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Espiritismo: Ciência, Filosofia e Religião

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
CAMPUS CANOAS-RS
ESPIRITISMO
CANOAS-RS
MARÇO 2015
Bruna Schacker
Cristiano Ribeiro
Thiago Bozard
Willen Rarytton
Willian Ribeiro
Wisllen Rayron
CURSOS DIVERSOS
ESPIRITISMO
CANOAS-RS
MARÇO 2015
Introdução
No prólogo do livro O que é Espiritismo, Allan Kardec definiu-o como sendo a ciência experimental e doutrina filosófica, como ciência prática que tem a sua essência nas relações que se podem estabelecer com os espíritos. Como filosofia, compreende todas as consequências morais decorrentes dessas relações, ou ainda, o Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal. Os fenômenos espirituais não ocorrem como nas outras ciências, pois não podem reproduzir-se à vontade do desejo, mas ocorrem em todos os lugares, e, qualquer pessoa pode entrar em contato com os espíritos.
Ao trabalhar fenômenos, descobriu-se uma nova lei com consequências morais, por isso, o espiritismo tornou-se uma doutrina filosófica. O espiritismo, porem, não é moderno, os antigos já conheciam, só que o ensinavam com preocupações misteriosas. Chegou-se a crença nos espíritos por suas manifestações. Aos poucos se percebeu que as manifestações tem uma causa, e a mesma não é material, assim os espíritos começaram a revelar-se ensinando. 
O espiritismo é a prova patente da existência da alma, da sua individualidade depois da morte, de sua mortalidade e de seu verdadeiro destino. Não quer ser dogmático, mas a única lei superior é a pratica do bem. O espiritismo admite-se mais científico do que religioso, sendo o Cristianismo a religião mais digna e pura, e os cristãos são os mais aptos a compreender a verdadeira religião Espirita.
As verdades da Doutrina Espírita se fundamentam em bases filosóficas, são demonstradas de forma científica e se desdobram em consequências religiosas.
 O Espiritismo é o Consolador prometido por Jesus, que veio, no devido tempo, recordar e complementar o que Ele ensinou, "restabelecendo todas as coisas no seu verdadeiro sentido", trazendo, assim, à Humanidade, as bases reais para sua espiritualização. É de grande relevância recordarmos que Jesus, em sua primeira e única encarnação na Terra, despediu-se dos discípulos com um discurso. Assim, o Mestre – o espírito mais perfeito que já passou pela Terra, o nosso Governador Espiritual, o nosso único Guia e Modelo – afirmou:
"Se vós me amais, guardai meus mandamentos; e eu pedirei a meu Pai e ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco: - O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê e não o conhece. Mas, quanto a vós, conhecê-lo-eis porque permanecerá convosco e estará em vós. -Porém, o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar tudo o que vos tenho dito." (João, cap. XIV, v. 15 a 17 e 26).
 Jesus promete, então, outro consolador: o Espírito da Verdade, que o mundo ainda não conhece, por não estar maduro para o compreender, consolador que o Pai enviará para ensinar todas as coisas e para relembrar o que o Cristo há dito. Se, portanto, o Espírito de Verdade tinha de vir mais tarde ensinar todas as coisas, é que o Cristo não dissera tudo pois as pessoas, naquele momento, não conseguiriam entender; se ele vem relembrar o que o Cristo disse, é que o que este disse foi esquecido ou mal compreendido. 
 "O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba de onde vem, para onde vai e por que está na Terra; chama para os verdadeiros princípios da Lei de Deus e consola pela fé e pela esperança". Allan Kardec (O Evangelho segundo o Espiritismo – cap. VI).
No Brasil
Chega a meados do século XIX, nos estados do Rio de Janeiro, do Ceara, de Pernambuco e da Bahia. Ganha impulso com a formação de grupos de estudo das obras do professor Allan Kardec, fundador da corrente espirita conhecida como Kardecismo. Como na época as obras espirituais ainda não estavam traduzidas para o português, os adeptos da nova religião pertenciam a classes sociais mais instruídas. Em 1884 é fundada Federação Espirita Brasileira, em 1991, o espiritismo reúne cerca de 1,6 milhão de adeptos em todo o país, em 2000, a Federação Espirita indica um número de 8 milhões de adeptos e cerca de 9 mil centros.
Deus
Os espíritos proclamam um Deus único, soberano, justo e bom, e o homem é o responsável pelos seus atos, sendo recompensado ou castigado. Acima de todas as virtudes esta a caridade evangélica, esta é a regra sublime ensinada por Cristo: fazer ao próximo àquilo que gostaríamos de fazer a nós mesmos, além de ensinar os mistérios da vida futura, assim à sorte humana não é independente (não esta fora) de sua vontade, mas, fora da caridade, não há salvação. O mal não vem de Deus, mas se da pelo fato de a terra ser um mundo inferior.
O espiritismo não admite os demônios, no sentido vulgar da palavra, admite, porém, os maus espíritos, que por sinal não são muito melhores e causam tanto mal quanto aqueles, pela sugestão de maus pensamentos. Não são seres especiais, criados para o mal, mas seres atrasados, imperfeitos, ainda que a eles Deus também reserva um futuro.
 A questão do purgatório e do inferno não é negada pelo espiritismo, porém é reinterpretada de forma diversa, pois pensar a ideia de uma eternidade dos suplícios é a negação da infinita misericórdia de Deus. O que Deus exige para o fim aos seus sofrimentos são o arrependimento, a expiação e a reparação do mal feito; numa palavra: um melhoramento sério, efetivo e um retorno sincero ao bem. O espirito é assim o árbitro de sua própria sorte, pode prolongar os sofrimentos por sua persistência no mal e abreviá-los com esforço em praticar o bem, seria a eterna reencarnação. 
Os espíritos
Os espíritos têm a mesma origem e o mesmo destino. Foram criados por Deus, todos iguais, moral e intelectualmente. A diferença entre eles não é de espécie, mas de graus diferentes de adiantamento. São uma criação igual às outras, são semelhantes a nós e que, como nós, têm um corpo, mas fluídico e invisível, em estado normal não nos aparecem. Tem as mesmas percepções que os humanos, não sabem de tudo e não tem a totalidade da perfeição. Preexistem antes da encarnação, são criados simples e ignorantes, sem cultura e sem o conhecimento do bem e do mal, mas com aptidões iguais para tudo.
A união do espirito com o corpo se da a partir da concepção inicialmente como um laço fluídico, aproximando-se cada vez mais à medida que o corpo se desenvolve. Com o nascimento, o espirito se perturba vindo a perder a noção de si mesmo, a união é completa e definitiva, gradualmente ele recebe as ideias. A alma da criança não procede de maneira alguma da alma dos seus genitores, pois, se fosse assim, os pais transmitiriam aos filhos suas qualidades e seus defeitos, como lhes transmitem os princípios das qualidades físicas. O nascimento em determinada família é resultado da escolha do espirito de juntar-se àquelas que amaram no mundo espiritual ou em existências anteriores.
A alma não se localiza em uma parte específica do corpo, há espíritos sérios e levianos, e, conforme seu estado, é também sua comunicação e mensagem aos homens, por isso, nem tudo o que dizem pode ser levado em conta. Chegou-se a esta conclusão pela observação, sabe-se também que uns são mais felizes e outros extremamente se imiscuem entre nós e no seu meio, poderemos reconhecer, por sinais inconfundíveis, nossos parentes, amigos e conhecidos na terra. São os espíritos sérios e superiores que cuidam do progresso da humanidade, e os vulgares não são corretos, pois são brincalhões.
Como não se perde o que se adquiriu em vidas passadas, admitem ideias inatas, que são a base para novos conhecimentos. O gênio é a encarnação de um espirito adiantado,
pois a instrução pode fornecer o conhecimento necessário, mas, nunca produz gênios. Os afetos são os que nos amavam em vida, gostam de estar ao nosso lado, comunicando-se.
Três coisas essenciais que constam no homem
01 – A alma ou espirito, princípio inteligível onde reside o pensamento, à vontade e o senso moral;
02 – O corpo, envoltório material, que põe o espirito em relação com o mundo exterior;
03 – O períspirito, envoltório leve, imponderável que serve de laço intermediário entre o espirito e o corpo. 
Pelos espíritos, sabe-se que não retroagem e progridem sempre... E, como não conseguem um desenvolvimento completo, numa única existência, Deus permite prosseguir numa nova encarnação a tarefa que não pode concluir. A cada nova existência, o espirito nada perde do que nele adquire, esquece apenas a maneira como adquiriu ao reencarnar. O homem traz intuitivamente e como ideia inata o que adquiriu em cultura e moralidade. Se durante uma existência evoluiu, aproveitou as lições da experiência, ao reencarnar-se será instintivamente melhor.
O sistematizador
Allan Kardec, codificador e sistematizador da Doutrina Espírita Hippolyte Léon Denizard Rivail. Conhecido por codificar e sistematizar a Doutrina Espírita nascimento 3 de outubro de 1804 Lyon, morre aos 64 anos,em 31/03/ 1869, era pedagogo e professor. Sob o pseudônimo de Allan Kardec, notabilizou-se como o codificador do espiritismo, também denominado de Doutrina Espírita.  O pseudônimo "Allan Kardec", segundo biografias, foi adotado pelo Prof. Rivail a fim de diferenciar a Codificação Espírita dos seus trabalhos pedagógicos anteriores. Segundo algumas fontes, o pseudônimo foi escolhido por um espírito revelou-lhe que haviam vivido juntos, na Gália, e que então o Codificador se chamava "Allan Kardec".
 No 4º Congresso Mundial em Paris (2004), o médium brasileiro Divaldo Pereira Franco psicografou uma mensagem atribuída ao espírito de León Denis declarando que Allan Kardec fora a reencarnação de Jan Hus, um reformador religioso do século XV. Esta informação já foi dada em diversas fontes diferentes, o que está de acordo com o Controle Universal do Ensino dos Espíritos, que Kardec definiu da seguinte forma: "uma só garantia séria existe para o ensino dos Espíritos - a concordância que haja entre as revelações que eles façam espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns estranhos uns aos outros e em vários lugares."
Fez os seus estudos na Escola de Pestalozzi, tornando-se um dos seus mais distintos discípulos e ativo propagador de seu método, que tão grande influência teve na reforma do ensino na França e na Alemanha. Aos quatorze anos de idade já ensinava aos seus colegas menos adiantados, criando cursos gratuitos para os mesmos. Aos dezoito, bacharelou-se em Ciências e Letras. 
 Era membro de diversas sociedades, entre as quais da Academia Real de Arras, que, em concurso promovido em 1831, premiou-lhe uma memória com o tema "Qual o sistema de estudos mais de harmonia com as necessidades da época. Em 1824, retornou a Paris e publicou um plano para aperfeiçoamento do ensino público. Após o ano de 1834, passou a lecionar, publicando diversas obras sobre educação, e tornou-se membro da Real Academia de Ciências Naturais.
  Como pedagogo, o jovem Rivail dedicou-se à luta para uma maior democratização do ensino público. As matérias que lecionou como pedagogo são: Química, Matemática, Astronomia, Física, Fisiologia, Retórica, Anatomia Comparada e Francês.
 Durante este período, também tomou conhecimento do fenômeno da escrita mediúnica - ou psicografia, e assim passou a se comunicar com os espíritos. Um desses espíritos, conhecido como um "espírito familiar", passa a orientar os seus trabalhos. Convencendo-se de que o movimento e as respostas complexas das mesas deviam-se à intervenção de espíritos, Kardec dedicou-se à estruturação de uma proposta de compreensão da realidade baseada na necessidade de integração entre os conhecimentos científico, filosófico e moral, com o objetivo de lançar sobre o real um olhar que não negligenciasse nem o imperativo da investigação empírica na construção do conhecimento, nem a dimensão espiritual e interior do Homem. Allan Kardec passou os anos finais da sua vida dedicado-se à divulgação do Espiritismo entre os diversos simpatizantes. Acima de sua tumba, seu lema: "Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei"
Diz-se codificador pois o seu trabalho foi o de reunir, compilar e sistematizar textos recebidos por diversos médiuns naquela época.
Períspirito
Até agora só se tinham ideias muito incompletas sobre o mundo espiritual ou invisível. Imaginavam-se os Espíritos como seres fora da humanidade. Os anjos também eram criaturas à parte, de uma natureza mais perfeita.
Quanto ao estado das almas após a morte, os conhecimentos não eram mais positivos. A opinião mais geral deles fazia seres abstratos, dispersos na imensidade e não tendo mais relações com os vivos, a não ser que, segundo a doutrina da Igreja, estivessem na beatitude do céu ou nas trevas do inferno. Entre o mundo corporal e o mundo espiritual, ha um abismo que parecia excluir toda reaproximação. É este abismo que novas observações e o estudo de fenômenos ainda pouco conhecidos vêm encher, ao menos em parte.
Para começar o Espiritismo nos ensina que os Espíritos são as almas dos homens que viveram na Terra, que progridem sem cessar, e que os anjos são essas mesmas almas ou Espíritos chegados a um estado de perfeição que os aproxima da divindade. Em segundo lugar, ensina-nos que as almas passam alternativamente do estado de encarnação ao de errar, que neste último estado elas constituem a população invisível, ao qual ficam ligadas, até que aí tenham adquirido o desenvolvimento intelectual e moral que comporta a natureza deste globo, depois do que o deixam, passando a um mundo mais adiantado.
Pela morte do corpo, a humanidade corporal fornece almas ou Espíritos ao mundo espiritual. Pelos nascimentos, o mundo espiritual alimenta o mundo corporal. Há, pois, transmutação incessante de um no outro. Esta relação constante os torna solidários, pois são os mesmos seres que entram no nosso mundo e dele saem alternativamente. Eis um primeiro traço de união, um ponto de contato, que já diminui a distância que parecia separar o mundo visível do mundo invisível.
A natureza íntima da alma, isto é, do princípio inteligente, fonte do pensamento, escapa completamente às nossas investigações. Mas sabe-se agora que a alma é revestida de um envoltório ou corpo fluídico, que dela faz, após a morte do corpo material, como antes, um ser distinto, circunscrito e individual. A alma é o princípio inteligente considerado isoladamente. É a força atuante e pensante, que não podemos conceber isolada da matéria senão como uma abstração. Revestida de seu envoltório fluídico, ou períspirito, a alma constitui o ser chamado Espírito, como quando está revestida do envoltório corporal, constitui o homem. Ora, posto que no estado de Espírito goze de propriedades e de faculdades especiais, não cessou de pertencer à humanidade.
Os Espíritos são seres semelhantes a nós, pois cada um de nós torna-se Espírito após a morte do corpo, e cada Espírito torna-se homem pelo nascimento. Esse envoltório não é a alma, pois não pensa: é apenas uma vestimenta. Sem a alma, o períspirito, assim como o corpo, é uma matéria inerte privada de vida e de sensações. Dizemos matéria, porque, com efeito, o períspirito, posto que de uma natureza etérea e sutil, não é menos matéria com os fluidos imponderáveis e, demais, matéria da mesma natureza e da mesma origem que a mais grosseira matéria tangível.
A alma não reveste o períspirito apenas no estado de Espírito; é inseparável disse envoltório, que a segue na encarnação como na erraticidade. Na encarnação é o laço que a une ao envoltório corporal, o intermediário com cujo auxílio age sobre os órgãos e percebe as sensações das coisas exteriores.
Durante a vida, o fluido perispiritual identifica-se com o corpo cujas
partes todas penetra com a morte dele se desprende, privado da vida, o corpo se dissolve, mas o períspirito, sempre unido à alma isto é ao princípio vivificante não perece. Apenas a alma, em vez de dois envoltórios conserva apenas um o mais leve o que está mais em harmonia com o seu estado espiritual.
Posto que esses princípios sejam elementares para os Espíritas, era útil lembrá-los para a compreensão das explicações subsequentes e a ligação das ideias.
Algumas pessoas contestaram a utilidade do invólucro perispiritual da alma e, em consequência a sua existência. Dizem que a alma não precisa de intermediário para agir sobre o corpo e uma vez separada do corpo ele é um acessório supérfluo. A isto respondemos, para começar, que o períspirito não é uma criação imaginária, uma hipótese inventada para chegar a uma solução, sua existência é um fato constatado pela observação. Quanto à sua utilidade, durante a vida ou após a morte, é preciso admitir que, desde que existe, é que serve para alguma coisa.
Os que contestam a sua utilidade são como um indivíduo que, não compreendendo as funções de certas engrenagens num mecanismo, concluíssem que elas só servem para desnecessariamente complicar a máquina. Não vê que se a menor peça fosse suprimida, tudo seria desorganizado. Quantas coisas, no grande mecanismo da natureza, parecem inúteis aos olhos do ignorante e, mesmo, de certos cientistas, que de boa fé julgam que se tivessem sido encarregados da construção do Universo, o teriam feito melhor! O períspirito é uma das mais importantes engrenagens da economia.
A Ciência o observou nalguns de seus efeitos e, seguidamente, tem sido designado como fluido vital, fluido ou influxo nervoso, fluido magnético, eletricidade animal, etc., sem se dar precisa conta de sua natureza e de suas propriedades, e, ainda menos, de sua origem. Como envoltório do Espírito após a morte, foi suspeitado desde a mais alta antiguidade.
Todas as teogonias atribuem aos seres do mundo invisível um corpo fluídico. São Paulo diz em termos precisos que nós renascemos com um corpo espiritual. Dá-se o mesmo com todas as grandes verdades baseadas nas leis da natureza, e das quais, em todas as épocas, os homens tiveram a intuição. É assim que, desde antes de nossa era, notáveis filósofos tinham suspeitado da redondeza da Terra e seu movimento de rotação, o que nada tira ao mérito de Copérnico e de Galileu, mesmo supondo que estes últimos tenham aproveitado as ideias de seus predecessores. Graças a seus trabalhos, o que não passava de opinião individual, uma teoria incompleta e sem provas desconhecida das massas tornou-se uma verdade científica, prática e popular. A doutrina do períspirito está no mesmo caso. O Espiritismo não foi o primeiro a descobri-lo. Mas, assim como Copérnico para o movimento da Terra ele o estudou demonstrou analisou definiu e dele tirou fecundos resultados. Sem os estudos modernos mais completos, esta grande verdade, como muitas outras ainda estaria no estado de letra. O períspirito é o traço de união que liga o mundo espiritual ao mundo corporal.
O Espiritismo no-los mostra em relação tão íntima e tão constante, que de um ao outro a transição é quase insensível. Ora, assim como na natureza o reino vegetal se liga ao reino animal por seres semi-vegetais ou semi-animais, o estado corporal se liga ao estado espiritual não só pelo princípio inteligente que é o mesmo, mas ainda pelo envoltório fluídico ao mesmo tempo semi-matéria e semi-espiritual, desse mesmo princípio.
Durante a vida terrena o ser corporal e o ser espiritual estão confundidos e agem de acordo a morte do corpo apenas os separa. A ligação destes dois estados é tal reagem um sobre o outro com tanta força que dia virá em que será reconhecido que o estudo da história natural do homem não seria completo sem o do envoltório perispiritual, isto é sem por um pé no domínio do mundo invisível. Tal aproximação é ainda maior quando se observa a origem, a natureza a formação e as propriedades do períspirito operação que decorre naturalmente do estudo dos fluidos.
É sabido que todo o animal tem como princípios constituintes o oxigênio, o hidrogênio, o azoto e o carbono, combinados em diferentes proporções. Ora como dissemos esses mesmos corpos simples tem um princípio único que é o fluido cósmico universal. 
Como se vê nada há de sobrenatural, desde que se liga, por seu princípio, às coisas da natureza, das quais ele mesmo não passa de uma variedade. Sendo o fluido universal o princípio de todos os corpos da natureza, animados e inanimados e por consequência da terra das pedras. Moisés estava certo quando disse: "Deus formou o corpo do homem do limo da terra." Isto não quer dizer que Deus tomou terra, a petrificou e com ela modelou o corpo do homem, como se modela uma estátua com barro, como acreditaram os que tomam ao pé da letra as palavras bíblicas, mas que o corpo era formado dos mesmos princípios ou elementos que o limo da terra, ou que tinham servido para formam o limo da terra. Moisés acrescenta: "E lhe deu uma alma vivente, feita à sua semelhança" faz, assim, uma distinção entre alma e corpo, indica que ela é de natureza diferente, que não é matéria, mas espiritual e imaterial como Deus. Diz: uma alma vivente, para especificar que nela só está o princípio de vida, ao passo que o corpo, formado de matéria, por si mesmo não vive.
Admitindo que a expressão seja imprópria, seria preciso adotá-la, em falta de um termo especial para exprimir esse estado particular da matéria. Se existisse um mais apropriado à coisa, os críticos deveriam tê-lo indicado. O períspirito é matéria, como acabamos de ver, falando filosoficamente, e por sua essência íntima. Ninguém poderia contestá-lo; mas não tem as propriedades da matéria tangível, tal como se a concebe vulgarmente; não pode ser submetido à análise química; porque, embora tenha o mesmo princípio que a carne e o mármore e possa tornar as suas aparências, na realidade nem é carne nem mármore.
Cada um desses dois estados necessariamente dá lugar a fenômenos especiais. Ao segundo pertencem os do mundo visível, e ao primeiro os do mundo invisível. Uns chamados fenômenos materiais, são do campo da Ciência propriamente dita; os outros, qualificados de fenômenos espirituais, porque se ligam à existência dos Espíritos, são da atribuição do Espiritismo. Mas há entre eles tão numerosos pontos de contato, que servem para mútuo esclarecimento e, como dissemos, o estudo de uns não poderia ser completo sem o estudo dos outros. É à explicação desses últimos que conduz o estudo dos fluidos de que, posteriormente, faremos assunto para um trabalho especial.
Médiuns
Todo aquele que sente num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. (...) Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo XIV).
O médium é um intermediário e interprete dos espíritos, recebe a faculdade como um dom de Deus, como todas as outras faculdades. Os médiuns são dotados de aptidões diferentes, de características especiais dependentes de sua organização. Assim há médiuns para efeitos físicos (para produção material, golpes, levitação e transporte de objetos = tipografia, etc.) auditivos, falantes, desenhistas, de efeitos musicais, psicógrafos. Essa ultima faculdade é a mais preciosa, pois é a comunicação mais rápida e uniforme.
Na psicografia há muitas variações, duas porem, se destacam, a mecânica e a intuitiva. Na mecânica, o espirito atua sobre a mão do médium e este escreve. Na intuitiva, o pensamento do espirito e do médium se unem e este somente tem mais ou menos consciência do que grafa. O médium possui a faculdade de se comunicar, a comunicação dá-se pela boa vontade dos espíritos, por isso, dois médiuns juntos, buscando a mesma coisa, podem ter respostas diferentes, logo, a identificação do médium com o espirito é muito importante, até para se souber o instrumento de comunicação
usado pelo espirito para se comunicar. Às vezes o espirito se impõe, produzindo três graus diferentes: obsessão simples, fascinação e subjugação. Na obsessão, o médium tem consciência de que não obtêm nada de bom, na fascinação, mais grave, pois ela é grande e impede de julgar a própria comunicação, e na subjugação são sempre produzidos pelos espíritos de pior espécie, capazes de neutralizar o arbítrio, obrigar a atos insensatos, a gritar palavras, livrando-se apenas por uma força moral superior a sua.
A comunicação do espirito dá-se por intermédio do períspirito, envoltório do espirito, via de regra é possível à comunicação com todos os espíritos de todas as ordens de evolução. A mediunidade não deve praticada por dinheiro, pois os espíritos não se sujeitão a tal, por isso não existe o médium profissional. O que move a comunicação é o amor e a simpatia, é por eles que se consegue a comunicação, o mercenário não é possível de crédito, o absoluto desinteresse é a melhor garantia de honestidade, mesmo porque a mediunidade pode ser adquirida ou perdida. 
O espirito não pode revelar além daquilo que tem permissão de revelar (do que sabe), pois aos homens nem tudo ainda é dado conhecer. Conhecer a qualidade dos espíritos pelo que dizem as palavras dos bons e superiores é sempre dignas e nobres, lógicas e isentas de contradição, com sabedoria, benevolência, modéstia e a moral é a mais pura, concisa e não contém redundância. Os espíritos inferiores são ignorantes e orgulhosos, vazios de ideias e quase sempre compensados pela abundância de palavras frívolas e grosseiras.
Conforme Allan Kardec, o codificador dos espíritos, em seu Livro, O Livro dos Médiuns, disse que todos mantêm contato com o mundo espiritual em um intercâmbio incessante com o mesmo. Ao fazermos uma oração recebemos o auxilio dos espíritos maior, nosso protetor/mentor espiritual, onde entramos em contato com um mecanismo de força maior. Neste caso exercemos a mediunidade, visto que recebemos a influência dos espíritos superiores. E isso vale também para os espíritos inferiores, espíritos menos elevados, pois, ao ter um pensamento baixo, este é atraído, visto que o mesmo possui este tipo de pensamento por ser menos elevado. O pensamento é o laço que nos une aos espíritos, é através do nosso pensamento que atraímos aqueles que simpatizam com nossas ideias. De maneira usual, chama-se de médium aquele que a mediunidade se mostra bem aflorada, com efeitos patentes, com certa intensidade.
Principais Médiuns
De Efeitos Físicos: é dividido em dois grupos, os facultativos, que possuem consciência dos fenômenos produzidos por eles, e, os involuntários ou naturais, que são inconscientes dos fenômenos produzidos, são usados pelos espíritos para realizarem manifestações sem que ele saiba.
Sensitivos ou impressionáveis: são aqueles que sentem a presença dos espíritos por uma vaga impressão. Esta faculdade se desenvolve pelo habito e pode adquirir tal sutileza que aquele que possui a reconhece pelo que experimenta, não só os de natureza boa ou má dos espíritos que se aproximam, mas até sua individualidade.
Audientes ou Clariaudientes: são os médiuns que ouvem a voz dos espíritos, esta faculdade se manifesta algumas vezes como uma voz interior, clara e distinta, igual à de uma pessoa viva ou quase semelhante, eles podem estabelecer, assim, um diálogo com o espirito.
Videntes ou Clarividentes: é dotados de verem os espíritos, o médium não vê somente com os olhos abertos, mas também com os olhos fechados, uma vez que enxergam com a alma.
Psicofônicos: é o médium que o espirito utiliza ou serve de instrumento de fala, este espirito acopla no períspirito do médium utilizando o aparelho fonador do médium para realizar a fala.
Psicógrafos: são os médiuns que transmitem as comunicações dos espíritos através da escrita. São subdivididos em mecânicos, semi mecânicos e intuitivos. Os mecânicos não possuem consciência do que escrevem, não há influência quase que nenhum do pensamento do médium. Nos semi mecânicos, a influência do espirito não é tão intensa, pois ela sofre a influência do pensamento do médium, isso ocorre com a maioria dos médiuns psicógrafos. Os intuitivos recebem a ideia do espirito que se comunica e as interpretam, com recursos de suas próprias possibilidades morais e intelectuais. O psicógrafo mais conhecido mundialmente nos últimos tempos foi Francisco Cândido Xavier, ou Chico Xavier com mais de 400 livros psicografados.
“Não me conte nada sobre o caso.” Foi assim que Noreen Reiner recebeu o investigador Joe Uribe em sua casa, na Flórida, em 1993. O caso em questão era o assassinato do auditor fiscal Walter Sullivan, 4 anos antes. Noreen, uma médium investigativa, pegou o cinto e o relógio que a vítima usava quando morreu e fechou os olhos. De repente, começou a convulsionar, em uma espécie de transe, e falou: “Estão batendo em mim, estou muito machucado, acho que atiraram na minha nuca.” Quando voltou a si, ela sabia descrever com detalhes o rosto do assassino, o de sua mulher, o local da morte e o esconderijo da arma do crime. “Nunca acreditei nesse tipo de coisa”, diz o investigador Joe Uribe. “Mas resolvi ir atrás. E descobri que ela tinha acertado até o último detalhe, inclusive a cor da casa do assassino.” O culpado, Eugene Moore, confessou o crime e só não acabou atrás das grades porque foi morto enquanto tentava fugir da polícia.
Com os estudos da mediunidade realizados até hoje, pode-se acreditar que os médiuns existam a pelo menos 100 mil anos. Os homens de Neandertal começaram a enterrar seus mortos um pouco depois em que os Homo sapiens começam a ter noção de consciência em si mesmo, se colocando um no lugar do outro. Na pré – história a vida não era fácil, e quem possuía uma habilidade especial acabava virando líder de seu bando, pois ajudava na hora da seca ou dos períodos de chuva, curava doenças ou arranjava comida. Surgindo assim os xamãs, pessoas com habilidades de conversar com o outro lado da vida e resolver problemas com o lado carnal realizando sacrifícios e orações. A necromancia, a comunicação com os mortos, é um dos hábitos mais antigos que existem segundo o professor de ciências da religião da PUC de São Paulo Silas Guerriero.
A morte
A morte ocorre quando o envoltório exterior sucumbe, porque, gasto, já não realiza mais suas funções, vendo o espirito de se libertar. A separação do corpo se da gradualmente depois da morte, com lentidão, que varia conforme o individuo e a circunstância da morte. No momento da morte o estado da alma é de confusão e precisa de algum tempo para se reconhecer, mas experimenta uma sensação de alivio e bem estar. A felicidade futura esta na razão do progresso moral realizado e do bem praticado na terra, e a soma de sofrimentos esta na razão dos vícios e más ações que infunde em todos os que estão convencidos dessa verdade uma tendência natural para praticar o bem e fugir do mal.
Para ajudar a esclarecer esse assunto tão fascinante é preciso, antes de tudo, conhecermos o significado dos termos morte e desencarne para o Espiritismo.
Para a Doutrina Espírita, antes de tudo, a morte não é o fim! A morte ocorre quando o envoltório exterior sucumbe, porque, gasto, já não realiza mais suas funções, vendo o espirito de se libertar. A separação do corpo se dá gradualmente depois da morte, com lentidão, que varia conforme o indivíduo e a circunstância da morte.
O desencarne é o processo de desligamento do Espírito, e seu corpo espiritual, Quando o início do processo se dá, essas ligações vão sendo aos poucos rompidas até que o espírito encontre-se completamente livre do corpo físico, mas experimenta uma sensação de alivio e bem-estar.
A felicidade futura está na razão do progresso moral realizado e do bem praticado na terra, e a soma de sofrimentos está na razão dos vícios e más ações que infunde em todos os que estão convencidos dessa verdade uma tendência natural para praticar o bem e fugir do mal.
O significado da morte foi revelado pelos espíritos superiores a Kardec, cuja
missão foi mostrar ao mundo o que ocorre no desencarne. E também Chico Xavier transmitiu diversas mensagens de espíritos para os seus familiares, consolando os que ficaram e mostrando, ao mesmo tempo, que a morte não foi um fim, mas sim o recomeço de uma outra etapa.
Até porque a vida terrestre, em um corpo físico, bem como a vida no plano espiritual, em um corpo sutil, são apenas etapas para o aperfeiçoamento e o aprendizado do espírito e, ao morrermos, nossas almas continuam e vão para o mundo espiritual levando na bagagem tudo o que aprendemos nessa passagem terrena.
Além disso, cada alma é única e tem uma essência própria, ou seja, no mundo dos espíritos ela continua a ser quem sempre foi mantendo suas características individuais de personalidade. Assim, se o indivíduo era carinhoso, simpático e otimista, vai chegar do lado de lá com essas características.
Se era carrancudo, odiento ou desajustado, também vai chegar lá dessa maneira. Ninguém morre e vira santo!!, e ao “acordar” no mundo espiritual, percebe que a vida continua deixando para trás apenas o corpo de carne.
Assim fica mais clara a importância de uma vida reta, onde impere a moral e, pois, cada um se esforce para ser cada dia melhor que no dia anterior.
O mundo
É visto pelo espirito como algo superior, tribulações são para ele apenas incidentes desagradáveis e de curta duração, os desgostos da vida são provas que contribuem para seu adiantamento. Há diferentes mundos que se movem no espaço e que estão povoados como a terra, mas a criação do mundo não é pelo bel-prazer de Deus, e nem a terra, com organismos adaptados aos lugares em que vivem. As relações entre o mundo visível e o invisível podem ser ocultas ou manifestadas e espontâneas por meio de fenômenos apreciáveis pelos sentidos.
A realidade além da vida física é de uma complexidade muito maior do que a conhecida através dos livros e relatos mediúnicos. O pressuposto dessa teoria tem conduzido, ou pelo menos pretendido conduzir, o ser humano a uma adequada postura diante da vida material, de acordo com princípios cristãos.
Por esse motivo, o mundo espiritual é mostrado muito semelhante ao imaginário construído pelo catolicismo. O que nele está ausente, também o esteve no céu apresentado pelo modelo católico. 
O mal do outro lado da vida é colocado em relação a algo feito do lado de cá. Parece que nada de ruim, exclusivamente pertencente ao outro plano da vida, acontece. Todo o mal está relacionado aos vícios, prazeres e vinganças do lado de cá da vida.
A divisão clássica kardequiana dos espíritos em classes e ordens é apenas didática, estabelecida com o intuito de trazer um referencial de como se situam após a morte do corpo físico. O estilo de vida, a habitação, o vestuário, bem como as crenças e motivações são múltiplas e, em muitos casos, desconhecidas dos encarnados.
Em tais regiões podem vigorar princípios e modos de convivência muito diferentes dos adotados em outras, pois o Universo é livre para todos. Esta liberdade toda estará condicionada ao princípio divino existente em cada ser do Universo.
Há adeptos da doutrina espírita que dizem que a codificação nada fala acerca de um plano espiritual, limitando-se a chamar de erraticidade o espaço ocupado pelos espíritos desencarnados, como vimos mais acima. Por um lado, de fato, as obras fundamentais do espiritismo não abordam de forma mais detida essa questão, chegando Kardec inclusive a classificar uma descrição, feita por uma santa católica, de algo bastante assemelhado ao umbral da tradição espírita brasileira, como um simples pesadelo.
São apontados por estudiosos espíritas como indícios de que o codificador entrevia detalhes muito mais complexos do que a erraticidade genericamente entendida, no que diz respeito à localização dos espíritos após a morte.
Lá, porém, como neste mundo, somente aos Espíritos mais esclarecidos é dado compreender o papel que desempenham os elementos constitutivos do mundo onde eles se acham. Os ignorantes do mundo invisível são tão incapazes de explicar a si mesmos os fenômenos a que assistem e para os quais muitas vezes concorrem maquinalmente, como os ignorantes da Terra o são para explicar os efeitos da luz ou da eletricidade, para dizer de que modo é que veem e escutam.
Conclusão
Quando pensamos a realidade da religião, é muito importante fazermos a pergunta sobre o que é propriamente uma religião, assim sendo, devemos também ter presente que uma religião não é ciência, que a ciência não é filosofia. Embora as três possam andar juntas, cada uma dessas áreas tem seu próprio campo de conhecimento, cabe a ciência discutir o que lhe é próprio, bem como a filosofia expor seus elementos justificadores e fundamentadores de suas perguntas, o mesmo vale da religião.
Quando estudamos religião, vemos que ela surge como uma resposta para perguntas que não são respondidas por outros campos do conhecimento humano. Por isso, na questão religiosa, não temos a prova como elemento definidor de seu ser, mas a fé, a crença com base em determinadas verdades que a religião manifesta. Assim não podemos entender uma religião que seja científica ou que busque fundamentar suas verdades em provas cientificas. Hoje muitos fenômenos, atribuídos a manifestações que não conhecíamos no passado, podem ser trabalhados e explicados pela ciência, pela parapsicologia, etc, fenômenos como por exemplo os atribuídos por nossos antepassados a manifestações espirituais.
 Se o mundo sobrenatural se manifesta é por sua própria vontade e futuro de sua liberdade, e não por intermédio de alguém que o faça manifestar. Havendo manifestação, ela se dá a quem quer e como quer e jamais por que alguém a determina, ou por ser fruto da vontade de alguém. Precisamos cuidar, quando olhamos uma religião, para que não confundamos os campos do propriamente religioso, com o cientifico e filosófico. 
Referencias bibliográficas 
 KADERC, ALLAN. O livro dos Espíritos, federação espírita brasileira. RJ edição 68, 1987, p. 85-86.
KADERC, ALLAN. O livro dos Espíritos, papel dos médiuns na comunicação. Cap. 19, RJ edição 68, 1987.
KADERC, ALLAN. O livro dos Espíritos, federação espírita brasileira, causas primarias, Deus. Cap. 1, RJ edição 68, 1987, p.41-43.
KADERC, ALLAN. O livro dos Espíritos, federação espírita brasileira, Dos espíritos. Cap. 1, RJ edição 68, 1987, p.60-71.

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