doença previdenciário ou acidentário, cujas situações sociais interfiram na origem, 
evolução ou agravamento de determinadas doenças. 
 Realizar o cadastro dos recursos sociais e grupos organizados. 
Por fim, através dessas ações, o serviço Social tem contribuído tecnicamente e de 
forma expressiva para a implantação da política previdenciária e assistencial, 
exercendo sobremaneira uma interlocução hábil com a sociedade em geral, e 
produzindo resultados significativos para a Previdência Social. 
 
 
 
 
 
Conclusão 
 
Os instrumentos de trabalho, ou dos espaços e funções que ocupam e 
desempenham o Assistente Social nos espaços institucionais, poderiam ser objeto, 
individualmente de um artigo próprio. Ou até mesmo de um livro, ou de um 
trabalho de conclusão de curso. Nosso objetivo, aqui, foi apresentar, de forma bem 
sucinta, os principais instrumentos e técnicas de intervenção utilizada pelo Serviço 
Social no cotidiano de sua prática. 
O Serviço Social no Brasil vem se caracterizando como uma área bastante 
atuante, que tem como preocupação contribuir para diminuir as desigualdades 
sociais, econômicas e culturais, buscando diminuir dificuldades, bem como o 
tamanho do Sistema de Seguridade Social no Brasil. Devemos permanentemente 
buscar a concretização de seus objetivos, uma vez que esta, é a maneira mais eficaz 
de se melhorar a qualidade de vida da sociedade brasileira, especialmente, das 
camadas menos favorecidas. 
 
 
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 10 
Referências: 
 
http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&
artigo_id=2012. 
https://docs.google.com/a/aedu.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&src
id=0B8bxjUSYMn3BNjg0NTM0ZmMtOWFlZi00NWZiLTk1OGYtZGZiYjE0YT
YzMjBk&hl=pt_BR 
https://docs.google.com/a/aedu.com/document/d/1z4KsJ1Ui3X2jylo7X8wYaJ1SGr
LqqhUGmQZwbzbaZDU/edit?hl=pt_BR 
http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/22/Consti.htm#T8 
PLT, acessado durante toda a elaboração do trabalho, e em sala de aula. Autora: 
Fabiana Del Prado Tomé 
Caderno de Atividades e Slides da matéria acessado durante toda a elaboração do 
trabalho. 
REFERENCIAS: Anais do II Seminário Nacional – movimentos sociais, UFSC 
Florianópolis. 
Apostila de serviço social e políticas sociais – organizadores :Ilma Rezende e 
Ludmila Fontenelle Cavalcanti –Editora UFRJ /série didáticos – ano 2006 
www.senado.gov.br/sf/legislacao/const1988/con1988_05.10.1988/CON1988

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