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30/07/13 1 Amostragem em Auditoria • É a u*lização de um processo para obtenção de dados aplicáveis a um conjnto, denominado universo ou população, por meio do exame de uma parte deste conjunto denominada amostra. • Amostragem EstaDs*ca é aquela em que a amostra é selecionada cien*ficamente com a finalidade de que os resultados ob*dos possam ser estendidos ao conjunto de acordo com a teoria da probabilidade ou as regras estaDs*cas. • Amostragem não estaDs*ca (por julgamento) é aquela em que a amostra é determinada pelo auditor u*lizando sua experiência, critério e conhecimento da en*dade. Planejamento da amostra • Amostra deve ter relação direta com: • Volume de transações realizadas; • Os efeitos nas posições patrimoniais e financeiras da en*dade bem como; • Efeitos no resultado. 30/07/13 2 Planejamento e determinação da amostra • Leva-‐se em consideração: • Os obje*vos específicos da auditoria; • A população da qual o auditor deseja extrair a amostra; • A estra*ficação da população; • O tamanho da amostra; • O risco da amostragem; • O erro tolerável; e • O erro esperado • População: é a totalidade dos dados do qual o auditor deseja *rar a amostra para chegar a uma conclusão. • Estra*ficação: processo de dividir uma população em subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com caracterís*cas homogêneas ou similares – para auxiliar no planejamento eficiente e eficaz da amostra. • Reduz a possibilidade de variação dos itens de cada estrato. • Permite que auditor dirija esforços para os itens que contenham maior potencial de erro. 30/07/13 3 Exemplo • Obje*vo da auditoria: testar a validade de contas a receber. à Estra*ficar em quatro subconjuntos: Amostra a) Saldos superiores a R$ 2.000…………….. totalidade b) Saldos entre R$ 1.000 e R$ 2.000 ……… 50% c) Saldos entre R$ 100 e R$ 1.000 ………… 20% d) Saldos inferiores a R$ 100 ………………… 5% Hipote*camente encontrar que 80% dos valores de contas a receber são suscepDveis de validação, examinando 20% da população. Risco de amostragem • Surge da possibilidade de que a conclusão do auditor com base em uma amostra, possa ser diferente da conclusão que seria alcançada se toda a população es*vesse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. 30/07/13 4 Risco nos Testes de Observância • Risco de subavaliação da confiabilidade: embora o resu l tado da ap l i cação de procedimentos de auditoria sobre a amostra não seja sa*sfatório, o restante da população possua menor nível de erro do que aquele detectado na amostra. • Risco de superavaliação da confiabilidade: embora o resu l tado da ap l i cação de procedimentos de auditoria sobre a amostra não seja sa*sfatório, o restante da população possua maior nível de erro do que aquele detectado na amostra. Risco nos Testes Substantivos • Risco de rejeição incorreta: embora o resultado da aplicação de procedimentos de auditoria sobre a amostra leve à conclusão de que o saldo de uma conta ou classe de transações registradas está, relevantemente, distorcido, efe*vamente, não está. • Risco de aceitação incorreta: embora o resultado da aplicação de procedimentos de auditoria sobre a amostra leve à conclusão de que o saldo de uma conta ou classe de t r a n s a ç õ e s r e g i s t r a d a s n ã o e s t á , relevantemente, distorcido, efe*vamente, não está. 30/07/13 5 • O risco de subavaliação da confiabilidade e o risco de rejeição incorreta afetam a eficiência da auditoria à conduzem o auditor a realizar trabalhos adicionais, o que estabeleceria que as conclusões iniciais seriam incorretas. • O risco de superavaliação da confiabilidade e o risco de rejeição de aceitação incorreta afetam a eficácia da auditoria à mais probabilidade de conduzir a uma conclusão errônea sobre determinados controles. Seleção de amostra • Seleção aleatória (ou randônica): todos os itens da população tenham idên*ca possibilidade de serem escolhidos. • Seleção sistemá*ca: a seleção é procedida de maneira que haja sempre um intervalo constante entre cada item selecionado. • Seleção casual: aceitável desde que o auditor tente extrair uma amostra representa*va da população, sem intenção de incluir ou excluir unidades específicas. 30/07/13 6 Avaliação dos resultados da amostra • Tendo executado, em cada item da amostra, os procedimentos de auditoria apropriados, o auditor deve: • Analisar qualquer erro detectado na amostra; • Extrapolar os erros encontrados na amostra para a população; e • Reavaliar o risco de amostragem. Análise de erros da amostra • Incialmente o auditor deve verificar se o item em questão é de fato um erro. Ex.: em um testesubstan*vo, verificar um lançamento feito na conta do cliente errado (não afeta o total das contas a receber) • Se não for possível obter a evidência de auditoria esperada sobre um item de amostra específico, o auditor deve obter evidência de auditoria suficiente e apropriada por meio da execução de procedimentos alterna*vos. E se não puder executá-‐los, o item deve ser tratado como um erro. 30/07/13 7 Extrapolação de erros • Analisando os erros descobertos, é possível observar que muitos tem caracterís*cas comuns, e assim o auditor amplia os procedimentos de auditoria nesta área. • Ele deve executar análise separada com base nos itens examinados para cada subpopulação e os resultados combinados. Reavaliação do risco de amostragem • O erro projetado para a população deve ser considerado em conjunto com os demais erros iden*ficados durante a auditoria. • Quando o erro projetado exceder o erro tolerável, o auditor deve reconsiderar sua avaliação anterior do risco de amostragem e, se esse risco for inaceitável, considerar a possibilidade de ampliar o procedimento de auditoria ou executar procedimentos de auditoria alterna*vos.
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