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CURSO DE ÉTICA JURÍDICA Resumo

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CURSO DE ÉTICA JURÍDICA: ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL
Prefácio
A vida humana se caracteriza por ser fundamentalmente ética.
Os atos de caráter técnico são qualificados eticamente, servindo para expansão ou limitação do ser humano. 
O plano ético permeia todas as ações humanas. Sem liberdade não há ética e não há liberdade sem valoração. 
1.A significação da ética
Exercício social de reciprocidade, respeito e responsabilidade. Tem sido considerada um obstáculo para atravancar o andamento das facilidades do pragmatismo consumista e comercial. 
Manifestação de comportamento, conjunto de intenções, obtenção de determinados efeitos.
A ética demanda do agente: Conduta livre e autônoma(parte da consciência), conduta dirigida pela convicção pessoal e conduta insuscetível de coerção
Um bom critério para distinguir ético de ação moral é que a ética procura a solução de conflitos intrasubjetivos e intersubjetivos. 
Moral se refere a uma reflexão que a pessoa faz de sua própria ação, enquanto ética abrange o estudo dos discursos morais, bem como os critérios de escolha para valorar e padronizar as condutas(Adolfo Sánches Vasquez)
2.Estudo e prática da ética
O saber ético incumbe-se de estudar a ação humana em sua acepção mais ampla, como a exterioridade, intencionalidade, finalidade, utilidade. 
A ética como prática consiste na atuação concreta e conjugada da vontade e da razão. A realização mecânica de atos exteriores pelo homem deve estar em pertinência afinidade com a atitude interna. 
Então, a prática ética deve representar a conjugação de atitudes permanentes da vida, em que se construam, interior e exteriormente, atitudes gerenciadas pela razão e administradas perante os sentidos e os apetites.
Moral é o conceito da especulação ética, pois se trata do conjunto de hábitos e prescrições de uma sociedade, objetivo de reflexão. A ética constitui-se num saber especulativo acerca da moral, e que, portanto, parte desta mesma para se constituir e elaborar críticas. A ética tende fortalecer a moralidade, não podendo se desvincular dela. 
Sem a ética não há possibilidade de mudança.
2.1 A ética e os conceitos vagos
Relativismo conceitual. 
Essa flexibilidade ao admitir ideias sobre ética é o que permite espaço para o desabrochar de novas éticas; é a folga do sistema para que nele penetrem as inovações e a ele sejam incorporadas as aquisições mais recentes no campo ético.
Todo estudo ou norma ética tem como fim a prática, e não a teoria ética.
2.2 Ética, linguagem moral e juízos de valor
A moral é cobrada, é exigida, seja pela disseminação de mecanismos de controle do comportamento individual ou social, seja pela caricaturização de fenômenos apelidados de imorais a partir de certos clichês exclamativos da linguagem (Que absurdo!), imprimindo um juízo de valor do certo e do errado. Acaba sendo escudeira de instâncias de poder que conservam modos e métodos de disseminação de hábitos velados em discursos morais. 
Ética: Capacidade de resistência que o indivíduo tem em face das externas pressões advindas do meio.
Moral: Conjunto das sutis e, por vez até mesmo não explícitas, manifestações do poder axiológico, capazes de constituir instancias de sobredeterminação das esferas de decisão individual e coletiva. 
Nem tudo que é moralmente aceito é eticamente aceitável
2.3 Ética: ciência ou filosofia?
Pode-se dizer que é uma filosofia pratica. Forma de fortalecimento das construções e deveres morais hauridos ao longo do tempo pela experiência. 
A ciência não seria capaz de dar conta de um objeto de tamanha complexidade, como o é o objeto da especulação ética. Ilimitação do conteúdo. 
2.4 A reflexão ético-filosófica como prática da liberdade
Uma prática de rebeldia, na medida em que se inscreve como recurso de acusação da hipocrisia moral.
A atitude da filosofia ética é a de compreensão e avalição critico-reflexiva da ação humana.
O compromisso da filosofia é com a ética e não com a moralidade social.
2.5 Ética, sociedade e o cultivo das virtudes
A ética deve incitar ao cultivo das virtudes.
“A única e verdadeira nobreza é a virtude”.
Importante incentivar o convívio social pautado pela valorização das virtudes. 
2.6 Divisões da ética 
Ética normativa: Estudo histórico-filosófico ou conceitual da moralidade. Estuda as normas sociais. 
Metaética: Avaliação das condições de possibilidade de qualquer estudo ou proposta teórica ética. Estuda e avalia a ética normativa. 
Ética geral: Coletividade. Análise e estudo das normas sociais. Temas gerais de interesses ligados à moralidade. Abrangência
Ética aplicada: Apreciação de normas morais e códigos de ética especificamente localizáveis na sociedade. Estudo qualificado de questões ético-sociais. 
3. Os fins da ação ética
“O melhor” para o direcionamento da ação humana. 
O homem descobre-se a si próprio conhecendo melhor o outro; a alteridade é o espelho (dos vícios e das virtudes) da individualidade. Desse contato extraem-se os imperativos e os comandos do que/de como/ quando fazer ou deixar de fazer.
4. O objeto do saber ético e as normas morais
O saber que intitula a petica tem por seu objeto de estudo a ação moral e suas tramas. O estudo das normas morais faz parte das preocupações do saber ético.
Efeito cíclico de produção de conceitos e padrões éticos.
5. O objeto do saber ético e o direito
Relação estreita entre ética e direito. Há diferenciações que marcam os dois campos de estudo. 
6. Direito e Moral
Diferenciações IED(sanção, coercitividade, coativadade...)

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