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1 DISCIPLINA: AUDITORIA 22/04/20141 PROF. EDILBERTO BATISTA MENDES NETO edilberto@facic.ufu.br PLANO DE ESTUDO 1) Conceitos Básicos de Auditoria; 2) Normas Técnicas e Profissionais de Auditoria (NBC-T e NBC-P); 3) Planejamento de Auditoria; Seleção da Amostra e Avaliação de Risco; 4) Controle Interno; 5) Papéis de Trabalho; 6) Pareceres e Relatório do Auditor; 7) Auditoria das Contas Patrimoniais; 8) Auditoria das Contas de Resultado; 9) Relatórios de Auditoria; 10) Revisão pelos Pares. “Auditoria é a técnica contábil que, através de procedimentos específicos que lhe são peculiares, aplicados no exame de registros e documentos, inspeções e na obtenção de informações e confirmações, relacionados com o controle do patrimônio de uma entidade objetiva obter elementos de convicção que permitem julgar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os Princípios Contábeis Geralmente Aceitos e se as Demonstrações Financeiras deles decorrentes refletem adequadamente a situação econômico-financeiro do patrimônio, os resultados do período examinado e as demais situações nelas demonstrados.” (FRANCO, 1998) CONCEITOS “O objetivo de uma auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável..”. (NBC-TA 200, 2009). CONCEITOS “Auditoria é uma especialização contábil voltada a testar a eficiência e a eficácia do controle patrimonial implantado com o objetivo de expressar uma opinião sobre determinado dado” (ATTIE, 2009) TIPOS DE AUDITORIA Auditoria Interna Auditor Independente/Externa O Auditor é empregado da empresa auditada; Não tem vínculo empregatício com a empresa auditada; O auditor tem menor grau de independência; Maior grau de independência; Executa auditoria contábil e operacional; Executa auditoria contábil e operacional; Os principais objetivos são: verificar se as normas internas são sendo seguidas; verificar a necessidade de aprimorar as normas internar vigentes; efetuar auditoria das diversas áreas das demonstrações contábeis e em áreas operacionais; O principal objetivo é emitir uma opinião sobre as demonstrações contábeis conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Maior volume de testes (tem maior tempo na empresa para executar os serviços de auditoria). Menor volume de testes, já que o auditor está interessado em erros que individualmente ou cumulativamente possam alterar de maneira substancial as informações das demonstrações contábeis. Relatório Não Público para atendimento ao usuário interno. Relatório Público para atendimento ao usuário interno e externo. Adaptado pelo professor baseado nas obras de Attie (2009) e Almeida (2005) Em 1965 é promulgada a lei 4.728 que regulamentava o Mercado de Capitais e fazia referência à Auditoria Independente. Ainda neste ano, uma Resolução do BACEN, estabelece regras para o exercício da Auditoria Independente. Em 1972, a Resolução 321 do CFC instituiu as Normas e Procedimentos de Auditoria. Em 1976, a lei das S.A e a criação da CVM, reafirmam a obrigatoriedade da Auditoria Independente. Em 1.991 o Conselho de Federal aprova as Normas Técnicas e Profissionais de Auditoria. Auditoria Independente no Brasil Lei 4.728 1965 Res 321 1972 Lei 6.404 1976 Normas 700 e 701 1.991 2 Em 1997 as normas 820 e 821 revogam as normas Técnicas e Profissionais de 1.991. Em 2007 é publicada a Lei 11.638 (Cia Grande Porte). Em 2009 as Normas Brasileiras de Contabilidade NBC –TA são publicadas pelo CFC com origem do IFAC (Federação Internação de Contadores Auditoria Independente no Brasil Normas 820 e 821 1.997 Lei 11.638 2007 NBC –TA 2009 COMPROMISSO BRASILEIRO Adoção obrigatória das Normas Internacionais de Auditoria ISAs a partir das demonstrações contábeis de períodos iniciados em ou a partir de primeiro de janeiro de 2010, com exceção da postergação específica para pequenas e médias firmas de auditoria. 22/04/2014 8Auditoria Independente no Brasil A NBC TA 200 serve como base para estabelecer uma referência e adequada expectativa entre as partes envolvidas numa auditoria, em relação a natureza, alcance, limitações inerentes e bases para um trabalho de auditoria. O objetivo dos trabalhos de auditoria é possibilitar que o auditor emita uma opinião e conduza uma auditoria em conformidade com as NBC-Tas. As exigências éticas relevantes capacitam o auditor a formar essa opinião. 4. Entendendo as Normas Brasileiras de Contabilidade Usuário Objetivo Metodologia Relatório Auditoria Externa Acionistas, Investidores, Credores Certificação do cumprimento dos Princípios de Contabilidade, NBC, CPC Normas usuais regulamentadas na NBC T 11 Relatório de Auditoria - Público Auditoria Interna Administração,Cons elho de Administração, Auditoria Independente Certificação de Manuais Internos Assegurar salvaguarda de ativos Auditoria Externa + voltada para Aderência Relatório não público Perícia Juiz Apurar fatos específicos Várias Laudo Fiscalização Autoridades Fiscalizadoras: SRF, BC, Susep… Verificar compliance c/ representações (declaração de IR, órgãos reguladores, normas específicas Método estabelecido. Programa bacen: câmbio, CDI… Relatório Auditoria Independente, Auditoria Interna, Perícia, Fiscalização 22/04/2014 1 1 A – Código de Ética do Contabilista, Norma de Controle de Qualidade e Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração Adaptado pelo professor baseado no curso de Auditoria promovido pelo CRC-MG com objetivo de atualização das Normas de Internacionais de Auditoria Set/2012 RESOLUÇÃO CFC 820/97 Esta Resolução foi revogada pela Resolução 1203/2009 - NBC TA 200 - Objetivos Gerais do Auditor Independente - D.O.U de 03/12/2009 Conselho Federal de Contabilidade AS PRINCIPAIS MUDANÇA PARA 2010 NOVAS NORMAS Numeração Redação Conteúdo: Introdução (alcance, vigência e aspectos do assunto) Objetivo Definições Requisitos Aplicação e outros materiais explicativos Apêndices (quando necessário) 3 NORMAS TÉCNICAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE NBC - TA Conselho Federal de Contabilidade Seção 200 Princípios Gerais e Responsabilidades 200 Objetivos gerais do auditor independente e a condução de uma auditoria de acordo com as normas de auditoria 210 Concordando com os termos de um trabalho de auditoria 220 Controle de qualidade de uma auditoria de demonstrações contábeis 230 Documentação de auditoria 240 Responsabilidades do auditor relacionadas com fraude em uma auditoria de demonstrações contábeis. 250 Consideração de leis e regulamentos em uma auditoria de demonstrações contábeis 260 Comunicação com os responsáveis pela governança 265 Comunicação de deficiências nos controles internos aos responsáveis pela governança e administração NBC TAs Seções 300 e 400 Avaliação dos Riscos e Respostas aos riscos avaliados 300 Planejamento de uma auditoria de demonstrações contábeis 315 Identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante por meio do entendimento da entidade e de seu ambiente 320 Materialidade no planejamento e na execução de uma auditoria 330 Respostas do auditor aos riscos avaliados 402 Considerações de auditoria referentes ao uso por uma entidade de uma outra organização de serviços 450 Avaliação das distorções identificadas durante a auditoria NORMAS TÉCNICAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE NBC - TAConselho Federal de Contabilidade Seção 500 Evidência de auditoria 501 Evidências de auditoria - Considerações específicas para itens selecionados 505 Confirmações externas 510 Trabalhos iniciais -- Saldos iniciais 520 Procedimentos analíticos 530 Amostragem em auditoria 540 Auditoria de estimativas contábeis, incluindo estimativas contábeis de valor justo, e divulgações relacionadas 550 Partes relacionadas 560 Eventos subseqüentes 570 Continuidade 580 Representações formais da administração. NORMAS TÉCNICAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE NBC - TA Conselho Federal de Contabilidade NBC TAs Seção 600 – Utilização do trabalho de outros 600 Considerações especiais - Auditorias de demonstrações contábeis de grupos (incluindo o trabalho dos auditores de componentes) 610 Utilização do trabalho de auditoria interna 620 Utilização do trabalho de especialistas NORMAS TÉCNICAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE NBC - TA Conselho Federal de Contabilidade NBC TAs Seção 700 Conclusão dos trabalhos e Relatórios 700 Formação da opinião e emissão do relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis. 705 Modificações na opinião do auditor independente 706 Parágrafos de ênfase e parágrafos de outros assuntos no parecer do auditor independente 710 Informações comparativas -- Valores correspondentes e demonstrações contábeis comparativas 720 Responsabilidade do auditor em relação a outras informações incluídas em documentos que contenham demonstrações contábeis auditadas NORMAS TÉCNICAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE NBC - TA Conselho Federal de Contabilidade NBC TAs Seção 800 Áreas Específicas 800 Considerações especiais - Auditorias de demonstrações contábeis preparadas de acordo com estruturas conceituais de contabilidade para propósitos especiais 805 Considerações especiais - Auditoria de quadros isolados das demonstrações contábeis e de elementos, contas ou itens específicos das demonstrações contábeis. 810 Trabalhos para reportar sobre demonstrações contábeis condensadas NORMAS TÉCNICAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE NBC - TA Conselho Federal de Contabilidade 4 OUTRAS NBCs NBC PA - Controle de qualidade para auditores (pessoas jurídicas e físicas) que executam exames de auditoria e revisões de informação contábil histórica, outros trabalhos de asseguração e serviços correlatos. NBC TR 2400 – Trabalhos de Revisão de Demonstrações Contábeis NBC TR 2410 – Revisão de Demonstrações Contábeis Intermediárias Executadas pelo Auditor Independente da Entidade NBC TSC 4400 – Trabalhos de Execução de Procedimentos Acordados Relacionados com Informação Contábil NBC TA 4410 – Trabalhos de Compilação NORMAS TÉCNICAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE NBC - TA Conselho Federal de Contabilidade NBC TA 200 Estabelece a linha divisória entre a responsabilidade da administração da entidade e do auditor. (Norma deve ser lida sempre em conjunto com as demais) 22/04/2014 2 0 NBC TA 200 RESPONSABILIDADE ADMINISTRAÇÃO As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade elaboradas pela sua administração. A auditoria das demonstrações contábeis não exime dessas responsabilidades a administração ou os responsáveis pela governança. Os responsáveis pela governança têm conhecimento de certas responsabilidades que são fundamentais para a condução da auditoria. 22/04/2014 2 1 NBC TA 200 RESPONSABILIDADE DO AUDITOR Objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Grau de confiança é alcançado mediante opinião se as Demonstrações Contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 22/04/2014 2 2 NBC TA 200 REQUISITOS ÉTICOS Independência é fundamental para salvaguardar a capacidade do auditor em formar sua opinião livre de qualquer influência. CETICISMO PROFISSIONAL Sempre alerta às situações que podem comprometer o entendimento inicial de um assunto ou a confiabilidade de um documento. JULGAMENTO PROFISSIONAL Exercido ao longo do trabalho devendo ser documentado de forma que um outro profissional não envolvido no trabalho possa avaliá-lo. 22/04/2014 2 3 AUDITORIA BASEADA EM RISCO EFICIÊNCIA (maior eficiência no alocação do tempo) ÁREAS-CHAVE (esforço da equipe focado em áreas que podem apresentar distorções) MELHOR PLANEJAMENTO (procedimentos focados em riscos específicos) CONTROLE INTERNO (foco nos controles que previnem ou apontam distorções) TEMPESTIVIDADE (comunicação tempestiva dos assuntos de interesse administração) 22/04/2014 2 4 5 NBC TA 315 OBJETIVOS DO AUDITOR Identificar e avaliar os riscos de distorções relevantes independentemente se causado por fraude ou erro, nos níveis das demonstrações contábeis e afirmação, por meio do entendimento da entidade, proporcionando assim uma base para o planejamento e a implementação das respostas aos riscos identificados de distorções relevantes. 22/04/2014 2 5 RISCOS Risco de auditoria é o risco de emitir uma opinião inadequada e é uma função do Risco de Distorção Relevante e do Risco de Detecção. Distorções Relevantes são aquelas que se poderia razoavelmente esperar que possam, individualmente ou em conjunto, influenciar as decisões econômicas de usuários tomadas com base nas Demonstrações Contábeis. 22/04/2014 2 6 AFIRMAÇÕES DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Representações da administração, explicitas ou não, que fazem parte das demonstrações contábeis. (a afirmação quanto a integridade que refere-se a declaração de que todas as transações e eventos que deveriam ser registrados de fato foram.) 22/04/2014 2 7 ASSEGURAÇÃO RAZOÁVEL Nível elevado de segurança que é conseguido quando o auditor obtém evidências de auditoria apropriada e suficiente para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo. Isto é, o risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorções relevantes. 22/04/2014 2 8 LIMITAÇÃO DA ASSEGURAÇÃO Auditoria propicia um nível elevado de segurança mas não absoluto. (natureza das informações contábeis, evidências de auditoria disponíveis, embora bem planejados não detectarão todas as distorções, tempestividade dos relatórios financeiros e o equilíbrio entre a confiabilidade e o custo da informação. 22/04/2014 2 9 PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA Embora bem planejados, não detectarão todos as distorções se considerarmos que qualquer amostra com menos de 100% da população apresenta risco; a administração pode não fornecer todas as informações necessárias e fraudes podem envolver esquemas sofisticados e minuciosamente organizados. 22/04/2014 3 0 6 TEMPESTIVIDADE DOS RELATÓRIOS A relevância ou o valor das informações contábeis tende a diminuir com o tempo de forma que é necessário encontrar o equilíbrio entre a confiabilidade e o custo das informações. 22/04/2014 3 1 EQUIPE DE TRABALHO Ao designar os profissionais para a execução dos trabalhos de auditoria deve-se sempre levar em conta: experiência prática em trabalhos de natureza e complexidade similar; capacidade de julgamento e especialização técnica. 22/04/2014 3 2 EXECUÇÃO E CONTROLE DO TRABALHO Responsabilidade final é sempre do sócio que é responsável pela direção, supervisão e revisão dos trabalhos. (supervisão é necessária, mas nunca elimina a necessidade de revisão final). 22/04/2014 3 3 REVISÃO DOS TRABALHOS Regra geral toda a documentação deve ser revisada por um profissional diferente daquele que executou o trabalho.Revisão do sócio é uma questão de julgamento profissional que envolve o conhecimento que ele possui do cliente, da equipe e outras considerações, mas que deve incluir: trabalhos executados pelos gerentes, áreas de risco e áreas críticas que envolvem julgamento e os assuntos complexos ou controversos. 22/04/2014 3 4 REVISÃO DOS TRABALHOS O sócio deve satisfazer que: o trabalho observou as normas técnicas e profissionais, assim como as exigências legais; foram levantados assuntos importantes e adequadamente endereçados e o trabalho executado suporta a conclusão e o relatório. 22/04/2014 3 5 NBC TA 220 CONSULTAS A falta de conhecimento ou experiência em um determinado assunto não é demérito algum e nem desculpa para o auditor se omitir ou deixar de aplicar um procedimento se considerado necessário. Assim, normalmente ocorrem consultas internas ou externamente com pessoas que possuem experiência. 22/04/2014 3 6 7 EXERCÍCIOS 1) “Identificar os riscos de distorções relevante independentemente se causada por erro ou fraude”. Marque a opção correta. a) Identificação dos riscos é de responsabilidade única e exclusiva da administração; b) Identificação dos riscos é de responsabilidade única e exclusiva do auditor; c) As duas primeiras opções estão corretas; d) Nenhuma das opções estão corretas. 22/04/2014 3 7 EXERCÍCIOS 2) Estabelece a linha divisória entre a responsabilidade da administração, da entidade do auditor. Marque a única opção correta. a) NBC TA 200; b) NBC TA 300; c) NBC TA 315; d) Nenhuma das opções estão corretas 22/04/2014 3 8 EXERCÍCIOS 3) Maior eficiência; esforço da equipe de auditoria focado em áreas- chave; melhor planejamento; foco no controle interno que previnem ou detectem distorções e comunicação tempestiva. Marque a opção correta a) Problemas causados pela auditoria baseada em risco; b) Benefícios causados pela auditoria baseada em risco; c) Dificuldades causadas pela auditoria baseada em risco; d) Nenhuma das opções estão corretas. 22/04/2014 3 9 EXERCÍCIOS 4) Independência é fundamental para salvaguardar a capacidade do auditor em formar sua opinião livre de qualquer influência. O texto acima refere-se à: (marque a opção correta). a) Requisitos éticos previstos na NBC TA 200; b) Ceticismo profissional previsto na NBC TA 200; c) Julgamento profissional previsto na NBC TA 200; d) Nenhuma opção está correta. 22/04/2014 4 0 EXERCÍCIOS 5) Marque a única opção incorreta a) Distorções relevantes são aquelas que se poderia razoavelmente esperar que possam, individualmente ou em conjunto, influenciar as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis; b) Risco de auditoria é o risco de emitir uma opinião inadequada; c) Afirmações são representações explícitas da administração que fazem parte das demonstrações contábeis; d) Qualquer amostra com menos de 100% da população apresenta algum risco de uma distorção não ser detectada. 22/04/2014 4 1 ACEITAÇÃO/CONTINUAÇÃO DE TRABALHO O auditor deve identificar e avaliar fatores de risco relevantes para decidir entre aceitar ou declinar de auditoria. (NBC TA 210) 22/04/2014 4 2 8 ACEITAÇÃO/CONTINUAÇÃO DE TRABALHO As avaliações do risco dos trabalhos iniciais e nos exercícios subseqüentes podem ajudar a assegurar que a firma: É independente e que não existem conflitos de interesse; é competente para executar o trabalho com os recursos necessários e com disponibilidade de tempo; está disposta a aceitar os riscos envolvidos na execução da auditoria e não tem conhecimento de nenhuma nova informação sobre um cliente existente que teria levado a firma a declinar do trabalho se fosse conhecido antes. 22/04/2014 4 3 ACEITAÇÃO/CONTINUAÇÃO DE TRABALHO Entidade pequena (gerente – proprietário) Poucos controles formalmente documentados Ausência de controles internos 22/04/2014 4 4 O que o auditor dever fazer? ACEITAÇÃO/CONTINUAÇÃO DE TRABALHO Demonstrações Contábeis anteriores Declarações de I.R Relatórios de créditos Discussões com terceiros, como bancos, consultores etc... Verificações de histórico 22/04/2014 4 5 ACEITAÇÃO/CONTINUAÇÃO DE TRABALHO Uma das principais condições prévias para a aceitação de um trabalho é o acesso irrestrito ao auditor destacando que qualquer limitação que seja de antemão imposta pela administração, pode ensejar a não aceitação do trabalho. 22/04/2014 4 6 CARTA DE CONTRATAÇÃO Assuntos que deverão ser tratados: Responsabilidade do auditor; responsabilidade da administração; como a auditoria será conduzida; Obrigações e acordos de honorários e o objetivo, a estrutura contábil, o alcance e a forma do relatório do auditor independente resultante da auditoria das demonstrações contábeis. 22/04/2014 4 7 MUDANÇAS NA CARTA Mudança termos de trabalho de auditoria revistos ou especiais; Mudança alta administração; Mudança significativa de controle; Mudança significativa tamanho da empresa; Mudança nas exigências legais e regulatórias; Mudança estrutura relatório financeiro 22/04/2014 4 8 Exemplos de mudança de circunstâncias 9 MUDANÇAS NA CARTA 22/04/2014 4 9 Justificativa Razoável Carta de contratação revisada ou outra forma adequada de acordo por escrito Justificativa Não Razoável Retirar-se do trabalho de auditoria, quando permitido por lei ou regulamento aplicável ESTRATÉGIA GLOBAL DA AUDITORIA PLANEJAMENTO O objetivo do auditor é planejar a auditoria de forma a realizá-la de maneira eficaz e eficiente. (NBC TA 300) VISÃO GERAL O planejamento é importante para assegurar que o trabalho seja executado de maneira eficaz e eficiente e que o risco de auditoria tenha sido reduzido a um nível aceitavelmente baixo 22/04/2014 5 0 ATIVIDADES DE PLANEJAMENTO QUESTÕES IMPORTANTES 22/04/2014 5 1 QUAIS RECURSOS PRECISO? QUANTOS RECURSOS PRECISO? QUANDO ALOCAÇÃO DESSES RECURSOS DEVE SER FEITA? COMO ESSES RECURSOS SERÃO GERENCIADOS? ATIVIDADES DE PLANEJAMENTO BENEFÍCIOS Dedicar atenção apropriada as áreas importantes; Identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais; Organizar adequadamente o trabalho da auditoria; Selecionar os membros da equipe de trabalho; Dirigir e supervisionar os membros da equipe, incluindo revisão dos trabalhos efetuados; Coordenar o trabalho realizado por outros auditores e especialistas. 22/04/2014 5 2 ATIVIDADES DE PLANEJAMENTO Os procedimentos executados no planejamento não são necessariamente iguais para todos os trabalhos de auditoria. A natureza e a extensão variam de acordo com: 22/04/2014 5 3 Porte e complexidade Da entidade Experiência anterior dos Membros chave da equipe De trabalho Mudanças nas Circunstâncias que ocorrem durante o trabalho AUDITORIA INICIAL É quando as demonstrações contábeis do ano anterior não foram auditadas ou foram auditadas por outros auditores independentes. Em uma auditoria inicial o auditor tem dois importantes objetivos sobre os saldos iniciais: Não apresentam distorções que possam afetar as demonstrações sobre exame e as práticas contábeis são uniformes. 22/04/2014 5 4 10 AUDITORIA INICIAL NBC T 510 22/04/2014 5 5 CONTATAR O AUDITOR ANTECESSOR PARA CONDUZIR UMA REVISÃO DOS SEUS PAPÉIS DE TRABALHO AUDITORIA RECORRENTE PRIMEIRA AUDITORIA Recorrente: - O auditor já possui uma gama significativa de informações sobre a entidade. Assim, seu foco é direcionado para identificar oque mudou em relação ao não anterior. Primeira Auditoria: - existe um grande esforço para obter o entendimento da entidade, seu ambiente e identificação dos riscos a serem avaliados. 22/04/2014 5 6 PLANO DE AUDITORIA DETALHADO O plano de auditoria detalhado começa um pouco mais tarde quando os procedimentos de avaliação de riscos específicos estiverem planejados e quando houver informações suficientes sobre os riscos identificados e avaliados para desenvolver uma resposta de auditoria apropriada. Quando os riscos de distorção relevante são identificados e avaliados, a estratégia global pode ser finalizada e o plano de auditoria detalhado desenvolvido. O plano detalhado deve determinar os procedimentos adicionais de auditoria no nível de afirmações que respondam aos riscos identificados e avaliados. 22/04/2014 5 7 PLANEJAMENTO DE AUDITORIA DE PEQUENO PORTE São conduzidas por pequenas equipes de auditoria o que facilita a coordenação e a comunicação entre os membros da equipe. A documentação para entidades de pequeno porte pode ter a forma de um breve memorando, iniciada no fim da auditoria do ano anterior e atualizada/completada no ano corrente incluindo: natureza e época do trabalho; assuntos identificados na última auditoria; o que mudou no período corrente; quaisquer revisões necessárias na estratégia global ou no plano de auditoria detalhado e responsabilidade de cada membro da equipe. 22/04/2014 5 8 DEVEM SER DOCUMENTADOS Estrutura de relatório aplicável (IFRS, US GAAP); Relatórios adicionais e requisitos dos reguladores; Uso de organizações prestadoras de serviços; (NBC TA 402) Necessidade de especialistas; Uso de evidências anteriores; Cronograma de datas para reuniões, relatórios, visitas; Ceticismo e demais postura da equipe; Experiência anterior e atitudes da administração; Principais mudanças havidas; Orçamento do tempo. 22/04/2014 5 9 MATERIALIDADE (NBC TAs 320 e 450) Inicialmente é importante destacar que a materialidade é uma questão de julgamento profissional. Ela toma por base a percepção do auditor sobre a necessidade de informações financeiras comuns de usuários das demonstrações contábeis como um grupo. Se forem identificadas distorções em uma demonstração contábil, incluindo omissões, quando elas superarem o valor estabelecido como materialidade é de se esperar que essas distorções influenciem as decisões econômicas dos usuários. (erro tolerável) 22/04/2014 6 0 11 MATERIALIDADE VISÃO GERAL A materialidade é usada ao longo de toda a auditoria, planejamento, execução, ou seja na determinação da extensão dos testes e na conclusão da auditoria para determinar o relatório a ser emitido. MATERIALIDADE NÃO SE CONFUNDE COM O RISCO DE AUDITORIA 22/04/2014 6 1 MATERIALIDADE ESPECÍFICA Em alguns casos pode haver uma necessidade de identificar distorções de valor inferior ao da materialidade global que afetariam as decisões econômicas de usuários das demonstrações contábeis. Insto pode estar relacionado com áreas sensíveis como: Divulgação de remuneração dos administradores; Transações com partes relacionadas ou dados específicos do setor; Cumprimento de legislação ou cláusulas contratuais; Transações sobre as quais se baseiam bônus; 22/04/2014 6 2 DETERMINAÇÃO DA MATERIALIDADE Na determinação da materialidade, embora seja questão de julgamento profissional do auditor e dependa das necessidades dos usuários o auditor assume que os usuários possuem: 22/04/2014 6 3 Conhecimento – Contabilidade, Negócios e Atividades Econômicas Entendimento – As DCs são preparadas, apresentadas e auditadas considerando-se o Conceito de materialidade Tomada Decisões – Tomam decisões, como por exemplo de conceder financiamento com Base nas informações das DCs que indicam, por exemplo, a capacidade de repagar o financiamento Reconhecimento – De que existem incertezas inerentes ao processo de estimativa, ao Julgamento e situações que dependem de eventos futuros DETERMINAÇÃO DOS REFERENCIAIS Em uma entidade que alterna lucros em determinados exercícios e prejuízos em outros O REFERENCIAL NÃO DEVE SER O RESULTADO BOA MEDIDA Total das receitas operacionais; Patrimônio Líquido ou outro referencial. MAIS COMUNS: Lucro Antes do Imposto de Renda ou o Total do Patrimônio Líquido. 22/04/2014 6 4 EXEMPLOS DE REFERENCIAIS A SEREM UTILIZADOS E PERCENTUAIS SUGERIDOS Lucro Antes da Tributação: entre 5% para companhias abertas e regulamentadas e 10% para companhias fechadas e não regulamentadas. Receita Líquida de Vendas: entre 0,5% e 1,0% Margem Bruta: 1% e 2% Patrimônio Líquido: entre 1% e 3% (em situações de baixo risco pode chegar a 5% mas deve ser justificado) Total dos Ativos: entre 0,25% a 0,50% 22/04/2014 6 5 EXEMPLOS DE REFERENCIAIS A SEREM UTILIZADOS E PERCENTUAIS SUGERIDOS Uma vez determinado o percentual apura-se o valor da materialidade no planejamento (MP) que servirá de base para a determinação da materialidade para a execução da auditoria conhecida como distorção tolerável (DT). Materialidade para a DT: 50% companhias abertas ou entidades regulamentadas e 75% companhias fechadas e não regulamentadas. 22/04/2014 6 6 12 EXEMPLOS DE REFERENCIAIS A SEREM UTILIZADOS E PERCENTUAIS SUGERIDOS Após determinar a materialidade no planejamento (MP) e posteriormente determinar a distorção tolerável (DT) é necessário se estabelecer o limite abaixo do qual as distorções serão desprezadas, devendo, obviamente ser documentada a apuração desse valor. 22/04/2014 6 7 EXERCÍCIOS 1) A aceitação/continuação dos trabalhos de auditoria está vinculado à: Marque a opção incorreta. a) A firma é independente e não existem conflitos de interesse; b) A firma não tem conhecimento de nenhuma nova informação sobre o cliente que teria levado a mesma a declinar do trabalho se fosse conhecido antes; c) É competente para executar os trabalhos mesmo tendo poucos recursos necessários e pouca disponibilidade de tempo; d) A firma está disposta a aceitar os riscos envolvidos na execução da auditoria. 22/04/2014 6 8 EXERCÍCIOS 2) Caso aconteça da administração impor ao auditor restrições, tais como, negar acesso a determinada dependência; documentos considerados relevantes e pessoal chave e caso essas limitações resultarem em uma abstenção de opinião qual deverá ser a posição do auditor? 22/04/2014 6 9 EXERCÍCIOS 3) Assuntos tratados na Carta de contratação. Marque a única opção correta a) Obrigações e acordo de honorários; b) Responsabilidade do auditor e da Administração; c) Objetivo, estrutura contábil, alcance e forma do relatório do auditor independente resultante da auditoria das DCs; d) Todas as opções estão corretas. 22/04/2014 7 0 EXERCÍCIOS 4) Mudanças na Carta de Contratação acontecem quando: Marque a opção incorreta: a) Mudança da alta administração; b) Mudança significativa no tamanho da empresa; c) Mudança significativa no controle; d) Incapacidade de obter informações. 22/04/2014 7 1 EXERCÍCIOS 5) O planejamento é importante para assegurar que o trabalho seja executado de maneira eficaz e eficiente e que o risco de auditoria tenha sido reduzido a um nível aceitavelmente baixo. Dê sua opinião sobre a afirmativa acima: 22/04/2014 7 2 13 EXERCÍCIOS 6) Os procedimentos executados no planejamento não são necessariamente iguais para todos os trabalhos de auditoria. Assim, a natureza e a extensão variam de acordo com: Marque a opção incorreta a) porte e complexidade da entidade; b) experiência anterior dos membros-chave da equipe de trabalho;c) mudanças nas circunstâncias que ocorreram durante o trabalho de auditoria; d) Tipo de produto e/ou serviço comercializado pela entidade. 22/04/2014 7 3 EXERCÍCIOS 7) Em uma auditoria inicial, ou seja, quando as demonstrações contábeis do ano anterior não foram auditadas ou foram auditadas por outros auditores independentes existem dois importantes objetivos. Explique porquê. 22/04/2014 7 4 EXERCÍCIOS 8) A documentação para entidades de pequeno porte pode ter a forma de um breve memorando, iniciando no fim da auditoria do ano anterior e atualizada/completada no ano corrente, incluindo: Marque a opção incorreta a) a natureza e a época do trabalho; b) assuntos identificados na última auditoria; c) responsabilidades de cada membro da equipe; d) o que não mudou no período corrente 22/04/2014 7 5 EXERCÍCIO 9) Ao tratar do risco, da materialidade e seus impactos na auditoria percebe-se que: quanto maior for o risco menor será o percentual da materialidade para a execução da auditoria e, por isso mesmo maior quantidade de evidência é necessário, maior extensão de testes, tamanho maior da amostra e os procedimentos adotados deverão ser os mais próximos possível da data das demonstrações contábeis. Explique. 22/04/2014 7 6 DISCUSSÕES DA EQUIPE DE AUDITORIA VISÃO GERAL O elemento de maior importância para o sucesso de qualquer trabalho de auditoria é a boa comunicação entre os membros da equipe. A comunicação começa com a nomeação dos membros da equipe, organizando-se uma reunião para planejar o trabalho que não precisa necessariamente ser presencial 22/04/2014 7 7 REUNIÕES DE PLANEJAMENTO É importante considerar a diferenciação existente entre trabalhos recorrentes e primeira auditoria, assim como trabalhos de entidades de pequeno e grande porte. O fator crítico de sucesso dessas reuniões é o ceticismo e o papel questionador de cada participante, deixando de lado qualquer convicção de que a administração e os integrantes da governança são honestos e íntegros. Auditoria Recorrente é quando o auditor possui profundo conhecimento das fontes de informação de riscos de distorções relevante e, dessa forma ele se preocupará com as mudanças havidas, podendo, realizar uma reunião de planejamento com boa profundidade. Primeira Auditoria o nível de conhecimento é muito pequeno e a reunião inicial funciona principalmente como uma reunião informativa e de alertas para pesquisas adicionais que possibilitarão uma segunda reunião mais eficaz, similar a uma primeira reunião de um cliente recorrente 22/04/2014 7 8 14 REUNIÕES DE PLANEJAMENTO Deverão ser discutidas e consideradas na avaliação dos riscos de distorção relevante o disposto na: NBC TA 240 – responsabilidade do auditor em relação a fraude no contexto da auditoria das DCs; NBC TA 250 – Consideração de leis e regulamentos na auditoria DCs; NBC TA 402 – consideração da auditoria para a entidade que utiliza organização prestadora de serviços; NBC TA 540 – auditoria de estimativas contábeis, inclusive valor justo e divulgações relacionadas; NBC TA 550 – Partes Relacionadas; NBC TA 570 – Continuidade Operacional; NBC TA 600 – Considerações especiais. Auditoria DCs de grupos, incluindo trabalho dos auditores dos componentes; NBC TA 610 – Utilização do trabalho de auditoria interna; NBC TA 620 – Utilização do trabalho de especialistas; 22/04/2014 7 9 REQUISITOS DA NBC TA 315 Controle Interno é o processo destinado a fornecer segurança quanto a realização dos objetivos da entidade no que se refere a confiabilidade dos relatórios financeiros, a eficiência operacional e a conformidade com leis e regulamentos. Os cinco componentes do controle interno são: ambiente de controle; avaliação de risco; sistema de informação e atividade de controle e monitoramento 22/04/2014 8 0 IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE RISCO Identificação do risco: - respostas à indagação sobre o que poderia dar errado? Avaliação: - análise da importância dos riscos identificados; Riscos dos Negócios: - afetam a capacidade de uma entidade atingir os seus objetivos; Riscos de Fraudes: - são ações intencionais objetivando vantagens. 22/04/2014 8 1 IDENTIFICAÇÃO DA CAUSA DO RISCO E NÃO DO SEU EFEITO A tendência natural dos auditores é usar as demonstrações contábeis como ponto de partida para a identificação dos riscos. Por exemplo, o estoque pode ser considerado um risco alto devido aos erros encontrados em períodos anteriores. Entretanto, isso equivale a identificar o efeito de um risco, mas não sua causa. Saber que o estoque constitui um risco alto é importante, porém, melhor ainda é saber a causa do risco. (se a causa do risco não for identificável, é possível que alguns fatores de risco nunca sejam identificados). 22/04/2014 8 2 IDENTIFICAÇÃO DA CAUSA DO RISCO E NÃO DO SEU EFEITO AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS APENAS RESUMEM OS RESULTADOS E TRANSAÇÕES DOS NEGÓCIOS REGISTRADOS. 22/04/2014 8 3 CAUSAS E EFEITO DE DISTORÇÕES EM ESTOQUES Fonte de erros no saldo dos estoques: Equipe inadequada ou pouco treinada; Sistema inadequado de controle interno; Aplicação incorreta de políticas contábeis, tais como: reconhecimento de receita, falta de segurança e fraude cometida por empregados. 22/04/2014 8 4 15 CAUSA COM MÚLTIPLOS EFEITOS DE DISTORÇÕES Uma única fonte de risco pode afetar muitos saldos das demonstrações contábeis. Contração na economia pode, ao mesmo tempo, afetar a avaliação dos estoques; a possibilidade de cobrança de contas a receber; o cumprimento de acordos bancários; a manipulação de vendas para atingir limites especificados para recebimento de bônus, ou ainda, problemas de continuidade operacional. 22/04/2014 8 5 FONTES DE RISCO DE DISTORÇÃO RELEVANTE (RDR) 22/04/2014 8 6 ENTENDIMENTO DOS OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS E DOS FATORES INTERNOS Durante a avaliação do controle interno o auditor deve estar atento para: Existência de plano formal de negócios com análise dos riscos e das implicações financeiras; Experiência na área de atuação; Transações com partes relacionadas; Formas de financiamentos; Cultura e estilo da governança e da administração. 22/04/2014 8 7 CONTROLE INTERNO Preocupação inicial do auditor: - controles no nível da entidade envolvendo aspectos relacionados com a supervisão, com os recursos humanos e a disseminação da cultura e estilo da governança e administração relacionados com: a salvaguarda dos ativos; prevenção e punição às situações de fraude; observância dos regulamentos e uso de políticas contábeis apropriadas às circunstâncias. 22/04/2014 8 8 CONTROLE INTERNO Uma vez entendido o ambiente o interesse do auditor passa a recair sobre os processos que variam de acordo com a atividade da entidade. Por exemplo: - No caso de uma empresa mercantil estaríamos falando dos processos de venda, recebimentos, compras, pagamentos, folha de pagamento, custo de produção, de vendas etc. 22/04/2014 8 9 FATORES EXTERNOS É fundamental importância que o auditor tenha pleno entendimento da conjuntura econômica e da regulamentação do setor tendo em vista que ambos podem afetar a demanda pelos produtos e serviços da entidade. Assim o auditor deve estar atento ao impacto das mudanças nas regulamentações, entrada de novos concorrentes, dificuldades econômicas dos clientes, bem como outros impactos que possam afetar e provocar riscos nos negócios da entidade. 22/04/2014 9 0 16 AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTÁBEIS ADEQUAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS INCLUINDO RAZÕES PARA MUDANÇA 22/04/2014 9 1 Maneira pela quala Companhia contabiliza as Transações significativas e As não usuais. Suas políticas contábeis Significativas em áreas Controversas que não Existam orientações Específicas. IDENTIFICAÇÃO DA FORMA DE MENSURAÇÃO DOS RESULTADOS Mensuração dos resultados obtidos por meio de indicadores do desempenho operacional. IMPORTANTE No caso de um trabalho recorrente o auditor já possui esse conhecimento e irá focar seus procedimentos no entendimento daquilo que mudou. 22/04/2014 9 2 FRAUDE O termo fraude refere-se ao ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros que envolva dolo ou obtenção de vantagem injusta ou ilegal. 22/04/2014 9 3 TIPOS DE FRAUDE 22/04/2014 9 4 CONDIÇÕES QUE CRIAM AMBIENTE DE FRAUDE Governança coorporativa ineficaz; Falta de liderança da administração; Altos incentivos fornecidos com base em desempenho financeiro; Tributos ou outras despesas consideradas muito altos; Complexidade das normas, dos regulamentos e das políticas da entidade; Quedas e desvios inesperados de lucratividade; Controle interno inadequado; Expectativa não realista de investidores ou outras partes interessadas. 22/04/2014 9 5 TRIÂNGULO DA FRAUDE 22/04/2014 9 6 Pressão gerada pelas necessidade imediatas tais como dívidas pessoais ou Cumprimento de expectativas; Oportunidade Cultura coorporativa fraca e deficiências no controle interno geram a confiança de que a fraude não será detectada; Racionalização Razão razoável à ação fraudulenta de forma a torná-la palatável (por exemplo: fraude não é grande coisa). 17 EFEITO GENERALIZADO NAS DEMONSTRAÇÕES Além dos efeitos específicos nas afirmações e contas devem ser também considerados os riscos generalizados, ou seja, aqueles que afetam as demonstrações contábeis como um todo. É importante observar que essa identificação depende da habilidade do auditor em entender os riscos e seu possível impacto. 22/04/2014 9 7 CETICISMO PROFISSIONAL Ceticismo envolve Reconhecer que a administração pode sempre cometer Fraude Ter cuidado Manter- se alerta Mente questionadora 22/04/2014 9 8 DOCUMENTAÇÃO DO PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS Primeiro devem ser segregados os riscos do negócio e os riscos de fraude identificados. Além da segregação deve ser evidenciado o impacto dos riscos nas demonstrações contábeis. 22/04/2014 9 9 RESPONSABILIDADE DO AUDITOR COM FRAUDE EM AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Responsabilidade primária pela prevenção e detecção de fraudes é da administração e da governança. É importante destacar que a administração é responsável pelos controles e pela disseminação da cultura da honestidade. Objetivo do auditor é obter segurança razoável de que as DCs não apresentam distorções relevantes provenientes de fraudes. 22/04/2014 1 0 0 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DE RISCO NBC TA 240 Auditor deve indagar aos administradores sobre a avaliação efetuada sobre os riscos de fraude e controles que foram implementados para prevenir e detectar; Indagações devem ser estendidas ao pessoal operacional, jurídico, auditores internos, responsáveis pela ética e outros, pois fraudes podem sem perpetradas pela administração; Variações também são indicadores que devem ser analisadas; 22/04/2014 1 0 1 RESPOSTAS AOS RISCOS AVALIADOS DE FRAUDE Gerais: - Ceticismo, grau de experiência da equipe, políticas contábeis, estimativas subjetivas e imprevisibilidade nos procedimentos. Exemplo: - Receitas procedimentos analíticos sobre dados não agregados, indagações, confirmações de outras informações e existência física, ou seja, contagens e inspeções em datas próximas ao fim do exercício. 22/04/2014 1 0 2 18 RESPOSTAS AOS RISCOS DE FRAUDES NO NÍVEL DE AFIRMAÇÕES Estimativas: - uso de especialistas independentes e teste de lançamentos contábeis após o encerramento do exercício. Exemplo: - pagamentos fictícios; receitas e recebíveis fictícios; lucro extraordinário pouco antes do encerramento do exercício. 22/04/2014 1 0 3 CARTA DE RESPONSABILIDADE Deve sempre incluir: Responsabilidade da administração com relação ao controle interno e que o mesmo seja capaz de prevenir e detectar fraudes; Obrigação da administração de relatar ao auditor a análise sobre os riscos de fraudes, assim como os casos efetivos de fraude eventualmente existentes. 22/04/2014 1 0 4 COMUNICAÇÕES DE FRAUDES O auditor deve estar sempre atento para: Comunicar aos administradores em nível apropriado, geralmente um nível acima daquele que cometeu a fraude ou sob o qual exista suspeita, e responsáveis pela governança. Nos casos em que o auditor passe a ter dúvidas sobre a honestidade e integridade da administração, ele deve obter assessoria legal para determinar o curso de ação necessário Em alguns casos, como por exemplo instituições autorizadas pelo Banco Central a comunicação ao órgão regulador é obrigatória. 22/04/2014 1 0 5 SITUAÇÕES DE IMPOSSIBILIDADE DO AUDITOR CONTINUAR O TRABALHO Ocorre quando o auditor deixa de confiar nas pessoas que integram a administração ou a governança. (Geralmente requerem assessoria legal para determinar se existe a possibilidade do auditor se retirar do trabalho e as comunicações legais que possam ser necessárias). 22/04/2014 1 0 6 CONSIDERAÇÕES SOBRE LEIS E REGULAMENTOS NA AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE DISTORÇÃO RELEVANTES Não conformidade: - Prática de atos, intencionais ou não que são contrários à legislação e regulamentos; Responsabilidade primária: - A prevenção é da administração Monitoramento: - Algumas entidades possuem setor de auditoria interna; Responsabilidade objeto do auditor: - DCs livres de distorções relevantes provenientes de descumprimentos (Os que afetam diretamente as DCs e os que não afetam). 22/04/2014 1 0 7 NBC TA 250 Limitações inerentes ao processo de auditoria não são desculpas antecipadas para o auditor que jamais pode negligenciar no cumprimento de suas responsabilidades. 22/04/2014 1 0 8 19 QUANDO IDENTIFICA SITUAÇÕES OU SUSPEITA Situações efetivas: - deve aplicar procedimentos para o completo entendimento do seu efeito nas DCs para concluir sobre a necessidade de modificações na sua opinião. Suspeitas: - Discussão com a administração e no caso de não obter evidência apropriada e suficiente o auditor deve assessorar em termos legais e concluir sobre o tipo de opinião e o impacto na confiabilidade que ele tem na administração. 22/04/2014 1 0 9 SERVIÇOS DE TERCEIROS NBC TA 402 Sempre que uma entidade utilizar serviços de terceiros que seja relevantes para elaboração de suas DCs o auditor deve entender a natureza e a importância desses serviços e seus efeitos sobre os controles da entidade para identificar e avaliar eventuais riscos de distorções relevante nas DCs da entidade auditada. 22/04/2014 1 1 0 IMPACTO NO RELATÓRIO A proibição de divisão de responsabilidade determina que não basta que o auditor da entidade obter o relatório e apenas arquivá-lo. 22/04/2014 1 1 1 CONTINUIDADE OPERACIONAL O auditor deve verificar se existem eventos ou condições incertas em relação à capacidade de continuidade operacional da entidade durante os procedimentos de avaliação de risco e determinar se a administração já realizou alguma avaliação preliminar sobre o assunto. 22/04/2014 1 1 2 EXERCÍCIO 1) O auditor possui profundoconhecimento das fontes de informação de riscos de distorções relevantes. Marque a única opção correta a) Trabalho recorrente de auditoria; b) Primeira auditoria; c) As duas primeiras estão corretas; d) Todas as opções estão erradas. 22/04/2014 1 1 3 EXERCÍCIO 2) Processo destinado a fornecer segurança quanto a realização dos objetivos da entidade no que se refere a confiabilidade dos relatórios financeiros. Marque a única opção correta a) Controle Interno; b) Divisão de Responsabilidades; c) Serviços prestados por terceiros; d) Todas as opções estão corretas. 22/04/2014 1 1 4 20 EXERCÍCIO 3) Os componentes do controle interno são: Marque a única opção correta: 1) ambiente de controle e avaliação de risco; 2) sistema de informação e atividade de controle; 3) monitoramento; 4) As três primeiras opções estão corretas 22/04/2014 1 1 5 EXERCÍCIO 4) Explique a diferença entre riscos do negócio e riscos de fraude. 22/04/2014 1 1 6 EXERCÍCIO 5) Explique porquê a tendência natural dos auditores é usar as DCs como ponto de partida para a identificação de riscos. 22/04/2014 1 1 7 EXERCÍCIO 6) A obtenção de informações na primeira auditoria toma por base seis fontes de informações. Quais são? Marque a única opção correta a) – Controle Interno e Políticas Contábeis; b) - Indicadores de desempenho e Fatores Externos; c) - Fatores Internos e Objetivos e Estratégias da entidade; d) - Todas estão corretas. 22/04/2014 1 1 8 EXERCÍCIO 7) Com relação aos fatores externos podemos afirmar que: “O auditor deve estar atento ao impacto das mudanças as regulamentações; entrada de novos concorrentes, dificuldades econômicas dos clientes etc.” Explique: 22/04/2014 1 1 9 EXERCÍCIO 8) O termo fraude está relacionado a ato não intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta e ilegal. A afirmativa acima é verdadeira ou falsa? 22/04/2014 1 2 0 21 EXERCÍCIO 9) Dos itens abaixo relacionados quais são aqueles que podem criar condições para um ambiente de fraude? Marque a única opção incorreta a) quedas e desvios inesperados de lucratividade; b) governança corporativa eficaz; c) impostos ou outras despesas que são considerados muito altas ou onerosas; d) metas orçamentárias não realistas a serem atingidas pela equipe. 22/04/2014 1 2 1 EXERCÍCIO 10) O denominado Triângulo da Fraude está representado pela pressão, pela oportunidade e pela racionalização. Explique? 22/04/2014 1 2 2 UTILIZAÇÃO DO TRABALHO DA AUDITORIA INTERNA A integração entre os trabalhos do auditor interno e auditor externo é bastante salutar e quase sempre gera efeito positivo, desde que observado os cuidados necessários A NBC TA 610 determina que caso esses trabalhos sejam utilizados existe a necessidade de avaliar e executar procedimentos sobre esses trabalhos, ou seja, não pode simplesmente juntar os trabalhos do auditor interno aos seus trabalhos. 22/04/2014 1 2 3 RELATÓRIO O auditor independente é o único responsável pela opinião de auditoria expressa, e essa responsabilidade não é reduzida pela utilização do trabalho dos auditores internos. Consequentemente não será feita nenhuma referência no relatório do auditor independente ao trabalho dos auditores internos. 22/04/2014 1 2 4 UTILIZAÇÃO DO TRABALHO DE ESPECIALISTAS – NBC TA 620 22/04/2014 1 2 5 UTILIZAÇÃO DO TRABALHO DE ESPECIALISTAS – NBC TA 620 Especialização compreende habilidade, conhecimento e experiência na área específica.A Norma se aplica às situações de especialização que envolvam outros tipos de conhecimento que não sejam relacionados com a contabilidade e auditoria, cuja especialização é do auditor, Essa Norma se aplica exclusivamente aos especialistas utilizados pelo auditor independente. (o auditor independente assume total responsabilidade sobre o trabalho efetuado por especialista esterno por ele utilizado). 22/04/2014 1 2 6 22 AVALIAÇÃO DO TRABALHO DO ESPECIALISTA Para assumir total responsabilidade sobre o trabalho do efetuado pelo especialista o auditor deve efetuar indagações ao mesmo, revisar seu relatório, aplicar procedimentos para corroborar as constatações e conclusões do especialista. Esses procedimentos variam de situação para situação, podendo variar desde a realização de recálculos e comparação de dados até a consulta ou envolvimento de um segundo especialista. 22/04/2014 1 2 7 PROIBIÇÃO DE DIVISÃO DE RESPONSABILIDADE Como o auditor não pode dividir responsabilidade com o especialista ele não deve citar o trabalho desse especialista. Todavia, existem situações, geralmente casos de ressalva em que essa situação é absolutamente necessária para tornar entendível a natureza e o impacto da ressalva. Nessas situações o auditor deve deixar claro em seu relatório que a citação do trabalho do especialista não reduz a sua responsabilidade sobre a opinião por ele expressa sobre as DCs. 22/04/2014 1 2 8 RISCO IDENTIFICADO Uma vez identificado, os riscos devem ser avaliados se são importantes, significativos ou não significativos, envolvendo a consideração de dois atributos: Qual é a probabilidade de uma distorção ocorrer como resultado do risco? Qual seria a magnitude, impacto monetário, no caso de o risco ter ocorrido? 22/04/2014 1 2 9 AVALIAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DO RISCO IDENTIFICADO Podem ser quantificados atribuindo-se pontos de 1 a 5 para a probabilidade de ocorrência e sua magnitude para análise do efeito combinado: Probabilidade de Ocorrência: 1 = remota; 2 = improvável ou pouco provável; 3 = provável; 4 = mais que provável e 5 = quase certo. Magnitude do Valor: 1 = imaterial ou claramente trivial; 2 = pequeno ou menor do que o moderado; 3 = moderado; 4 = grande ou maior que o moderado e 5 = material. 22/04/2014 1 3 0 EXPERIÊNCIA A experiência histórica tem demonstrado que o risco de fraude na RECEITA é sempre significativo. Portanto é necessário sempre avaliar que tipos de receitas, operações ou afirmações de receita geram esses riscos. 22/04/2014 1 3 1 TRANSAÇÕES QUE REQUEREM MAIS ATENÇÃO Transações não rotineiras que envolvem altos valores principalmente, mas não apenas, aquelas realizadas com partes relacionadas. Assuntos que requerem julgamento ou envolvimento da administração, no que tange aos processos estimativos ou seleção de práticas contábeis não comuns. Atividades que envolvem alto risco, como operações com instrumentos financeiros complexos, envolvendo derivativos ou itens de altíssimo valor e propensos a apropriação indébita como ouro e pedras preciosas. 22/04/2014 1 3 2 23 CONCLUSÃO SOBRE A SIGNIFICÂNCIA OU NÃO DE UM RISCO Para aqueles riscos considerados significativos pelo auditor que a administração não determinou respostas ou que ela não considerou como risco significativo, provavelmente existem deficiências no processo de avaliação de risco da administração que deve ser reportada. 22/04/2014 1 3 3 ENTENDIMENTO DO CONTROLE INTERNO Da mesma forma que existe um erro de abordagem ao se usar as DCs como ponto de partida para a identificação dos riscos, também é errado se procurar entender o controle interno para depois identificar os riscos que eles cobrem. (um controle sem um risco para ser reduzido é obviamente redundante. Portanto, um risco tem que existir antes que possa ser reduzido por umcontrole da administração). 22/04/2014 1 3 4 ERRO COMUM Um erro bastante comum é ver alguns auditores iniciarem sua avaliação do controle interno documentando o sistema e os controles internos antes de investirem tempo para identificar quais riscos realmente precisam ser reduzidos. Essa abordagem é contrária às novas Normas e pode resultar em muito trabalho desnecessário na documentação de processos e controles irrelevantes para os objetivos da auditoria. 22/04/2014 1 3 5 CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES NA ABORDAGEM DO TRABALHO DE AUDITORIA Nas entidades de pequeno porte equivocadamente se pressupõe que o controle interno não existe e, portanto, não vale a pena entendê-lo. Isso não é correto, pois qualquer entidade que pretenda continuar operando deve ter alguma forma de controle interno, mesmo que seja informal. 22/04/2014 1 3 6 CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES NA ABORDAGEM DO TRABALHO DE AUDITORIA Nem todos os controles são relevantes para a auditoria e, dessa forma, não precisam de entendimento. Por isso mesmo o auditor deve concentrar seus esforços no entendimento e na avaliação daqueles controles que reduzam algum risco de distorção relevante. 22/04/2014 1 3 7 COMPONENTES DO CONTROLE INTERNO 22/04/2014 1 3 8 24 AMBIENTE DE CONTROLE Abrange: Compromisso com a ética e a competência; Comunicação e disseminação da consciência na observação das leis e dos princípios éticos; Filosofia e estilo operacional da administração; Atribuição de autoridade e responsabilidade a cada nível da estrutura organizacional e políticas de RH. 22/04/2014 1 3 9 PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE RISCO PELA ENTIDADE Não esqueça que a entidade tem a responsabilidade primária pela elaboração das DCs livres de distorções relevantes, portanto ela deve implementar controles que sejam capazes de prevenir, detectar e corrigir as eventuais distorções. Assim a entidade deve possuir um processo de avaliação de risco, formal ou informal que é o segundo componente do controle interno, cabendo ao auditor entender e avaliar esse processo. 22/04/2014 1 4 0 ATIVIDADES RELEVANTES DE CONTROLE INTERNO São as políticas e procedimentos estabelecidos para assegurar que as orientações da administração são observadas. Essas políticas e procedimentos incluem: autorizações, revisões de desempenho, processamento de informações, controles físicos e segregação de funções. 22/04/2014 1 4 1 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES TI De maneira geral é incontestável que a área de TI beneficia o controle interno, pois permite a aplicação de forma consistente para inúmeras transações. No entanto, é preciso lembrar que riscos decorrem de acessos não autorizados, acessos privilegiados que possam burlar a segregação de funções, modificações em programas ou sistemas e perdas de dados. Assim, é importante que o auditor, em primeiro lugar, deve analisar a extensão e o grau de complexidade para determinar a necessidade de especialistas em TI. 22/04/2014 1 4 2 MONITORAMENTO O auditor deve obter entendimento das principais atividades que a entidade utiliza para monitorar o controle interno, inclusive as relacionadas com atividades de controles relevantes para a auditoria, e como a entidade inicia ações corretivas para as deficiências nos seus controles. 22/04/2014 1 4 3 CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS Abordagem descendente do risco. Compreende identificar os riscos que sejam maiores, direcionando a análise do maior para o menor para entender o controle interno. Destacando que tal procedimento envolve: Identificar os processos de negócios envolvidos (compras, folha, pagamento, vendas, recebimentos etc.) Determinar para cada processo identificado se poderia ocorrer uma distorção relevante nas DCs. eliminar da auditoria aqueles processos e controles que não são relevantes. 22/04/2014 1 4 4 25 AVALIAÇÃO DO CONTROLE INTERNO Independentemente se serão ou não executados testes de controle interno, o auditor deve avaliar o desempenho e os controles implementados para os riscos considerados relevantes. Esse processo envolve quatro etapas: Quais os riscos que devem ser reduzidos? Os controles de fato reduzem os riscos? Esses controles estão de fato funcionando? Foram documentados pelo auditor? 22/04/2014 1 4 5 REDUÇÃO DOS RISCOS O auditor deve avaliar se o controle implementado foi desenhado adequadamente pela administração para efetivamente evitar a ocorrência de distorção ou detectar e corrigir em tempo hábil a distorção. Essa avaliação é mais eficaz quando iniciada pelos controles abrangentes que funcionam como pilar para os controles específicos de transações ou sobre afirmações. 22/04/2014 1 4 6 CONTROLES FUNCIONAM? É importante sempre observar que a simples indagação à administração não é suficiente para se chegar a essa conclusão. Assim, além de indagar deve ser aplicado procedimentos específicos, incluindo a inspeção de documentos e registros e o rastreamento de uma ou duas transações no sistema de informações relevante para relatórios financeiros. (Não esqueça que o teste deve ser sempre documentado) 22/04/2014 1 4 7 DOCUMENTAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DO CONTROLE Lembramos que a documentação não precisa ser abrangente. Portanto, não há necessidade do auditor documentar um processo de negócio inteiro ou descrever o funcionamento de quaisquer controles que não sejam relevantes para a auditoria. A documentação deve incluir: Como as transações significativas são iniciadas,autorizadas, registradas, processadas e divulgadas; O fluxo de transações com informação suficiente para identificar os pontos que envolvem julgamentos ou onde poderíam ocorrer distorções relevantes, 22/04/2014 1 4 8 FORMAS MAIS COMUNS DE DOCUMENTOS As formas mais comuns de documentar o funcionamento dos controles internos são: Descrições narrativas ou memorandos; fluxogramas; combinação de fluxogramas e descrição narrativa; questionários e listas de verificação. Destacando que o auditor pode usar documentação preparada ou obtida em período anterior, lembrando sempre que a mesma deve ser atualizada. 22/04/2014 1 4 9 AMBIENTE DE CONTROLE X RISCO DE DISTORÇÃO RELEVANTE – NBC TA 315 O auditor deve identificar e avaliar os riscos de distorção relevantes: Nas demonstrações contábeis; No nível de afirmação para as classes de transações, saldos contábeis e divulgação; Para obter uma base para desenhar e executar seus procedimentos de auditoria. 22/04/2014 1 5 0 26 RISCOS DE FRAUDE Riscos relacionados às mudanças recentes na economia, na contabilidade, na legislação ou em qualquer outro fator que requeira atenção específica; Complexidade das transações praticadas pela administração; Transações significativas com partes relacionadas; Transações significativas que estão fora do negócio principal da entidade; Elevado grau de subjetividade para apuração de informações financeiras relacionadas a algum risco identificado, especialmente se as transações envolverem alto nível de volatilidade e incerteza. 22/04/2014 1 5 1 ETAPAS DE AVALIAÇÃO DE CONTROLES Independentemente de o controle ter sido bem elaborado e implementado, ele só pode fornecer segurança razoável sobre a concretização dos objetivos de uma entidade com relação à confiabilidade de relatórios financeiros devido a certas limitações inerentes. Limitações Julgamentos humanos e falhas simples como erros/enganos; Controle interno burlado pelo conluio de duas ou mais pessoas; Transgressão inadequada do controle internopela administração, tais como alterar os termos de um. 22/04/2014 1 5 2 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS QUE DEVEM SER REDUZIDOS 22/04/2014 1 5 3 PONTOS A CONSIDERAR Para entidades de pequeno porte, existe uma maneira mais simples de avaliar os controles de transações. Primeiro identificar os fatores de risco. Depois, em vez de mapear os controles identificados para cada fator de risco individual, identificar controles que tratam das afirmações afetadas pelo risco. Se não for identificado nenhum controle para uma afirmação específica seria necessário desenvolver uma resposta de auditoria substantiva. Se a expectativa é que os controles identificados funcionem de maneira confiável, a resposta de auditoria poderia incluir um teste de controles-chave (Ex: - o risco de vendas não registradas trata da afirmação da integridade. A identificação de controles relevantes poderia ficar limitada aos controles que tratam da afirmação da integridade em geral e não um risco específico. 22/04/2014 1 5 4 IMPLEMENTAÇÃO DOS CONTROLES DE ACESSO Mudança de Processos: - Os processos mudam com o tempo em decorrência de produtos ou serviços revisados/novos, eficiências em funcionamento, mudanças de pessoal e implementação de novas aplicações de TI de suporte; Falta de realismo: - O pessoal da entidade pode explicar para o auditor como um sistema deve funcionar em vez de como realmente funciona; Falta de conhecimento: - Alguns aspectos do sistema podem passar inadvertidamente despercebidos ao se obter o entendimento do controle interno. 22/04/2014 1 5 5 IMPORTANTE DOCUMENTAR CONTROLES RELEVANTES EXTENSÃO DA DOCUMENTAÇÃO = JULGAMENTO PROFISSIONAL 22/04/2014 1 5 6 27 DOCUMENTAR Como as transações significativas são iniciadas, autorizadas, registradas, processadas e divulgadas; O fluxo de transações em detalhes suficientes para identificar os pontos que poderiam ocorrer distorções relevantes causadas por erro ou fraude; Controles internos durante o processo de elaboração de relatórios financeiros, incluindo estimativas contábeis e divulgações significativas. 22/04/2014 1 5 7 ATUALIZAÇÃO DE DOCUMENTOS PERÍODOS SUBSEQUENTES Fazer uma cópia dos papeis de trabalho sobre controles do período anterior como ponto de partida para a atualização no exercício corrente. No caso de nada ter mudado, avaliar a implementação dos controles antes do seu desenho. No caso de o controle já estar implementado e o risco não ter mudado, o desenho será aceitável. (Não esquecer de atualizar a lista de riscos que devem ser reduzidos por controle). 22/04/2014 1 5 8 DEFICIÊNCIAS DO CONTROLE Não esqueça que a deficiência é significativa quando merecer a atenção dos responsáveis pela governança, destacando que a NBC TA 265 não impõe o que e como deve ser comunicado aos responsáveis. Destacando ainda que para ser considerada significativa a deficiência não precisa ter causado efeito, ou seja, a possibilidade de causar já é suficiente. 22/04/2014 1 5 9 COMUNICAÇÃO SOBRE DEFICIÊNCIAS NO CONTROLE OBJETIVO DO AUDITOR O objetivo do auditor é comunicar apropriadamente aos responsáveis pela governança e à administração as deficiências de controle interno identificadas durante a auditoria e que, no seu julgamento profissional são de importância suficiente para merecer a atenção deles. (a comunicação verbal não é apropriada). 22/04/2014 1 6 0 DEFICIÊNCIAS DO CONTROLE Ocorre quando o controle projetado e implementado não consegue, de forma tempestiva, prevenir ou detectar e corrigir as distorções nas demonstrações contábeis ou não existe tal controle. 22/04/2014 1 6 1 EXERCÍCIO 1) Quando da emissão do relatório o auditor ressalvou em seu parecer a responsabilidade do jurídico da companhia pelas opiniões emitidas por escrito acerca da posição de determinado processo judicial com o qual ele não concorda. Explique se o procedimento está correto ou não. 22/04/2014 1 6 2 28 EXERCÍCIO 2) O auditor ao determinar que o trabalho da auditoria interna será utilizado em seus trabalhos deverá adotar quais procedimentos? 22/04/2014 1 6 3 EXERCÍCIO 3) Cite três requisitos básicos que deverá ter o especialista contratado pela auditoria independente. 22/04/2014 1 6 4 EXERCÍCIO 4) Para assumir total responsabilidade sobre o trabalho efetuado pelo especialista o auditor deve efetuar indagações ao mesmo, revisar seu relatório e aplicar procedimentos para corroborar as constatações e conclusões do especialista. Explique. 22/04/2014 1 6 5 EXERCÍCIO 5) Um erro bastante comum é ver alguns auditores iniciarem sua avaliação de controle interno documentando o sistema e os controles antes de investirem tempo para identificar quais riscos realmente precisam ser reduzidos. Explique. 22/04/2014 1 6 6 IMPORTANTÍSSIMO TRABALHO NÃO DOCUMENTADO É TRABALHO NÃO EXECUTADO 22/04/2014 1 6 7 AVALIAÇÃO DE RISCO COMBINADO – NBC T 315 A etapa final da fase de avaliação de riscos da auditoria independente compreende análise dos riscos combinados (inerentes e de controle). A lista resultante de riscos avaliados forma o fundamento da próxima fase na auditoria, que é determinar como responder apropriadamente aos riscos avaliados, através de planejamento de procedimentos adicionais de auditoria. A determinação do risco residual resultante da combinação de risco inerente e de controle é uma questão de julgamento profissional. 22/04/2014 1 6 8 29 ANÁLISE DE RISCO COMBINADO • Risco Inerente A A A M M M B B B • Risco de controle A M B A M B A M B • Risco combinado A M * M M B * B B Legenda: A = Alto, M= Moderado e B = Baixo * = Moderado ou baixo (julgamento) 22/04/2014 1 6 9 RESPOSTAS AO RISCO 22/04/2014 1 7 0 RISCOS VERSUS RESPOSTAS 22/04/2014 1 7 1 RESPOSTAS GERAIS AOS RISCOS Os riscos generalizados no nível de demonstrações contábeis, ambiente de controle deficiente e/ou potencial de fraude que poderia afetar muitas afirmações, são tratados por meio de respostas de nível geral: Maior ceticismo profissional; Designar pessoal apropriado, incluindo especialistas; Maior nível de supervisão ao longo da auditoria; Imprevisibilidade na seleção de procedimentos de auditoria adicionais a serem executados; Mudanças que precisam ser feitas nos procedimentos de auditoria (época ou procedimentos novos), para tratar os fatores de risco específicos tais como fraude. 22/04/2014 1 7 2 RESPOSTAS ESPECÍFICAS NO NÍVEL DAS AFIRMAÇÕES NBC TA 330.15 – Se o auditor pretende confiar nos controles sobre um risco significativo, ele deve testar esses controles para concluir sobre a sua efetividade ao longo do período. Essa abordagem é importante quando os testes substantivos isoladamente não fornecem evidências de auditoria suficiente. (contas a receber de uma companhia telefônica, em que o procedimento de confirmação não seria eficaz). 22/04/2014 1 7 3 RESPOSTAS ESPECÍFICAS NO NÍVEL DAS AFIRMAÇÕES NBC TA 330.18 – Independentemente dos riscos identificados o auditor deve planejar e executar procedimentos substantivos para cada classe de transações, saldo de contas e divulgações significativas. 22/04/2014 1 7 4 30 PROCEDIMENTOS ADICIONAIS DE AUDITORIA 22/04/2014 1 7 5 PROCEDIMENTOS ADICIONAIS DE AUDITORIA Obtenção completa da lista de item que compõem o saldo final do período; Somatórioe conferência com o razão; Comparação desse saldo final do período corrente com o saldo do período anterior; Investigação das razões para flutuação; Execução de alguns procedimentos de corte no final do período para se assegurar que todas as transações que deveriam ser registradas foram devidamente registradas no período de competência. 22/04/2014 1 7 6 TESTES DE CONTROLES Quando os controles internos não sofreram alterações ou não estão relacionados com riscos significativos, eles normalmente são testados a cada três trabalhos. TODAVIA A descrição e o funcionamento devem ser revisados a cada ano, evidenciando tal revisão e aplicação por meio por exemplo de testes. (testar se o funcionamento continua o mesmo). 22/04/2014 1 7 7 NBC TA 500 - DEFINIÇÕES 22/04/2014 1 7 8 Informações utilizadas pelo auditor para chegar às conclusões em que se fundamentam a sua opinião Pessoa ou organização com especialização em uma área, que não contabilidade ou auditoria Medida da quantidade da evidência de auditoria Evidência de Auditoria Especialista da administração Suficiência da Evidência de Auditoria CONFIABILIDADE DAS EVIDÊNCIAS As evidências sempre são mais confiáveis quando: Obtidas de fonte externa e independente; Obtidas diretamente do que por inferência ou indagação; Obtidas internamente quando o controle interno for eficaz; Documentada do que verbal; Originais no lugar de cópias. 22/04/2014 1 7 9 NATUREZA E ÉPOCA DOS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA 22/04/2014 1 8 0 Podem ser afetadas pelo fato de que alguns dados contábeis e outras informações podem estar disponíveis apenas em forma eletrônica, ou apenas em certos pontos ou períodos no tempo. Informações eletrônicas irrecuperáveis: Exemplo: Arquivos modificados sem cópias de segurança. 31 OUTROS PROCEDIMENTOS NBC TA 500 Os principais procedimentos são: Indagação - busca de informações junto a pessoas com conhecimento financeiro ou não financeiro, dentro e fora da instituição; Inspeção – exame de registros e documentos internos ou externos em forma de papel, eletrônico ou outra forma; Existência de ativo - inspeção de ativos intangíveis pode fornecer evidências de auditoria confiável quanto a sua existência, mas não necessariamente quanto aos direitos e obrigações da entidade ou a avaliação dos ativos; Observação – observação do auditor quando da contagem dos estoques; Confirmação externa – confirmação com advogados ou outros profissionais 22/04/2014 1 8 1 CONFIABILIDADE DAS INFORMAÇÕES APRESENTADAS POR ESPECIALISTA DA ADMINISTRAÇÃO Elaboração das demonstrações contábeis da entidade pode exigir conhecimento especializado em outro campo que não a contabilidade ou a auditoria. A entidade pode empregar ou contratar especialistas nesses campos para obter o conhecimento especializado necessário para a elaboração das DCs. Deixar de fazê-lo quando tal conhecimento é necessário aumenta o risco de distorção relevante. 22/04/2014 1 8 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS PARA ITENS SELECIONADOS O auditor sempre deve obter evidências de auditoria apropriada e suficiente com relação à: Existência e condições de estoques. Totalidade dos litígios e reclamações envolvendo a entidade; Apresentação e divulgação de informações por segmentos em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 22/04/2014 1 8 3 ESTOQUES, LITIGIOS E RECLAMAÇÕES Sempre que o estoque for relevante para as DCs. o auditor deve obter evidências de auditoria apropriada e suficiente com relação a existência do mesmo; Com relação aos litígios e reclamações o auditor deve identificar a existência destes e obter informações dos advogados (é cada vez maior a obtenção desse tipo de informação durante as visitas preliminares do auditor). 22/04/2014 1 8 4 CIRCULARIZAÇÃO OU CARTA DE INDAGAÇÃO AO ADVOGADO Elaborada pela administração e enviada pelo auditor. (comunicação deve ser direta ao auditor) Essa carta de indagação pode ser genérica, ou seja, não apresenta nenhuma informação sobre as causas ou específica quando inclui assunto específico a ser questionado. 22/04/2014 1 8 5 LIMITAÇÕES AO TRABALHO LITÍGIOS E RECLAMAÇÕES NBC TA 705 – O auditor deve modificar a opinião no seu relatório de auditoria se: A administração recusa a dar permissão ao auditor para se comunicar ou se reunir com a consultoria jurídica externa da entidade; A consultoria jurídica da entidade se recusa ou é proibida de responder apropriadamente a carta de indagação; O auditor não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente ao executar procedimentos alternativos de auditoria, 22/04/2014 1 8 6 32 CONFIRMAÇÕES EXTERNAS Confirmação externa é a evidência de auditoria obtida como resposta por escrito direta para um auditor enviada por terceiro, em papel, no formato eletrônico ou outro meio. Solicitação de confirmação positiva é a solicitação que a parte que confirma responde diretamente ao auditor indicando se concorda ou discorda das informações na solicitação, ou forneça as informações solicitadas. Solicitação de confirmação negativa é a solicitação de que a parte que confirma responda diretamente ao auditor somente se discorda das informações fornecidas. Resposta não recebida é quando a parte que confirma não responde ou responde de maneira incompleta. Exceção é a resposta que indica diferença entre a informação para as quais solicitou informação ou diferenças existentes entre os registros e as informações fornecidas 22/04/2014 1 8 7 IMPACTOS DA RECUSA DA ADMINISTRAÇÃO NBC TA 705 – Modificações na opinião do auditor; NBC TA 260 – Comunicação com os responsáveis pela governança; OBS: O auditor deve sempre avaliar a recusa para depois comunicar a governança da pessoa jurídica e verificar qual será seu impacto no relatório 22/04/2014 1 8 8 LINGUAGEM RESTRITIVA “Informação fornecida meramente por cortesia sem qualquer fornecimento de garantia, devendo ser utilizada apenas para fins de auditoria.” “Informação não tem garantia de exatidão e atualização e pode estar sujeita a julgamentos” 22/04/2014 1 8 9 RESPOSTAS NÃO RECEBIDAS Quando o auditor conclui pela utilização do processo de confirmação externa é porque ele considerou que esse era o procedimento mais eficaz. Se ele não obtém resposta, ele deve aplicar outros procedimentos alternativos que lhe forneçam o mesmo nível de segurança. (exemplo: saldo de contas a pagar examinar pagamentos subseqüentes e contas a receber examinar recebimentos subseqüentes). 22/04/2014 1 9 0 COMO TRATAR AS EXCEÇÕES As exceções podem indicar distorções ou possíveis distorções nas demonstrações contábeis. Quando uma distorção é identificada, o auditor deve avaliar se essa distorção é indicativa de fraude. Destacando que ela também pode indicar deficiências de controle interno. 22/04/2014 1 9 1 EXCEÇÕES QUE NÃO REPRESENTAM DISTORÇÕES O auditor pode concluir que divergências nas respostas são decorrentes de época, mensuração ou erros de transcrição nos procedimentos de confirmação externa e que não são distorções. É muito comum o auditor receber respostas com divergências. Essas respostas devem ser conciliadas pela entidade para que o auditor possa fazer a análise necessária e concluir se a divergência apontada representa ou não uma distorção nas DCs. 22/04/2014 1 9 2 33 PROCEDIMENTOS ANALÍTICOS NBC TA 520 De forma similar às indagações, os procedimentos analíticos são utilizados
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