Tanatologia: Morte e Cuidados

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TANATOLOGIA
MORTE ocorre quando os orgãos vitais do organismo não são mais capazes de cumprir com as necessidades de: O2, nutrição, hidratação. Quando determinado nº de células morrem os tecidos e orgãos perdem suas funções e as necessidades fisicas deixam de ser atendidas e o organismo c/o um todo morre. 
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Ocorre em geral uma falência progressiva dos mecanismos hemostáticos a medida em que o indivíduo enfraquece levando perda do tonus muscular, cessação progressiva do peristaltismo, circulação lenta, respiração dificil e perda dos sentidos.
Morte consumada: quando a frequência respiratória e os batimentos cardíacos cessam, por vários minutos ocorrendo morte cerebral.
Morte celular e somática (físico) : podendo ocorrer por velhice ou doença .
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A aproximação da morte revela-se por vários sinais:
Sistema circulatório : hipotenção, extremidades frias, pele úmida e manchas frias e pegajosas, hipotermia, cianose, às veses sudorese, pulso irregular e rápido.
2) Sistema respiratório : respiração pode ser rápida, superficial ou lenta, torna-se ruidosa (estertor da morte ou cirro (barulho) da morte), respiração tipo cheyne-stokes, o maxilar se movimenta a cada respiração.
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3) Sistema digestivo : < das atividades fisiológicas ( < peristaltismo, incontinência fecal ou constipação), < dos reflexos da deglutição ( o último reflexo a desaparecer é o da sucção, o desejo de alimentar-se < o máximo mas pode pedir frequentemente goles de água, pois a mucosa oral fica ressecada pela desidratação e talvez discreta febre que antecede a mote.
4) Sistema locomotor : ausência total da coordenação dos movimentos, relachamento muscular (perda do tônus).
5) Sistema urinário : retensão ou incontinência urinária.
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6) Sistema neural : < dos reflexos até o desaparecimento total, a audição desaparece por último. Portanto, deve-se evitar comentários perto do cliente. A visão fica embaçada, rasão pela qual deseja ficar em local claro. Tendência ao acúmulo de secreção nos olhos.
7) Face : face hipocrática: cor pálida ou acinzentada, olhos fundos e olhar fixo, nariz cefiliado (celado) presença de lágrimas, o que significa a perda do tônus muscular. 
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ASSISTÊNCIA DE ENF. AO CLIENTE GRAVE
A observação rigorosa dos sinais e sintomas que progridem ou aparecem notificando-os e solicitando avaliação médica. Controle dos S.V. de acordo com o caso. Higiene corporal, massagem de conforto, mudança de decúbito, higiene das cavidades, retirar prótese dentária, aspirar VAS sos; tubo oro traqueal e traqueostomia; manter córneas umidificadas evitando queratinização; manter lábios e língua umidificados; obs. circulação periférica; posição anatômica funcional; conforto dos membros; mudança de decúbito; 
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posição de fawller prevenindo pneumonia hipostática; controle eletrolítico; alimentação por SNG e/ou SNE; obs. das eliminações vésico intestinal; evitar atritos da pele; trocar curativos sempre que necessário; obs. acesso venoso; obs. transfusão sanguínea; tornar a unidade um ambiente calmo sempre respeitando o desejo do cliente; obs. necessidade de O2 e/ou ventilação mecanica; cama c/ grades laterais; atenção especial c/ pele dos idosos pois é desvitalizada.
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ASSISTENCIA EMOCINAL, MORAL E RELIGIOSA 
Sendo a audição o último sentido a desaparecer a enf. deve evitar qualquer pertubação ao cliente, evitar conversas murmúrios, barulho, não comentar sobre o estado do cliente perto do leito, falar c/ voz precisa e clara perto do ouvido do cliente isto lhe dará apoio segurança diminuindo sensação de isolamento, evitar que os familiares chorem perto do leito procurando dar-lhes apoio, providenciar assistência religiosa respeitando o cliente e sua família, tratá-lo c/o se estivesse consciente, mostrar interesse pela família procurando orienta-la.
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PREPARO DO CORPO 
Constatado o óbito providenciar imediatamente a retirada de drenos, cateteres, sondas, fazendo curativos e tamponamento das cavidades (nariz, boca, pavilhão auricular, anus, uretra, vagina), fechar os olhos e colocar o corpo em posição anatômica, fixar a mandíbula e os pé c/ atadura, realizar limpeza do corpo sos.
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PREPARAR MATERIAL 
Bandeja contendo: ataduras de crepom, gazes, pacotes de curativos,esparadrapo, pinça, tesoura, bacia com solução alcoolizada 5%, compressa de banho, cuba rim, pente, lençol grande ou o envelope, roupa do cliente (dependendo da rotina), etiqueta externa e interna.
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OBS. se o cliente usava dentaduras recolocá-las, retirar jóias, a autópsia só é permitida c/ autorização da família exceto nos casos determinados pela legislação – quando a causa mortes for doença contagiosa – ex. cólera, peste. Para embalsamação usar solução germicida (formol 40%) de acordo c/ o códico sanitário. A enfermagem não deve preparar o corpo c/ familiares presentes.
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TECNICA DO PREPARO DO CORPO PÓS MORTE 
Após a preparação do corpo, virar em decúbito lateral, sempre c/ ajuda, estender o lençol em diagonal sobre o colchão, retirar o lençol móvel deixando o impermeável, colocar a 1ª etiqueta na pele no peito: nome, nº do prontuário, data e hora do óbto, clínica, leito, prender o lençol de acordo c/ a técnica, colocar a 2ª etiqueta presa no lençol à altura do tórax. Passar o corpo para a maca e cobrí-lo. 
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Após todo o procedimento do preparo do corpo, avisar ao setor de informações, avisar ao serviço geral, anotar no prontuário, relatório de enfermagem (censo), providenciar atestado de óbto se for o caso, fazer limpeza terminal da unidade.