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penal 2- culpabilidade

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Culpabilidade
-Não há crime sem culpa
Responsabilidade subjetiva: o sujeito é responsável pelo crime.
Dolo/ intenção
Culpa/ falta de cautela
Elemento culpabilidade: é a desaprovação
-É a base da pena
Teoria psicológica da culpabilidade: conhecimento do ato de ilicitude
Teoria normativa pura: imputabilidade, potencial ciência da ilicitude, exigibilidade da outra conduta. 
Elementos da culpabilidade:
Imputabilidade (inimputável) 
-sistema biológico:
Não procuram saber se o ato foi praticado com consciência. 
-doença mental ou desenvolvimento retardado. Art 27
- menores de 18 anos
-sistema psicológico: 
Analisar para saber o quanto a pessoa tem culpa, pela analise psicológica.
-Não foi aceito pelo legislador
FOI ACATADO O SISTEMA MISTO, BIO-PSICOLÓGICO.
Art 26
Não basta só uma circunstância psicológica, e nem biológica.
- Tem que ser provado que no momento do fato o agente não teve consciência.
Excludentes de imputabilidade: -insento ou pena diminuída 
1-doença mental, ou desenvolvimento retardado. (a insenção depende da perícia, para saber se há capacidade e entendimento do ato ilícito) reduz de 1/3 a 2/3
2-Embriagues: o agente perde o controle.
Embriagues não acidental: intencional
Dolosa: bebe intencionalmente
Culposa: não percebe o quanto bebe
Completa: perde a autodeterminação (não há a exclusão)
Incompleta: perde parcialmente
Excludentes:
Causa de força maior: o agente é coagido a ingerir substância alcoólica. 
Caso fortuito: beber por acidente (caso muito raro) 
Fases da embriagues:
-excitação (fase do macaco)
- depressão (fase do leão)
- sono ou letárgica (fase do porco): perde o controle
Ler art 26, 27, 28
Teoria da “actio libera in causa”
- a embriaguez não acidental jamais exclui a imputabilidade do agente, seja voluntária, culposa, completa ou incompleta. Isso porque ele, no momento em que ingeria a substância, era livre para decidir se devia ou não o fazer. A conduta, mesmo quando praticada em estado de embriaguez completa, originou-se de um ato de livre-arbítrio do sujeito, que optou por ingerir a substância quando tinha possibilidade de não o fazer. A ação foi livre na sua causa, devendo o agente, por essa razão, ser responsabilizado. E a teoria da actio libera in causa (ações livres na causa). Considera-se, portanto, o momento da ingestão da substância e não o da prática delituosa. Essa teoria ainda configura resquício da responsabilidade objetiva em nosso sistema penal, sendo admitida excepcionalmente quando for absolutamente necessário para não deixar o bem jurídico sem proteção.
Embriagues pré-ordenado: o agente bebe para encoraja-lo a praticar o crime. (pena integral)
Embriagues patológica (exclui a pena)
-Se o agente for dependente da bebida, ou seja, alcoolatra, não recebe a pena. 
3-Intoxicação completa e involuntária.
-Se o agente for dependente químico, fisicamente. (absolvição)
- Se ingerir por coação ou por acidente. 
4-Menoridade penal.
-Menores de 18 anos
- só a medida socioeducativa
Potencial consciência da ilicitude 
-O agente não pode alegar desconhecimento da lei. 
É preciso analisar se o agente tem o conhecimento sobre a lei, uma noção dela.
Erro de proibição: O sujeito, diante de uma dada realidade que se lhe apresenta, interpreta mal o dispositivo legal aplicável à espécie e acaba por achar-se no direito de realizar uma conduta que, na verdade, é proibida. Desse modo, em virtude de uma equivocada compreensão da norma, supõe permitido aquilo que era proibido, daí o nome “erro de proibição”.
Erro invencível: 
O que importa é investigar se o sujeito, ao praticar o crime, tinha a possibilidade de saber que fazia algo errado ou injusto, de acordo com o meio social que o cerca, as tradições e costumes locais, sua formação cultural, seu nível intelectual, resistência emocional, psíquica e inúmeros outros fatores.
Exigibilidade de conduta diversa
- Precisa o juiz se indagar se aquela situação fática o agente poderia ter agido de uma outra forma, conforme a norma penal. 
Excluem a exigibilidade:
Art 22: 
1-coação moral irresistível: grave ameaça
A pessoa foi utilizada como instrumento
2-obediencia hierárquica a ordem não manifestamente ilegal: 
Ordem de serviço funcional publica.
Consequência: se a ordem não for ilegal, ele não responde, mas se for ilegal ele tbm responderá pelo crime juntamente com o seu superior. 
Concurso de pessoas
Concurso necessário ou monosubjetivo: o tipo penal precisa de duas ou mais pessoas.
Concurso eventual ou plurisubjetivo: pode ser praticado por um ou mais agentes.
- Autoria
- Participação
- Coautoria: todos os agentes, em colaboração recíproca e visando ao mesmo fim, realizam a conduta principal.
Requisitos:
- Pluralidade de agentes e condutas 
- Vinculo subjetivo: vontade de todos de contribuir para a produção do resultado.
- Relevância causal de cada comportamento: a conduta deve contribuir para a eclosão do resultado.
- Identidade de crimes: todos devem responder pelo mesmo crime, ressalvadas as exceções pluralísticas.
*É preciso conter esses quatro requisitos, se faltar algum, não é concurso de pessoas.
Teorias:
-Teoria Pluralista: Cada agente responde pela sua conduta de forma isolada
-Teoria dualista: vai haver um crime para os autores, os protagonistas da infração; e um segundo crime para os participes, participação menos importante. 
-Teoria Monista: todos aqueles que cometeram a infração vão responder pelo mesmo crime.
Art 29
- O legislador adotou a teoria monista, porém há exceções. 
Diferença entre autoria e participação:
 -Participe: é aquele que tem um comportamento menos importante, uma participação secundaria. 
Autor: o protagonista. 
-Como saber quem é autor e quem é participe?
São as teorias. 
Teoria restritiva de autor: restringe a conduta do autor conforme o comportamento. O participe é qualquer outro que não é o principal. 
-Não explica a autoria mediata, quando o agente utiliza outra pessoa que não responde pelo crime, que é inimputável. Ex: botar a culpa em um menor. 
Teoria extensiva de autor: que estende autor a todo aquele que resolva praticar a infração, se ele age com a psique de autor, ele é autor. Aquele que só aderi a ideia do autor, é o participe. 
Teoria do domínio do fato: autor é aquele que detém o controle final do fato, dominando toda a realização delituosa, com plenos poderes para decidir sobre sua prática, interrupção e circunstâncias. Não importa se o agente pratica ou não o verbo núcleo do tipo legal, o que a lei exige é o controle de todos os atos, desde o início da execução até a produção do resultado.
Formas de participação:
a) moral: instigação ou induzimento. Instigar é reforçar uma ideia que já existe; induzimento é fazer brotar a ideia no agente.
b) material: auxílio. Aquele que presta ajuda efetiva na preparação ou execução do delito

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