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AULA_4_ QAM100

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Universidade Federal de Viçosa
Campus de Rio Paranaíba
Prof. Márcio Santos Soares
Período: 2011 - I
Disciplina QAM 105 - INTRODUÇÃO À QUÍMICA 
Áreas de atuação e mercado de trabalho do químico
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 QUÍMICA É UMA CIÊNCIA EM EXPANSÃO
 Quim. Nova, Vol. 32, No. 8, 2009.
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 - A expansão da interface Química-Biologia, também conhecida como Biologia molecular, conferiu a Venkatraman Ramakrishnan, Thomas Steitz e Ada Yonath o prêmio Nobel em 2009.
 A 63a Assembléia Geral das Nações Unidas (ONU) elegeu 2011 como o Ano Internacional da Química, em homenagem ao centenário do primeiro Prêmio Nobel em Química, conferido à Marie S. Curie em “Reconhecimento às contribuições das mulheres para a Ciência e da Química para o bem-estar da humanidade”.
 “Dentro das ciências, a Química é conhecida como uma ciência central” 
Interfaces em expansão: física, biologia, farmácia, ecologia, geologia, nanotecnologia, nanomedicina, nutrição 
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 - A Química é solução e não problema: 
Temáticas
melhoria da qualidade da saúde
aumento da expectativa de vida
utilização racional e conservação dos recursos naturais
proteção do meio ambiente
cadeia de produção e conservação dos alimentos (segurança alimentar)
materiais do dia-a-dia
farmoquímicos
medicamentos
cosméticos
construções
qualidade da água
produtos de higiene
petroquímicos
combustíveis limpos etc 
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 QUÍMICA NO BRASIL
A pesquisa científica e tecnológica, no Brasil - impulso na segunda metade do séc. XX;
 Marcos iniciais:
* Conselho Nacional de Pesquisas, CNPq (Lei no 1310 de 15 de janeiro de 1951);
* Campanha Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES (Decreto no 29741) em 1951;
* Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, BNDE (Lei no 1.628, de 20 de junho de 1952). 
* Em 1964 foi criado dentro do BNDE o Fundo de Desenvolvimento Tecnológico e Científico, FUNTEC (Resolução 146 de 29 de maio de 1964), com o objetivo de apoiar a Pós-graduação que estava nascendo no Brasil. 
* Nos anos 60 foi criada a Financiadora de Estudos e Projetos, FINEP, e, em 1969, pelo decreto-Lei no 719, o Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico, FNDCT, que apoiaram a organização e expansão do sistema de pós-graduação nas décadas de 60 e 70.
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No caso específico da área de Química
Também foram importantes: 
O programa de colaboração entre o CNPq e a “National Academy of Sciences, NAS”, dos EUA, no final da década de 60
 objetivo principal: 
modernizar a Química no Brasil; 
produzir um salto qualitativo em áreas de pesquisa consideradas de vanguarda na época; 
O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico, PADCT, criado pelo Governo Brasileiro na primeira metade da década de 1980
 A criação da Sociedade Brasileira de Química, SBQ, em 1977.
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Segunda metade da déc. 80 e primeira da déc. 90 foram apoiados 449 projetos, no valor total de US$ 83.000.000,00. Estes projetos envolveram o apoio à:
 Formação de RH Qualificado (Graduação e Pós-graduação);
 Grupos de Pesquisa (Consolidados e em Consolidação);
 Infra-estrutura (Centrais Analíticas, Equipamentos Multi-usuários, Bibliotecas e Manutenção); 
 Pesquisa Tecnológica (Projetos Universidade - Empresa); 
 Divulgação Científica e Editoração de Livros Didáticos.
Consequências:
maiores taxas de crescimento na formação de mestres e doutores; 
- publicação de artigos em periódicos científicos qualificados.
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Evolução do Ensino Superior no Brasil
 Instituições particulares: crescimento por volta de 150% entre 1998 e 2003; 
 Instituições públicas: constante.
 Setor privado: crescimento proporcional ao número de instituições;
 Setor público: crescimento de aproximadamente 30% neste mesmo período.
Número de matrículas nas Instituições de Ensino Superior
Quim. Nova, Vol. 28, S11-S13, 2005.
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A Graduação em Química no Brasil
Cursos de bacharelado e licenciatura: distribuição é heterogênea!!
 - Região sudeste: 41% dos cursos
- Regiões norte e centro-oeste representam, em conjunto, apenas 10% do sistema. 
Em 2003, esses cursos ofereceram cerca de 5.800 novas vagas, matricularam em torno de 15.000 alunos e titularam aproximadamente 2.000 profissionais.
Em 2003, 62% dos cursos estavam em IES públicas (39% em federais, 21% em estaduais e 2% em municipais) e 38% em IES privadas (particulares, comunitárias e filantrópicas). 
A concentração das matrículas era de 72% nas IES públicas e 28% nas privadas. 
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A avaliação de condições de ensino realizada em 2000, revelou que:
Bacharelado em Química
 melhor desempenho dentre todas as modalidades de cursos de Química
Licenciaturas
desempenho intermediário
Ciências 
deficiências em todos os indicadores
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Deficiências apontadas na formação dos Químicos brasileiros: 
a) fraca formação em áreas afins à Química, por exemplo, Biotecnologia, Biologia e outras modalidades de conhecimento atuais e novas para os Químicos; 
b) a maioria dos Químicos é formada com orientação tipicamente voltada para uma pós-graduação como um fim em si mesma, quando esta deveria ser encarada como um meio de formação continuada;
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c) desconhecimento da importância e da participação estratégica da Química na vida contemporânea, desconhecimento do universo ligado à prática da Química: empresas, produtos, processos, patentes e aplicações; 
d) os estudantes gastam muito tempo com conteúdos de interesse restrito, ao invés de aprenderem sobre as substâncias que são insumos do dia-a-dia das indústrias e que estão presentes no cotidiano das pessoas (corantes, tensoativos, polímeros, compostos da indústria de base, especialidades da Química fina);
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e) há desconhecimento do sistema econômico em que a Química é desenvolvida: empresas, produtos, processos e setores de aplicação e, pior, pouco se aprende, na graduação, sobre o exercício e a regulamentação da profissão do Químico; 
f) na maioria dos projetos didático-pedagógicos dos cursos de Química, a carga horária experimental é de apenas 30%.
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Química em Rio Paranaíba
O Curso de Bacharelado em Química com Ênfase em Química Ambiental visa a formação de recursos humanos capazes de atuar profissionalmente em indústrias químicas em geral, alimentos, cosméticos, metalurgia, saneamento básico, empresas de tratamento de águas, resíduos ou contaminação atmosférica. Também poderá trabalhar em órgãos públicos que lidam com o meio ambiente, como, por exemplo, prefeituras, secretarias de estado, ministérios, etc.
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Química em Rio Paranaíba
Este profissional estará capacitado para exercer funções de sua especificidade, como, por exemplo, a implantação de um sistema de gestão adequado para os resíduos da produção, a fabricação de produtos químicos utilizando métodos de síntese menos agressivos ao meio ambiente, o controle de qualidade, a execução de análises químicas diversas, a elaboração de pareceres técnicos.
Poderá também monitorar a poluição ambiental, a elaboração de laudos de perícia, a elaboração de projetos de pesquisa que visem detectar, monitorar, diagnosticar e propor soluções problemas relacionados à contaminação de solos, águas, vegetais, atmosfera, etc.
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Os professores da Química UFV-CRP
Jairo Tronto Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2F 
Possui Bacharelado em Química com Atribuções Tecnológicas e Licenciatura em Química em pela Universidade de São Paulo (1999), Mestrado em Química na área de concentração de Físico-Química pela Universidade de São Paulo (2002), Doutorado em Química na área de concentração de Físico-Química pela Universidade de São Paulo (2006) e Pós-Doutorado em Química na área de concentração de Físico-Química Inorgânica pela Universidade de São Paulo (2007). Durante o Doutorado e o Pós-Doutorado realizou estágios na Université Blaise Pascal - França. Atualmente é Professor Adjunto na Universidade Federal de Viçosa no Campus de Rio Paranaíba. Possui experiência na área de Química, com ênfase em Química de Materiais, atuando principalmente nos seguintes temas: Materiais Híbridos Orgânico-Inorgânicos, Nanocompósitos, Hidróxidos Duplos Lamelares,
Silicatos Lamelares, Sais Duplos Lamelares, Biopolímeros e Polímeros Condutores
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Os professores da Química UFV-CRP
Vania Maria Moreira Valente
Possui graduação em Química (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Federal de Viçosa (2003). Mestrado em Agroquímica com ênfase em Produtos Naturais pela Universidade Federal de Viçosa (2005). Doutorado em Agroquímica com ênfase em Síntese Orgânica pela Universidade Federal de Viçosa (2010). É professora adjunta da Universidade Federal de Viçosa Campus de Rio Paranaíba, atuando nas áreas de Produtos naturais e Síntese Orgânica. Tem experiência em ensino de Química, Síntese Orgânica e Produtos Naturais, atuando principalmente nas áreas relacionadas a óleos essenciais e síntese de agroquímicos, atividades antifúngica e herbicida.
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Os professores da Química UFV-CRP
Frederico Garcia Pinto
Possui graduação em Química (2002), mestrado em Química Analítica (2004) e doutorado em Química Analítica (2010) pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente é professor Adjunto I na Universidade Federal de Viçosa - Campus de Rio Paranaíba. É especializado em espectrometria atômica, principalmente em ICP-MS e em AAS. Desenvolve métodos analíticos para a determinação de elementos traço em amostras geológicas (águas, solos, sedimentos, minérios, minerais, etc), biológicas (sangue, urina, cabelo, etc) e industriais (combustíveis, efluentes, ligas, etc). Atualmente desenvolve pesquisas usando hidróxidos duplos lamelares para a adsorção de corantes e como catalisadores para a síntese de biodiesel.
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Os professores da Química UFV-CRP
Fernanda Santiago Chaves Soares
Bacharel e Licenciada em Química pela Universidade Federal de Viçosa (2003), mestre em Química Analítica pela Universidade Federal de São Carlos (2006) e doutora em Química Analítica pela Universidade Federal de São Carlos e Universitat Auònoma de Barcelona (2010). Atualmente é professora Adjunto I na Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba. Tem experiência na área de Química Analítica, com ênfase no Preparo de amostras e Análise de Traços por Métodos Espectroscópicos. 
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Os professores da Química UFV-CRP
Márcio Santos Soares
Bacharel e Licenciado em Química pela Universidade Federal de Viçosa (2003), e mestrado em Química pela Universidade Federal de São Carlos (2006). Tem experiência na área de Química Orgânica, com ênfase em Química dos Produtos Naturais. Atualmente é professor Assistente I na Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba. 
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Os professores da Química UFV-CRP
Eder Severino Xavier
Possui graduação em Química pela Universidade Federal de Minas Gerais (1999), mestrado em Química pela Universidade Federal de Minas Gerais (2002) e doutorado em Química pela Universidade Federal de Minas Gerais (2006). Atualmente é bolsista doutorado da Universidade Federal de Minas Gerais. Tem experiência na área de Química, com ênfase em Química Teórica, atuando principalmente nos seguintes temas: ab initio, análise conformacional, catalisadores, peptídeo miméticos, simulação de Monte Carlo de líquidos e fatores de risco no ensino. 
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Os professores da Química UFV-CRP
Priscila Pereira Silva
Possui graduação em Química (2006) e mestrado em Química Inorgânica, com ênfase em Bioinorgânica (2009) ambos pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente é aluna de doutorado em Química Inorgânica pela UFMG e professora, Assistente I, da Universidade Federal de Viçosa, campus Rio Paranaíba. 
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Os professores da Química UFV-CRP
Cassiano Rodrigues de Oliveira
Possui graduação em Bacharelado e Licenciatura Em Química pela Universidade Federal de Viçosa (2001) e mestrado em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (2003). Atualmente é Professor Assistente I da Universidade Federal de Viçosa. Tem experiência nas áreas de Fechamento de Circuitos de Água na Indústria e de Controle de Qualidade em Laboratórios, atuando principalmente nos seguintes temas: controle de qualidade, controle ambiental e fechamento de circuitos de água na indústria. Atualmente é doutorando em Agroquímica pela Universidade Federal de Viçosa. Sua linha de pesquisa é físico-química de sistemas coloidais.
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Questões – Indústria Química
Qual é o perfil da indústria química brasileira?
Por que a nanotecnologia tem papel importante na indústria química?
Qual a confusão existente em relação a “commodities no Brasil? O que é uma “comomoditie”?
Como está o tratamento dado ao meio ambiente pela indústria química?

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