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Aula 08 15/02/2013 Enterobíase Enterobius vermiculares (anteriormente Oxyurus vermiculares) Morfologia -Fêmeas adultas medem de 8 a 13 mm, órgãos duplos, ovidutos, ovários, vulva na porção média anterior. Vivem de 1 a 3 meses. -Machos maduros medem de 2 a 5 mm. Vivem até 7 semanas. -adultos filiformes de cor branca, esôfago, bulbo cardíaco, extremidade anterior com asas cefálicas, claviforme -Ovos: forma de D, larva formada no interior. Recém-eliminados tornam-se infectantes em 6h. Um lado da casca é achatado assimetricamente. Casca incolor e relativamente espessa. Em condições ideais permanecem no meio exterior por até 13 dias. Após ingeridos , os ovos liberam uma larva L1 no duodeno. A larva rabditoide sofre duas mudas antes de atingir o jejuno e o íleo superior. A cópula entre os adultos acontece no ceco. Todo o ciclo ocorre no lúmen intestinal sem migração visceral . Cerca de 5 semana após a ingestão dos ovos, ocorre a primeira migração da fêmea para a região perianal durante a noite e a oviposição. Transmissão: hetero-infecção, auto-infecção direta ou externa, auto-infecção interna, retro- infecção ou penetração das larvas através do ânus. A carga parasitária pode chegar à média de 5000 a 10000 vermes por paciente. Patogenia Sintomas mais intensos à noite -Ação irritativa: enterite catarral -Sintomas mais comuns: prurido anal(maior à noite) (eventualmente do vestíbulo vaginal – migração das fêmeas grávidas), lesão na mucosa retal, infecção bacteriana secundária -Sintomas gerais: nervosismo, insônia e emagrecimento. Diagnóstico -Clínico -Laboratorial: ovos vistos nas fezes pelo método de Grahan, fita adesiva, tubo de ensaio, lâminas de vidro, coletas ao amanhecer (conservação da lâmina na geladeira). Tratamento: igual ao da ascaridíase + tratamento familiar Epidemiologia: ampla distribuição, mais frequente em regiões de clima frio e temperado, crianças mais atingidas, aglomerados humanos, creche, orfanato e escola. Controle: educação sanitária, higiene pessoal, evitar superlotação de creches
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