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Slides_Apostila_Analise_Custos_1_2013

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Profa. Edvalda Araújo Leal
FACIC / UFU
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA 
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA 
SUMÁRIO
Introdução
Custeio por Absorção versus Custeio Variável
Análise da Margem de Contribuição
Análise da Relação Custo-Volume-Lucro
Custeio Baseado em Atividades
Gestão de Custos e Decisão de Preços
Centros de Responsabilidade e Preços de Transferência
Referências Bibliográficas
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OBJETIVOS DA CONTABILIDADE
Permitir o estudo, o controle e a apuração de resultados diante dos fatos decorrentes da gestão do patrimônio das entidades econômico-administrativas;
Fornecer informações sobre a composição do patrimônio e suas variações.
Usuários da Informação Contábil:
Gestores Internos ( Supervisores, Gerentes, Diretores, etc)
Usuários Externos (Fisco, Auditores, Bancos, Acionistas, etc)
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Os usuários das informações
Usuários
Internos
Gestores Internos ( Supervisores, 
Gerentes, Diretores, etc)
Externos
Fisco, Auditores, Bancos, Acionistas, etc
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Os usuários das informações
Usuários
Auditoria
Conferir a qualidade da informação
Necessidade de estabelecimento de regras e normas padronizadas
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 FINALIDADES DA CONTABILIDADE
Controle: comunicação das informações, motivar cumprir metas e como meio de verificação;
Planejamento: informações para o processo decisório com vista ao futuro (continuidade);
 Avaliação: a contabilidade esta norteada por mensuração de valores monetários, possui a necessidade de avaliação de desempenho constante;
 Auxílio na tomada de decisão: utilizam das informações e relatórios extraídos da contabilidade para o processo decisório.
 
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CONTABILIDADE FINANCEIRA versus CONTABILIDADE GERENCIAL
Contabilidade Financeira
Obrigatória
Sujeita às normas e imposições legais
Altamente normatizada e padronizada
Posterior passa por auditoria
Atende à vontade do Fisco 
Regras próprias (LALUR)
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CONTABILIDADE FINANCEIRA versus CONTABILIDADE GERENCIAL
Contabilidade Gerencial
Foco na decisão
Não está sujeita às restrições e imposições legais
Mais dinâmica e ágil
Específica para cada negócio
Informação
Gestor
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CONTABILIDADE GERENCIAL
A contabilidade gerencial é uma extensão da contabilidade financeira ;
Em função das diferentes necessidades, a contabilidade financeira e a contabilidade gerencial necessitam tomar rumos diferentes.
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CONTABILIDADE GERENCIAL
	Funções da Contabilidade Gerencial
 Medir e reportar informações financeiras e não financeiras, oferecendo assim suporte aos gestores para as tomadas de decisões.
 Atkinson et al. (2000) definem contabilidade gerencial como “o processo de identificar, mensurar, reportar e analisar informações sobre os eventos econômicos das empresas”. 
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Evolução das Ferramentas do Sistema de 
Controle Gerencial
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Conceitos 
Contabilidade Gerencial
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Principais diferenças entre Contabilidade Financeira e Contabilidade Gerencial
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Principais diferenças entre Contabilidade Financeira e Contabilidade Gerencial
Continuação...
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
	Contabilidade de Custos mede e relata informações financeiras e não financeiras relacionadas ao custo de aquisição ou à utilização de recursos de uma organização; inclui aquelas partes, tanto da contabilidade gerencial quanto da financeira (HORNGREN, DATAR, FOSTER; 2004) 
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TERMINOLOGIA BÁSICA
	
Fonte: Martins (2003, p. 24-26)
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PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS CUSTOS
	
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Exemplo de Combinações e Classificação dos Custos
 APROPRIAÇÃO DE CUSTOS AOS OBJETOS DE CUSTOS
		Custos Diretos
		Custos Indiretos
		
Padrão de Comportamento dos Custos
		
Custo Variável
		
OBJETO DE CUSTO: FORD KA
Exemplo: Pneus usados na montagem do carro
		
OBJETO DE CUSTO: FORD KA
Exemplo: Custo de Energia da fábrica de São Bernardo. A medição de energia é somente registrada nas fábricas onde montados produtos múltiplos
		
		
 Custo Fixo
		
OBJETO DE CUSTO: FORD KA
Exemplo: Salário do Supervisor da linha de montagem do FORD KA
		
OBJETO DE CUSTO: FORD KA
Exemplo: Custos com Manutenção dos equipamentos da fábrica em que são utilizados na montagem de vários produtos.
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Exemplos Custos Totais e Custos Unitários
Importante: Para Tomada de Decisão usar conceitos de Custo Total
		Unidades
Produzidas
		Custo Variável por Unidade
		Custo Variável Total
		Custos Fixos Totais
		Custos Totais
		Custos Unitários
		
100.000
200.000
500.000
800.000
1.000.000
		
$60
$60
$60
$60
$60
		
$ 6.000.000
$ 12.000.000
$ 30.000.000
$ 48.000.000
$ 60.000.000
		
$ 10.000.000
$ 10.000.000
$ 10.000.000
$10.000.000
$ 10.000.000
		
$ 16.000.000
$ 22.000.000
$ 40.000.000
$ 58.000.000
$ 70.000.000
		
$ 160
$ 110
$ 80
$ 72,50
$ 70
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ESQUEMA BÁSICO DE CUSTOS
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Custeio por Absorção
Versus
Custeio Variável
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Custeio
Custeio : Atribuição, apropriação, imputação dos custos aos produtos ou serviços.
Tipos de Custeio Existentes:
 - Custeio por Absorção (ou Custeio Pleno ou Integral);
 - Custeio Direto ( ou Variável, ou marginal);
 - Custeio Padrão (Standard);
 - Custeio ABC ( Activity Based Cost).
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CUSTEIO ABSORÇÃO 
versus CUSTEIO VARIÁVEL
Custeio por Absorção 
 apropriam-se todos os custos de produção, quer fixos, quer variáveis, quer diretos ou indiretos, e tão-somente os custos de produção, aos produtos elaborados. 
Criticas :
 Não possui grande utilidade para fins gerenciais,
 Custos fixos existem independente da produção,
 Rateios dos custos fixos são arbitrários
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CUSTEIO ABSORÇÃO 
versus CUSTEIO VARIÁVEL
Custeio Variável 
São alocados aos produtos somente os custos variáveis, 
 Os custos fixos são separados e considerados como despesas do período (lançados diretamente para o Resultado); 
 Separa-se os gastos variáveis e fixos
Defesa do Custeio Variável:
 Custos fixos existem independente da produção,
 Rateios dos custos fixos são arbitrários – não são úteis para o processo decisório.
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Custeio por Absorção X Custeio Variável
Comparação dos Resultados
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Custeio por Absorção X Custeio Variável
Comparação dos Resultados
DRE – Custeio por Absorção (Considerando a produção 20.000 unidades e a venda de 16.000 unidades
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Custeio por Absorção X Custeio Variável
Comparação dos Resultados
DRE – Custeio Variável (Considerando a produção 20.000 unidades e a venda de 16.000 unidades
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Custeio por Absorção X Custeio Variável
Comparação dos Resultados
A diferença considerando os dois métodos foi de : $ 40.000
Percebe-se que a diferença esta na alocação dos custos fixos, pois no Custeio por Absorção o custo fixo é alocado para a produção ( 20.000 unidades) e no Custeio Variável o custo fixo é lançado diretamente para o Resultado, independente da quantidade vendida.
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Análise da Margem de Contribuição
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 Um dos mais frequentes dilemas gerenciais consiste na escolha, entre produtos alternativos, daqueles que merecem maior esforço de venda (propaganda e publicidade) ou, por outro lado, daqueles que deveriam ser descontinuados (eliminados do mix).
Neste
contexto, a Análise de Custos destaca-se como instrumento de grande valor, embora desponte ai também algumas das maiores controvérsias entre os métodos de custeio por absorção e variável.
O exemplo apresentado a seguir expõe didaticamente a questão.
IDENTIFICANDO OS PRODUTOS MAIS 
RENTÁVEIS
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 Identificando os Produtos Mais Rentáveis
O exemplo apresentado a seguir expõe didaticamente a questão.
A Companhia Brasil produz e comercializa sapatos, sandálias e tamancos e, com base nos dados apresentados a seguir, precisa saber o ranking dos produtos segundo a hierarquia de sua rentabilidade, a fim de orientar suas decisões de composição de mix, propaganda etc. Vamos ajudá-la?
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 Os problemas da Alocação dos Custos Fixos: 
Variabilidade do Custo Fixo por Unidade;
Arbitrariedade dos Critérios de Rateio;
Custeio por Absorção: Lucro ou Prejuízo (Resultado Contábil) 
 - Lucro (ou prejuízo) = Preço ( - ) Custos e Despesas Totais
 - Incluí o rateio dos custos fixos
Custeio Variável: Margem de Contribuição (MC)
 - Margem de contribuição = Preço ( - ) custos e despesas variáveis
 - Amortização dos custos fixos no resultado.
Apresentando um Novo Conceito:
Margem de Contribuição
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Em condições de ociosidade, quando os recursos de uma empresa se encontram subutilizados, a viabilidade de um produto deve ser atestada com base na margem de contribuição unitária que o mesmo proporciona; que representa o excedente de seu preço sobre seus gastos variáveis e que se destina à amortização do custo fixo da empresa e, finalmente a formação do lucro global.
Analisar a viabilidade de um produto, com base em seu lucro unitário (após rateios dos custos fixos) pode sugerir decisões desastrosas, como se pode observar no exemplo que se segue.
Rentabilidade de Produtos e 
Capacidade Ociosa
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A Ind. De Aviões Canadense produz e comercializa jatos de pequeno porte no mercado local. Sua capacidade produtiva instalada é suficiente para produzir, anualmente 1.800 unidades. Todavia, a empresa está conseguindo vender apenas 1.200 unidades por ano. Cada jato é vendido, no mercado local, por US$ 250 mil e, recentemente, os Estados Unidos da América apresentaram proposta para aquisição de 600 jatos ao preço de US$ 150 mil. Os gestores da empresa avaliaram a referida proposta com base nos dados de sua contabilidade de custos, conforme se demonstra a seguir:
Rentabilidade de Produtos e 
Capacidade Ociosa
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Em primeiro lugar, o gestor comercial solicitou, por e-mail, que o contador lhe informasse o custo/lucro de uma aeronave comercializada no mercado nacional. Os números apresentados são os seguintes: 
Rentabilidade de Produtos e 
Capacidade Ociosa
Observa-se que cada aeronave proporciona um lucro de US$ 35.000,00, perfazendo um lucro líquido global de US$ 42.000.000,00 anuais. Este resultado é satisfatório, pois, mesmo com a capacidade ociosa, o lucro alcançado remunera adequadamente o capital investido na empresa.
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Nota-se, porém, que tal resultado é função de um preço equivalente a US$ 250.000,00/unidade, já que o custo unitário de uma aeronave corresponde a US$ 215.000,00.
Diante dos números da contabilidade de custos, a primeira reação do gestor comercial foi contrária ao aceite da proposta dos americanos, porque ao custo de US$ 215 mil, um jato vendido por US$ 150 mil representaria um prejuízo unitário de US$ 65 mil. 
Contudo, antes de rejeitá-la, ele resolveu desenvolver novos cálculos. Tendo conhecimento de alguns conceitos básicos de custos, eles sabia que o aumento da quantidade produzida, se a proposta fosse aceita, provocaria uma redução no custo unitário dos jatos, uma vez que parcela significativa dos custos da empresa é fixa.
Rentabilidade de Produtos e 
Capacidade Ociosa
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Seus cálculos, considerando 1.800 jatos, estão apresentados a seguir:
Rentabilidade de Produtos e 
Capacidade Ociosa
Apesar da redução do custo unitário de US$ 215 mil para US$ 185 mil, provocada pelo aumento do volume, a proposta ainda parecia inviável diante de um preço de US$ 150 mil. Antes de se pronunciar, porém, o gestor comercial decidiu conversar com o contador, que lhe apresentou nova análise.
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Em primeiro lugar, o contador explicou que os custos e as despesas fixas não eram relevantes para aquela decisão, uma vez que tais valores já estão comprometidos e persistirão (sem variações) quer a proposta seja aceita ou não. Neste caso, o melhor referencial para a análise da proposta é o somatório dos custos e despesas variáveis, conforme quadro abaixo.
Rentabilidade de Produtos e 
Capacidade Ociosa
Para demonstrar a lógica de seu raciocínio, em seguida o contador elaborou
Novo cálculo do resultado da empresa, caso a proposta fosse aceita:
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Rentabilidade de Produtos e 
Capacidade Ociosa
A proposta é extremamente viável, ou seja, é viável para qualquer preço acima de US$ 125 Mil (somatório dos gastos variáveis). Qualquer número acima deste valor contribuirá para a formação do lucro, já que os custos fixos estão completamente amortizados pela receita auferida no mercado nacional.
Ao preço de US$ 150 mil, cada jato apresenta uma MC de US$ 25 mil, totalizando US$ 15 milhões [ 600 x US$ 25 mil] , um acréscimo de aproximadamente 36% sobre o lucro obtido no mercado nacional.
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A capacidade de produção da Cia Brasil de Veículos é de 36.000 carros por ano, mas, devido a crise econômica, esta conseguindo colocar no mercado brasileiro 24.000 carros. Seus custos e despesas são as seguintes:
Exercício de Revisão Nº 2
Enunciado
Do Japão a Companhia recebe duas propostas de compra:
1) Aquisição de 12.000 carros a $ 75;
2) Aquisição de 16.000 carros a $ 80 ( no Brasil o carro é vendido a $ 100)
Questões:
a – Deve a Cia Brasil aceitar alguma das propostas, sendo que se fechar o contrato, ficará isenta dos impostos mas terá suas despesas comerciais aumentadas em 50%, além de arcar com transporte no valor de $ 2,00/ unid.?
b – Qual seria o preço mínimo pelo qual passaria a valer a pena aceitar cada uma das propostas? Justifique.
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A seguir, são apresentados os detalhes do demonstrativo de resultado de uma empresa: 
Exercício de Revisão nº 3
Enunciado
Os custos fixos de fabricação somavam $ 2.400.000 e as despesas fixas de vendas e administrativas eram de $ 2.300.000. As comissões de venda eram de 3% do total das vendas que estão incluídas nas despesas de vendas e administrativas.
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A empresa tinha vendido 2.000.000 de canetas. Perto do fim de ano, o Mcdonald’s, conhecido pelos seus hambúrgueres, havia feito uma encomenda especial de 150.000 canetas. Para atender a encomenda, teria que ser feito um prendedor especial com o emblema da Mcdonald’s para cada caneta.
Embora a empresa tivesse com capacidade ociosa na sua fábrica, o presidente rejeitou a oferta Mcdonald’s de $ 660.000 pelas 150.000 canetas.
Comentários do Presidente:
A oferta do MCDONALD’S é muito baixa. Não teríamos as comissões de vendas nas 150.000 canetas e, além disso, teríamos um custo adicional de $ 0,20 por caneta.
Exercício de Revisão nº 3
Enunciado
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Se nossa empresa vender abaixo do seu preço normal de venda, dará início a uma reação em cadeia dos concorrentes e os fregueses querendo negociar preços especiais. Acho que nosso preço não deve ser abaixo de uma margem de 8% sobre nossos custos totais de $ 9.100.000 e custos unitários de $ 4,55 (9.100.000/2000.000) e mais $ 0,20 adicionais por caneta, menos as comissões de venda sobre as 150.000 canetas. 
Prepare uma análise, use três colunas: uma para descrição dos elementos, outra sem a encomenda e a outra com a encomenda
Qual seria o % de aumento ou redução no lucro se o pedido fosse aceito?
Exercício de Revisão nº 3
Enunciado
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Custeio Baseado em Atividades
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Custeio Baseado em 
Atividades
Principais Fundamentos
 Precursores : Kaplan & Cooper
 Empresas: General Eletric; Motorola; Price Waterhouse
 Premissas: Atividades consomem Recursos e Produtos consomem Atividades
 Principais Conceitos: Atividade; Direcionador de custo (cost driver); Custo Alvo (Target cost) 
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Principais Fundamentos
Recursos
Produtos
Depto. 1
Depto. 2
Recursos
Recursos
Produtos
Depto. 1
Depto. 2
Depto. 3
Produtos
Recursos
Custeio Baseado em Atividades (ABC)
Custeio por Absorção
(Simplificado)
Custeio por Absorção
(Departamentalização)
Clientes
Projeto
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Custeio Baseado em 
Atividades
APLICAÇÃO DO ABC
 - Identificação das Atividades Relevantes;
 - Atribuição de Custos às Atividades;
 - Identificação e Seleção dos Direcionadores de Custos; 
 Atribuir custos dos Recursos às Atividades;
 Atribuição dos Custos das Atividades aos Produtos. 
 
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Custeio Baseado em 
Atividades
 Atividade: é uma Combinação de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros para se produzirem bens ou serviços.
Custeio: Atividades Relevantes
Direcionador de Custos: é um fator que determina a ocorrência de uma atividade ... é a verdadeira causa dos custos.
Direcionador de Recursos
Primeiro Estágio
Direcionador de Atividades
Segundo Estágio
Recursos
Atividades
Produtos
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Custeio Baseado em 
Atividades - ABC
Premissas: - Custeio por Absorção
 - Atividades consomem Fatores de Produção
 - Produtos consomem Atividades
Preocupação: 1) Identificar as causas do consumo de Fatores pelas 
 Atividades (Direcionadores de Recursos)
 2) Identificar as causas do consumo de Atividades pelos 
 Produtos (Direcionadores de Atividades)
Gestão Baseada em Atividades (ABM)
Visão de Processos
Centro de Atividades
Reengenharia
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Custeio ABC - Exemplo
A Cia. Mendes dedica-se à fabricação de dois produtos, com as seguintes características de custos unitários:
		ITENS
		A
		B
		Material Direto
		R$ 20,00
		R$ 25,00
		Mão-de-obra Direta
		R$ 10,00
		R$ 6,00
O volume de produção e vendas é de 12.000 unidades do produto “A” e de 4.000 unidades do “B”, por período, e os preços de venda são $80 e $95 respectivamente.
Os Custos Indiretos de Produção (CIP) totalizaram $ 500.000 por período. Atualmente, a empresa faz o rateio dos CIP com base no valor da MOD. Todavia por meio de entrevistas, análise de dados da contabilidade, etc. verificou-se que os custos indiretos referiam-se às seguintes atividades:
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Custeio ABC - Exemplo
		Atividades
		Custos
		Inspecionar materiais
Armazenar materiais
Controlar estoques
Processar máquinas e mantê-las em funcionamento (incluindo Depreciação)
Engenharia de Processos
		R$ 60.000,00
R$ 50.000,00
R$ 40.000,00
R$ 150.000,00
R$ 200.000,00
		TOTAIS
		R$ 500.000,00
Os dados físicos relativos às atividades revelaram o seguinte:
		Direcionadores de Atividades
		A
		B
		Nº de lotes inspec., armaz. e controlados
Nº de horas-máquina
Dedicação do tempo dos engenheiros
		5
4.000
25%
		10
6.000
75%
*
*
Custeio ABC - Exemplo
Pede-se:
a) Calcular o custo e a margem bruta de cada produto pelo sistema tradicional (rateio à base de MOD); e
b) Idem, pelo Custeio Baseado em Atividades (ABC);
c) Analise e explique as diferenças entre a) e b).
		Custeio Tradicional
		A
		B
		Total
		RECEITA TOTAL
		960.000
		380.000
		1.340.000
		
		
		
		
		CUSTOS TOTAIS
 CUSTOS DIRETOS
 Material Direto
 Mão-de-obra Direta
 Participação MOD
 CUSTOS INDIRETOS
		776.667
360.000
240.000
120.000
83,33%
416.667
		207.333
124.000
100.000
24.000
16,67%
83.333
		984.000
484.000
340.000
144.000
100%
500.000
		MARGEM BRUTA TOTAL
		183.333
		172.667
		356.000
		MARGEM BRUTA UNITÁRIA
		15,2778
		43,1667
		xxxxxxxx
*
*
Custeio ABC - Exemplo
		Custeio ABC
		A
		B
		Total
		RECEITA TOTAL
		960.000
		380.000
		1.340.000
		CUSTOS TOTAIS
 CUSTOS DIRETOS
 Material Direto
 Mão-de-obra Direta 
		520.000
360.000
240.000
120.000
		464.000
124.000
100.000
24.000
		984.000
484.000
340.000
144.000
		 CUSTOS INDIRETOS
		
		
		
		INSPEC. ARM. E CONTROLAR MATERIAIS
(Lotes inspec.Armaz. e Controlados)
		50.000
5,00
		100.000
10,0
		150.000
15
		PROCESSAR/MANTER MÁQUINAS
(horas-máquinas)
		60.000
4.000,0
		90.000
6.000,0
		150.000
10.000,0
		ENGENHARIA DE PROCESSOS
( tempo dos Engenheiros)
		50.000
25%
		150.000
75%
		200.000
100%
		MARGEM BRUTA TOTAL
		440.000
		(84.000)
		356.000
		MARGEM BRUTA UNITÁRIA
		36,6667
		(21,0000)
		xxxxxxxx
*
*
Exercício de Revisão nº 2
A empresa Tiquita produz dois produtos, Alfa e Beta, cujos preços de venda líquidos de tributos são, em média, $110 e $ 130, respectivamente, e o volume de produção e de vendas é de 10.000 unidades do Produto “Alfa” e 5.000 unidades do “Beta”, por período.
Em determinado período, foram registrados os seguintes custos variáveis totais (em $):
Os Custos Indiretos de Produção (CIP) totalizaram $300.000 no referido período.
*
*
Exercício de Revisão nº 2
Por meio de entrevistas, análises de dados na contabilidade ect., verificou-se que esses custos indiretos referem-se às seguintes atividades mais relevantes:
*
*
Exercício de Revisão nº 2
Identificou-se os seguintes direcionadores de custos dessas e de outras atividades, e sua distribuição entre os produtos, a saber:
Pede-se:
a) o valor dos Custos Indiretos de Produção (CIP) de cada produto, utilizando o custo de mão-de-obra direta como base de rateio;
b) idem, rateando com base no custo de material direto;
c) idem, pelo Custeio Baseado em Atividades (ABC); e
*
*
	
Custo-Volume-Lucro
*
*
 A CVL é uma técnica que examina as alterações nos lucros em resposta a alterações nos volumes, nos custos e nos preços das vendas.
 A análise de CVL é utilizada para planejar níveis futuros de atividade operacional e fornecer informações sobre:
 - Que produtos ou serviços enfatizar;
 - o volume de vendas necessário para se atingir o nível desejado de lucro;
 - a quantidade de receita necessária para evitar prejuízos;
 - o aumento ou não dos custos fixos; e
 - se os custos fixos estão expondo a empresa a um nível inaceitável de risco. 
 
ANÁLISE CUSTO-VOLUME –LUCRO / CVL
*
*
Noções Básicas na Análise de C.V.L
Os únicos valores que mudam são receita total e custo variável total.
RECEITA TOTAL (-) CUSTO VARIÁVEL TOTAL = Margem de Contribuição total
Preço de Venda unitário (-) custo variável unitário = margem de contribuição unitária
Índice de margem de contribuição = margem de contribuição / preço de venda unitário.
Ponto de Equilíbrio é o nível de vendas no qual o lucro operacional é igual a zero; a Receita Total = Custo Total.
*
*
PVU = Preço de Venda
CVU = Custo Variável unitário
MCU = Margem de Contribuição Unitária
% MC = Porcentagem da margem de contribuição
CFT = Custo Fixo Total
Q = Quantidade de produtos ( unidades vendidas ou fabricadas)
RT = Receita Total
PE(q) = Ponto de Equilíbrio em Quantidade
PE ($) = Ponto de Equilíbrio em valor
MS (q) = Margem de Segurança
em quantidade
MS(%) = Margem de Segurança em porcentagem
CUSTO-VOLUME-LUCRO / ABREVIAÇÕES
*
*
Construindo um único gráfico
Gasto fixo
Gasto
variável
Gasto total
Receita total
Break-even point
Ponto de ruptura
Ponto de equilíbrio contábil (PECq)
Ponto de equilíbrio 
contábil (PEC$)
*
*
Os gastos unificados …
Gastos
Totais
Receitas
Totais
PECq
PEC$
Lucro
Prejuízo
*
*
No gráfico …
500
$5.000,00
600
$6.000,00
Lucro = $200,00
*
*
Ponto de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro
Ponto de Equilíbrio Contábil: é obtido quando há volume (monetário ou físico) suficiente para cobrir todos os custos e despesas fixas, ou seja, o ponto em que não há lucro ou prejuízo contábil. 
Exemplo:
CDV = 2,50/unidade
CDFT = $ 2.000,00/mês
PV = $ 5,00/ unidade
PEC = CDFT
 MC
PEC = $ 2.000,00 = 800 unidades /mês
 $ 5,00 - $ 2,50
*
*
Ponto de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro
Ponto de Equilíbrio Econômico: ocorre quando existe lucro na empresa e esta busca comparar e demonstrar o lucro da empresa em relação à taxa de atratividade que o mercado oferece ao capital investido. 
Exemplo:
CDV = $ 2,50/unidade
CDFT = $ 2.000,00/mês
PV = $ 5,00 / unidade
Patrimônio Líquido = $ 25.000,00
Taxa de atratividade = 2% a. m
PEE = CDFT + Custo de Oportunidade
 Mcu
PEE = $ 2.000,00 + $ 500,00 = 1.000 unidades/mês
 $ 2,50
*
*
Ponto de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro
Ponto de Equilíbrio Financeiro: é representado pelo volume de vendas necessárias para que a empresa possa cumprir com seus compromissos financeiros.
Nem todos os custos de produção representam desembolsos . Desta forma, os resultados contábeis e econômicos não são iguais aos financeiros.
EXEMPLO:
CDV = $ 2,50/lun.
CDFT = $ 2.000,00 un./mês
PV = $ 5,00/un.
Depreciação = 20% dos CDFT.
PEF = CDFT - Despesas não desembolsáveis
 MCu
PEF = $ 2.000,00 - ($ 2.000,00 X 0,20) = 640 u/mês
 $ 2,50
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Margem de Segurança
Margem de segurança é a quantia (ou índice) das vendas que excede as vendas da empresa no ponto de equilíbrio.
A margem de segurança representa quanto as vendas podem cair sem que a empresa incorra em prejuízo e pode ser expressa em valor, unidade ou percentual.
MS(q) = Quant. Vendida atual – PE(q)
 Quant. Vendida atual
% MS = % Margem de Lucro 
 % Margem de Contribuição 
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Margem de Segurança e Alavancagem Operacional
Cálculo Matemático 
MS: (Qatual – Qequilíbrio) ou (Qatual – Qequilíbrio)/ Qatual
AO: (Variação no lucro / Variação na Quantidade)
AO = ( 1/MS%)
 
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*
Margem de Segurança
Suponhamos que uma construtora esteja produzindo um tipo de casa pré-fabricada com as seguintes características:
 Custos Variáveis .......................$ 140/ unidade
 Custos + desp. Fixas ............... $ 1.000/mês
 Preço de venda ...................... $ 240/unidade
 PE = 1000 / 240 – 140
 PE = 1000 / 100
 PE = 10 unidades
*
*
Margem de Segurança
Suponhamos que esteja vendendo uma quantidade de 14 casas/mês , a margem de segurança é 4 casas.
Em termos percentuais esta margem de segurança será de:
 4 un. / 14 un. = 28.6%
Em termos de receita este cálculo será:
 MS = Receita Atual – Receita no Ponto de Equilíbrio
 Receita atual
 MS = 3.360 – 2.400 = 28.6% 
 3.360
 
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Margem de Segurança e Alavancagem Operacional
Neste caso podemos concluir que a empresa poderá ter uma redução de 28.6% na sua receita sem que tenha prejuízo.
Se passar a vender 17 unidades seu resultado será de $ 700/mês
SE compararmos esses números com os atuais ( 14 unid. e lucro de $ 400) percebe-se que houve:
 Um aumento no volumede 3 unidades ou 21.4%
 Um aumento no lucro de $ 300 ou 75%
 
O acrécimo de 21,4% na produção e vendas resultou um aumento de 75% no lucro.
Com isso podemos dizer que houve uma alavancagem de 3,5 vezes ( 75% / 21.4% = 3,5)
 
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Exemplo no gráfico …
500
$5.000,00
600
$6.000,00
Margem de segurança
Quantidade
Faturamento
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Ponto de Equilíbrio: Variações e Estruturas Diferenciadas
Exemplo:
Três empresas operam um segmento de Mercado apresentando as seguintes características:
 
CALCULE:
O ponto de Equilíbrio de cada empresa nas condições atuais e para reduções 
de 10% e 20% sobre o preço;
b) Calcule o lucro e taxa de retorno sobre o investimento para as três situações
acima, quando o volume de cada empresa é de 1.500 unidades.
c) Qual é a conclusão que se pode extrair dos cálculos anteriores?
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Ponto de Equilíbrio: Variações e Estruturas Diferenciadas
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Limitações da Análise do Ponto de Equilíbrio
Exemplo:
A Cia Guatemala fabrica e comercializa os produtos X, Y e Z nas seguintes proporções 1X ; 2Y; 3Z. Considerando os dados abaixo, a) que quantidade de cada produto deve fabricar para atingir o equilíbrio? 
Questões Complementares:
b) Qual a importância da análise do Ponto de Equilíbrio e quais são as suas principais limitações?
c) A situação apresentada neste exemplo ilustra uma das possibilidades de cálculo do Ponto de Equilíbrio global quando a empresa opera com vários produtos. 
 Discuta sobre as demais possibilidades existentes.
Custos /Desp. Fixos = $ 476.000,00
*
*
Limitações da Análise do Ponto de Equilíbrio
 
CDF = $ 476.000,00
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Exercício de Revisão nº 4
Enunciado
 Alguns gastos anuais da Fábrica de Relógios Cuco Ltda estão apresentados na tabela seguinte. Sabe-se que no ano analisado as vendas da empresa foram iguais a 40.000 unidades, comercializadas unitariamente por $ 220,00. Para poder criar e manter a empresa, os sócios investiram cerca de $ 4.000.000,00, pois desejam remuneração anual próxima a 28%. Com base nos dados fornecidos, pede-se: a) o PE contábil; b) PE financeiro; c) PE econômico; 
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Exercício de Revisão nº 4
Enunciado
 d) Considerando os dados da Fábrica de Relógios Cuco Ltda, calcule a margem de segurança em percentual (MS) e a alavancagem operacional (AO), ambas em relação ao PEC, o lucro (L) e o retorno sobre o investimento (ROI), nas condições dadas e para uma redução de 20% sobre o preço de venda.
 e) Supondo que, os gastos fixos aumentaram anuais aumentaram $ 250.000,00, quanto deverá produzir/vender (ao preço e $ 235,00 para obter o equilíbrio de caixa.
 
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Gestão de Custos e Decisão de Preços
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Formação do Preço de Venda 
Formação preço venda:
 Condições de mercado;
 Características da concorrência;
 Custos;
 Nível de atividade ; e 
 Remuneração do capital investido (lucro).
Três Processos distintos empregados na definição do preço:
 Custos;
 consumidor;
 concorrência.
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Formação do Preço de Venda 
O cálculo do preço de venda deve proporcionar :
- Maximização dos lucros;
- Manter a qualidade;
- Atender aos anseios do mercado;
- Aproveitar os níveis de produção, etc 
*
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Formação do Preço de Venda 
Fatores que interferem na formação do Preço de venda
 quantidade do produto em relação às necessidades do mercado consumidor;
 a existência de produtos substitutos a preços mais competitivos;
 a demanda esperada do produto;
 o mercado de atuação do produto;
 os níveis de produção e de vendas que se pretende ou que se pode operar;
 os custos de fabricar, administrar e comercializar o produto;
 os níveis de produção e de vendas desejados, etc.
*
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Formação do Preço de Venda 
 Preço com base no custo Pleno ou integrais : custos totais de produção acrescidos das despesas
de venda, de administração e da margem de lucro desejada;
 O modelo RKW (Reichskuratorium fur wirtschaftlichkeit) – método de origem alemã - em português (Conselho Administrativo do Império para a Eficiência Econômica): baseado no custeio pleno – para formação do preço aloca todos os custos e despesas aos produtos fabricados e acrescenta o lucro desejado.
 Preços com base no Custo de Transformação – não inclui nos cálculos os custos com matéria-prima.
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Formação do Preço de Venda 
Preços com Base no Custo Pleno
Exemplo:
A Verde Vale Ltda produz e comercializa arranjos com flores ornamentais. Sabe-se que os custos com materiais diretos para cada arranjo comercializado são iguais a $ 3,40. Os custos de MOD direta são aproximadamente iguais a $ 2,20.
Custos indiretos de fabricação são apropriados com base em 300% da MOD. Despesas administrativas, com vendas e fretes de entregas alcançam $ 1,80. Se a empresa desejasse obter um lucro de $ 1,20 por arranjo, qual deveria ser o preço praticado?
*
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Formação do Preço de Venda 
Preços com Base no Custo Pleno
Exemplo:
No caso apresentado, bastaria compor o preço com base na tabela seguinte:
*
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Preços de Venda : utilização do Mark-up
O que é Mark-up?
É um índice aplicado sobre o custo de um bem ou serviço para a formação do preço de venda.
O mark-up tem a finalidade de cobrir contas não consideradas no custo, como:
 os impostos sobre vendas;
 as taxas variáveis sobre vendas;
 as despesas administrativas fixas;
 as despesas de vendas fixas;
 os custos indiretos de produção fixos (a depender da situação de custeio) e
 o lucro desejado pela empresa.
*
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Preços de Venda : utilização do Mark-up
O mark-up pode ser calculado de duas formas: 
 Multiplicador – mais usual, representa por quanto devem ser multiplicados os custos variáveis para se obter o preço de venda a praticar; e
 Divisor – menos usual, representa percentualmente o custo variável em relação ao preço de venda.
Fórmulas do Mark-up
Multiplicador: Mark-up = Preço de venda ou Mark-up = . 1 .
 Custo Variável 1 – soma tx. Percentuais
Divisor: Mark-up = Custo variável ou Mark-up = 1 – soma Taxas percentuais
 Preço de venda
*
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Preços de Venda : utilização do Mark-up
EXEMPLO: 
Supondo que o preço praticado pela empresa fosse igual a 100%, após a subtração de todos os percentuais que participam na formação do preço ( PIS, COFINS, ICMS, comissões, despesas administrativas e financeiras, despesas fixas de vendas, custos indiretos de fabricação e o lucro desejado), a empresa encontraria que o custo variável representa 40%; assim, 
 o mark-up divisor seria igual a 60%; e o
 mark-up multiplicador seria igual a 100%/40% = 2,5
*
*
Preços de Venda : utilização do Mark-up
EXEMPLO: 
		Descrição
		%
		Preço de venda
		100,00%
		PIS/COFINS
		3,65%
		ICMS
		12,00%
		Comissões
		5,35%
		Despesas Adm. /financeiras
		5,00%
		Despesas fixas de vendas
		10,00%
		Custos indiretos (fixos) de fabricação
		19,00%
		Lucro
		5,00%
		= Custo Variável
		40,00%
		Mark-up divisor
		60,00%
		Mark-up multiplicador
		2,50
Em relação ao exemplo anterior, para um produto que apresentasse custo variável igual $78,00, o preço de venda a ser praticado deveria ser igual a $ 78,00 x 2,5 = $ 195,00.
*
*
Preços de Venda : utilização do Mark-up
 Para poder aplicar o conceito simplificador do mark-up, os gastos fixos e todas as despesas precisam ser estimados como um percentual sobre as vendas.
 A principal razão da aplicação do mark-up - simplificação do processo de formação dos preços;
 Os custos fixos e demais gastos são incorporados diretamente no percentual do mark-up , não precisando ser apurados individualmente por produto ou serviço comercializado.
 O conceito de Mark-up é bastante empregado em empresas comerciais.
*
*
Exercício de Revisão nº 5
Enunciado
 A Loja de Móveis Forte Como Aço Ltda, costuma comprar e revender conjuntos de móveis para escritórios formados por mesa e cadeira giratória. Alguns dados financeiros da empresa estão apresentados na tabela seguinte.
Sabendo que a empresa deseja obter um lucro igual a 20% do preço de venda, calcule : a) Qual deveria ser o mark-up multiplicador correspondente? 
b) Qual deveria ser o preço praticado ?
*
*
Exercício de Revisão nº 6
Enunciado
 A Comercial Bike Mania monta bicicletas e comercializa diferentes produtos relacionados ao ciclismo. Para produtos nacionais, a margem de lucro líquida é igual a 25%. Para produtos importados, esse percentual aumenta pra 40%. A seguir, estão relacionados alguns gastos com quadros para bicicletas nacionais e importados. Além dos gastos mencionados, a empresa possui outros gastos indiretos que equivalem a 30% da receita de vendas. Pergunta-se: a) Quais os mark-ups multiplicadores da empresa? b) Quais deveriam ser os preços praticados?
*
*
	
Centros de Responsabilidade e Preços de Transferência
*
*
 Linhas de Responsabilidade
Contabilidade por Responsabilidade
*
*
 
 
 
Centro de Receita
Centro 
de 
Custos
Centro de 
Resultado
Centro de 
Investimento
Centro
de
Responsabilidade
Centros de Responsabilidade
*
*
No Centro de Responsabilidade o gestor
 é responsável por:
Centro de Custo pelos custos
Centro de Receita pelas receitas
Centro de Resultado pelas receitas e custos
Centro de Investimento pelas receitas, custos e
 Investimentos
Centros de Responsabilidade
*
*
Exemplos de Centros de Responsabilidade:
Centro de Custo: departamento de produção (montagem ou acabamento);
Centro de Receita: departamento de marketing (estabelece os preços e vendas projetadas);
Centro de Resultado : gestores da fábrica responsáveis por precificar e comercializar os produtos que fabrica;
Centro de Investimento: controladoria, tem controle sobre as decisões de custos e preços, e poder de tomar decisão sobre o investimento.
Centros de Responsabilidade
*
*
Decisões centralizada: as decisões são tomadas no nível mais alto e os gestores dos níveis inferiores são responsáveis pela implementação dessas decisões.
Decisões descentralizadas: permite que os gestores de níveis inferiores tomem e implementem decisões-chaves em suas áreas de responsabilidade.
Descentralização : é a prática de se delegar ou descentralizar autoridade de tomadas de decisões para os níveis inferiores
Descentralização
*
*
Melhor acesso
à informação
local
Limitações
 Cognitivas		
resposta em
 tempo
mais
oportuno
Focalização da
gestão
central
Treinamento
e avaliação
dos gestores
de segmentos
Competição
realçada
Motivação dos
Gestores de
segmentos
Razões para a Descentralização da Gestão
*
*
Eficiência: significa quão bem as atividades são desempenhadas. Pode ser medida pelo número de unidades produzidas por hora ou pelo custo dessas unidades.
Eficácia: pode ser definida como o gestor exerceu suas atividades corretamente. As medidas de eficácia devem se concentrar nas atividades de valor agregado versus atividades sem valor agregado.
Avaliação de Eficiência e Eficácia
*
*
O que significa preços de transferência ?
 São os preços cobrados pelos artigos produzidos por uma divisão e transferidos para outra. 
O que os preços de transferência afetam ?
 
 - As receitas de divisão que está transferindo
e os custos da divisão que esta recebendo.
 - O resultado, a lucratividade, o retorno sobre o investimento e a avaliação de desempenho gerencial em ambas as divisões.
Preços de Transferência
*
*
Impacto do Preço de Transferência sobre o Resultado
 Cia ABC Ltda
Receita do preço de Transferência = Custo do preço de transferência Impacto zero na ABC Ltda
 
Preços de Transferência
*
*
A forma como os preços de transferência são estabelecidos pode afetar o nível de resultados obtidos por uma empresa como um todo.
Exemplo:
- Suponhamos que a Divisão “A” estabeleça um preço de transferência de $ 30, para um componente que custa $ 24 para ser produzido.
- Se a Divisão “C” puder obter o componente de um fornecedor externo por $ 28, ela se recusaria comprar da Divisão “A” .
- A Divisão “C” realizaria uma economia de $2 por componente ( $ 30 preço de transferência - $ 28, preço externo).
- No entanto, supondo que a Divisão “A” não possa substituir as vendas internas com vendas externas, a empresa como um todo perderá $ 4 por componente ( $ 28, custo externo - $24, custo interno).
- Esse resultado aumentaria o custo total para a empresa como um todo. 
Preços de Transferência
*
*
O Sistema de 
preço de
transferência
deve
satisfazer os
objetivos:
Avaliação 
acurada do 
desempenho
Congruência de
 Objetivos
Preservação da
autonomia
divisional
Objetivos dos Preços de Transferência
*
*
O grau no qual o preço de transferência satisfaz os objetivos de um sistema de preço de transferência será o custo de oportunidade dos produtos transferidos;
A abordagem do custo de oportunidade identifica o preço mínimo que a divisão vendedora esteja disposta a aceitar e o preço máximo que a divisão compradora esteja disposta a pagar.
Os preços mínimos e máximos correspondem aos custos de oportunidade da transferência interna.
Preços de Transferência
*
*
Preço de Mercado
Se houver mercado externo para 
o produto a ser transferido, o preço
correto de transferência é o preço
de mercado.
Afastar-se do preço de mercado 
diminuirá a lucratividade total da empresa.
Preço Negociado
Os custos de oportunidade são usados
para definir os limites da negociação 
estabelecida.
Os resultados negociados devem ser 
guiados pelos custos de oportunidade
enfrentados em cada divisão.
Preço baseado no custo
Serão considerados custo total, custo 
total mais margem e custo variável
mais despesa fixa.
Para evitar passar as ineficiências de 
uma divisão para outra, os custos
padrão devem ser usados para 
determinar o preço de transferência.
Políticas adotadas para calcular o preço de Transferência
Preços de Transferência
*
*
Exercício de Revisão nº 07
Enunciado
 A divisão de componentes produz uma peça que é usada pela Divisão de Produtos. O custo de manufatura da peça é dado a seguir:
* baseado em um volume prático de 200.000 peças. 
Outros custos incorridos pela Divisão de Componentes são os seguintes:
*
*
Exercício de Revisão nº 08
Enunciado
A peça em geral é vendida por $28 a $30 no mercado externo. Atualmente, a Divisão de Componentes está vendendo para seus clientes externos por $ 29. A divisão é capaz de produzir 200.000 unidades da peça por ano; entretanto, devido a uma economia fraca, espera-se vender apenas 150.000 peças durante o ano vindouro. São evitadas as despesas de venda variáveis se a peça for vendida internamente.
A divisão de Produtos tem comprado a mesma peça de um fornecedor externo por $ 28. Ela espera usar 50.000 unidades da peça durante o ano vindouro. O gestor da Divisão de Produtos ofereceu comprar 50.000 unidades da Divisão de Componentes por $ 18 por unidade.
*
*
Exercício de Revisão nº 08
Enunciado
Pede-se:
a) Determine o preço de transferência mínimo que a Divisão de Componentes aceitaria.
b) Determinar o preço de transferência máximo que o gestor da Divisão de Produtos pagaria.
c) Deveria acontecer uma transferência interna? Por quê? Se você fosse o gestor da Divisão de Componentes, você venderia 50.000 componentes por $ 18 cada um? Explique.
d) Suponha que a média dos ativos operacionais da Divisão de Componentes totalize 10 milhões. Compare o ROI para o ano vindouro, assumindo que 50.000 unidades sejam transferidas para a Divisão de Produtos por $ 21 cada um.
*
*
Bibliografia
ATKINSON, Anthony A., BANKER, Rajiv D., KAPLAN, Robert S., YOUNG, S. Mark,
Contabilidade gerencial. Sao Paulo: Atlas, 2000
BRUNI, A. L. e FAMÁ R. Gestão de custos e formação de preços: com aplicações na calculadora HP 12C e Excel. São Paulo: Atlas, 2003.
HORNGREN, C. T.; DATAR, S. M.; FOSTER, G. Contabilidade de custos: uma abordagem gerencial. 11. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
HORNGREN, C. T.; SUNDEM, G. L.; STRATTON, W. O. Contabilidade gerencial: uma abordagem gerencial. 12. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
IUDÍCIBUS, Sérgio. Análise de custos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1993.
IUDÍCIBUS, Sérgio. Contabilidade gerencial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
MAHER, M. Contabilidade de custos: criando valor para a administração. São Paulo: Atlas, 2001.
MEGLIORINI, Evandir. Custos Análise e Gestão. 2ª ed. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2007.
MARTINS, E. Contabilidade de custos. 9. ed., São Paulo: Atlas, 2003.
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