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fichamento do livro da teoria do conhecimento cap 1a5

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A teoa do conhecimento - Molser e ColsMOSER, P.K. MULDER, D. K. TROUT, J. D. A teoria do conhecimento- uma introdução temática. 2ªed. São Paulo. Martins Fontes. 2009 cap. 1 e 2.
O que e conhecimento? -È uma informação a respeito de algo
Como adquirimos conhecimento? -Por meio de contato com outro, pela experiência, de forma sensorial e perceptiva. 
-Diferença de conhecimento da sua opinião:
Trabalha-se com critérios;
 È Válido;
Se comprovado cientificamente.
Dependemos de outras pessoas para obter conhecimento, mas à medida que realizamos práticas vamos ter a oportunidade de obter o próprio conhecimento. 
 Diferença entre verdade e erro:
Utiliza-se estratégias de verificação;
Fatos que mostram que algo e verdade;
Relacionado a frequência e etc.
- Por que estudar o conhecimento? 
É útil 
È Valido
Produz outros conhecimentos 
Não fica preso em opiniões e desejos de quem produziu determinados conhecimentos
Levar-nos aos objetivos que queremos chegar
Necessidade do indivíduo
Nosso objetivo primeiro e encontrar a verdade ( as verdades importantes) sem cair em erro. Precisamos de princípios que nos indiquem quando devemos aceitar algo como verdadeiro.
TEORIA DO CONHECIMENTO = Epistemologia (Episteme – conhecimento e logos – teoria ou explicação) é o estudo filosófico da natureza, das fontes e dos limites do conhecimento.
O conhecimento não e igual a uma teoria do conhecimento, assim como a mente não é idêntica a uma teoria da mente.
 O que é epistêmico – relativo ao conhecimento
Algumas dúvidas sobre o conhecimento:
Além de definir as condições e as fontes de conhecimento, os epistemólogos discutem a medida do conhecimento.
Duas Posições extremas (DICOTOMIA)
Os seres humanos podem conhecer, pelo menos em princípio, todas as verdades sobre a realidade.
Os seres humanos não podem conhecer ( pelo menos não conhecem na prática) CÉTICOS
Posições intermediárias:
A posição 1 e rejeitada por muitos filósofos pelo fato de que os seres humanos são conhecedores finitos ( ex. cão);
A opinião 2 (Céticos) é rejeitada pela maioria dos filósofos, que consideram óbvio que nos sabemos pelo menos certas coisas (experiências pessoais ou objetos que temos contato no cotidiano). 
CETICISMO – ( tem raízes na filosofia grega, com filósofos como Sócrates e Pirro de Elis):
A posição CÉTICA mais restrita diz que os seres humanos não podem ter na prática ( e não que simplesmente não tem) o conhecimento, advém de uma crença de as condições do conhecimento são tão rigorosas que nos não podemos atendê-las.
O CETICISMO assume várias formas: 
CETICISMO TOTAL: nega a existência de qualquer conhecimento humano.
CETICISMO PARCIAL: Nega a existência de algum tipo particular de conhecimento.
CETICISMO PIRRONIANO: Recomenda-se que encontremos argumentos pro e contra toda e qualquer posição, e assim nos recusemos a aceitar qualquer conclusão. Recusar chegar a conclusões pode levar ao estado de calma ou inquietude.
Tipos de ceticismo:
Quanto ao conhecimento, que afirma que ninguém sabe nada;
Quanto à justificação afirma que ninguém pode justificar suas crenças. 
DOGMATISMO: A recusa de admitir a possibilidade de se estar errado em questões nas quais de fato é possível incorre-se em erro. 
Sem objeções céticas talvez nos conformassem com uma compreensão superficial do nosso papel de agentes da aquisição de conhecimento.
Os céticos propõem algumas questões difíceis de responder, assim levam os filósofos a reverem de modo significativo suas ideias acerca dos métodos aceitáveis de aquisição do conhecimento. 
O RELATIVISMO
Afirma que a verdade de uma afirmação só pode ser considerada em relação a um conhecedor determinado. Ele nega a existência de uma verdade absoluta, ou seja, uma verdade que não varie de pessoa para pessoa ou grupo para grupo. Ex. Deus existe? 
Definição tradicional de conhecimento dentro da epistemologia (tripartite):
Tripartite/Conhecimento Propositivo – justificação, verdade e crença: conhecimento de que algo e de tal jeito(teoria ), em contra posição ao conhecimento de como fazer algo(Prática). 
Para a teoria tripartite conhecimento é:
Justificação: É preciso garantir ou corroborar determinada afirmação. Quando se consegue comprovar alguma coisa. 
Verdade: A afirmação deve ser verdadeira e factual. Pode-se observar e descrever.
Crença: A pessoa acredita, tem uma atitude de confiança na afirmação. 
IDEIAS DIVERGENTES:
Alguns filósofos contemporâneos rejeitam a teoria tradicional do conhecimento
QUINE: as ciências detêm um monopólio de todas as experiências e as explicações teóricas e legitimas;
PRAGMATISMO: dispensa preocupações filosóficas acerca de como o mundo é(é sobre a verdade objetiva) e recomenda a importância para qualquer conhecimento que tenha utilidade, que seja proveitoso.
CONHECIMENTO EM RELAÇÃO À EXPERIÊNCIA:
A posteriori: depende da experiência sensorial se houver experiência;
A priori: depende da razão, da lógica e convenção- Foi ensinado, sem a experiência do indivíduo.
Proposições analíticas: são verdadeiras simplesmente pelo sentido dos seus termos, ou pela análise de seus conhecimentos. Tem como verificar se algo é verdadeiro.
Proposição Sintética: correlação de conceitos um com o outro de um modo que não depende diretamente de suas definições. Não dar para confirmar se é verdadeiro ou não.
A teoria do conhecimento tem o dever de no mínimo elucidar a diferença do conhecimento verdadeiro e do aparente, entre o artigo genuíno e as imitações plausíveis.
É função de uma teoria do conhecimento esclarecer em que consiste o verdadeiro conhecimento.
EPISTEMOLOGIA: Se interessa em conhecimento sobre diferentes conhecimentos comparando-os e definindo critérios. 
Utilidade da epistemologia: avaliar, definir critérios e verificar se as formas de conhecimentos são válidas e tem utilidade dentro da ciência. A epistemologia é essencialmente avaliativa (sua função principal) 
Na epistemologia há uma grande divergência de teóricos filósofos acerca do conhecimento
Conhecimento é um fenômeno natural: (sugar, respirar, chorar);
Conhecimento é um construto social: aprendizagem
Conhecimento é um construto individual: desenvolver e adquirir determinados conhecimento a partir da experiência individual
A CRENÇAMOSER, P.K. MULDER, D. K. TROUT, J. D. A teoria do conhecimento- uma introdução temática. A CRENÇA. 2ªed. São Paulo. Martins Fontes. 2009 pág 48-65.
A crença é uma condição necessária para o conhecimento
Os epistemólogos tratam as crenças como um estado monolítico que pode tomar por objeto um número indefinido de proposições;
A crença deve ser estudada pelas teorias do conhecimento. 
CARACTERISTICAS DAS CRENÇAS: sinônimo de pensamento verbal, nos ajuda a definir o modo como se comportar.
É intencional: porque tem um proposito e um objetivo;
Tem significado: porque usa palavra;
São representativas: porque fornecem uma espécie de mapa e panorama de uma parte do mundo. Indispensável na nossa vida mental. Representa algo no mundo
ATITUDES PROPOSITIVAS (nomes que os filósofos dão a estados psicológicos)
São caracterizadas por dois fatores:
Relação psicológica: Associado ao sentimento (desejo, esperança e o medo)
Conteúdo propositivo: relacionado ao contexto e situação
Ex. medo de andar de avião: andar de avião é o conteúdo propositivo e o medo é o sentimento.
Há pouco tempo filósofos e estudiosos começaram a estudar a crença em diversos de seus papéis cognitivos como na formação de atitudes, na indução, na sua contribuição para os desvios cognitivos e em outros processos psicológicos.
Chegaram ao consenso que a crença são estados que contêm informações e que vai depender da representação que a crença tem. Ela pode ser falsa quando representa o mundo incorretamente e pode ser verdadeira quando representa o mundo corretamente;
Nem todos os estados mentais são crença, porque temos experiências qualitativas não propositivas e as crenças são intrinsecamente propositivas, exigem um objeto propositivo. As crenças não são ações psicológicas nem episódios ocorrentes. São estados de representações psicológicosque podem ou não se manifestar no comportamento. Ex. vc pode crer em algo e não estar fazendo nada enquanto isso; pode crer em algo e ainda assim não está pensando nele.
A crença parece semelhante a certos hábitos que temos, pois envolve a tendência da pessoa se comportar de determinado modo e em determinadas circunstâncias. No caso das crenças a tendência em questão, sendo um caso de representação, parece ser a disposição a concordar com certos conteúdos propositivos sob circunstâncias adequadas, ou seja, uma vez uma ação, esta não precisa se manifestar no comportamento evidente;
A crença tem uma função cognitiva importante segundo os epistemólogos, e estes estão interessados no papel cognitivo que a crença tem. Porque nem sempre temos compreensão de todas as nossas crenças e a própria crença não exige que compreendamos todas as nossas crenças, pois se se fosse assim, não teríamos muitas crenças.
“Toda a crença é um estado mental mas nem todo estado mental é uma crença”. Nem todo estado mental é uma crença porque a nossa mente vai funcionar de outras maneiras sem que necessariamente tenha que ter uma crença relacionada. Ex. sentimento de esperança é um estado mental que não é uma crença. Mas a esperança pode ser associada a uma crença.
A CRENÇA E AS SUAS ATRIBUIÇÕES
A atribuição das crenças é um procedimento pragmático, pois ela tem relação com a linguagem e com a linguagem das crenças. Importante lembrar que a atribuição de crenças não é uma prova automática da existência das crenças.
DEFINIÇÃO DE CRENÇA: É um estado mental que representa algo. São pensamentos verbais para representar as coisas do mundo, não é porque é uma crença que ela é verdadeira, pois pode ser falsa, por causa das nossas percepções que são diferentes.
PRINCIPIO DE CARIDADE: interagimos com a pessoa acreditando que o que ela fala é verdade. Atribuimos crenças como se as crenças da pessoa fossem verdadeiras, mesmo que as crenças não sejam. A atitude inicial de atribuir verdade sobre o que ela diz, ela pode permanecer ou não. Principio contra o ceticismo. ocorre de forma natural
CRENÇAS SÃO TRANSPARENTES? – Não. Uma crença pode vir com uma informação dúbia.
VERDADE
 Verdade por correspondência:
Para que seja verdade é preciso haver correspondência adequada entre as afirmações verdadeiras e as características reais do mundo. 
Pode-se dizer que a verdade como correspondência não depende do nosso conhecimento da verdade, nem da nossa capacidade de discernir a verdade. 
A verdade corresponde ao fato.
 Verdade por coerência:
Uma determinada crença será considerada verdadeira, se ela tiver coerência com algum sistema de outras afirmações. As crenças são avaliadas a partir de outras crenças.
O coerentismo define verdade a partir de uma interligação sistemática de várias afirmações.
A definição é relativa;
Qualquer versão de definição coerentista de verdade tem de especificar as condições que definem o sistema de afirmações coerentes que há de produzir verdades.
Verdade por utilidade 
A crença é verdadeira se tiver utilidade para algum indivíduo. 
Mas é relativo, pois uma crença pode ser verdadeira para um grupo e falsa para outro.
É definida pela utilidade que ela tem.
Segundo os pragmatistas a verdade é uma espécie de validação ou corroboração que as ideias recebem quando são postas em uso nas nossas interações com o mundo.
A verdade por utilidade é relativista.
O relativismo na verdade por coerência e verdade por utilidade é uma realidade subjetiva.
Na verdade por correspondência ela varia de acordo com os fatos.
JUSTIFICAÇÃO:
Falibilidade: uma proposição pode ser amparada por um grande número de indícios e ainda sim pode ser falsa. São crenças falsas que são justificadas.
Apresentar comprovações de que a crença é verdadeira.
As justificações podem ser falíveis.
Distinção entre justificação indutiva e justificação dedutiva:
Justificação indutiva: é quando uma proposição justificada não acarreta logicamente o que ela justiça. Parte-se de observações gerais, até se chegar a uma conclusão. Induz a uma conclusão.
Justificação dedutiva: parte-se de ideias gerais para avaliar situações específicas.
Soluções possíveis para o problema da regressão ao infinito das justificações:
Infinitismo epistêmico: a regressão das justificativas pela inferência é infinita. Para que a crença seja justificada pela inferência tem que ter uma quantidade infinita de crenças justificadas. 
Coerentismo epistêmico: se a justificação forem coerentes mesmo que sejam infinitas. A justificação de qualquer crença acaba num sistema de crenças com a qual a crença é justificada é coerente.
O coerentismo epistêmico é diferente da verdade coerente, pois a verdade coerente procura especificar o sentido da verdade, ou natureza desta.
 A teoria correntistas da justificação procura explicar o fator essencial do conhecimento.
FUNDACIONALISMO
Podem ser:
Inferências: são baseadas em outras crenças, justificativas baseadas em outras crenças. 
Fundamentais: são baseadas nos fatos que eu faço a partir dos meus órgãos sensoriais. Baseadas na nossa percepção. Para resolver o infinitismo deve- se chegar às crenças fundamentais. Sustentam suas afirmações na verdade por correspondência.
Confiabilidade epistêmico: resolve o problema do infinitismo se tiver fontes confiáveis da justificação. 
Contextualismo epistêmico: diversas justificações e que podem ser aplicadas ao contexto em questão. Baseada na verdade por coerência e por utilidade.

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