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Previdenciario - Aula 07

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Turma isolada de conhecimentos específicos para técnico do seguro social 
Aula 07 
Prof. Paulo Roberto Fagundes 
 
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2.7. CESSAÇÃO DA APOSENTADORIA ............................................................................................................. 8 
2.7.1. Retorno Voluntário ........................................................................................................................... 8 
2.7.2. Retorno com avaliação médico-pericial........................................................................................... 8 
2.8. RETORNO A ATIVIDADE ........................................................................................................................... 8 
2.9. REVISÃO ................................................................................................................................................... 9 
03. APOSENTADORIA POR IDADE ..................................................................... 9 
3.1. DEFINIÇÃO ................................................................................................................................................ 9 
3.2. REDUÇÃO ............................................................................................................................................... 10 
3.3. DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO – DIB .................................................................................................... 10 
3.4. APOSENTADORIA COMPULSÓRIA ......................................................................................................... 10 
3.5. RENDA MENSAL INICIAL - RMI .............................................................................................................. 11 
04. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO ........................................ 11 
4.1. DEFINIÇÃO .............................................................................................................................................. 11 
4.2. APOSENTADORIA PROPORCIONAL ....................................................................................................... 11 
4.3. EXCLUSÃO .............................................................................................................................................. 12 
4.4. PROFESSOR (REDUTOR) ......................................................................................................................... 12 
4.5. FUNÇÃO DE MAGISTÉRIO ...................................................................................................................... 12 
4.6. EQUIPARAÇÕES ...................................................................................................................................... 12 
4.7. PROFESSOR UNIVERSITÁRIO ................................................................................................................. 13 
4.8. DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO – DIB .................................................................................................... 13 
4.9. RENDA MENSAL INICIAL - RMI .............................................................................................................. 13 
05. APOSENTADORIA ESPECIAL ....................................................................... 13 
5.1. DEFINIÇÃO .............................................................................................................................................. 13 
5.2. COMPROVAÇÃO DO TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS ............................................................... 14 
5.3. CONDIÇÕES ESPECIAIS ........................................................................................................................... 14 
5.4. NOÇÕES DE NOCIVIDADE E PERMANÊNCIA .......................................................................................... 14 
5.5. CESSAÇÃO .............................................................................................................................................. 15 
5.6. DOCUMENTOS ....................................................................................................................................... 15 
5.7. PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO - PPP ............................................................................. 16 
5.8. OBRIGATORIEDADE ............................................................................................................................... 16 
5.9. RESPONSABILIDADE PELA EMISSÃO ..................................................................................................... 16 
5.10. CONVERSÃO ......................................................................................................................................... 16 
5.11. DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO – DIB .................................................................................................. 17 
5.12. RENDA MENSAL INICIAL - RMI ............................................................................................................ 17 
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06. APOSENTADORIA DO SEGURADO COM DEFICIÊNCIA .................................... 17 
6.1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 17 
6.2. CONCEITO DE DEFICIÊNCIA .................................................................................................................... 18 
6.3. COMPROVAÇÃO DA DEFICIÊNCIA ......................................................................................................... 18 
07. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DA PESSOA COM 
DEFICIÊNCIA ................................................................................................. 18 
7.1. CONCESSÃO............................................................................................................................................ 18 
7.2. GRAUS DE DEFICIÊNCIA ......................................................................................................................... 19 
7.3. CONTAGEM DE TEMPO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS ............................................................................. 19 
08. APOSENTADORIA POR IDADE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA ........................ 20 
8.1. CONCESSÃO............................................................................................................................................ 20 
8.2. CONTAGEM DE TEMPO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS ............................................................................. 20 
09. AUXÍLIO-DOENÇA ..................................................................................... 20 
9.1. DEFINIÇÃO .............................................................................................................................................. 20 
9.2. DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO - DIB .................................................................................................... 21 
9.2.1. Segurado empregado ...................................................................................................................... 21 
9.2.2. Segurado empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual, especial e 
facultativo .................................................................................................................................................. 21 
9.3. RENDA MENSAL INICIAL - RMI .............................................................................................................. 21 
9.4. PRAZO.....................................................................................................................................................22 
9.5. PRORROGAÇÃO ..................................................................................................................................... 22 
9.6. MÚLTIPLAS ATIVIDADES ........................................................................................................................ 22 
9.7. SUSPENSÃO ............................................................................................................................................ 23 
9.8. PERÍCIA MÉDICA POR CONVÊNIO.......................................................................................................... 23 
10. SALÁRIO-FAMÍLIA .................................................................................... 24 
10.1. DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................ 24 
10.2. PAGAMENTO ........................................................................................................................................ 25 
10.3. PROPORCIONALIDADE ......................................................................................................................... 25 
10.4. REEMBOLSO ......................................................................................................................................... 26 
10.5. DOCUMENTAÇÃO ................................................................................................................................ 26 
10.6. SUSPENSÃO .......................................................................................................................................... 26 
10.7. SEPARAÇÃO OU DIVÓRCIO .................................................................................................................. 26 
10.8. INCORPORAÇÃO .................................................................................................................................. 27 
10.9. CESSAÇÃO ............................................................................................................................................ 27 
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11. SALÁRIO-MATERNIDADE ........................................................................... 27 
11.1. DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................ 27 
11.2. PERÍODO ............................................................................................................................................... 28 
11.3. PARTO ANTECIPADO E ABORTO .......................................................................................................... 28 
11.4. ADOÇÃO ............................................................................................................................................... 28 
11.5. SEGURADA ESPECIAL ........................................................................................................................... 29 
11.6. EMPREGOS CONCOMITANTES............................................................................................................. 30 
11.7. SEGURADA APOSENTADA ................................................................................................................... 30 
11.8. RENDA MENSAL INICIAL ...................................................................................................................... 30 
11.9. PAGAMENTO ........................................................................................................................................ 31 
11.10. SUSPENSÃO ........................................................................................................................................ 32 
11.11. DECADÊNCIA ...................................................................................................................................... 32 
11.12. SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO ............................................................................................................. 32 
12. AUXILIO-ACIDENTE .................................................................................. 32 
12.1. DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................ 32 
12.2. NATUREZA INDENIZATÓRIA ................................................................................................................ 32 
12.3. VEDAÇÕES ............................................................................................................................................ 33 
12.4. RENDA MENSAL INICIAL - RMI ............................................................................................................ 33 
12.5. SUSPENSÃO .......................................................................................................................................... 33 
12.6. CESSAÇÃO ............................................................................................................................................ 34 
13. PENSÃO POR MORTE ................................................................................. 34 
13.1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 34 
13.2. DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................ 34 
13.3. TEMPO MÍNIMO DE CASAMENTO OU CONVIVÊNCIA ........................................................................ 35 
13.4. VEDAÇÕES ............................................................................................................................................ 35 
13.5. DURAÇÃO DO BENEFÍCIO .................................................................................................................... 35 
13.5.1. PARA O SEGURADO QUE NÃO TENHA RECOLHIDO 18 CONTRIBUIÇÕES OU SE O CASAMENTO 
TIVER OCORRIDO EM MENOS DE 2 ANOS DA MORTE DO SEGURADO ................................................... 36 
13.5.2. PARA O SEGURADO QUE RECOLHEU 18 CONTRIBUIÇÕES E O CASAMENTO OCORREU A MAIS 
DE 2 ANOS DA MORTE DO SEGURADO .................................................................................................... 36 
13.6. REVOGAÇÃO DO NOVO VALOR ........................................................................................................... 36 
14. AUXÍLIO-RECLUSÃO ................................................................................. 37 
14.1. DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................ 37 
14.2. DATA DO INÍCIO DO BENEFÍCIO - DIB .................................................................................................. 37 
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14.3. VALOR .................................................................................................................................................. 37 
14.4. PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE ......................................................................................................... 38 
14.5. VEDAÇÕES ............................................................................................................................................ 38 
14.6. TRABALHO DO PRESO ..........................................................................................................................38 
14.7. ACUMULAÇÃO ..................................................................................................................................... 38 
14.8. UNIÃO HOMOAFETIVA ........................................................................................................................ 38 
14.9. CASAMENTO OU FILHO DURANTE O RECOLHIMENTO ....................................................................... 39 
14.10. HABILITAÇÃO POSTERIOR.................................................................................................................. 39 
14.11. CESSAÇÃO .......................................................................................................................................... 39 
14.12. SUSPENSÃO ........................................................................................................................................ 39 
15. ABONO ANUAL ......................................................................................... 40 
16. REABILITAÇÃO PROFISSIONAL ................................................................... 40 
16.1. FINALIDADE .......................................................................................................................................... 40 
16.2. OBJETO ................................................................................................................................................. 41 
16.3. OBRIGATORIEDADE ............................................................................................................................. 41 
16.4. PROPORCIONALIDADE ......................................................................................................................... 42 
16.5. PRIORIDADE ......................................................................................................................................... 42 
17. QUESTÕES COMENTADAS.......................................................................... 43 
18. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS ................................................................. 60 
19. GABARITO ............................................................................................... 68 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 De acordo com os editais dos concursos, as questões devem 
considerar a legislação vigente até a data da publicação do edital de 
abertura de inscrições. 
 
 Em relação aos benefícios do RGPS, nosso material está inteiramente 
atualizado de acordo com as novas regras introduzidas pela Lei 
13.135/2015 que foi antecedida pela MP 664/2014 (Reforma da 
Previdência) e outras alterações recentes. 
 
 Porém, algumas dessas alterações ainda não são definitivas porque 
dependem da conclusão do processo legislativo ou de regulamentação da 
matéria. De qualquer forma, sempre que necessário, coloquei no material 
as observações sobre a vigência das novas regras. 
 
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01. OS BENEFÍCIOS DO RGPS 
 
 Os benefícios previdenciários são espécies de prestações devidas pela 
Previdência Social às pessoas que estão sob a sua proteção, destinadas a 
prover-lhes a subsistência nas eventualidades que as impossibilitem o sustento 
próprio ou amparo à sua família, em caso de morte. 
 
 Como o RGPS (INSS) consiste em um seguro social, os benefícios têm 
como objetivo, em regra, substituir o rendimento do trabalhador quando este 
não tenha mais condições laborais. 
 
 Classificam-se os benefícios em: benefícios privativos dos segurados e 
benefícios privativos dos dependentes. 
 
02. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ 
 
2.1. DEFINIÇÃO 
 
 A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida a carência exigida, 
quando for o caso, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de 
auxílio-doença, for considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de 
reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e 
ser-lhe-á paga enquanto permanecer nessa condição. 
 
2.2. PERÍCIA MÉDICA 
 
 A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da 
condição de incapacidade, mediante exame médico-pericial a cargo da 
Previdência Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se 
acompanhar de médico de sua confiança. Não terá direito ao benéfico o 
segurado que já era portador de doença ao filiar-se ao RGPS, exceto no caso 
de progressão ou agravamento. 
 
2.3. MÚLTIPLAS ATIVIDADES 
 
 A concessão de aposentadoria por invalidez a segurado com mais de uma 
atividade depende do afastamento de todas as atividades, caso contrário, é 
devido o auxílo-doença em relação à atividade que provocou o afastamento. 
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 O segurado que retornar a atividade, após a cessação da aposentadoria 
por invalidez, poderá requerer, a qualquer tempo, novo benefício, tendo este 
processamento normal. 
 
2.9. REVISÃO 
 
 O artigo 101 da Lei de Benefícios estabelece que o segurado em gozo de 
auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e o pensionista inválido estão 
obrigados, sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exame 
médico a cargo da Previdência Social, processo de reabilitação profissional por 
ela prescrito e custeado, e tratamento dispensado gratuitamente, exceto o 
cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos. 
 
 Porém, uma importante novidade na revisão da aposentadoria por 
invalidez foi introduzida pela Lei 13.063/2014. De acordo com essa lei, o 
aposentado por invalidez, após completar sessenta anos de idade, não está 
mais obrigado a submeter-se a exame médico revisional a cargo da Previdência 
Social. 
 
 A obrigatoriedade da perícia revisional só permanece quando o exame 
tem as seguintes finalidades: 
 
 I - verificar a necessidade de assistência permanente de outra pessoa 
para a concessão do acréscimo de 25% sobre o valor do benefício; 
 II - verificar a recuperação da capacidade de trabalho, mediante 
solicitação do aposentado ou pensionista que se julgar apto; 
 III - subsidiar autoridade judiciária na concessão de curatela. 
 
03. APOSENTADORIA POR IDADE 
 
3.1. DEFINIÇÃO 
 
 A aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida a 
carência exigida, completar sessenta e cinco anos de idade, se homem, e 
sessenta, se mulher. 
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3.5. RENDA MENSAL INICIAL - RMI 
 
 A aposentadoria por idade consiste numa renda mensal que será 
calculada aplicando-se o percentual de setenta por cento do salário-de-
benefício, mais um por cento deste por grupo de doze contribuições 
mensais, até o máximo de trinta por cento, podendo totalizar cem por 
cento do salário-de-benefício. 
 
 Na prática, caso o segurado tenha contribuído regularmente durante 20 
anos, o valor do seu benefício (renda mensal) corresponderá a 90% do salário-
de-benefício. Portanto, nesse exemplo apresentado seria 70% + 20% (1% por 
cada ano de contribuição). 
 
04. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 
 
4.1. DEFINIÇÃO 
 
 A aposentadoria por tempo de contribuição será devida aos segurados da 
Previdência Social que comprovem trinta e cinco anos de contribuição, se 
homem e trinta anos de contribuição, se mulher e a carência, na forma 
disciplinada na legislação previdenciária. 
 
4.2. APOSENTADORIA PROPORCIONAL 
 
 Os segurados inscritos no RGPS até o dia 16 de dezembro de 1998, 
vigência da Emenda Constitucional nº 20, de1998, desde que cumprida a 
carência exigida, terão direito à aposentadoria por tempo de contribuição com 
renda mensal proporcional, desde que cumpridos os seguintes requisitos, 
cumulativamente: 
 
 a) idade: cinquenta e três anos para o homem e quarenta e oito anos 
para a mulher; 
 
 b) tempo de contribuição: trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos de 
contribuição, se mulher; e 
 
 c) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta por cento 
do tempo que, em 16 de dezembro de 1998, vigência da Emenda Constitucional 
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nº 20, de 1998, faltava para atingir o tempo de contribuição estabelecido na 
alínea anterior. 
 
4.3. EXCLUSÃO 
 
 Não farão jus a esse benefício, o segurado contribuinte individual que 
trabalhe por conta própria e o facultativo que optarem por contribuir com a 
alíquota de 11% sobre o limite mínimo mensal do salário-de-contribuição, além 
do microempreendedor individual – MEI e a dona de casa de baixa renda que 
contribuam com a alíquota de 5% sobre o salário-mínimo no sistema de 
inclusão previdenciária. 
 
4.4. PROFESSOR (REDUTOR) 
 
 A aposentadoria por tempo de contribuição será devida ao professor que 
comprovar, exclusivamente, tempo de atividade exercida em funções de 
magistério em estabelecimento de educação básica, após completar trinta 
anos e vinte e cinco anos, se homem ou mulher, respectivamente, 
independente da idade, e desde que cumprida a carência exigida para o 
benefício. 
 
4.5. FUNÇÃO DE MAGISTÉRIO 
 
 Função de magistério são as atividades exercidas por professores e 
especialistas em educação no desempenho de atividades educativas, quando 
exercidas em estabelecimento de educação básica, que é a formada pela 
educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. 
 
4.6. EQUIPARAÇÕES 
 
 Para fins de aposentadoria por tempo de contribuição de professor, 
observado o direito adquirido, poderão ser computados os períodos de 
atividades exercidas pelo professor, da seguinte forma: 
 
 I - como docentes, a qualquer título; ou 
 
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caso, exposto de modo permanente, não ocasional nem intermitente, a 
condições especiais(agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou a sua 
associação) que prejudiquem a saúde ou a integridade física. 
 
5.2. COMPROVAÇÃO DO TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS 
 
 A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo 
segurado, perante o INSS, do tempo de trabalho permanente, não ocasional 
nem intermitente, exercido em condições especiais que prejudiquem a saúde 
ou a integridade física, durante o período mínimo fixado na legislação 
previdenciária (15, 20 ou 25 anos). 
 
 O segurado deverá comprovar a efetiva exposição aos agentes nocivos 
químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à 
integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do 
benefício. 
 
5.3. CONDIÇÕES ESPECIAIS 
 
 São consideradas condições especiais que prejudicam a saúde ou a 
integridade física, conforme definido no Anexo IV do RPS, a exposição a agentes 
nocivos químicos, físicos, biológicos ou à associação de agentes, em 
concentração ou intensidade e tempo de exposição que ultrapasse os limites de 
tolerância, conforme critérios quantitativos ou de avaliação qualitativa. 
 
5.4. NOÇÕES DE NOCIVIDADE E PERMANÊNCIA 
 
 Para os fins da análise do benefício de aposentadoria especial, 
consideram-se: 
 
 I - nocividade: situação combinada ou não de substâncias, energias e 
demais fatores de riscos reconhecidos, presentes no ambiente de trabalho, 
capazes de trazer ou ocasionar danos à saúde ou à integridade física do 
trabalhador; e 
 
 II - permanência: trabalho não ocasional nem intermitente, durante 
quinze, vinte ou vinte cinco anos, no qual a exposição do empregado, do 
trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da 
produção do bem ou da prestação do serviço. 
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 Todos os demais documentos poderão ser aceitos pelo INSS desde que 
contenham os elementos informativos básicos constitutivos do LTCAT. 
 
5.7. PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO - PPP 
 
 O PPP, emitido com base no LTCAT, constitui-se em um documento 
histórico-laboral do trabalhador, segundo modelo instituído pelo INSS, que, 
entre outras informações, deve conter o resultado das avaliações ambientais, o 
nome dos responsáveis pela monitoração biológica e das avaliações ambientais, 
os resultados de monitoração biológica e os dados administrativos 
correspondentes, e tem como finalidade principal, dentre outras, 
comprovar as condições para habilitação da aposentadoria especial. 
 
5.8. OBRIGATORIEDADE 
 
 A empresa deverá elaborar e manter atualizado o perfil profissiográfico do 
trabalhador, contemplando as atividades desenvolvidas durante o período 
laboral, documento que a ele deverá ser fornecido, por cópia autêntica, no 
prazo de trinta dias da rescisão do seu contrato de trabalho, sob pena de 
sujeição às sanções previstas na legislação aplicável. 
 
5.9. RESPONSABILIDADE PELA EMISSÃO 
 
 O PPP deverá ser emitido pela empresa empregadora, no caso de 
empregado; pela cooperativa de trabalho ou de produção, no caso de cooperado 
filiado; pelo órgão gestor de mão-de-obra, no caso de trabalhador avulso 
portuário e pelo sindicato da categoria, no caso de trabalhador avulso não 
portuário. 
 
 A empresa ou equiparada à empresa deve elaborar, manter atualizado o 
PPP para os segurados referidos no caput, bem como fornecer a estes, quando 
da rescisão do contrato de trabalho ou da desfiliação da cooperativa, sindicato 
ou órgão gestor de mão-de-obra, conforme o caso, cópia autêntica desse 
documento. 
 
5.10. CONVERSÃO 
 
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 Atualmente, essa lei foi regulamentada pelo Decreto 8.145, de 2013 
que incluiu a matéria no Decreto 3.048/99 (Regulamento da Previdência 
Social). Portanto, todos os candidatos devem estar atentos a essa novidade 
legislativa que deve ser cobrada nos próximos concursos. 
 
6.2. CONCEITO DE DEFICIÊNCIA 
 
 Para fins exclusivos dessas aposentadorias diferenciadas, o legislador 
considera que, pessoa com deficiência é aquela que tem impedimentos de longo 
prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em 
interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e 
efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. 
 
 Portanto, nesse caso, a deficiência não está necessariamente 
condicionada à incapacidade para o trabalho. 
 
6.3. COMPROVAÇÃO DA DEFICIÊNCIA 
 
 A concessão da aposentadoria por tempo de contribuição ou por idade ao 
segurado que tenha reconhecido, em avaliação médica e funcional realizada por 
perícia própria do INSS, grau de deficiência leve, moderada ou grave, está 
condicionada à comprovação da condição de pessoa com deficiência na 
data da entrada do requerimento ou na data da implementação dos requisitos 
para o benefício. 
 
 A critério do INSS, o segurado com deficiência deverá, a qualquer tempo, 
submeter-se a perícia própria para avaliação ou reavaliação do grau de 
deficiência. 
 
07. APOSENTADORIA PORTEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DA PESSOA COM 
DEFICIÊNCIA 
 
7.1. CONCESSÃO 
 
 A aposentadoria por tempo de contribuição do segurado com deficiência, 
cumprida a carência, é devida ao segurado empregado, inclusive o doméstico, 
trabalhador avulso, contribuinte individual e facultativo, observado os seguintes 
requisitos: 
 
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 I - aos vinte e cinco anos de tempo de contribuição na condição de 
pessoa com deficiência, se homem, e vinte anos, se mulher, no caso de 
segurado com deficiência grave; 
 
 II - aos vinte e nove anos de tempo de contribuição na condição de 
pessoa com deficiência, se homem, e vinte e quatro anos, se mulher, no 
caso de segurado com deficiência moderada; e 
 
 III - aos trinta e três anos de tempo de contribuição na condição de 
pessoa com deficiência, se homem, e vinte e oito anos, se mulher, no caso 
de segurado com deficiência leve. 
 
 Obs.: essa aposentadoria também é devida aos segurados especiais, 
desde que contribuam facultativamente. 
 
7.2. GRAUS DE DEFICIÊNCIA 
 
 No caso do segurado que, após a filiação ao RGPS, tornar-se pessoa 
com deficiência, ou tiver seu grau alterado, serão realizados os ajustes, 
considerando o grau de deficiência preponderante, que será aquele no qual o 
segurado cumpriu maior tempo de contribuição, antes da conversão, e servirá 
como parâmetro para definir o tempo mínimo necessário para a aposentadoria 
por tempo de contribuição da pessoa com deficiência e para a conversão. 
 
 Quando o segurado contribuiu alternadamente na condição de pessoa 
sem deficiência e com deficiência, os respectivos períodos poderão ser 
somados, após aplicação da conversão. 
 
7.3. CONTAGEM DE TEMPO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS 
 
 A redução do tempo de contribuição da pessoa com deficiência não 
poderá ser acumulada, no mesmo período contributivo, com a redução 
aplicada aos períodos de contribuição relativos a atividades exercidas sob 
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física 
(aposentadoria especial). 
 
 É garantida a conversão do tempo de contribuição cumprido em 
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física do 
segurado, inclusive da pessoa com deficiência, para fins da aposentadoria por 
tempo de contribuição, se resultar mais favorável ao segurado. 
 
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08. APOSENTADORIA POR IDADE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA 
 
8.1. CONCESSÃO 
 
 A aposentadoria por idade da pessoa com deficiência, cumprida a 
carência, é devida ao segurado aos sessenta anos de idade, se homem, e 
cinquenta e cinco anos de idade, se mulher. 
 
 Para a concessão dessa aposentadoria, o segurado deve contar com no 
mínimo quinze anos de tempo de contribuição, cumpridos na condição de 
pessoa com deficiência, independentemente do grau, conforme avaliação da 
perícia própria do INSS, exclusivamente para fins previdenciários. 
 
 A comprovação da deficiência anterior à data da vigência da Lei 
Complementar 142/2013 será instruída por documentos que subsidiem a 
avaliação médica e funcional, vedada a prova exclusivamente 
testemunhal. 
 
8.2. CONTAGEM DE TEMPO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS 
 
 É vedada a conversão do tempo de contribuição da pessoa com 
deficiência para fins de concessão da aposentadoria especial. 
 
 É assegurada a conversão do período de exercício de atividade sujeita 
a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, 
cumprido na condição de pessoa com deficiência, exclusivamente para efeito 
de cálculo do valor da renda mensal, vedado o cômputo do tempo 
convertido para fins de carência. 
 
09. AUXÍLIO-DOENÇA 
 
9.1. DEFINIÇÃO 
 
 O auxílio-doença será devido ao segurado desde quecumprida, quando for 
o caso, a carência exigida em lei, que ficar incapacitado para o seu trabalho ou 
para a sua atividade habitual. 
 
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 De acordo com o artigo 29, § 10, da Lei 8.213/91 incluído pela Lei 
13.135/2015, o auxílio-doença não poderá exceder a média aritmética 
simples dos últimos doze salários-de-contribuição, inclusive no caso de 
remuneração variável, ou, se não alcançado o número de doze, a média 
aritmética simples dos salários-de-contribuiçãoexistentes. Na prática isso 
significa que ficou estabelecido um teto específico para esse benefício 
correspondente a média dos 12 últimos salários-de-contribuição. Anteriormente 
a média representava 80% dos maiores salários-de-contribuição de todo o 
período contributivo. 
 
9.4. PRAZO 
 
 O INSS poderá estabelecer, mediante avaliação médico-pericial, o prazo 
que entender suficiente para a recuperação da capacidade para o trabalho do 
segurado. 
 
 O artigo 63, da Lei 8.213, com a redação dada pela Lei Complementar 
150/2015, determina que o segurado empregado, inclusive o doméstico, 
em gozo de auxílio-doença será considerado pela empresa e pelo empregador 
doméstico como licenciado. 
 
9.5. PRORROGAÇÃO 
 
 No caso de novo pedido de auxílio-doença, se a perícia médica concluir 
pela concessão de novo benefício de mesma espécie, decorrente da mesma 
doença, com início em até sessenta dias contados da data da cessação 
do benefício anterior, este será prorrogado. No caso do segurado 
empregado, a empresa ficará desobrigada do pagamento relativo aos quinze 
primeiros dias do novo afastamento. 
 
9.6. MÚLTIPLAS ATIVIDADES 
 
 Ao segurado que exercer mais de uma atividade abrangida pela 
Previdência Social, e estando incapacitado para uma ou mais atividades, 
inclusive em decorrência de acidente do trabalho, será concedido um único 
benefício. 
 
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 No caso de incapacidade apenas para o exercício de uma das atividades, o 
direito ao benefício deverá ser analisado com relação somente a essa atividade, 
devendo a perícia médica ser conhecedora de todas as atividades que o 
segurado estiver exercendo. 
 
 Quando o segurado que exercer mais de uma atividade se incapacitar 
definitivamente para uma delas, deverá o auxílio-doença ser mantido 
indefinidamente, não cabendo sua transformação em aposentadoria por 
invalidez, enquanto essa incapacidade não se estender às demais 
atividades. 
 
9.7. SUSPENSÃO 
 
 O benefício de auxílio-doença será suspenso quando o segurado deixar de 
submeter-se a exames médico-periciais, a tratamentos e a processo de 
reabilitação profissional proporcionados pela Previdência Social, exceto a 
tratamento cirúrgico e a transfusão de sangue, devendo ser restabelecido 
a partir do momento em que deixar de existir o motivo que ocasionou a 
suspensão, desde que persista a incapacidade. 
 
9.8. PERÍCIA MÉDICA POR CONVÊNIO 
 
 O auxílio-doença e os demais benefícios decorrentes de incapacidade 
dependem da perícia médica do INSS. Esse fator sempre acarretou uma 
demanda muito elevada para essa atividade resultando na demora no 
atendimento dos segurados. A despeito da tentativa de algumas soluções como 
a terceirização da perícia e da alta programada do auxílio-doença, a Lei 
13.135/2015 buscou uma alternativa definitiva para esse problema através da 
previsão de convênios com entidades públicas. 
 
 De acordo com a Lei de Benefícios, a empresa que dispuser de serviço 
médico, próprio ou em convênio, terá a seu cargoo exame médico e o abono 
das faltas correspondentes aos quinze primeiros dias consecutivos ao do 
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afastamento, somente devendo encaminhar o segurado à perícia médica da 
Previdência Social quando a incapacidade ultrapassar 15 (quinze) dias. 
 
 Entretanto, o artigo 60, § 5º, da Lei 8.213/91, incluído pela Lei 
13.135/2015, estabeleceu que o INSS a seu critério e sob sua supervisão, 
poderá celebrar, na forma do regulamento, convênio com órgãos e 
entidades públicos ou que integrem o Sistema Único de Saúde - SUS 
para realizar essas perícias médicas. Essa inovação tem o objetivo de desafogar 
a centralização das perícias médias que antes só podiam ser realizadas pelo 
INSS. 
 
 A Lei 13.135/2015 também incluiu dispositivo que determina a 
possibilidade do cancelamento do benefício a partir do retorno à atividade, 
em relação ao segurado que durante o gozo do auxílio-doença vier a exercer 
atividade que lhe garanta subsistência. 
 
 Ainda de acordo com as novas regras introduzidas pela Lei 
13.135/2015, caso o segurado, durante o gozo do auxílio-doença, venha a 
exercer atividade diversa daquela que gerou o benefício, deverá ser verificada 
a incapacidade para cada uma das atividades exercidas. 
 
10. SALÁRIO-FAMÍLIA 
 
10.1. DEFINIÇÃO 
 
 Salário-família é o benefício pago na proporção do respectivo número de 
filhos ou equiparados de qualquer condição até a idade de quatorze anos ou 
inválido de qualquer idade, independente de carência aos seguintes segurados, 
desde que sejam de baixa renda: 
 
 I - empregado, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso; 
 
 II - empregado e trabalhador avulso em gozo de benefício de auxílio-
doença e ao aposentado por invalidez ou por idade, urbano ou rural; 
 
 III - ao trabalhador rural aposentado por idade aos sessenta anos, se do 
sexo masculino, ou cinquenta e cinco anos, se do sexo feminino; e 
 
 IV - aos demais aposentados com sessenta e cinco anos ou mais de 
idade, se homem, ou sessenta anos ou mais, se mulher. 
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 A Lei Complementar 150/2015 deu nova redação ao artigo 65, da Lei 
8.213/91, ao inserir o empregado doméstico como beneficiário do salário-
família. Antes dessa modificação o empregado doméstico estava expressamente 
excluído do rol de beneficiários do salário-família. 
 
 Para fins de reconhecimento do direito ao salário-família, o limite máximo 
do salário-de-contribuição (baixa renda) será atualizado pelos mesmos índices 
aplicados aos benefícios do RGPS, fixados em portaria ministerial. 
 
 Quando o pai e a mãe forem segurados empregados ou trabalhadores 
avulsos, ambos terão direito ao salário-família. 
 
10.2. PAGAMENTO 
 
 O salário-família será pago mensalmente: 
 
 I - ao empregado e ao empregado doméstico, pela empresa ou pelo 
empregador doméstico (Lei Complementar 150/2015), com o respectivo 
salário, e ao trabalhador avulso, pelo sindicato ou órgão gestor de mão-de-
obra, mediante convênio; 
 
 II - aos empregados e trabalhadores avulsos em gozo de auxílio-doença 
ou aposentadoria, pelo INSS, juntamente com o benefício; e 
 
 III - às empregadas e trabalhadoras avulsas em gozo de salário-
maternidade, pela empresa, condicionado à apresentação pela segurada da 
documentação exigida. 
 
10.3. PROPORCIONALIDADE 
 
 O salário-família do trabalhador avulso independe do número de dias 
trabalhados no mês, devendo o seu pagamento corresponder ao valor integral 
da cota. 
 
 O salário-família correspondente ao mês de afastamento do trabalho será 
pago integralmente pela empresa, pelo sindicato ou órgão gestor de mão-de-
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obra, conforme o caso, e o do mês da cessação de beneficio pelo INSS, 
independentemente do número de dias trabalhados ou em benefício. 
 
10.4. REEMBOLSO 
 
 As cotas do salário-família pagas pela empresa ou pelo empregador 
doméstico (Lei Complementar 150/2015) deverão ser deduzidas quando 
do recolhimento das suas contribuições. Isso significa que, embora o 
benefício seja devido pela Previdência Social, a empresa efetua o 
pagamento e abate esse valor nas suas próprias contribuições. 
 
10.5. DOCUMENTAÇÃO 
 
 Além dos documentos básicos como a certidão de nascimento do filho, o 
salário-família será devido a partir do mês em que for apresentada a 
caderneta de vacinação ou equivalente, quando dependente conte com 
até seis anos de idade, o comprovante de frequência à escola, quando 
dependente a partir de sete anos e a comprovação de invalidez, a cargo da 
Perícia Médica do INSS, quando dependente maior de quatorze anos inválido. 
 
 O empregado doméstico deve apresentar apenas a certidão de 
nascimento do filho. (Lei Complementar 150/2015) 
 
 A empresa ou o empregador doméstico conservarão durante 10 (dez) 
anos os comprovantes de pagamento e as cópias das certidões 
correspondentes, para fiscalização da Previdência Social. (Lei Complementar 
150/2015) 
 
10.6. SUSPENSÃO 
 
 A empresa, o órgão gestor de mão-de-obra ou o sindicato de 
trabalhadores avulsos ou o INSS suspenderá o pagamento do salário-família se 
o segurado não apresentar o atestado de vacinação obrigatória e a 
comprovação de frequência escolar do filho ou equiparado, nas datas definidas 
na legislação previdenciária, até que a documentação seja apresentada. 
 
10.7. SEPARAÇÃO OU DIVÓRCIO 
 
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 Tendo havido divórcio, separação judicial ou de fato dos pais, ou em caso 
de abandono legalmente caracterizado ou perda do poder familiar, o salário-
família passará a ser pago diretamente àquele a cujo cargo ficar o sustento do 
menor, ou a outra pessoa, se houver determinação judicial nesse sentido. 
 
10.8. INCORPORAÇÃO 
 
 As cotas do salário-família não serão incorporadas, para qualquer efeito, 
ao salário ou ao benefício. 
 
10.9. CESSAÇÃO 
 
 O direito ao salário-família cessa automaticamente: 
 
 I - por morte do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte ao do 
óbito; 
 
 II - quando o filho ou equiparado completar quatorze anos de idade, salvo 
se inválido, a contar do mês seguinte ao da data do aniversário; 
 
 III - pela recuperação da capacidade do filho ou equiparado inválido, a 
contar do mês seguinte ao da cessação da incapacidade; ou 
 
 IV - pelo desemprego do segurado. 
 
11. SALÁRIO-MATERNIDADE 
 
11.1. DEFINIÇÃO 
 
 O salário-maternidade será pago para a segurada empregada, 
trabalhadora avulsa, empregada doméstica, contribuinte individual, facultativa, 
especial e as em prazo de manutenção da qualidade de segurada, por ocasião 
do parto, inclusive o natimorto, aborto não criminoso, adoção ou guarda 
judicial para fins de adoção. 
 
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 Conforme se verifica na definição, o parto é considerado como fato 
gerador do salário-maternidade, bem como o aborto espontâneo, a adoção ou a 
guarda judicial para fins de adoção. 
 
11.2. PERÍODO 
 
 O salário-maternidade é devido durante cento e vinte dias, com início até 
vinte e oito dias antes do parto e término noventa e um dias depoisdele, 
considerando, inclusive, o dia do parto, podendo, em casos excepcionais, os 
períodos de repouso anterior e posterior ao parto serem aumentados de mais 
duas semanas, mediante atestado médico específico. 
 
11.3. PARTO ANTECIPADO E ABORTO 
 
 Para fins de concessão do salário-maternidade, considera-se parto o 
evento ocorrido a partir da vigésima terceira semana (sexto mês) de 
gestação, inclusive em caso de natimorto. 
 
 Em caso de aborto não-criminoso, comprovado mediante atestado 
médico com informação do CID específico, a segurada terá direito ao salário-
maternidade correspondente a duas semanas. 
 
 Tratando-se de parto antecipado ou não, ainda que ocorra parto de 
natimorto, este último comprovado mediante certidão de óbito, a segurada 
terá direito aos cento e vinte dias previstos em lei, sem necessidade de 
avaliação médico-pericial pelo INSS. 
 
11.4. ADOÇÃO 
 
 A lei nº 12.873, de 2013 trouxe importante alteração em relação ao 
salário-maternidade ao permitir que o segurado homem tenha direito à 
percepção desse benefício no caso de adoção. 
 
 Portanto, atualmente, tanto o segurado como a segurada que adotar ou 
obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança, e em decorrência desse 
evento se afastar de suas atividades, fará jus ao salário-maternidade 
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correspondente a 120 dias, sendo irrelevante a idade da criança, sendo 
pago diretamente pela Previdência Social. 
 
 A lei nº 12.873, de 2013 também determinou que no caso de 
falecimento da segurada ou segurado que fizer jus ao recebimento do 
salário-maternidade, o benefício será pago, por todo o período ou pelo tempo 
restante a que teria direito, ao cônjuge ou companheiro sobrevivente que 
tenha a qualidade de segurado, exceto no caso do falecimento do filho ou de 
seu abandono. Essa extensão da concessão aplica-se inclusive no caso do 
segurado que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção. 
 
 O pagamento do benefício deverá ser requerido até o último dia do prazo 
previsto para o término do salário-maternidade originário eserá pago 
diretamente pela Previdência Social durante o período entre a data do 
óbito e o último dia do término do salário-maternidade originário, 
calculado sobre: 
 
 I - a remuneração integral, para o empregado e trabalhador avulso; 
 
 II - o último salário-de-contribuição, para o empregado doméstico; 
 
 III - 1/12 (um doze avos) da soma dos 12 (doze) últimos salários de 
contribuição, apurados em um período não superior a 15 (quinze) meses, para 
o contribuinte individual, facultativo e desempregado; e 
 
 IV - o valor do salário mínimo, para o segurado especial. 
 
 O salário-maternidade é devido à segurada independentemente de a mãe 
biológica ter recebido o mesmo benefício quando do nascimento da criança. 
 
 Quando houver adoção ou guarda judicial para adoção de mais de uma 
criança, é devido um único salário-maternidade relativo à criança de menor 
idade, observando que no caso de empregos concomitantes, a segurada fará jus 
ao salário-maternidade relativo a cada emprego. 
 
11.5. SEGURADA ESPECIAL 
 
 O direito ao salário-maternidade para a segurada especial foi outorgado 
pela Lei nº 8.861, de 25 de março de 1994, sendo devido o benefício a partir de 
28 de março de 1994, conforme segue: 
 
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 I - até 28 de novembro de 1999, véspera da Lei nº 9.876, de 1999, para 
fazer jus ao benefício era obrigatória a comprovação de atividade rural, ainda 
que de forma descontínua, nos doze meses imediatamente anteriores ao parto; 
e 
 
 II - a partir de 29 de novembro de 1999, data da publicação da Lei nº 
9.876, de 1999, o período de carência a ser comprovado pela segurada especial 
foi reduzido de doze meses para dez meses imediatamente anteriores à data do 
parto, mesmo que de forma descontínua. 
 
11.6. EMPREGOS CONCOMITANTES 
 
 No caso de empregos concomitantes ou de atividade simultânea na 
condição de segurada empregada com contribuinte individual ou doméstica, a 
segurada fará jus ao salário-maternidade relativo a cada emprego ou atividade. 
 
 Inexistindo contribuição na condição de segurada contribuinte individual 
ou empregada doméstica, em respeito ao limite máximo do salário-de-
contribuição como segurada empregada, o benefício será devido apenas na 
condição de empregada. 
 
11.7. SEGURADA APOSENTADA 
 
 A segurada aposentada que retornar à atividade fará jus ao pagamento 
do salário-maternidade. 
 
11.8. RENDA MENSAL INICIAL 
 
 A renda mensal do salário-maternidade será calculada da seguinte forma: 
 
 I - para a segurada empregada, consiste numa renda mensal igual à sua 
remuneração no mês do seu afastamento, não sujeita ao limite máximo do 
salário-de-contribuição; 
 
 II - para a segurada trabalhadora avulsa, corresponde ao valor de sua 
última remuneração integral equivalente a um mês de trabalho, não sujeito ao 
limite máximo do salário-de-contribuição; 
 
 III - para a segurada empregada doméstica, corresponde ao valor do seu 
último salário-de-contribuição sujeito aos limites mínimo e máximo de 
contribuição; 
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 IV - para a segurada contribuinte individual, facultativa, segurada especial 
que esteja contribuindo facultativamente e para as que mantenham a qualidade 
de segurado na forma do art. 13 do RPS, corresponde à média aritmética dos 
doze últimos salários-de-contribuição, apurados em período não superior a 
quinze meses, sujeito aos limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição; 
e 
 
 V - para a segurada especial que não esteja contribuindo 
facultativamente, corresponde ao valor de um salário mínimo. 
 
11.9. PAGAMENTO 
 
 O salário-maternidade será pago diretamente pelo INSS ou pela empresa 
contratante, devidamente legalizada, observando as seguintes situações: 
 
 I - o salário-maternidade devido à segurada empregada, 
independentemente da data do afastamento ou do parto, será pago 
diretamente pela empresa, conforme Lei nº 10.710, de 5 de agosto de 2003, 
exceto no caso de adoção ou de guarda judicial para fins de adoção, quando 
será pago diretamente pelo INSS; 
 
 Obs.: o salário-maternidade da segurada empregada será devido pela 
Previdência Social enquanto existir relação de emprego, observadas as regras 
quanto ao pagamento desse benefício pela empresa que terá direito ao 
reembolso. 
 
 II - a segurada empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins 
de adoção poderá requerer e receber o salário-maternidade por intermédio da 
empresa se esta possuir convênio com tal finalidade; e 
 
 III - as seguradas trabalhadora avulsa, empregada doméstica, 
contribuinte individual, facultativa, especial e as em prazo de manutenção da 
qualidade de segurada terão o benefício de salário-maternidade pago pelo 
INSS. 
 
 Obs.:O salário-maternidade devido à empregada do microempreendedor 
individual será pago diretamente pela Previdência Social. 
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11.10. SUSPENSÃO 
 
 A lei 12.873, de 2013 determina que, a percepção do salário-
maternidade, inclusive no caso do falecimento do segurado (a), está 
condicionada ao afastamento do segurado (a) do trabalho ou da atividade 
desempenhada,sob pena de suspensão do benefício. 
 
11.11. DECADÊNCIA 
 
 O salário-maternidade poderá ser requerido no prazo de cinco anos, a 
contar da data do parto. 
 
11.12. SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO 
 
 Durante o período de percepção de salário-maternidade, será devida a 
contribuição previdenciária na forma estabelecida nos arts. 198 e 199 do RPS. 
 
12. AUXILIO-ACIDENTE 
 
12.1. DEFINIÇÃO 
 
 O auxílio-acidente será devido ao segurado empregado, inclusive o 
doméstico (Lei Complementar 150/2015), ao trabalhador avulso e ao 
segurado especial, quando oriundo de acidente de qualquer natureza 
ocorrido durante o período de manutenção da qualidade de segurado, desde 
que atendidos os requisitos exigidos para o benefício. 
 
12.2. NATUREZA INDENIZATÓRIA 
 
 O auxílio-acidente será concedido como indenização, condicionado à 
confirmação pela perícia médica do INSS quando, após a consolidação das 
lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar sequela 
definitiva, discriminadas no Anexo III do RPS, que implique: 
 
 I - redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia; 
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 II - redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia, 
exigindo maior esforço para o desempenho da mesma atividade da época do 
acidente; ou 
 
 III - impossibilidade do desempenho da atividade que exercia a época do 
acidente, porém permita o desempenho de outra, após processo de reabilitação 
profissional, nos casos indicados pela perícia médica do INSS. 
 
12.3. VEDAÇÕES 
 
 Não caberá a concessão de auxílio-acidente de qualquer natureza ao 
segurado: 
 
 I - contribuinte individual e facultativo; 
 
 II - que na data do acidente não detinha mais a qualidade de segurado; 
 
 III - que apresente danos funcionais ou redução da capacidade funcional 
sem repercussão na capacidade laborativa; e 
 
 IV - quando ocorrer mudança de função, mediante readaptação 
profissional promovida pela empresa, como medida preventiva, em decorrência 
de inadequação do local de trabalho. 
 
12.4. RENDA MENSAL INICIAL - RMI 
 
 A RMI do auxílio-acidente será de cinquenta por cento do salário-de-
benefício que deu origem ao auxílio-doença que o precedeu. 
 
 Cuidado, o valor do auxílio-acidente não corresponde a 50% do auxílio-
doença que o antecedeu como muitos imaginam. O correto é 50% do salário-
de-benefício (média) do auxílio-doença. 
 
12.5. SUSPENSÃO 
 
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 O auxílio-acidente será suspenso quando da concessão ou da reabertura 
do auxílio-doença, em razão do mesmo acidente ou de doença que lhe tenha 
dado origem, observado o disposto no § 3º do art. 75 do RPS. 
 
 O auxílio-acidente suspenso será restabelecido após a cessação do 
auxílio-doença concedido ou reaberto. 
 
12.6. CESSAÇÃO 
 
 Ressalvado o direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto de 
auxílio-acidente com aposentadoria, devendo o auxílio-acidente ser cessado no 
dia anterior ao início da aposentadoria ou na data do óbito do segurado. 
 
13. PENSÃO POR MORTE 
 
13.1. INTRODUÇÃO 
 
 Assim como ocorre com um projeto de lei, também existe a possibilidade 
de apresentação de emendas parlamentares ao texto original da medida 
provisória editada pelo Presidente da República. O Congresso Nacional, 
aprovando a medida provisória com alterações, estará transformando-a em 
projeto de lei de conversão, que será remetido ao Presidente da República, para 
que o sancione ou vete, no exercício discricionário (conveniência e 
oportunidade) de suas atribuições constitucionais. 
 
 Durante a tramitação da MP 664/2014 pelo Congresso Nacional, o 
governo aceitou recuar em alguns pontos para facilitar a aprovação da lei de 
conversão e com isso, a medida provisória passou a ter um texto mais ameno 
comparado ao enviado pela presidente Dilma Rousseff. Nesse contexto, a MP 
664/2014 foi aprovada de forma apertada e com várias alterações que não 
constavam no seu texto original. 
 
 Em relação à pensão por morte, vamos analisar as principais 
modificações promovidas pelo Congresso Nacional no texto da MP 664/2014 
que resultou na Lei 13.135/2015. 
 
13.2. DEFINIÇÃO 
 
 A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do 
segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data: 
 
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13.5.1. PARA O SEGURADO QUE NÃO TENHA RECOLHIDO 18 
CONTRIBUIÇÕES OU SE O CASAMENTO TIVER OCORRIDO EM 
MENOS DE 2 ANOS DA MORTE DO SEGURADO 
 
 Nesse caso o Congresso adotou a estratégia de não exigir carência e 
tempo mínimo de casamento ou união estável, porém a duração temporária da 
pensão por morte será de apenas quatro meses. 
 
13.5.2. PARA O SEGURADO QUE RECOLHEU 18 CONTRIBUIÇÕES E O 
CASAMENTO OCORREU A MAIS DE 2 ANOS DA MORTE DO 
SEGURADO 
 
 Apesar de ter mantido, como regra, a duração temporária do benefício, a 
Lei 13.135/2015 estabeleceu que essa duração deverá variar de acordo com 
a idade do beneficiário na data do óbito do segurado. 
 
 Pelas regras da MP 664/2014 a fixação de prazo para o gozo da pensão 
por morte para o cônjuge ou companheiro (a) do segurado estava vinculada a 
expectativa de vida do dependente no momento do óbito do segurado. 
 
 Através da Lei 13.135/2015, o Congresso Nacional mudou também as 
faixas etárias que determinam a validade da pensão, da seguinte forma: 
 
DURAÇÃO DO BENEFÍCIO IDADE DO BENEFICIÁRIO 
 3 anos Menos de 21 de idade 
 6 anos Entre 21 e 26 de idade 
10 anos Entre 27 e 29 de idade 
15 anos Entre 30 e 40 de idade 
20 anos Entre 41 e 43 de idade 
Vitalício A partir de 44 de idade 
 
13.6. REVOGAÇÃO DO NOVO VALOR 
 
 A MP 664/2014 havia reduzido o valor mensal da pensão por morte que 
passou a ser de cinquenta por cento do valor da aposentadoria que o 
segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por 
invalidezna data de seu falecimento, acrescido de tantas cotas individuais de 
dez por cento do valor da mesma aposentadoria, quantos forem os 
dependentes do segurado, até o máximo de cinco, observado o limite máximo 
do salário-de-contribuição. 
 
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 A partir da Lei 13.135/2015 a pensão por morte voltou ao seu valor 
original de cem por cento do salário-de-benefício, rateado entre todos 
osdependentesde uma mesma classe, independentemente da quantidade. Essa 
lei revogou também o dispositivo que previa o redutor de 30% da pensão do 
dependente com deficiência intelectual ou mental que exercia atividade 
remunerada. 
 
14. AUXÍLIO-RECLUSÃO 
 
14.1. DEFINIÇÃO 
 
 O auxílio-reclusão será devido nas mesmas condições da pensão por 
morte aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão, que 
não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-
doença, aposentadoria ou abono de permanência ao serviço. 
 
 A privação da liberdade será comprovada por documento, emitido pela 
autoridade competente, comprovando o recolhimento do segurado à prisão e o 
regime de reclusão. 
 
 Os dependentes do segurado detido em prisão provisória terão direito ao 
benefício desde que comprovem o efetivo recolhimento do segurado por meio 
de documento expedido pela autoridade responsável. 
 
 Equipara-seà condição de recolhido à prisão, a situação do maior de 
dezesseis e menor de dezoito anos de idade que se encontre internado em 
estabelecimento educacional ou congênere, sob custódia do Juizado da Infância 
e da Juventude. 
 
14.2. DATA DO INÍCIO DO BENEFÍCIO - DIB 
 
 A DIB de auxílio-reclusão será fixada na data do efetivo recolhimento 
do segurado à prisão, se requerido até trinta dias depois desta ou na 
data do requerimento, se posterior. 
 
14.3. VALOR 
 
 O valor mensal do auxílio-reclusão será de cem por cento do valor da 
aposentadoria a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez 
na data de seu efetivo recolhimento à prisão. 
 
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14.4. PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE 
 
 Considera-se pena privativa de liberdade, para fins de reconhecimento do 
direito ao benefício de auxílio-reclusão, aquela cumprida em regime fechado ou 
semi-aberto, sendo: 
 
 I - regime fechado aquele sujeito à execução da pena em estabelecimento 
de segurança máxima ou média; e 
 
 II - regime semi-aberto aquele sujeito à execução da pena em colônia 
agrícola, industrial ou estabelecimento similar. 
 
14.5. VEDAÇÕES 
 
 Não cabe a concessão de auxílio-reclusão aos dependentes do segurado 
que esteja em livramento condicional ou que cumpra pena em regime 
aberto, assim entendido aquele cuja execução da pena seja em casa de 
albergado ou estabelecimento adequado. 
 
14.6. TRABALHO DO PRESO 
 
 O exercício de atividade remunerada pelo segurado recluso em 
cumprimento de pena em regime fechado ou semi-aberto, que contribuir na 
condição de segurado contribuinte individual ou facultativo, não acarretará 
perda do direito ao recebimento do auxílio-reclusão pelos seus dependentes. 
 
14.7. ACUMULAÇÃO 
 
 O segurado recluso não terá direito aos benefícios de auxílio-doença e 
aposentadoria durante a percepção, pelos dependentes, do auxílio-reclusão, 
ainda que nessa condição contribua como contribuinte individual ou facultativo, 
permitida a opção, desde que manifestada, também, pelos dependentes, pelo 
benefício mais vantajoso. 
 
14.8. UNIÃO HOMOAFETIVA 
 
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 É garantido o direito ao auxílio-reclusão ao companheiro ou companheira 
do mesmo sexo, desde que atendidas todas as condições exigidas pela 
legislação para o reconhecimento do direito a esse benefício. 
 
14.9. CASAMENTO OU FILHO DURANTE O RECOLHIMENTO 
 
 O filho nascido durante o recolhimento do segurado à prisão terá direito 
ao benefício de auxílio-reclusão a partir da data do seu nascimento. 
 
 Se a realização do casamento ocorrer durante o recolhimento do segurado 
à prisão, o auxílio-reclusão não será devido, considerando a dependência 
superveniente ao fato gerador. 
 
14.10. HABILITAÇÃO POSTERIOR 
 
 A habilitação posterior de outro possível dependente que importe na 
exclusão ou inclusão de dependentes somente produzirá efeito a contar da data 
da habilitação, conforme disposto no art. 107 do RPS. 
 
14.11. CESSAÇÃO 
 
 I - com a extinção da última cota individual; 
 
 II - se o segurado, ainda que privado de sua liberdade ou recluso, passar 
a receber aposentadoria; 
 
 III - pelo óbito do segurado ou beneficiário; 
 
 IV - na data da soltura; 
 
 V - pela ocorrência de uma das causas de perda da qualidade de 
dependente, no caso de filho ou equiparado ou irmão, de ambos os sexos; 
 
 VI - em se tratando de dependente inválido, pela cessação da invalidez, 
verificada em exame médico pericial a cargo do INSS; e 
 
 VII - pela adoção, para o filho adotado que receba auxílio-reclusão dos 
pais biológicos, exceto quando o cônjuge ou o companheiro(a) adota o filho do 
outro. 
 
14.12. SUSPENSÃO 
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 I - no caso de fuga; 
 
 II - se o segurado, ainda que privado de liberdade, passar a receber 
auxílio-doença; 
 
 III - se o dependente deixar de apresentar atestado trimestral, firmado 
pela autoridade competente, para prova de que o segurado permanece 
recolhido à prisão; e 
 
 IV - quando o segurado deixar a prisão por livramento condicional, por 
cumprimento da pena em regime aberto ou por prisão albergue. 
 
15. ABONO ANUAL 
 
 O abono anual, conhecido como décimo terceiro salário ou gratificação 
natalina, corresponde ao valor da renda mensal do benefício no mês de 
dezembro ou no mês da alta ou da cessação do benefício, para o 
segurado que recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria, salário-
maternidade, pensão por morte ou auxílio-reclusão, na forma do que dispõe o 
art. 120 do RPS. 
 
 O recebimento de benefício por período inferior a doze meses, dentro do 
mesmo ano, determina o cálculo do abono anual de forma proporcional. O 
período igual ou superior a quinze dias, dentro do mês, será considerado 
como mês integral para efeito de cálculo do abono anual. 
 
16. REABILITAÇÃO PROFISSIONAL 
 
16.1. FINALIDADE 
 
 A reabilitação profissional não é uma espécie de benefício. Trata-se de um 
serviço que tem por objetivo principal reinserir o trabalhador no mercado de 
trabalho quando houver a constatação dessa possibilidade pela perícia. As 
principais regras sobre esse assunto estão contidas nos artigos 89 a 93, da Lei 
8.213/91. 
 
 A assistência (re)educativa e de (re)adaptação profissional, instituída sob 
a denominação genérica de habilitação e reabilitação profissional, visa 
proporcionar aos beneficiários, incapacitados parcial ou totalmente para o 
trabalho, em caráter obrigatório, independentemente de carência, e às pessoas 
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16.4. PROPORCIONALIDADE 
 
 Questão típica dos concursos, com todo o seu conteúdo extraído 
diretamente do art. 93, é aquela que se refere às cotas obrigatórias para 
deficientes e reabilitados nas empresas com 100 ou mais empregados, de 
acordo com a seguinte proporção: 
 
 A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a 
preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com 
beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na 
seguinte proporção: 
 
até 200 empregados 2% 
de 201 a 500 3% 
de 501 a 1.000 4% 
de 1.001 em diante 5% 
 
16.5. PRIORIDADE 
 
 Serão encaminhados para o Programa de Reabilitação Profissional, por 
ordem de prioridade: 
 
 I - o segurado em gozo de auxílio-doença, acidentário ou previdenciário; 
 
 II - o segurado sem carência para a concessão de auxílio-doença 
previdenciário, portador de incapacidade; 
 
 III - o segurado em gozo de aposentadoria por invalidez; 
 
 IV - o segurado em gozo de aposentadoria especial, por tempo de 
contribuição ou idade que, em atividade laborativa, tenha reduzida sua 
capacidade funcional em decorrência de doença ou acidente de qualquer 
natureza ou causa; 
 
 V - o dependente pensionista inválido; 
 
 VI - o dependente maior de dezesseis anos, portador de deficiência; e 
 
 VII - as Pessoas com Deficiência - PcD, ainda que sem vínculo com a 
Previdência Social. 
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 É obrigatório o atendimento pelaReabilitação Profissional aos 
beneficiários descritos nos incisos I, II, III e IV acima, ficando condicionado às 
possibilidades administrativas, técnicas, financeiras e às características locais, o 
atendimento aos beneficiários relacionados aos incisos V, VI e VII. 
 
 
 
 
 
17. QUESTÕES COMENTADAS 
 
01. (juiz do trabalho TRT 6ª Região FCC 2015) Em relação ao auxílio-
acidente, 
(A) só é possível ao segurado se estiver percebendo o auxílio-doença. 
(B) é, em regra, possível sua percepção mesmo com o recebimento de salário 
ou concessão de outro benefício. 
(C) é devido se não houver a concessão do auxílio doença previamente e 
consistirá em uma renda mensal correspondente a 91% do salário de benefício, 
não sendo inferior ao salário-mínimo e nem superior ao limite máximo do 
salário de contribuição. 
(D) será concedido como reparatório ao segurado, quando após consolidação 
das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultem sequelas 
que implique incapacidade para o trabalho, que atualmente exercia. 
(E) o segurado que sofreu o acidente do trabalho, tem garantia pelo prazo 
mínimo de 18 meses à manutenção de seu contrato de trabalho na empresa, 
após a cessação do auxílio-acidente. 
 
Comentários 
 
 A alternativa “A” está incorreta porque o auxílio-acidente é concedido 
quando o segurado está apto para retornar ao trabalho, após a consolidação 
das lesões que resultaram seqüelas. 
 
 A alternativa “B” está correta. Por ter caráter meramente indenizatório o 
auxílio-acidente pode ser acumulado com rendimentos do trabalho ou com 
outros benefícios, exceto na concessão ou reabertura de auxílio-doença, em 
razão do mesmo acidente ou de doença que lhe tenha dado origem, hipótese 
que acarreta a sua suspensão, ou no caso da sua cessação com o recebimento 
da aposentadoria. 
 
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 A alternativa “C” está incorreta porque o auxílio-acidente é devido a partir 
do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença e o valor da renda mensal 
corresponde a 50% do salário de benefício que deu origem ao auxílio-doença. 
 
 A alternativa “D” está incorreta porque o auxílio-acidente não pode 
resultar em incapacidade para o trabalho. Esse benefício será devido quando 
houver redução da capacidade para o trabalho ou possibilidade de desempenho 
de outra atividade. 
 
 A alternativa “E” está incorreta porque a garantia provisória de emprego 
para o segurado empregado corresponde a 12 meses, além disso, esse período 
é contado a partir do retorno do empregado as suas atividades laborais. 
 
Gabarito: B 
 
 
02. (juiz do trabalho TRT 6ª Região FCC 2015) No que se refere ao 
salário-maternidade, a lei previdenciária dispõe que, no caso de 
falecimento da segurada ou segurado que fizer jus ao seu recebimento, 
o benefício será pago, por todo o período ou pelo tempo restante a que 
teria direito, ao cônjuge ou companheiro sobrevivente que tenha a 
qualidade de segurado, exceto no caso do falecimento do filho ou de 
seu abandono, observadas as normas aplicáveis ao salário-
maternidade. Este benefício será pago diretamente pela Previdência 
Social durante o período entre a data do óbito e o último dia do término 
do salário-maternidade originário e será calculado sobre 
(A) o valor do salário mínimo estadual, para o segurado especial. 
(B) o valor do salário mínimo, para o segurado eventual. 
(C) o salário mínimo estadual, para o empregado doméstico. 
(D) a remuneração integral, para o empregado e trabalhador avulso. 
(E) 1/12 da soma dos 12 últimos salários de contribuição, apurados em um 
período não superior a 18 meses, para o contribuinte individual, facultativo e 
desempregado. 
 
Comentários 
 
 Para a segurada empregada e a trabalhadora avulsa a renda mensal do 
salário-maternidade corresponde ao valor de sua última remuneração 
integral, não sujeita ao limite máximo do salário-de-contribuição; 
 
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 No caso da segurada empregada doméstica, corresponde ao valor do seu 
último salário-de-contribuição sujeito aos limites mínimo e máximo de 
contribuição; 
 
 Em relação à segurada contribuinte individual e facultativa corresponde à 
média aritmética dos doze últimos salários-de-contribuição, apurados em 
período não superior a quinze meses, sujeito aos limites mínimo e máximo do 
salário-de-contribuição. 
 
 Por fim, para a segurada especial que não esteja contribuindo 
facultativamente, corresponde ao valor de um salário mínimo. 
 
Gabarito: D 
 
 
03. (auditor de controle externo – área jurídica TCM-GO FCC 2015) No 
tocante ao salário-família, considere: 
I. O aposentado por invalidez terá direito ao salário-família, pago juntamente 
com a aposentadoria. 
II. O valor da cota do salário-família é paga por filho ou equiparado de qualquer 
condição, até quinze anos de idade ou inválido de qualquer idade. 
III. A cota do salário-família é incorporada ao salário ou ao benefício para efeito 
de pagamento de 13º salário. 
De acordo com a Lei no 8.213/1991, está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I e II. 
(B) II e III. 
(C) III. 
(D) I e III. 
(E) I. 
 
Comentários 
 
 O item I está correto, o salário-família é devido aos aposentados e será 
pago juntamente com a aposentadoria, conforme o art. 65, parágrafo único, da 
lei 8.213/91. 
 
 O item II está incorreto. Quando o filho completa quatorze anos de idade 
cessa o direito ao salário-família. 
 
 O item III está incorreto. As cotas do salário-família não serão 
incorporadas, para qualquer efeito, ao salário ou ao benefício. 
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Gabarito: E 
 
 
04. (analista judiciário – área judiciária TRT 16ª Região FCC 2014) 
Airton, filiado ao Regime Geral de Previdência Social, recebeu durante o 
ano auxílio-reclusão. Dessa forma, a ele o abono anual 
(A) é devido, calculado, no que couber, da mesma forma que o Descanso 
Semanal Remunerado dos trabalhadores, tendo por base o valor médio da 
renda mensal do benefício do mês de dezembro do referido ano. 
(B) não é devido, pois o mesmo cabe apenas a quem recebeu, durante o ano, 
auxílio-doença e aposentadoria. 
(C) é devido, calculado, no que couber, da mesma forma que o Descanso 
Semanal Remunerado dos trabalhadores, tendo por base o valor da hora 
mensal trabalhada. 
(D) não é devido, pois o mesmo cabe apenas a quem recebeu, durante o ano, 
aposentadoria. 
(E) é devido, calculado, no que couber, da mesma forma que a Gratificação de 
Natal dos trabalhadores, tendo por base o valor da renda mensal do benefício 
do mês de dezembro do referido ano. 
 
Comentários 
 
 O abono anual, conhecido como décimo terceiro salário ou gratificação 
natalina, corresponde ao valor da renda mensal do benefício no mês de 
dezembro ou no mês da alta ou da cessação do benefício, para o 
segurado que recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria, salário-
maternidade, pensão por morte ou auxílio-reclusão, na forma do que dispõe o 
art. 120 do Regulamento da Previdência Social. 
 
Gabarito: E 
 
 
05. (analista judiciário – oficial de justiça TRT 2ª Região FCC 2014) A 
aposentadoria por idade de um trabalhador urbano (exceto pessoa com 
deficiência), no regime geral de previdência social, será devida, desde 
que preenchida a carência aos 
(A) 53 anos de idade, para homens, e aos 48 anos, para mulheres. 
(B) 70 anos de idade, para homens, e aos 65 anos, para mulheres. 
(C) 65 anos

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