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Vias de administração

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Sumário
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................02
2. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO ENTERAL........................................................04
2.1 Vias oral e Sublingual........................................................................04
	2.1.1 Vantagens............................................................................06
	2.1.2 Desvantagens......................................................................06
	2.1.3 Complicações......................................................................06
2.2 Via retal.............................................................................................06
2.3 Via Intra-ruminal................................................................................07
3. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL.................................................08
	3.1 Via Intravenosa.................................................................................08
		3.1.2 Vantagens............................................................................08
		3.1.3 Desvantagens......................................................................08
		3.1.3 Complicações......................................................................09
	3.2 Via Intramuscular..............................................................................09
3.2 Via Subcutânea.................................................................................09
3.3 Mucosas............................................................................................10
4. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO LOCAL.............................................................11
4.1 Via Tópica.........................................................................................11
5. INALAÇÃO.....................................................................................................13
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................14
Introdução
As formas mais populares de classificação dos medicamentos dizem respeito à via de administração ou forma física. Assim, pode-se encontrar em drogarias e farmácias as mais diversas formas físicas de medicamentos, incluindo:
Formas líquidas – soluções , suspensões ou emulsões de uso tópico (ex.: duchas, enemas, colutórios, gargarejos, errinhos e colírios), oral (ex.: xaropes, gotas) ou injetável.
Formas semi-sólidas – pomadas, pastas, cremes e géis de ação superficial (epidérmica), média (endodérmica) ou sistêmica (diadérmica), para aplicação na pele ou mucosas.
Formas plásticas – que incluem além das formas semi-sólidas de uso tópico, os supositórios, óvulos e velas, respectivamente para aplicação retal, vaginal e uretral.
Formas sólidas – incluem pós, granulados, cápsulas, comprimidos, pellets, pílulas, pastilhas, drágeas, bolos e geleias – as quais, embora predominantemente destinem-se à absorção via trato gastrintestinal (TGI), podem ser apresentadas em comprimidos vaginais ou sublinguais, bem como nos pellets subcutâneos (vias alternativas de absorção).
Formas gasosas – incluem aerossóis e sprays para aplicação tópica, nasal ou bucal, bem como formas de uso veterinário, hospitalar ou mesmo caseiros, como as fumigações, vaporizações, inalações etc.
Algumas destas formas farmacêuticas merecem destaque no que diz respeito à via de administração, seja pelas características anátomo-fisiológicas, seja pela importância terapêutica.
Enfim, cada forma farmacêutica se adequa melhor a uma determinada via de administração. Por sua vez, a melhor via de administração é definida por vários fatores, os quais incluem:
Fatores farmacológicos – biodisponibilidade do fármaco (tempo de absorção, meia vida e velocidade de resposta) e alvo molecular de ação.
Fatores patológicos – gravidade da doença, órgãos potencialmente atingidos e estado do paciente.
Fatores físico-químicos – estabilidade do fármaco, solubilidade e coeficiente de partição.
Fatores diversos – biocompatibilidade, incompatibilidades e características anátomo-fisiológicas.[2]
2. Vias de administração Enteral
A via de administração enteral (relacionada ao canal alimentar) é a mais segura, econômica e conveniente via de administração de fármacos. As medicações administradas por via oral, sublingual, retal e Intra-ruminal estão nesta categoria.
2.1 Vias Sublingual e Oral
Os medicamentos que são administrados por via sublingual dissolvem-se sob a língua, sem mastigar ou engolir. A absorção é muito rápida, e os níveis de fármaco alcançados no sangue pela via sublingual são superiores aos da via oral, porque a via sublingual escapa do “metabolismo de primeira passagem”, e o fármaco escapa da destruição por ação do suco gástrico ou da complexação com alimentos. Lembremos que os fármacos absorvidos no intestino trafegam primeiro para o fígado pela veia porta. Fármacos absorvidos através do intestino podem, então, atingir a circulação sistêmica em concentrações significativamente menores que a dose inicial.
	Idealmente, para um fármaco ser administrado por via sublingual, ele deve se dissolver rapidamente, produzir o efeito terapêutico desejado com pequenas quantidades e não ter sabor. Exemplos de fármacos comumente prescritos por via sublingual incluem nitroglicerina, loratadina, mirtazapina e rizatriptano.
	Algumas doenças alteram a velocidade de absorção de um fármaco. Por exemplo, se a motilidade gastrointestinal for dramaticamente aumentada, como em doenças intestinais inflamatórias (doença de Crohn, colite ulcerativa) ou síndrome de má absorção (doença celíaca), a absorção de alguns fármacos pode ser reduzida. Por outro lado, a absorção de outros fármacos pode ser aumentada em pacientes com distúrbios intestinais inflamatórios, pois as membranas gastrointestinais geralmente não permanecem intactas como consequência dessas doenças auto imunes. De outro modo, consideremos situações nas quais a motilidade gastrointestinal é diminuída (p. ex., gastroparesia diabética). Neste caso, a absorção de fármaco poderia estar aumentada como resultado de um contato mais prolongado com áreas de absorção do intestino. Igualmente, existem fármacos que alteram a velocidade de absorção por outros medicamentos administrados oralmente.
	Alimentos também podem afetar a absorção de fármacos , aumentando, diminuindo ou impedindo a absorção. Generalizando, alimentos tendem a diminuir a velocidade de esvaziamento gástrico. Isto resulta em diminuição da absorção de muitos fármacos. Por esta razão, os fármacos são frequentemente administrados de estômago vazio para aumentar sua absorção. Entretanto, administram-se fármacos irritantes para o trato gastrointestinal, e alimentos não gordurosos podem ser recomendados. Existem outras razões a considerar a administração de fármacos com ou sem alimentos. Por exemplo, a penicilina V deve ser administrada com o estômago vazio (1 hora antes das refeições ou 2 a 3 horas após) por ela ser instável em ácidos gástricos. Por outro lado, o metoprolol e o propranolol (β-bloqueadores) devem ser tomados com as refeições porque os alimentos aumentam sua biodisponibilidade. Apesar da via oral de administração ser a mais comum, existem algumas situações nas quais esta via não deve ser usada, (se o fármaco causar vômito e diarreia, se o fármaco for destruído por enzimas digestivas).
Fig. 1 - Via de administração Oral em Equino [3]
2.1.1 Vantagens da administração via oral:
Grandes volumes podem ser administrados
Baixo custo (não são necessárias soluções estéreis)
Fácil administração
Poucos riscos na aplicação
2.1.2 Desvantagens da administração via oral:
Proporcionais as complicações
Dificuldades correlacionadas a palatabilidade do fármaco (palatabilidade limitante)
Absorção lenta
Difícil aceitação
2.1.3 Complicações frequentes na Medicina Veterinária:
Substâncias que precisam ter ações sistêmicas podem diluir-se no Rúmen ou ter seu efeito retardado por este.
A Droga administrada pode exercerefeito nocivo aos microrganismos ruminais.
Risco de falsa via (Pneumonia por aspiração)
Traumas na mucosa oral, Faringe ou Esôfago
2.2 Via Retal
Algumas vezes o fármaco é administrado por via retal através de supositório ou enema. A absorção pelo reto é errática e imprevisível, em virtude do reto não conter microvilosidades, Além disto, a maioria dos fármacos irrita o reto. No entanto, a administração retal pode ser útil em pacientes que estão inconscientes ou vomitando, ou com grave doença intestinal inflamatória. Um benefício adicional desta via de administração é que o “efeito de primeira passagem” que ocorre no fígado é evitado, uma vez que uma parte do suprimento de sangue retal (veias hemorroidais inferior e média) ultrapassa a circulação portal hepática.
2.3 Via Intra Ruminal
Dada com uma agulha especial, mais comprida, de calibre grosso, com resistência para atravessar o couro, as paredes musculares, o peritônio e o rúmen. De uso bastante restrito, a injeção intra-ruminal de antelmíntico oferece a vantagem de ser menos trabalhosa que a administração oral e proporciona manejo mais rápido. Apenas o veterinário ou alguém treinado pode fazer essa aplicação, pois algum erro pode causar infecções de difícil recuperação pelos animais. [1]
Vias de administração Parenteral
	As vias parenterais de administração compreendem qualquer via que ultrapassa o trato gastrointestinal completamente.
3.1 Intravenosa
A via de administração intravenosa é a via mais rápida para que o fármaco chegue ao seu sítio de ação. Logo, esta via é a mais importante durante emergências quando a velocidade é vital. 
3.1.1 Vantagens da administração Intravenosa:
O fármaco penetra imediatamente na circulação
O fármaco é rapidamente distribuído para os tecidos
Resposta rápida
Permite a titulação da dosagem
Útil se o fármaco é destruído pelo conteúdo gástrico ou amplamente metabolizado pelo efeito de primeira passagem
Permite a manutenção de níveis sanguíneos constantes
Grandes quantidades podem ser administradas por um longo tempo
Irritação reduzida devido ao efeito diluente e tamponante do sangue
Sempre viável (pacientes inconscientes)
Grandes volumes podem ser lentamente administrados, efeito rápido
Podem ser administradas soluções tidas como irritantes (diluídas) fora dos vãos sanguíneos
3.1.2 Desvantagens da administração Intravenosa:
Uma vez injetado, o fármaco não pode ser removido
Injeções administradas muito rapidamente podem causar reações graves se uma grande quantidade de fármaco chega aos órgãos como solução concentrada (falência respiratória, falência circulatória)
Não á apropriada para uto-adminitração
Deve usar técnicas estéreis
Desconforto com administração do fármaco
Irritação, alergia, superdosagens difíceis de controlar
Necessidade de material estéril, maiores custos e necessidade da mais técnica para aplicação (infecções, flebites e trombos)
3.1.3 Complicações:
Possível Punção Arterial, injeção extravascular, hematomas, flebites, infecções iatrogênicas.
Fig. 2 - Via de administração Intravenosa em Equino [3]
3.2 Intramuscular e Subcutânea
As vias de administração intramuscular e subcutânea não são afetadas pelo metabolismo de “primeira passagem” no fígado, mas ambas as vias de administração são diretamente afetadas pelo fluxo sanguíneo no local da injeção. Exercícios, atividade física, e massagem no local da injeção aumentam o fluxo sanguíneo que acelera a absorção do fármaco permitindo seu maior contato com capilares.
	Volumes relativamente grandes de solução podem ser administrados por via intramuscular com menos dor ou irritação do que injeções subcutâneas. Essa via é particularmente útil para substâncias lipofílicas. Soluções aquosas administradas por via intramuscular são tipicamente absorvidas dentro de 10 a 30 minutos, embora formulações com depósito tenham sido elaboradas para alguns fármacos, promovendo absorção gradual por um período de tempo prolongado. Fármacos administrados por via subcutânea são absorvidos um pouco mais lentamente do que os administrados por via intramuscular. Os pacientes são mais capazes de auto administrar injeções subcutâneas (p. ex., insulina) do que medicamentos por outras vias parenterais.
	Em caso de superdosagem por injeções intramuscular ou subcutânea, a absorção pode ser reduzida imobilizando o membro, aplicando gelo, administrando um vasoconstritor (p. ex., adrenalina), ou aplicando um torniquete.
3.3 Mucosas
Uma variedade de fármacos é administrada topicamente em mucosas do olho, nariz, garganta e vagina. Apesar dos efeitos desejados serem tipicamente locais, algum grau de absorção sistêmica do fármaco ocorre através da mucosa. De fato, alguns medicamentos contendo estrogênios por via vaginal são especificamente formulados para fornecer efeitos sistêmicos. Da mesma forma, efeitos sistêmicos indesejados podem ocorrer por causa da administração de fármacos em membranas mucosas, tais como quando β-bloqueadores por via ocular agravam a asma ou quando corticosteroides administrados por via nasal contribuem para osteoporose, catarata ou para elevação da pressão intra-ocular. [1]
Fig. 3 – Via de administração na mucosa ocular de Equino [3]
Vias de administração Local
4.1 Via Tópica
Em geral, a absorção através da pele é extremamente lenta. A absorção pode ser aumentada através da incorporação de fármacos em veículos gordurosos, lipossolúveis, tais como lanolina, esfregando o local de aplicação para aumentar o fluxo sanguíneo, ou aplicando um queratolítico (p. ex., ácido salicílico) para reproduzir a camada de queratina. Fármacos aplicados topicamente podem ser usados pelos seus efeitos locais (p. ex., hidrocortisona) ou pelos efeitos sistêmicos (p. ex., nitroglicerina, escopolamina, estrogênio, nicotina). Os últimos exemplos são disponíveis como formulações transdérmicas e são liberados ao longo do tempo. [1]
Fig. 4 – Aplicação tópica em Equino [3]
Fig. 5 – Uso Tópico - Brinco Mosquicida [3]
5. Inalação
Gases anestésicos, inaladores dosimetrados e inaladores d epó seco promovem o acesso do fármaco aos pulmões. Quanto maior o tamanho da partícula do fármaco maior a possibilidade deste atingir os alvéolos. Glicorticóides e agonistas β-adrenérgicos inalados são frequentemente administrados por atingirem diretamente os brônquios e alvéolos inflamados, alcançando alta eficácia com o mínimo de efeitos sistêmicos. Entretanto, deve ser lembrado que uma proporção dos fármacos inalados ainda alcança a circulação sistêmica. [1]
6. Referências Bibliográficas
[1] Livro: Farmacologia / Mark Kester... [ et al. ] ; [ tradução Edda M. Palmeiro... et al. ]. – Rio de Janeiro : Elsevier, 2008.
[2] Livro: Farmacotécnica Compacta / Eric de Souza Gil – São Paulo: Pharmabooks, 2006.
[3] Google Imagens

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