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Culpabilidade -Não há crime sem culpa Responsabilidade subjetiva: o sujeito é responsável pelo crime. Dolo/ intenção Culpa/ falta de cautela Elemento culpabilidade: é a desaprovação -É a base da pena Teoria psicológica da culpabilidade: conhecimento do ato de ilicitude Teoria normativa pura: imputabilidade, potencial ciência da ilicitude, exigibilidade da outra conduta. Elementos da culpabilidade: Imputabilidade (inimputável) -sistema biológico: Não procuram saber se o ato foi praticado com consciência. -doença mental ou desenvolvimento retardado. Art 27 - menores de 18 anos -sistema psicológico: Analisar para saber o quanto a pessoa tem culpa, pela analise psicológica. -Não foi aceito pelo legislador FOI ACATADO O SISTEMA MISTO, BIO-PSICOLÓGICO. Art 26 Não basta só uma circunstância psicológica, e nem biológica. - Tem que ser provado que no momento do fato o agente não teve consciência. Excludentes de imputabilidade: -insento ou pena diminuída 1-doença mental, ou desenvolvimento retardado. (a insenção depende da perícia, para saber se há capacidade e entendimento do ato ilícito) reduz de 1/3 a 2/3 2-Embriagues: o agente perde o controle. Embriagues não acidental: intencional Dolosa: bebe intencionalmente Culposa: não percebe o quanto bebe Completa: perde a autodeterminação (não há a exclusão) Incompleta: perde parcialmente Excludentes: Causa de força maior: o agente é coagido a ingerir substância alcoólica. Caso fortuito: beber por acidente (caso muito raro) Fases da embriagues: -excitação (fase do macaco) - depressão (fase do leão) - sono ou letárgica (fase do porco): perde o controle Ler art 26, 27, 28 Teoria da “actio libera in causa” - a embriaguez não acidental jamais exclui a imputabilidade do agente, seja voluntária, culposa, completa ou incompleta. Isso porque ele, no momento em que ingeria a substância, era livre para decidir se devia ou não o fazer. A conduta, mesmo quando praticada em estado de embriaguez completa, originou-se de um ato de livre-arbítrio do sujeito, que optou por ingerir a substância quando tinha possibilidade de não o fazer. A ação foi livre na sua causa, devendo o agente, por essa razão, ser responsabilizado. E a teoria da actio libera in causa (ações livres na causa). Considera-se, portanto, o momento da ingestão da substância e não o da prática delituosa. Essa teoria ainda configura resquício da responsabilidade objetiva em nosso sistema penal, sendo admitida excepcionalmente quando for absolutamente necessário para não deixar o bem jurídico sem proteção. Embriagues pré-ordenado: o agente bebe para encoraja-lo a praticar o crime. (pena integral) Embriagues patológica (exclui a pena) -Se o agente for dependente da bebida, ou seja, alcoolatra, não recebe a pena. 3-Intoxicação completa e involuntária. -Se o agente for dependente químico, fisicamente. (absolvição) - Se ingerir por coação ou por acidente. 4-Menoridade penal. -Menores de 18 anos - só a medida socioeducativa Potencial consciência da ilicitude -O agente não pode alegar desconhecimento da lei. É preciso analisar se o agente tem o conhecimento sobre a lei, uma noção dela. Erro de proibição: O sujeito, diante de uma dada realidade que se lhe apresenta, interpreta mal o dispositivo legal aplicável à espécie e acaba por achar-se no direito de realizar uma conduta que, na verdade, é proibida. Desse modo, em virtude de uma equivocada compreensão da norma, supõe permitido aquilo que era proibido, daí o nome “erro de proibição”. Erro invencível: O que importa é investigar se o sujeito, ao praticar o crime, tinha a possibilidade de saber que fazia algo errado ou injusto, de acordo com o meio social que o cerca, as tradições e costumes locais, sua formação cultural, seu nível intelectual, resistência emocional, psíquica e inúmeros outros fatores. Exigibilidade de conduta diversa - Precisa o juiz se indagar se aquela situação fática o agente poderia ter agido de uma outra forma, conforme a norma penal. Excluem a exigibilidade: Art 22: 1-coação moral irresistível: grave ameaça A pessoa foi utilizada como instrumento 2-obediencia hierárquica a ordem não manifestamente ilegal: Ordem de serviço funcional publica. Consequência: se a ordem não for ilegal, ele não responde, mas se for ilegal ele tbm responderá pelo crime juntamente com o seu superior. Concurso de pessoas Concurso necessário ou monosubjetivo: o tipo penal precisa de duas ou mais pessoas. Concurso eventual ou plurisubjetivo: pode ser praticado por um ou mais agentes. - Autoria - Participação - Coautoria: todos os agentes, em colaboração recíproca e visando ao mesmo fim, realizam a conduta principal. Requisitos: - Pluralidade de agentes e condutas - Vinculo subjetivo: vontade de todos de contribuir para a produção do resultado. - Relevância causal de cada comportamento: a conduta deve contribuir para a eclosão do resultado. - Identidade de crimes: todos devem responder pelo mesmo crime, ressalvadas as exceções pluralísticas. *É preciso conter esses quatro requisitos, se faltar algum, não é concurso de pessoas. Teorias: -Teoria Pluralista: Cada agente responde pela sua conduta de forma isolada -Teoria dualista: vai haver um crime para os autores, os protagonistas da infração; e um segundo crime para os participes, participação menos importante. -Teoria Monista: todos aqueles que cometeram a infração vão responder pelo mesmo crime. Art 29 - O legislador adotou a teoria monista, porém há exceções. Diferença entre autoria e participação: -Participe: é aquele que tem um comportamento menos importante, uma participação secundaria. Autor: o protagonista. -Como saber quem é autor e quem é participe? São as teorias. Teoria restritiva de autor: restringe a conduta do autor conforme o comportamento. O participe é qualquer outro que não é o principal. -Não explica a autoria mediata, quando o agente utiliza outra pessoa que não responde pelo crime, que é inimputável. Ex: botar a culpa em um menor. Teoria extensiva de autor: que estende autor a todo aquele que resolva praticar a infração, se ele age com a psique de autor, ele é autor. Aquele que só aderi a ideia do autor, é o participe. Teoria do domínio do fato: autor é aquele que detém o controle final do fato, dominando toda a realização delituosa, com plenos poderes para decidir sobre sua prática, interrupção e circunstâncias. Não importa se o agente pratica ou não o verbo núcleo do tipo legal, o que a lei exige é o controle de todos os atos, desde o início da execução até a produção do resultado. Formas de participação: a) moral: instigação ou induzimento. Instigar é reforçar uma ideia que já existe; induzimento é fazer brotar a ideia no agente. b) material: auxílio. Aquele que presta ajuda efetiva na preparação ou execução do delito
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