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Starducks: melhorando o serviço ao cliente REFERÊNCIA:YoungMoon, John Quelch Harvard Business School. 510-P05, jul. 2006. A empresa Starbucks é a maior rede de cafés do mundo. Sua sede se encontra em Seattle, Estados Unidos. Sua história começa em 1971 quando três fanáticos por café abriram uma pequena loja especializada na venda de grãos de café no centro de Pike Place. No ano de 1982, Howard Schultz, se juntou à equipe de marketing da empresa e após uma viagem à Itália, convenceu a empresa a abrir uma área para servir café expresso no canto de sua única loja. Ele teve essa idéia depois de presenciar em sua viagem, como a cultura do café tinha um papel importante na vida social diária dos italianos. Ele acreditava que poderia estabelecer esta cultura simples de beber um café fora do ambiente de casa ou trabalho no cotidiano dos americanos. Depois de alguns anos, ele conseguiu iniciar sua idéia depois de que os fundadores da Starbucks concordaram em lhe vender a empresa. Logo começou a abrir novas lojas que não só vendiam grãos, mas também bebidas à base de café. Em 1992, a empresa já tinha 140 lojas no noroeste do país e em Chicago. O objetivo da empresa era estabelecer a marca como a mais reconhecida e respeitada do mundo e no ano de 2002 quando a empresa abriu seu capital social, os dois principais propulsores do crescimento eram a expansão varejista e a inovação dos produtos. De 1992 a 2002, a companhia já havia registrado um crescimento de 40% a.a., atingindo 20 milhões de consumidores em mais de 5.000 lojas ao redor do mundo. Sua estratégia de crescimento se baseava no seguinte slogan: “Vivencie o café” o qual traduzia a experiência que as pessoas teriam em incluir na sua vida diária ao consumo do café. Para conseguir sucesso nesta estratégia de marca ele seguia três itens principais: 1) O café em si, como sendo o da mais alta qualidade no mundo e controlado de perto pela companhia; 2) O serviço diferenciado para os clientes, fazendo com que eles se tornem fiéis; 3) A atmosfera acolhedora, com o intuito de deixar por mais tempo os clientes em suas lojas. Para manter sua estratégia, a Starbucks mantinha, além de café, uma grande variedade de produtos em suas lojas como salgados, refrigerantes e sucos, acessórios e equipamentos relacionados ao café para oferecer ao cliente. Os serviços diferenciados oferecidos pela empresa baseavam-se na produção de bebidas personalizadas e eram realizados pelos seus funcionários altamente qualificados e treinados. E para manter a qualidade, os serviços eram avaliados mensalmente por vários sistemas de medição. A Starbucks tinha uma filosofia em alcançar os seus clientes em todos os locais possíveis e para isto contava com uma importante estratégia de distribuição de seus produtos. A realização de parcerias com supermercados atacadistas, hotéis e restaurantes era essencial para a divulgação de sua marca. A empresa acreditava que os clientes se sentiam menos intimidados em experimentar um de seus produtos num supermercado do que entrar na loja pela primeira vez. E de fato estava certo, pois mais da metade de suas receitas vinham de locais fora de suas lojas. Num certo momento, uma pesquisa de marketing revelou que a busca pela expansão da marca e os planos de crescimento estavam de contramão no propósito de um serviço de qualidade dos serviços oferecidos aos clientes. A entrevista apontava que, de acordo com os clientes, a empresa estava mais interessada em abrir mais lojas e no lucro. A pesquisa ainda apontou uma alteração no perfil do consumidor não identificado anteriormente. Os clientes atualmente eram mais jovens e não visitavam as lojas com mais freqüência. A mais importante constatação da pesquisa, no entanto foi o fato de que o cliente se sentia insatisfeito em relação à velocidade no atendimento dos serviços, fator que impactava diretamente na fidelização dos consumidores e, consequentemente, nos resultados de vendas e rentabilidade da companhia. A empresa precisava solucionar este problema da velocidade de atendimento apontado pela pesquisa e a solução encontrada foi à injeção de um investimento de US$ 40 milhões anuais nas suas lojas o que iria adicionar mais 20 horas de mão-de-obra por semana fazendo com que o tempo médio de atendimento fosse reduzido em 3 minutos. Esta ação iria contribuir para uma melhora na percepção dos consumidores quanto ao serviço e proporcionaria uma projeção de aumento de vendas para todas as lojas da rede, que poderiam, então, aproximar-se de um faturamento semanal de US$ 20 mil.
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