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ADM PUBLICA

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
ESCOLA DE DIREITO
CURSO DE DIREITO
Sabrina Lenz
TDE: Administração Pública
TOLEDO
2015
Administração Publica. 
Podemos falar em Administração pública como uma área do direito que possui um conjunto de agentes, serviços e órgãos, todos instituídos pelo Estado com escopo de fazer a gestão de variadas áreas da sociedade, como por exemplo, Educação, Saúde, Cultura, etc. Seriam esta todas as ações que compõem a função administrativa. 
Possui vários objetivos extremamente importantes, sempre trabalhando em favor do interesse público, conseqüentemente aos interesses dos cidadãos na qual administra, além de ser instituída de maneira que reduza os processos burocráticos. 
O indivíduo que trabalha na administração pública é chamado de gestor público, e trabalha em prol da sociedade e nação, fazendo tudo de maneira ética e transparente concordadas com todas as normas legais estipuladas. Quando este gestor incorre em prática contra as normas legais, este pode ser julgado por improbidade administrativa, conforme a lei nº 8.429/92
No corpo desta administração, o Brasil passou por três fases: sendo elas, patrimonialista (Império), burocrática (Era Vargas) e gerencial (recente).
Também inclusa na administração publica, podemos dividi-la entre direta e indireta. A administração pública direta é desempenhada pelos poderes da União, Estados, DF e Municípios, que são órgãos dotados de personalidade jurídica, sendo então todas as despesas contempladas no orçamento público, consistindo na delegação de tarefas. 
A indireta trata-se de transferência da administração por parte do Estado e outras pessoas jurídicas como fundações, empresas publicas e privadas, etc. 
De acordo com o artigo 37 da Constituição Federal, no que engloba a Administração Pública, estão previstos os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência. Através destes princípios, todas as pessoas que fazem parte desta administração devem se pautar na obediência da Constituição Federal.
Princípio da Legalidade é a base do Estado de Direito no corpo da autonomia da vontade. Um dos princípios mais importantes da Administração Pública, baseada no artigo 5º da CF, ou seja, tudo que não lhe é proibido por lei, automaticamente lhe é permitido, mas o administrador deve fazer todas as ações embasadas sob regência da lei imposta, não podendo se distanciar do que lhe é posto, caso contrário, será julgado de acordo com seus atos praticados. 
O principio da impessoalidade diz respeito a imagem do gestor publico que não deve ser identificada enquanto estiver atuando, e já mais fazer sua promoção tendo em vista o cargo, pois este atua somente em interesse publico, sendo proibido de ter privilégios.
Principio da Moralidade tem junção da legalidade com finalidade, resultando na moralidade, ou seja, o gestor deve trabalhar embasado totalmente na ética, e lembrando-se que no final o resultado deverá ser sempre o bem comum. 
No principio da publicidade, o gerenciamento não deve ser feita de forma oculta, pois a publicação de assuntos é essencial para a fiscalização que contribui para ambos os lados, porém este princípio não deve ser utilizado de maneira equivocada, já mais servindo para propaganda pessoal, mas sim para controle social.
No principio da eficiência, o gestor tem o dever de realizar uma boa gestão, trazendo sempre as melhores saídas sempre a luz da lei, bem como a mais efetiva. O gestor deve possui maior eficácia possível em suas ações. Tal princípio não estava previsto na CF, mas foi inserido após Emenda Constitucional nº 19/98.
 Dados estes princípios do chamado 1ª grupo, há ainda o 2ª que os explícitos e implícitos no texto constitucional, além dos que estão no artigo 37, conhecidos como princípios infraconstitucionais.
Principio do Interesse Público, é intimamente único com toda e qualquer sociedade organizada, pois o interesse público sempre irá trazer benefícios para a população.
Principio da Finalidade diz que o gestor deve buscar os resultados mais práticos e eficazes, sempre ligados as necessidades do interesse publico.
Princípio da Igualdade está expresso no artigo 5º da CF, prevendo que todas pessoas possuem direitos iguais sem qualquer distinção, e para o gestor público não é diferente, obrigado assim, por lei a agir de maneira igual em situação igual e desigual em situações desiguais. 
Principio da Boa-fé, resume-se que o gestor público nunca deve agir com malícia para confundir ou atrapalhar o cidadão no exercício dos seus direitos, agindo sempre de acordo com a lei e bom senso. 
No princípio da motivação, para todas as ações deve existir uma aplicação, um fundamento de base e direito. Este princípio fundamenta todas as decisões que serão tomadas pelo agente público. 
Princípio da Razoabilidade e Proporcionalidade tem como escopo proibir o excesso, evitando restrições abusivas ou desnecessárias pela administração pública, envolvendo a proporcionalidade e as competências da Administração Pública, sendo ponderadas segundo normas exigidas para o cumprimento do interesse publico.

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