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CUIDADOS ENF PUNÇÃO VENOSA

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA 
PUNÇÃO VENOSA
Prof. Zélia 
2015
 
Avaliação da rede venosa e condições da pele
Palpar a veia e escolher melhor local 
Técnica asséptica - antissépticos adequados
Utilização correta dos dispositivos punção e fixação
Utilização de materiais de EPIs 
Lavagem correta das mãos 
Deixar o local acima da punção visível para inspeção
 
 Tempo de Administração da Medicação Endovenosa 
Em bolus – quando diluído e administrado diretamente na rede venosa ou no sistema de infusão. Tempo menor ou igual a 1 minuto
Infusão intermitente – programada a administração por pequenos períodos ou períodos regulares. Tempo superior a 60 minutos, não contínua 
Infusão contínua – administrada por períodos maiores sem interrupção. Tempo superior a 60 minutos, ininterruptamente
 
 Infusão rápida -Tempo entre 1 e 30 minutos
Infusão lenta -Tempo entre 30 a 60 minutos
 
 Manutenção do Acesso Venoso
Fixação adequada;
Proteção adequada evitando a invasão de água, poeira e sujidades em óstio de punção;
Proteção e higienização das conexões durante a manipulação das linhas de infusão;
Trocas periódicas da punção e linhas de infusão estabelecida pela instituição;
Utilização adequada dos materiais disponíveis;
Identificação e data.
 
 
Cuidados durante a Administração do Medicamento
Observar o cliente para reações adversas;
Observar o local acima da punção avaliando se ocorrer reações locais imediatas como rubor, dor e edema;
Não ignorar queixa do cliente avaliando a necessidade da interrupção da droga;
Pedir auxílio em caso de dúvida;
Conhecer medidas preventivas e terapêuticas em caso de reação local, infiltração e extravasamentos de drogas;
 
 
Se o medicamento possui um antídoto, certifique-se de que ele está disponível durante a administração;
Ao administrar um fármaco potente, avalie os sinais vitais antes, durante e após a infusão.
 
 
Efeitos das Medicações – Possíveis Complicações
 
 CHOQUE
	Palidez, lipotimia, ansiedade, tremores, hiperemia, cianose.
Pirogênio: Solução contaminada – geralmente após 30 minutos da instalação do equipo ou solução. Caracteriza-se por aumento abrupto da temperatura, cefaléia, calafrios, mal-estar, náuseas e vômitos. 
Anafilático: Hipersensibilidade do paciente à droga
Periférico: Aplicação rápida, dosagens elevadas 
 
 
EMBOLIA
Gasosa: introdução de ar
Oleosa: introdução de solução oleosa na corrente sanguínea
Sanguínea: mobilização de trombo
 
 FLEBITES
Irritação mecânica ou química da veia levando a processo inflamatório das mesmas, tornando a área dolorosa, hiperemiada e edemaciada. O cliente queixa-se de dor ao longo da veia.
 
 ESCLEROSE DA VEIA 
 Injeções frequentes no local e introdução de soluções hipertônicas
 
 HEMATOMAS
 
 
 
 
INFILTRAÇÃO MEDICAMENTOSA
	É causada pelo deslocamento da agulha da veia para o tecido circunjacente. No local da punção ocorre abaulamento, o cliente tem a sensação de queimadura no local; a palpação o local encontra-se endurecido, frio e empalidecido.
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Cuidados de Enfermagem para evitar Infecções 
Inúmeras são as complicações da terapia endovenosa, dentre elas a falha mecânica, isto é, a realização da técnica.
Usar técnica asséptica;
Preparar pele;
Trocar cateter entre 48 e 72 horas;
Trocar curativo sempre que úmido, sujo ou solto;
Monitorizar sinais e sintomas (febre, hipotensão, transpiração intensa, náuseas e vômitos, cultura de sangue positiva);
Cuidados com o garrote;
Lavagem das mãos entre pacientes.
 
 
 Técnica de Punção Venosa
MATERIAL NECESSÁRIO: BANDEJA OU CUBA RIM CONTENDO: 
Medicação prescrita, identificada;
Bolas de algodão com álcool 70%;
Seringas com SF 0,9% para lavar o acesso, caso esse for mantido salinizado;
Agulhas de acordo com a finalidade do acesso (scalp, jelco);
Garrote tipo fita;
 
 Esparadrapo ou micropore para fixação, se for preciso;
Equipo, polifix e soro (identificado) em caso de infusões.
Procedimento
Lave as mãos;
Explique o procedimento para o paciente;
Calçar as luvas de procedimento;
Apoie o membro superior em um suporte e coloque o garrote acima do local a ser puncionado (aproximadamente 4 dedos acima), para dilatar a veia;
 Solicite que o paciente feche a mão, para melhor facilitar a visualização das veias;
 
 
 Escolha a veia apalpando-as. Se estiver rígida, escolha outra;
 Faça anti-sepsia no local da punção com uma bola de algodão com álcool 70%, com movimentos de baixo para cima (sentido do retorno venoso), virando-a a cada movimento;
Para facilitar a punção, estique a pele para fixar a veia utilizando para isso o polegar da sua mão não dominante;
Puncione a veia com o bisel da agulha para cima utilizando ângulo de 15º;
 
Aspire e, caso venha sangue, solte o garrote e peça para o paciente abrir a mão
Verifique se a agulha está corretamente inserida na veia, se existe infiltração subcutânea ao redor, se está ocorrendo hematoma, se não houve transfixação da veia;
Injete o medicamento lentamente, retirando o acesso logo em seguida, comprimindo a região com um algodão e mantendo a compressão por 30 segundos; 
Não reencape a agulha; 
Despreze o material cortante em local próprio e lave as mãos. 
 
Se for uma punção para manutenção do acesso por mais tempo (até 3 dias) utilizando SCALP (agulhados – butterfluy):
 
 
A técnica de punção é igual a da punção venosa direta, todavia devemos fazer a fixação do dispositivo, utilizando a técnica que mais se adapte ao caso e local da punção;
 
 
 
 O espaço interno do scalp deve ser preenchido por soro ou com o sangue que reflui da veia, para poder conectar no equipo de soro. Faça a fixação do scalp com esparadrapo, previamente cortado; 
 
 
 
Certifique-se de que o scalp esta no interior da veia, abaixando o frasco de soro (o sangue reflui);
- Identifique com data, hora, numeração do cateter utilizado e nome do profissional que realizou a punção
 
 
Se for uma punção para manutenção do acesso por mais tempo (até 3 dias – 72 hs) utilizando CATETER TIPO ABOCATH (jelco, introcan)
 
 A técnica de punção é igual a das anteriores, com angulação de 15º e com bisel para cima.
Ao penetrar no interior da veia, veremos que reflui sangue no dispositivo transparente (canhão) do abocath;
 Segura-se o mandril e empurra-se o cateter para o interior da veia até fique complemente introduzido;
 
 Retira-se o mandril, comprimindo-se a ponta do cateter, sobre a pele, impedindo ou diminuindo o refluxo de sangue;
 Conecta-se ao equipo de soro através de uma torneira de 3 vias ou similar;
Após a punção, deve ser feito o teste de refluxo (abaixar frasco de soro abaixo do nível do coração para que o sangue reflua, para evidenciar que realmente o cateter está no interior do vaso e, então, inicia-se o gotejamento do soro e fixação do acesso.

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