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TCC PARTE 1

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	JUSTIFICATIVA	�
53	HISTORICO	�
74	INFORMAÇÕES MERCADOLOGICAS	�
85	TRIBUTAÇÃO	�
85.1	Impostos Federais	�
95.1.1	Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ	�
95.1.2	CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Liquido	�
95.1.3	PIS/PASEP E COFINS REGIME NÃO-CUMULATIVO	�
105.2	Impostos Estaduais	�
105.2.1	ICMS Substituição Tributaria	�
105.2.2	ICMS Regime-Normal	�
115.3	Taxas e Impostos Municipais	�
115.3.1	IPTU	�
125.3.2	TLF	�
146	LIVROS FISCAIS	�
146.1	Livro de Registro de Inventário	�
146.2	Livro de Registro de Entrada de Mercadorias	�
146.3	Livro de Registro de Saída de Mercadorias	�
156.4	Livro de Registro de Apuração do ICMS	�
167	ENCARGOS TRABALHISTAS	�
167.1	INSS Empregados	�
167.2	INSS Empresa	�
187.3	FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço	�
187.4	IR Fonte	�
197.5	Contribuição sindical patronal	�
207.6	Contribuição sindical empregados	�
218	LIVROS CONTABEIS	�
218.1	Livro Diário	�
218.2	Livro Razão	�
228.2.1	Livros Contábeis auxiliares	�
228.2.1.1	Livro Caixa	�
228.2.1.2	Livro Registro de Duplicatas	�
228.2.1.3	Livro Conta-Corrente	�
228.2.1.4	LALUR	�
249	DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS	�
249.1	BALANÇO PATRIMONIAL	�
279.2	Demonstração do Resultado de Exercício (DRE)	�
289.3	DLPA – Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados	�
289.4	DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)	�
309.5	DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADA – DVA	�
3110	ESTRUTURA DE CAPITAL	�
3110.1	Composição do Capital Social	�
3110.2	UTILIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS	�
3311	ESTRUTURA FISICA	�
3311.1	Bens Necessários para Desenvolvimento da Atividade	�
3512	ESTRUTURA DE PESSOAL	�
3613	PROJEÇÃO DE COMPRAS	�
3714	PROJEÇÃO DE VENDAS	�
3915	PROJEÇÃO DO FLUXO DE CAIXA	�
40REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
	Em todas as regiões do Brasil, a venda de cimento é algo constante devido ao crescimento da construção civil. 
	Este trabalho está dividido em duas partes, primeiramente será apresentado os conceitos básicos para o conhecimento inicial do empreendedorismo, como a Justificativa para a pesquisa da atividade, o Histórico da atividade econômica empresarial a ser projetada, as Tributações principalmente em referência ao Lucro Real, os Livros Fiscais exigidos pela legislação brasileira, os Encargos Trabalhistas, os Livros Contábeis e as Demonstrações Contábeis. 	 
	Na segunda parte o trabalho apresentaremos um Plano de Negócios contendo a Estrutura Física e Estrutural, Estrutura de Pessoal, Projeção de Compras, Projeção de Vendas e Projeção do Fluxo de Caixa. O Plano de Negócio de um empreendimento equivale a um projeto de uma empresa, no qual cada um dos temas anteriores deve ser esmiuçado, estudado, compreendido e dominado para que o empreendedor seja hábil o suficiente para tomar decisões corretas como empresário do ramo de “Comércio de Material de Construção”. 
	
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JUSTIFICATIVA
	O país esta em pleno desenvolvimento e o setor da construção civil tem contribuído efetivamente neste processo. Diversos programas governamentais como o Construcard, da Caixa Econômica Federal que financiam a aquisição de matérias de construção para reformar ou ampliar imóveis com juros menores que os de mercado, grandes edifícios e obras de construção estão constantemente em expansão. O comércio de material de construção já emprega aproximadamente 68 mil trabalhadores. Com cerca de 144 mil lojas em todo o país, o setor de material de construção é parte integrante do complexo denominado de “ConstruBusiness”, que representa 13% do PIB brasileiro. 
	A venda de cimento movimenta bilhões de reais por ano. Mesmo diante algumas dificuldades existentes por conta da crise financeira que cerca o país a faturamento referente a venda deste produto ainda representa valor significativo.
	A atividade escolhida para elaboração deste trabalho tem como foco a venda de um único produto – O Cimento - visto a quantidade de empresas neste seguimento existente em nossa região, ao grande numero de obras de construção em pleno funcionamento e ao mercado lucrativo que este representa, visto que se trata de um produto indispensável para execução da obra.
	No período didático, todas as matérias abordadas tiveram participação significativa nos conhecimentos adquiridos que serviram de base para o desenvolvimento dessa atividade. Quando se escolhe uma atividade empresarial a ser desenvolvida, é muito importante que além do conhecimento acerca do produto comercializado, esteja ciente também de todos os outros pontos que influenciam diretamente no seu sucesso, seja na administração, no financeiro e/ou na relação empresa-cliente, então, as abordagens de disciplinas como Administração e Orçamento Empresarial, Contabilidades de Custo e Gerencial, bem como os ensinamentos, normas e princípios da Contabilidade como um todo, representam um amplo conhecimento que auxilia qualquer atividade empresarial a se desenvolver garantindo progressão cada vez maior. 
	
HISTORICO
	O homem sempre buscou fazer do seu próprio lar um local de abrigo e segurança. Os primórdios utilizavam-se de materiais encontrados na natureza para edificar de forma segura sua morada. Com a evolução do homem suas necessidades também aumentaram sendo necessário se utilizar de recursos mais arrojados a fim de se adequarem às mudanças. Contudo, para que isso fosse possível, foi primordialmente necessário que o homem inventasse algo que pudesse romper as barreiras impostas pelas rudimentares construções de barro e pedra. A utilização do cimento passou a ser então indispensável para garantir segurança e construção duradouras. Alguns pesquisadores supõem que esse tipo de material já teria sido notado pelo homem pré-histórico, quando o mesmo percebeu que as pedras próximas às fogueiras soltavam um pó que endurecia com a ação do sereno.
	Foi justamente pela necessidade de construções mais arrojadas que o cimento acabou se transformando em um dos mais importantes recursos da história da engenharia.
	Uma das mais antigas evidências de uso do cimento aparece nas pirâmides do Antigo Egito. Naquela época, preocupados em erguer as suntuosas pirâmides, os egípcios desenvolveram um tipo de cimento fabricado através de uma mistura de gesso calcinado. Entre os gregos, notamos o emprego de terras vulcânicas que também endureciam quando misturadas à água.
	Posteriormente, os gregos e os romanos passaram a usar um material proveniente de queima de gesso impuro, composto de calcário calcinado e cinzas vulcânicas. Esse “cimento” era misturado a cacos de telhas e areia ( muito similar a mistura para chegar ao nosso concreto  de hoje), formando uma massa de notável dureza e que, os romanos executavam com cuidado de adensar energicamente, resultando em construções que resistem até hoje.
	Os Gregos e os Romanos guardavam em segredo essa fórmula  que se perdeu no tempo devido ao declínio dessas duas civilizações. Assim na idade média houve uma piora na qualidade desse “cimento”, e esse material precisou ser desenvolvido novamente.
	Foi por volta do ano de 1976  que o engenheiro John Smeaton, a pedido da Inglaterra,  criou uma mistura resistente através da calcinação de calcários argilosos e moles, esse é o marco da criação do cimento artificial.
	Em 1824, Joseph Aspdin foi responsável pela elaboração do chamado “Cimento Portland”, que fazia referência a uma cidade britânica detentora de excelentes jazidas de minério utilizado para cimento. Construindo fornos de alvenaria em forma de garrafa, com doze metros de comprimento, Aspdin alcançou temperaturas elevadas que imprimiam uma maior qualidade ao seu cimento.
	O Cimento é composto de clínquer e de adições que distinguem os diversos tipos existentes, conferindo diferentes propriedades mecânicas e químicas a cada um. As adições também são ou não utilizadas em função de suas distribuições
geográficas.
	Abaixo demonstramos cada tipo de cimento com suas especificações:
Cimento Portland Comum (CP I) - aqui há dois tipos, o comum e o comum com adição.
Cimento Portland Composto (CP II) - aqui há três variações, sendo composto com escória, pozolana e fíler.
Cimento Portland de Alto-Forno (CP III)
Cimento Portland Pozolânico (CP IV)
Cimento Portland de Alta Resistência Inicial (CP V-ARI)
Cimento Portland Resistente a Sulfatos (RS)
Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação (BC)
Cimento Portland Branco (CPB)
	Obras cada vez mais arrojadas e indispensáveis, propiciam conforto e bem-estar – barragens, pontes, viadutos, edifícios, estações de tratamento de água, rodovias, portos e aeroportos – e o contínuo surgimento de novos produtos e aplicações fazem do cimento um dos produtos mais consumidos da atualidade, conferindo uma dimensão estratégica à sua produção e comercialização.
	Utilizamos o cimento em todas as etapas, ele é  usado para fazer a estrutura, logo no inicio da obra, depois para assentar a alvenaria, para rebocar, fazer o contrapiso, as calçadas, chumbar o madeiramento. Falou em construir ou reformar, então vamos precisar de cimento, que chega a totalizar 10% do gasto de uma construção.
INFORMAÇÕES MERCADOLOGICAS
	A empresa apresentada tem como atividade o comércio varejista de cimento disponíveis em sacos de 50kg dos tipos:
CP I 
CP II 32 
CP IV 32
	A empresa de comercialização cimento atua no mercado interno, em âmbito estadual, com maior distribuição na região da Chapada Diamantina, no município de Seabra-Ba que é o grande centro comercial regional, atendendo a toda população. Pelo fato de existir vários concorrentes, ou seja, empresas que fornecem o mesmo produto, com preços próximos e até iguais, fazem-se necessário e muito importante um bom planejamento de vendas, oferecendo assim, entrega gratuita dos produtos a toda a clientela e descontos aos consumidores que realizarem uma compra em grandes quantidades.
	A empresa tem como público alvo tanto pessoas físicas ou jurídicas, independente de fatores como classe social, faixa etária e outros. 
	Este ramo de atividade encontra-se em constante crescimento o que tem favorecido a implantação de um negocio lucrativo. Com relação a definição dos fornecedores, a empresa trabalha com diversas marcas de cimento como: Cimpor, Poty, Aratu, Montes Claro.
TRIBUTAÇÃO
	Atualmente existem três tipos de tributação disponíveis às atividades empresariais: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real, onde o enquadramento em tais tipos são efetuados através de obrigações legais ou por opção de seus administradores, objetivando um melhor planejamento tributário e a maximização do resultado econômico.
	Para efeitos desta pesquisa, vamos considerar a tributação pelo Lucro Real trimestral, que será identificado a seguir, assim como os impostos que incidirão sobre a atividade.
	A expressão lucro real pode ser entendida como o próprio lucro tributável, para fins da legislação do imposto de renda, distinguindo do lucro líquido apurado contabilmente. O art. 247 do RIR/1999 descreve que “lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação fiscal”. O mesmo regulamento descreve ainda que “a determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido de cada período de apuração com observância das leis comerciais...”.
	Basicamente, o lucro real é apurado a partir do lucro efetivo da pessoa jurídica, ou seja, do resultado das receitas, ganhos e rendimentos auferidos, deduzidos dos custos, das despesas e das perdas, demonstrados através da escrita contábil. É importante salientar que algumas despesas não são dedutíveis, portanto não devem ser consideradas.
	A seguir serão apresentados os impostos que incidirão sobre a atividade e suas características.
Impostos Federais
O imposto é uma quantia em dinheiro, calculada em moeda oficial do país e geralmente baseada em percentuais sobre um fator gerador. Esse fator gerador pode ser: Patrimonial, Renda ou Consumo. Os impostos federais são destinados ao governo federal.
Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ
	Sobre o lucro apurado na DRE, após ajustes no Lalur, a empresa pagará o Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ à alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real apurado em conformidade com Regulamento do Imposto de Renda – IR. A parcela do lucro real que exceder ao limite de R$ 60.000,00 no trimestre, valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, está sujeita à incidência de adicional de IRPJ à alíquota de 10% (dez por cento).
	O imposto será determinado por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário;
CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Liquido
	Aplica-se as mesmas normas de apuração e de pagamento estabelecidas para o Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas - IRPJ. 
	A base de cálculo da CSLL é o lucro líquido do período de apuração antes da provisão para o IRPJ, ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação vigente. 
	A CSLL é determinada mediante a aplicação da alíquota de 9% (nove por cento) sobre o lucro real (Lei nº. 10.637, de 2002, art. 37).
PIS/PASEP E COFINS REGIME NÃO-CUMULATIVO
	São contribuintes do PIS/PASEP e da COFINS no regime não-cumulativo, as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são equiparadas pela Legislação do imposto de Renda, tributadas com base no lucro real.
	A apuração do Pis/Pasep e da Cofins se dá a partir de compensação de créditos apurados na compra das mercadorias sujeitas a esta tributação. No ato da venda do produto apura-se o debito do imposto e na compra apura-se o credito compensando os valores que poderá resultar em imposto a pagar ou a creditar-se no mês seguinte.
Impostos Estaduais
O ICMS vem genericamente previsto no art.155, II, da Constituição Federal, que estatui: “Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: operações relativas à circulação de mercadorias sobre prestações de serviços de transportes interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior”.
ICMS Substituição Tributaria
	No caso especifico da atividade de revenda de cimento, está sujeita ao regime de Substituição Tributária do ICMS, ou seja, às operações subsequentes caracteriza-se pela atribuição a determinado contribuinte.
	Nesse contexto o RICMS-BA assim determina expressamente, em seu art 353, inciso I: "Art. 353. São responsáveis pelo lançamento e recolhimento do ICMS, na condição de sujeitos passivos por substituição, devendo fazer a retenção do imposto, nas operações de saídas internas que efetuar para fins de antecipação do tributo relativo à operação ou operações subsequentes a serem realizadas pelos adquirentes neste Estado.
	Devido à empresa adquirir suas aquisições somente neste Estado, o cimento vem com o seu imposto ICMS pago antecipadamente.
ICMS Regime-Normal
	Aqueles estabelecimentos inscritos no Cadastro Estadual de Contribuintes na condição de contribuintes normais adotam esse regime de apuração, mediante o qual obrigam-se a apurar, no último dia de cada mês, o imposto a ser recolhido em relação às operações ou prestações efetuadas no período com base nos elementos constantes na sua escrituração fiscal.
	As Notas Fiscais de compra, vendas e serviços são registrados, respectivamente, nos livros Registro de Entradas e Saídas, cujos valores são transferidos para o livro Registro de Apuração do ICMS. 
	Assim, no final de cada mês o livro Registro de Apuração deverá indicar:
Saldo devedor: quando o imposto sobre as vendas superar o imposto sobre as compras. Neste caso, haverá ICMS a recolher e a diferença será liquidada dentro do prazo fixado na legislação.
Saldo credor: quando o imposto sobre as compras superar o imposto sobre as vendas. Neste caso, o saldo será favorável ao contribuinte e a diferença será transportada para o período seguinte. 
	Os débitos e os créditos devem ser apurados em cada estabelecimento. Todavia, a legislação tributária no artigo 116 do RICMS/BA, Decreto n° 6.284/97 prevê, em alguns casos, a possibilidade da apuração em conjunto dos débitos e créditos de todos os estabelecimentos do sujeito passivo neste Estado. 
Taxas e Impostos Municipais
	Segundo o Art. 59º, do Código Tributário Municipal de Seabra – Lei n° 104/98, as taxas são devidas em decorrência da atividade da Administração Publica que, no exercício regular do Poder de Policia do Município, regula a prática do ato ou abstenção do fato em razão do interesse publico concernente a segurança, a higiene, a saúde, a ordem, aos costumes, a localização de estabelecimentos comerciais, industrias e prestadores de serviços, tranquilidade publica, a propriedade, aos direitos individuais e coletivos, à utilização efetiva ou potencial de serviços público específicos e divisível, prestados aos contribuintes ou colocados à sua disposição e, à legislação urbanística a que se submete qualquer pessoa física ou jurídica.
IPTU
	A hipótese de incidência do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana é a propriedade, o domínio útil ou posse do bem imóvel, por natureza ou acessão física, localizado na zona urbana do Município. O fato gerador do imposto ocorre anualmente, no dia primeiro de janeiro.
	O Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana - IPTU é recolhido pelo sujeito passivo anualmente. O Município declara o fato jurídico tributário, avalia o imóvel e aplica-lhe a alíquota para fins de determinação do montante a ser pago. 	O lançamento baseia-se em cadastros imobiliários constantes dos Cartórios de Registros de Imóveis. A base de cálculo do imposto é o valor venal do bem imóvel.
	Para os fins deste artigo, considera-se valor venal:
I - no caso de terrenos não edificados, em construção, em ruínas ou em demolição, o valor da terra nua;
II - nos demais casos, o valor da terra e da edificação, considerados separadamente e depois somados.
Para cálculo do imposto, serão utilizadas as seguintes alíquotas:
I - 1% (um por cento), tratando-se de terreno, segundo a definição feita no § 1º do art. 5º desta lei;
II - 0,5% (meio por cento), tratando-se de edificações, observado a tabela de valores de edificação, acrescentando-se a este resultado o valor obtido do terreno.
TLF
	
	A Taxa de Licença de atividades, Localização e funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais ou de prestação de serviços em geral é devida em decorrência da atividade da Administração Pública, que no exercício regular do seu Poder de Polícia regula a prática do ato ou abstenção do fato em razão do interesse público concernente à localização de estabelecimentos comerciais, industriais ou prestadores de serviços a que se submete toda pessoa física ou jurídica. 
	Nenhuma pessoa física ou jurídica que opera no ramo de produção, industrialização, comercialização ou prestação de serviços, poderá, sem a previa licença da Prefeitura, indicar suas atividades no Município, sejam elas permanentes, intermitentes ou por período determinado.
	A taxa de localização será devida e emitido o respectivo Alvará de Licença, por ocasião do licenciamento inicial e, toda vez que se verificar mudança no ramo de atividade do contribuinte, transferência de local ou quaisquer outras alterações, mesmo quando ocorram dentro de um mesmo exercício.
	A obrigatoriedade da previa licença para localização, independente da existência de estabelecimento fixo e exigida, ainda quando a atividade for prestada em recinto ocupado por outro estabelecimento, ou no interior da residência.
	A licença será ser cassada, e determinado o fechamento do estabelecimento, a qualquer tempo, desde que deixem de existir ou de cumprir as condições que legitimaram a concessão da licença, ou quando o contribuinte, mesmo após a aplicação das penalidades cabíveis, não cumprir as determinações da Prefeitura para regularizar a situação do estabelecimento, ou deixar este de cumprir quaisquer dispositivos deste Código.
	Segundo o Código Tributário do Município da atividade em questão, o valor a ser quitado a titulo de TLF – Taxa de Localização e Funcionamento é de R$ 120,00 (cento e vinte reais), sendo a sua renovação estabelecida de 12 (doze) em (doze) meses.
	
LIVROS FISCAIS
	As empresas deverão manter e escriturar os livros fiscais exigidos pelos órgãos fiscalizadores. Estes deverão, quando efetuados eletronicamente, serem impressos em folhas devidamente numeradas, costurados e encadernados, assinados pelo representante legal da empresa e por um profissional contábil. Para que produzam os efeitos legais e de direito os mesmos, na sua maioria, deverão ser registrados nos órgãos competentes.
Livro de Registro de Inventário
	O Livro de Registro de Inventário tem a finalidade de registrar os bens de consumo, as mercadorias, as matérias-primas e outros materiais existentes no estoque ao final de cada exercício. Na empresa em questão, seriam escriturados todos os itens de cimento que não forem vendidos até o final do período.
Livro de Registro de Entrada de Mercadorias
	O Livro Registro de Entrada de Mercadorias destina-se ao registro, em ordem cronológica, das mercadorias adquiridas e recebidas pela empresa. 
Nele também são registradas as entradas de bens de qualquer espécie, inclusive os que se destinam a uso ou consumo. Dados como numero da nota fiscal, CFOP – Código Fiscal de Operações e Prestações e o valor da nota fiscal são registrados no Livro de Registro de Entradas, que antes era feito manuscrito e hoje é feito por sistema de processamento de dados.
Livro de Registro de Saída de Mercadorias
	No Livro de Registro de Saída de Mercadorias registram-se, em ordem cronológica, as vendas de mercadorias ou de produtos, bem como toda e qualquer saída, inclusive de bens móveis da empresa. São registradas todas as informações que constam no Registro de Entradas diferenciando o CFOP que devera ser de saída de mercadoria.
Livro de Registro de Apuração do ICMS
	O Livro Registro de Apuração do ICMS, destina-se ao lançamento mensal dos totais dos valores contábeis e os dos valores fiscais relativos ao ICMS, das operações de entradas e saídas de mercadorias, bem como das prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação utilizados ou prestados, extraídos dos livros próprios e agrupados segundo o Código Fiscal de Operações e Prestações. Ele servirá de fonte para o preenchimento dos documentos de informações econômico-fiscais. Trata-se do resumo dos livros de entradas e saídas.
	
ENCARGOS TRABALHISTAS
INSS Empregados
	O INSS por parte dos empregados é uma contribuição descontada dos empregados registrados, devida a Seguridade Social, que assegura o contribuinte empregado o direito de obter benefícios quando este não estiver apto a exercer as suas atividades, por motivo de incapacidade, idade avançada, tempo de serviço, desemprego involuntário, encargos de família e reclusão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente. 
	Abaixo a tabela de Contribuição dos Segurados Empregados, para pagamento da contribuição sobre a remuneração, vigente a partir de 1º de Janeiro de 2012, onde constam as alíquotas, segundo o salário-de-contribuição, com o respectivo limite para recolhimento em destaque. Observação: se o funcionário receber da empresa uma remuneração maior que o limite, a dedução só incidirá sobre o teto do INSS.
	SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$)
	ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS
	até 1.174,86 
	8%
	de 1.174,87 até 1.958,10
	9%
	de 1.958,11 até 3.916,20
	11 %
INSS Empresa
	É uma contribuição patronal, ou seja,
paga pela empresa, sobre a remuneração tributável total (salário, férias gozadas, horas extras, adicionais, comissões, gratificações gorjetas) percebida pelos seus empregados numa determinada competência. Dentre as contribuições patronais, tem a destinada ao INSS – Instituto Nacional do Seguro Social – Seguridade Social e a destinada a Outras Entidades:
	A contribuição devida a Seguridade Social, sua alíquota total de incidência é composta: 
Pelo percentual invariável de 20% (vinte por cento), destinado ao financiamento da Seguridade Social.
Pelo percentual variável entre 1% (leve), 2% (médio) ou 3% (grave), segundo o risco de acidente preponderante da sua atividade empresarial, relativo ao RAT – Risco Ambiental de Trabalho, prevista no inciso II do artigo 22 da Lei 8212/91, que serve para financiar os benefícios previdenciários decorrentes do grau de incidência de incapacidade laborativa (GILL-RAT), multiplicado à variável entre 0,5 (cinco décimo) a 2,0 (dois inteiros) relativa ao FAP – Fator Acidentário de Prevenção, normatizado no Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo decreto 3.048/1999, atualizado pelo Decreto 6.957/2009, valor esse que é calculado diretamente no site na Receita Federal do Brasil, que afere o desempenho da empresa, dentro da respectiva atividade econômica, relativos aos acidentes de trabalho ocorridos num determinado período.
	Na atividade empresarial em questão a alíquota total de recolhimento de contribuições previdenciárias, devidas à Seguridade Social é 21% (vinte e um por cento) – comércio.
	A contribuição devida a Outras Entidades possui alíquota variável de acordo ao FPAS (relacionado com a atividade da empresa). Na atividade empresarial em questão, alíquota de contribuição referente a Terceiros ou Outras Entidades corresponde a 5.8% (cinco vírgula oito por cento), onde cada percentual que totaliza esse valor é destinado a um órgão específico, conforme discriminação abaixo:
	Salário-Educação
	2.5%
	INCRA
	0.2%
	SENAC
	1.0%
	SESC
	1.5%
	SEBRAE
	0.6%
	TOTAL
	5.8%
	
	Vale ressaltar que, desde 01.12.2000, está vedada a utilização de documento de arrecadação previdenciária de valor inferior a R$ 29,00. Dessa forma, a contribuição previdenciária devida que, no período de apuração, resultar valor inferior a R$ 29,00 deverá ser adicionada a contribuição ou importância correspondente nos períodos subsequentes, até que o total seja igual ou superior a R$ 29,00, quando então deverá ser recolhido no prazo de vencimento estabelecido pela legislação para este último período de apuração, conforme previsão da Resolução DC/INSS nº 39/2000. 
FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço 
	O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi criado com o objetivo de proteger o trabalhador demitido sem justa causa, mediante a abertura de uma conta vinculada ao contrato de trabalho.
	No início de cada mês, os empregadores depositam em contas abertas na Caixa, em nome dos empregados, o valor correspondente a 8% do salário de cada funcionário.
	O FGTS é constituído pelo total desses depósitos mensais e os valores pertencem aos empregados que, em algumas situações, podem dispor do total depositado em seus nomes.
IR Fonte
	A partir de 01 de janeiro  de 2012, o imposto de renda a ser descontado na fonte sobre os rendimentos do trabalho assalariado, inclusive a gratificação natalina (13º salário), pagos por pessoas físicas ou jurídicas, bem assim sobre os demais rendimentos recebidos por pessoas físicas, que não estejam sujeitos à tributação exclusiva na fonte ou definitiva, paga por pessoas jurídicas, é calculado mediante a utilização da seguinte tabela progressiva mensal:
	Validade
	Base de Cálculo (R$)
	Alíquota (%)
	Parcela a Deduzir do IR (R$)
	VIGÊNCIA 
A PARTIR DE
01.04.2015
	Até 1.903,98
	-
	-
	
	De 1.903,99 até 2.826,65
	7,5
	142,80
	
	De 2.826,66 até 3.751,05
	15
	354,80
	
	De 3.751,06 até 4.664,68
	22,5
	636,13
	
	Acima de 4.664,68
	27,5
	869,36
	Dedução por dependente: R$ 189,59 (cento e oitenta e nove reais e cinquenta e nove centavos).
	A base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto de renda na fonte é determinada mediante a dedução das seguintes parcelas do rendimento tributável:
	I - as importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial, inclusive a prestação de alimentos provisionais, de acordo homologado judicialmente, ou de escritura pública a que se refere o art. 1.124-A da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil;
	II - a parcela a deduzir por dependente de R$ 164,56 (cento e sessenta e quatro reais e cinqüenta e seis centavos).
	III - as contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
	IV - as contribuições para entidade de previdência privada domiciliada no Brasil e para o Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi), cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social, cujo titular ou quotista seja trabalhador com vínculo empregatício ou administrador. Quando a fonte pagadora não for responsável pelo desconto dessas contribuições, os valores pagos a esse título podem ser considerados para fins de dedução da base de cálculo sujeita ao imposto mensal, desde que haja anuência da empresa e que o beneficiário lhe forneça o original do comprovante de pagamento.
Contribuição sindical patronal	
	É uma contribuição prevista constitucionalmente no art. 149 da Constituição Federal/88, devida por qualquer empresa, independente de filiação ou não, recolhida ao Sindicato respectivo da atividade empresarial, até o dia 31 de Janeiro do ano correspondente ao exercício referente. O respectivo valor é distribuído, na forma da Lei, aos Sindicatos, Federações, Confederações e à “Conta Especial emprego e Salário”, administrada pelo MTE – Ministério do Trabalho e Emprego, com relações pertinentes estabelecidas pelos artigos 578 a 610 da CLT. O valor a ser quitado será calculado de acordo ao Capital Social da referida empresa, com base numa tabela variável aplicável, determinada pela respectiva Entidade Sindical. Essa contribuição tem a finalidade de custear as atividades sindicais, para que ela defenda os interesses relativos às empresas a ela associadas.
Contribuição sindical empregados
	É uma contribuição obrigatória prevista nos artigos 578 e 579 da CLT – Consolidação das Leis do trabalho, independente de filiação ou não, recolhida ao Sindicato da respectiva categoria de cada empregado ou ao sindicato da maioria dos empregados, equivalente a um dia de salário, descontada do contracheque em março e quitada em abril do ano correspondente ao exercício referente. Assim como a contribuição sindical patronal, o respectivo valor é distribuído, na forma da Lei, aos Sindicatos, Federações, Confederações e à “Conta Especial emprego e Salário”, administrada pelo MTE – Ministério do Trabalho e Emprego com relações pertinentes também estabelecidas pelos artigos 578 a 610 da CLT. 
	
LIVROS CONTABEIS
	Para o registro dos Fatos Contábeis, existem Livros Contábeis, em conformidade com a Legislação vigente.
Livro Diário
	O Livro Diário registra todos os fatos que afetam o patrimônio, em ordem cronológica de dia, mês e ano, podendo contar com livros auxiliares para registrar operações específicas ou a movimentação de determinadas contas. Ele pode ser escriturado de forma manuscrita, mecanizada ou informatizada e é considerado obrigatório pela legislação comercial.
	A escrituração do Livro Diário deve obedecer ao Código Comercial e às Normas Brasileiras de Contabilidade quanto à sua forma, devendo:
	- Ser escriturado em idioma e moeda corrente nacionais;
	- Não conter rasuras;
	- Obedecer à ordem cronológica dos fatos, podendo, nesse caso, ser escriturado de
forma RESUMIDA ou SINTÉTICA, diária ou mensal, respaldado em Livros Auxiliares ou Fiscais;
	- Basear-se em documentos que dêem suporte e que comprovem as operações registradas;
	- O livro escriturado por processo mecanizado ou informatizado, após sua utilização, deve conter, na primeira e última folha, os respectivos Termos de Abertura e de Encerramento, devidamente assinados por profissional habilitado e pelo dirigente de empresa, devendo ser encadernado e registrado na Junta Comercial ou no Cartório em que estiverem arquivados os atos constitutivos.
Livro Razão
	O Livro Razão registra, também, todos os fatos, só que dando ênfase às contas que compõem o patrimônio. É esse livro que permite conhecer a movimentação de débito e crédito de cada elemento que compõe o patrimônio da empresa e é de grande utilidade para contabilidade, pois registra o movimento de todas as contas. 
	Apesar de ser considerado como facultativo, a Receita Federal exige o Livro Razão das empresas cuja tributação do Imposto de Renda seja com base no Lucro Real. 
Livros Contábeis auxiliares
	Embora obrigatórios perante o fisco, os livros citados a seguir podem ser utilizados na escrituração contábil como auxiliares, reduzindo bastante o volume de registros contábeis no Livro Diário.
Livro Caixa
	O Livro Caixa tem a finalidade de registrar as entradas e saídas de numerário. Os registros devem ser efetuados em ordem cronológica e, por isso, pode ser utilizado como auxiliar do Livro Diário, devendo, nesse caso, atender a todas as formalidades exigidas.
Livro Registro de Duplicatas
	O Livro Registro de Duplicatas é de escrituração obrigatória caso a empresa realize vendas a prazo com emissão de duplicatas, podendo, desde que devidamente autenticado no Registro do Comércio, ser utilizado como livro auxiliar da escrituração mercantil.
Livro Conta-Corrente
	O Livro Conta-Corrente tem a finalidade de registrar as operações realizadas nas Contas-Correntes bancárias. Os registros devem ser efetuados em ordem cronológica e, por isso, pode ser utilizado como auxiliar do Livro Diário, devendo, nesse caso, atender a todas as formalidades exigidas.
LALUR
	O LALUR - Livro de Apuração do Lucro Real, é um livro fiscal, criado pelo Decreto-Lei n° 1.598/1977, conforme previsão do 2° art. 177 da Lei n° 6.404/1976, sendo obrigatório somente para as empresas tributadas pelo imposto de renda na modalidade LUCRO REAL, conforme previsão contida no Regulamento do Imposto de Renda. 
	Sua função é ajustar os demonstrativos contábeis à declaração do imposto de renda com adições e exclusões ao lucro líquido do período-base, apurando-se a base de cálculo do imposto de renda devido e controle de valores que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos-base futuros e que não constem da escrituração comercial.
	O Lalur, cujas folhas são numeradas tipograficamente, terá duas partes, com igual quantidade de folhas cada uma, reunidas em um só volume encadernado, a saber:
	a) Parte A, destinada aos lançamentos de ajuste do lucro líquido do período (adições, exclusões e compensações), tendo como fecho a transcrição da demonstração do lucro real; sua escrituração será feita em ordem cronológica, folha após folha, sem intervalos nem entrelinhas, encerrada, período a período, com a transcrição da demonstração do lucro real. A escrituração de cada período se completa com a assinatura do responsável pela pessoa jurídica e de contabilista legalmente habilitado.
	b) Parte B, destinada exclusivamente ao controle dos valores que não constem da escrituração comercial, mas que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos futuros; a escrituração será feita utilizando uma folha para cada conta ou fato que requeira controle individualizado.
Embora dispensado de registro ou autenticação por órgão oficial específico, o Lalur deverá conter, para que surta seus efeitos perante a fiscalização federal, termos de abertura e de encerramento, datados e assinados por representante legal da empresa e por contabilista legalmente habilitado, conforme Normativo: IN SRF nº 28, de 1978, subitem 1.3.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
	Para fins de atendimento dos usuários da informação contábil, a entidade deverá apresentar suas demonstrações contábeis (também usualmente denominada "demonstrações financeiras") de acordo com as normas regulamentares dos órgãos normativos. Segundo o IBRACON (NPC 27), “as demonstrações contábeis é uma representação monetária estruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data e das transações realizadas por uma entidade no período findo nessa data”. O objetivo das demonstrações contábeis de uso geral é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de decisões. As demonstrações contábeis também mostram os resultados do gerenciamento, pela Administração, dos recursos que lhe são confiados.
	A Lei nº 11.638 trouxe algumas mudanças que alteraram a Lei 6.404/76, com o foco nas estruturas demonstrações contábil citamos e comparamos as principais alterações ocorridas em: Balanço patrimonial; Demonstração do Resultado do exercício (DRE); Demonstração de Origem e Aplicações de Recursos (DOAR); Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); Demonstração das Mutações do Patrimônio Liquido (DMPL) e Demonstração e Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
 
BALANÇO PATRIMONIAL
	O Balanço Patrimonial é uma demonstração estática. As contas são classificadas no balanço de forma ordenada e uniforme para facilitar a
interpretação e análise dos usuários da situação econômica e financeira da empresa. No balanço patrimonial foram promovidas as seguintes alterações.
	Ativo - Ativo são as aplicações de recursos em bens, direitos, da empresa que podem ser medidos monetariamente, trazem benefício
s presentes e futuros, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados.
	O grupo Ativo Circulante não houve alteração; o grupo Realizável a Longo Prazo, após a alteração da lei 6.404/76 está classificada dentro do ativo não circulante. Subgrupo do ativo de menor grau de liquidez, ou seja, que se transformarão em dinheiro mais lentamente; o grupo Ativo Permanente alterou quanto a nomenclatura, era subdividido em investimento, imobilizado e diferido, com a alteração a Lei 11.638/07, o ativo não circulante é subdividido o realizável a longo prazo conforme citado acima, investimento, imobilizado, e intangível. 
Investimento são aplicações de recursos que tem como objetivos gerar resultados positivos para entidade, como exemplo, participação permanente em outras empresas. Imobilizado são os bens e direitos que tenham por objeto bens corpóreos (tangíveis) que são utilizados para o funcionamento da atividade da companhia ou da empresa. 
	A depreciação dos bens são determinadas pela empresa pelo tempo de vida útil de cada bem. Os bens incorpóreos que eram classificados como imobilizado em intangível, agora tem um subgrupo de ativo intangível, estão classificados dentro do ativo não circulante, são os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade. 
	O diferido seriam as despesas pré-operacionais, e os gastos de reestruturação que resulte aumento no Exercício Social.
	Se o diferido não puder ser reclassificado para outro grupo de contas, poderão permanecer sob esta rubrica até sua completa amortização.
	Passivo - São apresentadas no passivo as obrigações da companhia, subdividindo-se em Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo. De acordo com a lei 11.638/07, todas as obrigações não classificadas no passivo circulante devem ser classificadas no passivo não circulante, isto é, obrigações cuja liquidação não se espera que ocorra dentro do ciclo operacional da empresa, serão classificadas
no passivo não circulante antes classificado como exigível a longo prazo. Dentre as classificações do passivo, a mais significativa diferença entre a lei 6.404/76 e a lei 11.638/07 está na utilização do subgrupo de resultados de exercícios futuros onde o seu objetivo é abrigar receitas já recebidas que efetivamente devem ser reconhecidos nos anos futuros. Com a Lei 11.941 este subgrupo foi revogado. 
	Patrimônio Líquido - O último grupo que compõem o Balanço Patrimonial, o Patrimônio Líquido teve alteração onde deverá, segundo o § 2º do art. 178 da Lei consolidado das Sociedades por Ações 6.404/76, ser estruturado de acordo com os seguintes subgrupos: capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. 
	Abaixo veremos as principais mudanças ocorridas no patrimonial líquido:
	Ajuste de avaliação patrimonial - Antes da alteração existia o subgrupo Reservas de Reavaliação agora será classificado como ajuste de avaliação patrimonial- que representam acréscimos derivados da diferença entre o valor contábil e o valor de mercado. 
	Lucros Acumulados - não são mais classificados como lucros acumulados, os lucros devem ser contabilizados em reservas de lucro, se a reserva de Lucros ultrapassarem o valor do Capital Social precisa ser distribuída. Assim a conta Lucro acumulado fica extinta e fica somente a conta de Prejuízo acumulado Ações em tesouraria 
Demonstração do Resultado de Exercício (DRE)
	A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é uma demonstração contábil dinâmica que se destina a evidenciar a formação do resultado líquido em um exercício, através do confronto das receitas, custos e despesas, apuradas segundo o princípio contábil do regime de competência, gerando informações significativas para a tomada de decisão. Na DRE houve algumas alterações observando o quadro abaixo podemos ver algumas diferenças, nas despesas não operacionais e na participação do lucro. No art 187 do inciso IV da Lei SAs diz que as receitas e despesas não operacionais classificadas após a mensuração que resulta o lucro ou prejuízo operacional, serão considerados como outras receitas.
DLPA – Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
	A DLPA evidencia as alterações ocorridas no saldo da conta de lucros ou prejuízos acumulados, no Patrimônio Líquido. É obrigatória para as sociedades limitadas e outros tipos de empresas, conforme a legislação do Imposto de Renda (art. 274 do RIR/99).
	A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá discriminar: o saldo do início do período e os ajustes de exercícios anteriores; as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício; e as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.
	A Lei 11.638/07 alterou a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, extinguindo a conta Lucros Acumulados no balanço patrimonial. Porém sua existência não foi vedada, tanto que sua demonstração continua totalmente vigente, mas apenas a figura de saldo positivo no balanço. Desta forma fica claro que continua sendo prevista no Plano de Contas.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)
	Substituiu a DOAR (Demonstração de Origens e Aplicação de Recursos). A DOAR tem por objetivo principalmente informar as operações de financiamentos e investimentos da empresa durante o exercício, e alterações na posição financeira da empresa. A demonstração das origens e aplicações de recursos explica a variação do Capital Circulante Líquido ocorrido de um ano para o outro.
	Origens - Origens são entradas de recursos, é a fonte originária de recursos, sendo o passivo e o Patrimônio Liquido. São aplicadas no ativo. As origens de recursos se agrupam da seguinte forma: lucro do exercício; acrescido de depreciação, amortização ou exaustão e ajustado pela variação nos resultados de exercícios futuros; realização do capital social e contribuição para reservas de capital; recursos de terceiros, originários do aumento do passivo exigível a longo prazo, da redução do ativo realizável a longo prazo e da alienação de investimento e direitos do ativo imobilizado.
	Originam-se das operações – quando as receitas são maiores que as despesas, quando houver lucro no exercício teremos origem e quando houver prejuízo teremos aplicação de recursos; dos acionistas – quando temos um aumento de capital integralizado, pois assim teremos aumento de disponibilidades da empresa; de terceiros – quando fazemos empréstimos de longo prazo, recursos oriundos de venda de ativo permanente e outros.
	Aplicações - As aplicações reduzem o Capital Circulante Liquido, ocorrem normalmente nas aplicações de recursos não circulante. Conforme a Lei das S.As – as aplicações de recursos, agrupadas em; dividendos distribuídos; aquisição de direitos do ativo imobilizado; aumento do ativo realizável a longo prazo, dos investimentos e do ativo diferido; redução do passivo exigível a longo prazo.
	A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório desde 01.01.08 pela Lei 11.638/07, para todas as sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais). O objetivo primário da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é prover informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos em dinheiro, de uma empresa, ocorridos durante um determinado período. De forma condensada, esta demonstração indica a origem de todo o dinheiro que entrou no caixa em determinado período e, ainda, o resultado do fluxo financeiro. Assim como a DRE, a DFC é uma demonstração dinâmica e também está contida no balanço patrimonial.
	Seguindo as tendências internacionais, o fluxo de caixa pode ser incorporado às demonstrações contábeis tradicionalmente publicadas pelas empresas. Basicamente, o relatório de fluxos de caixa deve ser segmentado em três grandes atividades.
	As Atividades Operacionais são explicadas pelas receitas e gastos decorrentes da industrialização, comercialização ou prestação de serviços da empresa. Estas atividades têm ligação com o capital circulante líquido da empresa.
	As Atividades de Investimento são os gastos efetuados no Realizável a Longo Prazo ou no Ativo Permanente, bem como as entradas por venda de ativos imobilizados.
	As Atividades de Financiamento são os recursos obtidos do Exigível a Longo Prazo e do Patrimônio Líquido. Devem ser incluídos aqui os empréstimos e financiamentos de curto prazo.
	Na Demonstração dos fluxos de caixa existem dois métodos de avaliação, o método direto e o método indireto.
	Método Direto - O método direto explicita as entradas e saídas brutas de dinheiro dos principais componentes das atividades operacionais, como recebimentos pelas vendas de produtos e serviços e os pagamentos a fornecedores, tributos e empregados.
	Método Indireto - faz a conciliação entre o lucro líquido e o caixa gerado pelas operações, por isso é também chamado de método da reconciliação.
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADA – DVA
	Houve a inclusão e a obrigatoriedade dessa demonstração para as companhias abertas. Ela procura informar sobre a agregação e distribuição de valor ao negócio, sugerindo maior transparência para seus usuários, em virtude de apresentar nova e mais detalhada informação sobre os negócios da entidade.
	Segundo ZANLUCA “Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é o informe contábil que evidencia, de forma sintética, os valores correspondentes à formação da riqueza gerada pela empresa em determinado período e sua respectiva distribuição aos empregados, financiadores de recursos, governos e acionistas”.
	A Demonstração do Valor Adicionado, que também pode integrar o Balanço Social, constitui desse modo, uma importante fonte de informações à medida que apresenta esse conjunto de elementos que permitem a análise do desempenho econômico da empresa, evidenciando a geração de riqueza, assim como dos Efeitos sociais produzidos pela distribuição
dessa riqueza. (CPC 09).
ESTRUTURA DE CAPITAL
	O primeiro passo para a constituição de uma sociedade empresária é a elaboração do Contrato Social, regido pela Lei 10.406/2002, Código Civil, que deve ser registrado na Junta Comercial do Estado (JUCEB). A partir deste registro, a empresa está apta a se registrar no CNPJ, Inscrição Estadual, Inscrição Municipal, dentre outros, e só depois de realizado estes registros é que estará legalmente constituída e poderá exercer a atividade empresarial. 
Composição do Capital Social
	Os sócios, através do Contrato Social subscreveram o Capital no valor de R$ 320.000,00 (trezentos e vinte mil reais), ficando um sócio responsável por integralizar 192.000,00 e outro responsável por 128.000,00, ambos em moeda corrente. A empresa optou inicialmente por ter uma estrutura de capital totalmente incorporada ao capital dos sócios, evitando os encargos resultantes da utilização dos capitais de terceiros. Portanto, toda a Disponibilidade da Empresa é resultante do capital dos seus sócios. Desta forma segue os dados para contabilização:
	SÓCIO
	QUOTAS - VALOR
	VALOR CAPITAL
	% CAPITAL
	RUTH KELLY SANTANA
	192 –R$ 1,00
	R$ 192.000,00
	60%
	ODILON CLAUDIO SANTANA FILHO
	128–R$ 1,00
	R$ 128.000,00
	40%
	TOTAL
	320–R$ 1,00
	R$ 220.000,00
	100%
UTILIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
	Para execução dos trabalhos pertinentes à atividade da empresa fez-se necessário a utilização de um empréstimo no Banco do Brasil dividido em parcelas fixas, conforme abaixo:
	Período
	12 meses
	Parte superior do formulário
Taxa de juros mensais Parte inferior do formulário
	1,80%
	Valor da prestação 
	1.401,03
	Valor financiado Parte inferior do formulário
	30.000,00
	Data Contratação
	05/03/2015
	Data
	Valor
	Juros
	Valor da Parcela
	30/04/2015
	2.500,00
	302,06
	2.802,06
	31/05/2015
	2.500,00
	302,06
	2.802,06
	30/06/2015
	2.500,00
	302,06
	2.802,06
	31/07/2015
	2.500,00
	302,06
	2.802,06
	31/08/2015
	2.500,00
	302,06
	2.802,06
	30/09/2015
	2.500,00
	302,06
	2.802,06
	31/10/2015
	2.500,00
	302,06
	2.802,06
	30/11/2015
	2.500,00
	302,06
	2.802,06
	31/12/2015
	2.500,00
	302,06
	2.802,06
	31/01/2016
	2.500,00
	302,06
	2.802,06
	28/02/2016
	2.500,00
	302,06
	2.802,06
	31/03/2016
	2.500,00
	302,06
	2.802,06
ESTRUTURA FISICA
Bens Necessários para Desenvolvimento da Atividade
	MÓVEIS
	NF N° 1986
	DATA: 02/03/2015
	FORNECEDOR: Móveis Luxo Ltda
	PAGTO: A VISTA
	Qtd
	Bem
	Valor Unit
	Valor Total
	Vida útil (anos)
	Depreciação (%) ao mês 
	02
	Mesa para escritório
	R$ 140,00
	R$ 280,00
	10
	0,833
	04
	Cadeira para escritório
	R$ 160,00
	R$ 640,00
	10
	0,833
	02
	Jogo de 03 cadeiras para clientes
	R$ 120,00
	R$ 240,00
	10
	0,833
	01
	Jogo de mesa e cadeira recepção
	R$ 240,00
	R$ 240,00
	10
	0,833
	TOTAL 1.400,00
	INSTALAÇÕES
	NF N° 1973
	DATA: 02/03/2015
	FORNECEDOR: Instalações Diamantina
	PAGTO: A VISTA
	Qtd
	Bem
	Valor Unit
	Valor Total
	Vida útil (anos
	Depreciação (%) ao mês
	2
	Prateleiras 
	R$ 500,00
	R$ 1.000,00
	10
	0,833
	50
	Pallets de madeira
	R$ 45,00
	R$ 2.250,00
	10
	0,833
	TOTAL 3.250,00
	EQUIPAMENTOS
	NF N° 3390		
	DATA: 02/03/2015
	FORNECEDOR: Tech Brasil	
	PAGTO: A VISTA
	Qtd
	Bem
	Valor Unit
	Valor Total
	Vida útil (anos)
	Depreciação (%) ao mês 
	01
	Aparelho telefônico fax
	R$ 150,00
	R$ 150,00
	10
	0,833
	01
	Aparelho telefônico comum
	R$ 80,00
	R$ 80,00
	10
	0,833
	02
	Computadores
	R$ 4.000,00
	R$ 8.000,00
	5
	1,666
	02
	Impressoras a laser
	R$ 1.100,00
	R$ 2.200,00
	5
	1,666
	01
	Impressora Fiscal
	R$ 3.500,00
	R$ 3.500,00
	5
	1,666
	TOTAL 13.930,00
	MAQUINAS E ACESSORIOS
	NF N° 1393	
	DATA: 02/03/2015
	FORNECEDOR: Maqtudo Ltda
	PAGTO: A VISTA
	Qtd
	Bem
	Valor Unit
	Valor Total
	Vida útil (anos)
	Depreciação (%) ao mês 
	01
	Empilhadeira
	R$ 5.000,00
	R$ 5.000,00
	10
	0,833
	01
	Reboque para moto
	R$ 600,00
	R$ 600,00
	10
	0,833
	TOTAL 5.600,00
	VEICULOS
	NF N° 1666	
	DATA: 02/03/2015
	FORNECEDOR: R K VEICULOS
	PAGTO: CHEQUE
	Qtd
	Bem
	Valor Unit
	Valor Total
	Vida útil (anos)
	Depreciação (%) ao mês 
	01
	Moto CG
	R$ 7.500,00
	R$ 7.500,00
	5
	1,666
	01
	Carro F1000 
	R$ 15.000,00
	R$ 15.000,00
	5
	1,666
	TOTAL 22.500,00
	ALUGUEL
	TIPO: IMOVEL COMERCIAL
	DATA CONTRATO: 01/03/2015
	VIGENCIA DO CONTRATO: UM ANO
	DATA PAGAMENTO: ULTIMO DIA UTIL DE CADA MES
	Dados do Imóvel
	Proprietário
	Valor
	Um ponto comercial composto de 2 salas
	Mário de Andrade
	R$ 800,00
	IMOVEIS
	TIPO: TERRENO
	DATA COMPRA: 01/03/2015
	FORMA PAGAMENTO: A VISTA
	VALOR: 150.000,00
	Dados do Imóvel
	TERRENO MEDINDO 200M² PARA EDIFICAÇÃO FUTURA DE PONTO DO COMERCIAL
ESTRUTURA DE PESSOAL
	Para o bom funcionamento e qualidade no atendimento aos clientes, a empresa conta com uma equipe de 5 (cinco) funcionários, conforme relacionados abaixo com suas respectivas funções, cargo e previsão salarial:
	FUNCIONARIO
	FUNÇÃO
	SETOR
	SALARIO R$
	HARLEI SILVA 
	Gerente
	Administrativo
	1.576,00
	LORENZZO SANTANA
	Caixa
	Financeiro
	788,00
	ROSANGELA LOPES
	Atendente
	Vendas
	788,00
	ROBERTO ALVES
	Motorista
	Vendas
	1.200,00
PROJEÇÃO DE COMPRAS
	As compras de mercadorias são feitas semanalmente e o volume varia de acordo com a necessidade de reposição do estoque.
	MARÇO
	DATA
	VALOR NOTA FISCAL
	FORMA PAGAMENTO
	01/03/2015
	R$ 18.090,36
	A PRAZO
	09/03/2015
	R$ 20.721,34
	A VISTA
	16/03/2015
	R$ 19.195,49
	A VISTA
	23/03/2015
	R$ 22.090,36
	A PRAZO
	30/03/2015
	R$ 25.090,36
	A VISTA
	TOTAL R$ 102.187,91
	ABRIL
	DATA
	VALOR NOTA FISCAL
	FORMA PAGAMENTO
	01/04/2015
	R$ 24.180,72
	A VISTA
	08/04/2015
	R$ 20.721,34
	A PRAZO
	15/04/2015
	R$ 21.442,68
	A PRAZO
	22/04/2015
	R$ 22.090,36
	A VISTA
	29/04/2015
	R$ 23.390,98
	A VISTA
	TOTAL 111.826,08
PROJEÇÃO DE VENDAS
	MARÇO/2015
	DIA
	VALOR
	FORMA PAGAMENTO
	2
	 R$ 3.900,00 
	A PRAZO
	3
	 R$ 3.952,00 
	A VISTA
	4
	 R$ 3.550,00 
	A PRAZO
	5
	 R$ 3.500,00 
	A PRAZO
	6
	 R$ 3.250,00 
	A PRAZO
	7
	 R$ 3.380,00 
	A VISTA
	9
	 R$ 3.800,00 
	A PRAZO
	10
	 R$ 3.380,00 
	A VISTA
	11
	 R$ 3.750,00 
	A PRAZO
	12
	 R$ 3.500,00 
	A VISTA
	13
	 R$ 3.380,00 
	A VISTA
	14
	 R$ 3.380,00 
	A PRAZO
	16
	 R$ 4.238,00 
	A VISTA
	17
	 R$ 3.952,00 
	A PRAZO
	18
	 R$ 3.900,00 
	A VISTA
	19
	 R$ 3.900,00 
	A PRAZO
	20
	 R$ 3.822,00 
	A PRAZO
	21
	 R$ 3.900,00 
	A VISTA
	23
	 R$ 3.900,00 
	A PRAZO
	24
	 R$ 3.900,00 
	A VISTA
	25
	 R$ 3.750,00 
	A PRAZO
	26
	 R$ 3.250,00 
	A VISTA
	27
	 R$ 4.100,00 
	A PRAZO
	28
	 R$ 3.825,00 
	A VISTA
	30
	 R$ 3.380,00 
	A PRAZO
	31
	 R$ 3.952,00 
	A PRAZO
	TOTAL R$ 96.491,00
	ABRIL/2015
	DIA
	VALOR
	FORMA PAGAMENTO
	1
	 R$ 4.628,00
	A VISTA
	2
	 R$ 4.914,00 
	A VISTA
	3
	 R$ 5.434,00 
	A PRAZO
	4
	 R$ 4.160,00 
	A PRAZO
	6
	 R$ 3.500,00 
	A PRAZO
	7
	 R$ 4.160,00 
	A VISTA
	8
	 R$ 5.720,00 
	A PRAZO
	9
	 R$ 4.420,00 
	A VISTA
	10
	 R$ 3.000,00 
	A PRAZO
	11
	 R$ 6.350,00 
	A VISTA
	13
	 R$ 4.250,00 
	A PRAZO
	14
	 R$ 5.980,00 
	A PRAZO
	15
	 R$ 3.978,00 
	A VISTA
	16
	 R$ 3.250,00 
	A PRAZO
	17
	 R$ 4.160,00 
	A VISTA
	18
	 R$ 4.680,00
A PRAZO
	20
	 R$ 3.224,00 
	A PRAZO
	21
	 R$ 5.798,00 
	A VISTA
	22
	 R$ 3.025,00 
	A PRAZO
	23
	 R$ 3.325,00 
	A VISTA
	24
	 R$ 3.575,00 
	A PRAZO
	25
	 R$ 6.500,00 
	A VISTA
	27
	 R$ 4.420,00 
	A PRAZO
	28
	 R$ 3.770,00 
	A VISTA
	29
	 R$ 4.375,00 
	A PRAZO
	30
	 R$ 5.500,00 
	A PRAZO
	TOTAL R$ 116.096,00
PROJEÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
A Projeção de Fluxo de Caixa é a feito com base na estimativa de entradas e saídas de dinheiro que afetarão o caixa da empresa. Estas estimativas podem ser feitas de diversas formas, mas em geral consiste na análise de dados passados e projeções de cenários futuros.
	
	Março
	Abril
	Saldo Inicial
	
	146.265,81
	Capital social
	320.000,00
	
	Atividades Operacionais
	
	
	Entradas 
	
	
	Receita de Vendas
	40.605,00
	107.889,00
	Empréstimos
	30.000,00
	
	Saídas 
	
	
	Mercadorias 
	(65.007,19)
	(109.842,78)
	Despesas Operacionais
	
	
	Salários
	(4.352,00)
	(4.352,00)
	Aluguel
	(800,00)
	(800,00)
	Bens 
	(24.180,00)
	(22.500,00)
	Atividades de Investimentos
	
	
	Investimento
	(150.000,00)
	
	Atividade de Financiamento
	
	
	Empréstimos 
	
	(2.802,06)
	Saldo Final
	146.265,81
	113.857,97
CONCLUSÃO
Diante do conteúdo exposto, pôde-se observar que este ramo de atividade é promissor no mercado de trabalho. E como é importante conhecer o produto e inteirar-se do mercado, das necessidades do público-alvo. E após a obtenção dessas informações, deve-se conhecer e entender sobre a contabilização dos registros e operações, da tributação relacionada e de suas obrigações, para que a empresa além de alcançar o progresso e a lucratividade esteja regular perante a Legislação determinante.
 Pode-se concluir assim que, conhecer a fundo o ramo da atividade é essencial para o melhor desenvolvimento do mesmo e assegurar uma boa gestão empresarial, assim como a manutenção empresarial e atender ao princípio contábil da continuidade.
A proposta de absorção do conteúdo abordado foi alcançada e todo o conhecimento adquirido na execução dessa atividade garantirá uma base de conhecimentos sólida.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977. Altera a legislação do imposto sobre a renda. Disponível em, <http://www.planalto.gov.br/ccivil/Decreto-Lei/Del1598.htm>. Acesso em: 11 set. 2006.
BRASIL. Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999, Regulamento do Imposto de Renda. Regulamenta a tributação, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto de Renda e Proventos de Qualquer Natureza. Disponível em, <http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/RIR/default.htm>. Acesso em: 27 mai. 2007.
BRASIL. Instrução Normativa SRF nº 104, de 24 de agosto de 1998. Estabelece normas para apuração do Lucro Presumido com base no regime de caixa. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 26 de agosto de 1998. 
<http://www.previdenciasocial.gov.br>. Acesso em: mai. 2015.
<http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: mai. 2015.
<http://www.mte.gov.br>. Acesso em: mai. 2015.
<http://www.sefaz.ba.gov.br>. Acesso em: mai. 2015.
<http://www.econeteditora.com.br>. Acesso em: mai. 2015.
COSTA, Nelson Pereira. Marketing para Empreendedores: um guia para montar e manter um negócio. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
BACHARELADO EM CIENCIAS CONTABEIS
RUTH KELLY ALVES DA SILVA SANTANA
PESQUISA DA ATIVIDADE E PROPOSTA DE CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA
Seabra
2015
RUTH KELLY ALVES DA SILVA SANTANA
PESQUISA DA ATIVIDADE E PROPOSTA DE CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA
Trabalho de Estagio Curricular Obrgatorio apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral. 
Orientador: Prof. 
Seabra
2015

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