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Aula_06_Teníase_GD

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Aula 06 
25/01/2013 
Teníase e Cisticercose 
Taenia sp. 
Helmintos com o corpo achatado em forma de fita, hermafroditas, conhecidas como solitárias. 
Filo: Platelmintos 
Classe: Cestodas 
Ordem: Cyclophyllidea 
Família: Taeniidae 
Género: Taenia 
 
Outros cestódeos de importância médica: 
Diphilobothrium latum: presente em salmão mal cozido. FUUU 
Morfologia 
-Coloração branca ou rosada 
T. solium: 2 a 4m e 800 a 1000 proglotes 
T. saginata: 4 a 12 m w 1000 a 2000 proglotes 
Corpo 
-Escólex: ventosas e acúleos 
-Colo: estrobilização 
-Corpo ou estróbilo: anéis jovens, maduros e grávidos – Protrandria 
Formas adultas 
-Vermes adultos 
-Ovos 
-Cisticercos (larvas) 
Proglote 
T. solium 
-Grávidas: 7 a 12 ramificações uterinas dendítricas 
-Anéis em cadeia (5 ou 6) saem nas fezes 
T. saginata 
-Grávidas: 15 a 30 ramificações dicotômicas 
-Anéis com movimento próprio e com atividade diurna (saem ativamente)e migram 
individualmente 
 
Ovos 
-indiferenciáveis 
-esféricos de cor castanho escuro 
-embrióforo estriado radialmente 
-delgada membrana hialina 
-oncosfera ou embrião hexacanto ( embrião maduro contendo seis acúleos) 
Cisticercos 
-vesícula semitransparente cheia de líquido 
-dentro do escólex 
Ciclo 
-Heteroxeno 
Hospedeiro definitivo: homem 
T. solium: porco 
Larva: Cysticercus cellulosae 
T. saginata: boi 
Larva: Cysticercus bovis 
Ciclo no Hospedeiro intermediário 
-eclosão do ovo no tubo digestivo (requer ação do suco gástrico) 
-a oncosfera penetra na parede intestinal e chega e pequenos vasos sanguíneos e lifáticos do 
intestino delgado 
-com 8 a 15 semanas os cisticercos tornam-se infectantes 
 -podem permanecer viáveis por 2 anos 
Ciclo no Hospedeiro Definitivo 
-ingestão de cisticercos em carne crua ou mal cozida de porco ou boi 
-digestão (estômago) 
-porções anteriores do intestino delgado 
-evaginação do escólex 
-fixação na mucosa do jejuno 
-desenvolvimento de 5 a 12 semanas (T.solium) e 10 a 12 semanas (T.saginata) 
-podem viver até 25 anos 
Teníase 
T. saginata 
Ingestão de carnes cruas ou mal cozidas 
Cisticercose 
T. solium 
Ingestão de ovos de T. solium: hetero infecção, auto-infecção interna ou externa 
Entidades mórbidas 
-Teníase: verme adulto no intestino delgado humano 
-Cisticercose: causada pela larva de T. solium nos tecidos 
 -enfermidade somática (tecidual) 
-Neurocisticercose: 
Patologia 
Teníase 
-assintomática 
-sintomática: 
-apetite exagerado, náuseas, fraqueza, prurido anal, dor abdominal... 
Cisticercose 
-depende da localização e do tamanho das larvas 
Formas Graves de Cisticercose 
-SN: hipertensão craniana, distúrbios comportamentais e neuropsiquiátricos (epilepsia, 
convulsões, esquizofrenia, delírios) 
-Globo ocular: inflamação, irites, uveíte, cegueira neurológica (amaneurose), perda do olho 
-Músculo e tecido subcutâneo: câimbras, dor, fadiga 
Neurocisticercose 
-os cisticercos podem localizar-se: 
 -meninges 
 -córtex cerebral 
 -ventrículos 
-a morte das larvas leva a reação inflamatória 
-a reação do hospedeiro leva a morte do parasito, e em seu lugar ficam nódulos 
calcificados 
-os sintomas dependem da localização do parasito, os mais comuns são: 
 -convunções 
 -lesões focais 
 -déficits motores e distúrbios visuais 
 -cefaleia e náuseas 
Diagnóstico 
Clínico: anamnese 
Laboratorial 
-exame parasitológico de fezes 
-tamização 
-material da região anal 
-sorologia (soro, líquor) 
-RFC, HA, RIFI, ELISA 
-Raio X 
-Tomografia e ressonância (fase de desenvolvimento de cisticercos) 
-biópsia de tecido 
-PCR 
Tratamento 
-Niclosamida e Praquizantel (são os melhores) 
-Albendazol, Nebendazole 
-Sementes de abóbora 
Epidemiologia 
OMS – América latina 
Neurocisticercose – 18 países (no Brasil Sul e Sudeste) 
Profilaxia 
-evitar comer carnes mal passadas ou mal cozidas de porco e boi

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