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Organismos internacionais

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3 HARMONIZAÇÃO DE PADRÕES CONTÁBEIS
Por que harmonizar?
Contabilidade é a principal linguagem dos negócios e se não houver harmonização de padrões contábeis essa comunicação não será possível (difícil) já que não permite a comparabilidade das informações.
Harmonização x padronização são a mesma coisa? 
3 Harmonização de normas contábeis internacionais 
VANTAGENS
a) para países sem padrão próprio nem uma estrutura legal ou profissão contábil forte;
b) países emergentes que buscam oportunizar seus negócios;
c) para multinacionais: redução de custos;
d) facilitar trabalhos de auditoria.
DESVANTAGENS
a) Discutir harmonização de currículos básicos de cursos de ciências contábeis;
b) credenciamento de contadores em nível global: discussão com áreas trabalhistas;
c) Países com forte vinculação da legislação tributária à contabilidade: como fazer?
d) ausência de organismos profissionais fortes capazes de influenciar o processo de harmonização contábil.
3 Harmonização de normas contábeis internacionais 
3.3 Principais organismos 
mundiais x internacionalização
IASB – Colegiado de Padrões Contábeis Internacionais.
Sucessor do IASC (1973-2001) criado em 1973 por ocasião do Congresso Internacional de Contadores de 1973.
Órgão independente do setor privado que se destina ao estudo de padrões contábeis. O Brasil é representado pelo CFC e IBRACON.
Obrigatoriedade de que todas as empresas sediadas nos países-membros da UE apresentem demonstrações contábeis consolidadas a partir de 2005 segundo IASB.
3.3.1 IASB
Objetivos do IASB
a) estabelecer conjunto de normas contábeis globais;
b) promover seu uso e aplicação;
c) promover a convergência entre as normas contábeis locais e as Normas Internacionais de Contabilidade.
3.3.2 Federação Internacional
de Contadores
Organização mundial que representa a profissão contábil com participação de 167 organizações em 127 países membros (CFC e IBRACON são nossos representantes).
Fundada em 1917 por ocasião do 11o Congresso Mundial de Contadores.
Responsável pelas Normas internacionais de contabilidade de serviço público - NICSP
Comitês do IFAC:
a) Comitê de Padrões de Auditoria;
b) Comitê de Educação;
c) Comitê de Ética;
d) Comitê do Setor Público;
e) Comitê de Contadores Profissionais para o Gerenciamento de Negócios;
f) Comitê de Auditores Transnacionais.
3.3.2 Federação Internacional
de Contadores
3.3.3 ISAR / Nações Unidas
Grupo Intergovernamental de Especialistas em Padrões Internacionais de Contabilidade e Relatórios.
Criado em 1976, tendo por preocupação da ONU em analisar o impacto das empresas multinacionais em países emergentes.
Principal objetivo – examinar práticas de financial reporting e recomendar conjunto mínimo de informações a serem evidenciadas.
O Isar não “decolou”:
a) questionamento se cabe à ONU definir padrões contábeis;
b) boicote dos países desenvolvidos em revelar dados de subsidiárias;
c) ausência dos Estados Unidos do Grupo desde 1986.
3.3.3 ISAR / Nações Unidas
3.4 IOSCO
Organização Mundial das Comissões de Valores Mobiliários.
Conta com participação de 117 órgãos reguladores semelhantes à nossa CVM e tem com principal objetivo promover a regulamentação do mercado de capitais em nível global, de modo a refletir um mercado justo, eficiente e sadio. 
Na reunião de 1995 endossou a obrigatoriedade de adoção das normas internacionais do IASB pelas companhias que transacionam no mercado de capitais.
O Brasil é representado pela Superintendência de Normas Contábeis da Comissão de Valores Mobiliários.
É mandatória a decisão do IOSCO?
3.4 IOSCO
3.3.5 O E C D
Organização para Desenvolvimento e Cooperação Econômica.
Criado em 1960 com adesão de 20 países membros (atualmente são 30). Possui um Grupo de Trabalho de Padrões Contábeis que atua como um fórum de debates para troca de opiniões com as Nações Unidas no que diz respeito à matéria contábil e relatórios financeiros.
É mais conhecida na área de tributação que contábil.
3.3.6 União Européia 
Origem na década de 50, após a destruição parcial da Europa, depois de duas guerras.
Tratado de Paris (1952).
Tratado de Roma (1957) e.
Tratado de Maastricht (1991) que estabeleceu a adoção do euro e a criação do Banco Central europeu.
As principais diretivas da Comunidade Européia mais importantes para a contabilidade são:
4a Diretiva – estrutura das demonstrações contábeis e reconhecimento de receita e despesa.
7a Diretiva – evidenciação, consolidação de balanços, comparabilidade das demonstrações contábeis. (influência anglo-saxônica).
3.3.6 União Européia 
3.3.7 Banco de Compensações Internacionais
Semelhante ao IOSCO, atua na área bancária em termos mundiais.
Reúne 55 bancos centrais de todo o mundo, só que quem manda é o G-7.
Principal documento – Convergência Internacional de Mensuração de Capital e Padrões de Capital (1988) conhecido como “Acordo de Basiléia”.
Não é mandatória, mas quem não seguir, não entra no mercado dos países ricos G-7.
3.3.8 Confederação de Contadores da Ásia e Pacífico
Maior organismo regional em matéria contábil, criado em 1976 com 21 países membros e tem por objetivo aperfeiçoar padrões e o seu envolvimento para harmonizar seus pronunciamentos com os editados pelo IFAC e IASB.
3.3.9 Asociacion Interamericana de Contabilidad
Organização profissional em nível regional das Américas com 23 países membros, destacando-se “Cuba em Exílio” com status de país membro.
Realiza eventos sendo o ultimo realizado no Uruguai em janeiro de 2013 em 2005 foi em Salvador (Brasil).
4 Línguas oficiais das Américas: português, inglês, espanhol e francês.
3.3.10 FEE
Federação dos Especialistas Contábeis da Europa, com sede em Bruxelas, tem por objetivo analisar e discutir divergências internacionais no âmbito contábil, de auditoria e tributação e suas propostas, quando aprovadas, são levadas à apreciação da União Europeia.
3.3.11 – GLENIF -Grupo Latinoamericano de Emisores de Normas de Información Financiera
3.3.11 - GLENIF
Interagir com o IASB em aspectos técnicos, respeitando a soberania de cada integrante, visando apresentar contribuições técnicas aos documentos de consulta pública emitidos pelo IASB (por exemplo, papéis para discussão e minutas de normas) e propostas de aprimoramento que contemplem situações específicas da região.

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