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Transtornos Invasivos do Desenvolvimento autismo

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Transtornos Invasivos do Desenvolvimento
Introdução
Grupo de transtornos que classifica crianças com desvios na
Interação social
Linguagem
Comunicação
Brincadeiras
Transtorno Autista
Transtorno de Rett
Transtorno Desintegrativo da Infância
Transtorno de Asperger
Transtorno invasivo do desenvolvimento sem outra especificação
Transtorno Autista
Conceito
Prejuízos sistemáticos nas interações sociais recíprocas
Desvio de comunicação
Padrões comportamentais limitados e esteriotipados
Antes dos 3 anos de idade
Epidemiologia
Taxas de prevalência entre 4 e 5 em 10000 crianças
4 meninas para 1 menino. Elas mais gravemente afetadas
Mais freqüentes em famílias com nível sócio-econômico mais alto
Etiologia
Teorias psicossociais
Kanner – distúrbio inato do contato afetivo – causas psicogências: pais emocionalmente frígidos, distantes e obsessivos que criavam os filhos em uma atmosfera carente de calor emocional
Trauma infantil pela hostilidade inconsciente de uma mãe negativa que não desejava o filho
Teorias biológicas
Alta taxa de retardo mental, razão masculino-feminino 4:1, incidência aumentada de convulsões e condições médicas e genéticas associadas
Condições que afetam o SNC podem causar ou influenciar no aparecimento da síndrome
Anormalidades biológicas desconhecidas, maioria dos casos falha em mostrar dano no SNC
Fatores genéticos
3 estudos com gêmeos – taxas de 36, 50 e 89% de concordância entre MZ X 0% em DZ
Taxa de 2,5 a 3% entre irmãos – 100X da população geral
Altas taxas de déficits cognitivos, linguagem, sociais, desinteresse em irmãos de autistas
Síndrome do X frágil
Fatores perinatais
Freqüência aumentada de complicações prénatais, perinatais e neonatais
Modelos neuroanatômicos
Proposta de áreas específicas disfuncionais no autismo
Similaridade de comportamentos de autistas e adultos com lesões cerebrais específicas
Hipóteses neuroquímicas
Achados de níveis aumentados de serotonina no sangue de autistas
Redução de estereotipias e hiperatividade com uso de Haldol – sem confirmação de aumento de dopamina
Opióides endógenos – produção intermitente de encefalinas e endorfinas – semelhanças comportamentais entre autistas e viciados em opióides (retraimento social, insensibilidade a dor e hipersensibilidade a estímulos, afeto ansioso, humor lábil). Encontrou-se níveis tanto aumentados quanto diminuídos
Teorias imunológicas
Responsividade reduzida do sistema imune
Anticorpos maternos dirigidos contra tecido neural fetal – dano ao SNC
Infecções virais 
Frequencia aumentada de autismo em crianças com rubéola congênita, encefalite por herpes simples e infecções por CMV. Taxas aumentadas de crianças autistas na primavera – Influenza no inverno
Diagnóstico e Aspectos Clínicos
Prejuízos na interação social, comunicação verbal e não verbal, repertório de atividades e interesses
Alguns comportamentos diminuem com a idade – erros diagnósticos após a pré-escola
Idade de início
Antes dos 3 anos de idade
Falha em desenvolver a linguagem
Falha em desenvolver relação com os pais
Bebês satisfeitos em ficar no berço ou cercadinho por horas
Prejuízo qualitativo na interação social
Déficit central da síndrome
Varia com o nível de desenvolvimento da criança – melhora à medida que a criança fica mais velha
A partir do primeiro ano
Falha em aconchegar-se
Falha em levantar os braços antecipando ser segurado
Ausência de imitação de fala e gestos
Falha em mostrar ou apontar objetos
Anormalidade no comportamento de olhar nos olhos
Déficit na atenção conjunta
Algumas indiferentes e irresponsivas à separação dos pais, outras ansiosas
Casos de crianças indiscriminadamente amistosas e beijar estranhos
Não desenvolvem brincadeiras sociais com outras crianças
Preferem atividades solitárias
Incapacidade de entender convenções de interação social
Incompreensão de expressões faciais
3 grupos de interação social
Distantes
Retraídos, indiferentes e se aborrecem com abordagens sociais. Vínculo e afeto mínimos
Passivas
Aceitam abordagens sociais e podem brincar se o jogo for estruturado para elas
Ativas, mas bizarras
Abordagem espontânea, mas interação inadequada e unilateral
Prejuízos na comunicação verbal e não verbal
Até 50% permanece sem linguagem falada
Frequentemente não compreendem a linguagem falada e desinteresse seletivo
Não apontam ou usam gestos para comunicar – agarram a mão dos pais e usam como objeto para conseguir um objeto desejado
Linguagem adquirida lentamente
Dificuldades com semântica e pragmática
Ecolalia imediata ou retardada
Raciocínio literal, falta de flexibilidade e pensamento concreto – não entendimento de trocadilhos, piadas, sarcasmo, metáforas
Comunicação não verbal também prejudicada
Falha na comunicação de estados emocionais via expressão corporal ou facial
Brincadeiras estereotipadas, repetitivas
Falha na representação de objetos para brincadeiras
Repertório de atividades e interesses marcadamente restrito
Resistem a mudanças no ambiente e rotina
Estereotipias presentes em quase todos – saltar ou abanar as mãos quando excitados, sacudir os dedos na frente dos olhos, balançar o corpo
Aspectos associados
Prejuízo cognitivo
75 a 80% mentalmente retardadas
Incapacidade de atribuir estados mentais aos outros – não desenvolvimento da teoria da mente
Ilhas de capacidade ou habilidades estilhaçadas – sábios idiotas
Anormalidades do comportamento motor
Estereotipias
Abanar as mãos, balançar
Maneirismos
Postura bizarra, escrita no ar
Hiperatividade
Respostas anormais a estímulos sensoriais
Sons, luzes, roupas, insensibilidade à dor
Transtorno do sono e alimentares
Inversão no padrão do sono, despertar recorrente a noite
Aversão a certos alimentos, capricho alimentar
Transtorno do humor e afeto
Mudanças súbitas de humor
Medos excessivos, ansiedade intensa (separação)
Comportamento auto-agressivo e hetero-agressivo
Morder mãos e dedos, bater a cabeça
Falta de senso de perigo
Acessos agressivos não provocados
Transtornos convulsivos
Convulsões epilépticas em 10 a 25%
Curso e Prognóstico
Melhoras no relacionamento social e linguagem com o crescimento
Incapacidade vitalícia
Incapacidade na maior parte de ter uma vida independente, necessidade de supervisão 2/3
Apenas 1/10 bom prognóstico – vida social e educacional quase normais
Depressão em autistas com bom funcionamento
Tratamento
Objetivos
Reduzir sintomas comportamentais
Promover aprendizado e desenvolvimento (linguagem)
Abordagens educacionais
Educação especial
Individualizado
Foco na comunicação sobre coisas com valor intrínseco
Terapia do comportamento
Modificação do comportamento
Estabelecimento de comportamento desejado
Eliminação de comportamento problemático
Psicoterapia
Para autistas com funcionamento superior
Lidar com ansiedade e depressão
Tratamento psicofarmacológico
Tratar sintomas alvo
Acessos de raiva
Agressividade
Auto-agressividade
Hiperatividade
Estereotipias

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