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Contabilidade Nacional
Capítulo 8
1. Assinale a alternativa errada:
a) A política de rendas corresponde basicamente aos controles de 
preços e salários.
b) A política monetária tem aplicação mais imediata que a política 
fiscal.
c) A política tributária é um tipo de política fiscal.
d) A política cambial, no setor externo, refere-se a alterações na taxa 
de câmbio.
e) Todas as alternativas anteriores estão erradas.
RESPOSTA: alternativa e.
Solução:
A alternativa e é incorreta, porque todas as alternativas anteriores 
estão exatas. A política de rendas controla preços e salários da 
economia, isto é, as rendas da economia. A política monetária 
aplica-se mais rapidamente que a fiscal, pois esta depende de 
votações e sua aplicação é mais demorada após a decisão de 
efetuá-la ter sido tomada. Políticas tributárias e de gastos do 
governo são os tipos de política fiscal. A política cambial refere-se à 
atuação do governo em relação ao setor externo via taxa de 
câmbio.
2. A “política fiscal’’ de um governo pode ser definida como 
sua política relativa à (ao)(aos):
a) Relação entre o total de suas compras de bens e 
serviços e o total de seus pagamentos de pensões.
b) Regulamentação de atividades bancárias e de crédito.
c) Total e aos tipos de despesas e à maneira de financiar 
essas despesas (tributação, levantamento de 
empréstimos etc.).
d) Serviços de educação, saúde e segurança nacional.
e) Regulamentação de impostos.
RESPOSTA: alternativa c.
Solução:
Deve-se falar tanto em gastos, como no financiamento de 
tais gastos. Assim, a política fiscal refere-se às 
despesas do governo e ao financiamento dessas 
despesas. As alternativas a e d referem-se somente a 
gastos, a alternativa e cita somente financiamento e a 
alternativa b refere-se à política monetária.
3. A política monetária e a política fiscal diferem, essencialmente, pelo 
seguinte fato:
a) A política monetária trata dos recursos totais arrecadados e dos 
gastos pelo governo, enquanto a política fiscal trata das taxas de 
juros.
b) A política fiscal procura estimular ou desestimular as despesas de 
investimento e de consumo, por parte das empresas e das pessoas, 
influenciando as taxas de juros e a disponibilidade de crédito, 
enquanto a política monetária funciona diretamente sobre as rendas 
por meio da tributação e dos gastos públicos.
c) A política monetária procura estimular ou desestimular as despesas 
de consumo e de investimento, por parte das empresas e das 
pessoas, influenciando as taxas de juros e a disponibilidade de 
crédito, enquanto a política fiscal funciona diretamente sobre as 
rendas mediante a tributação e os gastos públicos.
d) Não há, essencialmente, diferença entre as duas, uma vez que os 
objetivos e as técnicas de operações são os mesmos.
e) N.r.a.
RESPOSTA: alternativa c.
Solução
A política monetária e a política fiscal diferem, 
essencialmente, pelo seguinte fato: a política 
monetária procura estimular ou desestimular as 
despesas de consumo e de investimento, por 
parte das empresas e das pessoas, 
influenciando as taxas de juros e a 
disponibilidade de crédito, enquanto a política 
fiscal atua diretamente sobre as rendas por 
meio da tributação e dos gastos públicos.
A resposta poderia ser complementada com o fato 
de que a política monetária é mais imediata 
(bastando uma resolução das autoridades 
monetárias), enquanto a política fiscal é mais 
lenta, pois, além de ser necessária sua votação 
no Congresso Nacional, só pode ser 
implementada no exercício seguinte (princípio 
da anterioridade).
4. No mercado de trabalho, são determinadas quais das 
seguinte variáveis macroeconômicas?
a) Nível de emprego e salário real.
b) Nível de emprego e salário monetário.
c) Nível geral de preços e salário real.
d) Salário real e salário monetário.
e) Nível de emprego e nível geral de preços.
RESPOSTA: alternativa b.
Solução:
No mercado de trabalho, mediante o equilíbrio entre a 
oferta de mão-de-obra por parte dos trabalhadores e da 
demanda de mão-deobra por parte das empresas, 
determinam-se o nível de emprego e o salário monetário 
(nominal, corrente). A determinação do nível de salário 
real depende do nível geral de preços, que se forma no 
mercado de bens e serviços.
QUESTÕES ADICIONAIS
1. Uma medida de política fiscal pura, anti-recessiva, materializa-se por 
meio de:
a) Aumento de gastos do governo e/ou redução da carga tributária 
acompanhados de um aumento nos meios de pagamento.
b) Redução de gastos do governo e/ou aumento da carga tributária 
acompanhados de um aumento nos meios de pagamento.
c) Aumento de gastos do governo e/ou redução da carga tributária com 
meios de pagamento constantes.
d) Redução dos gastos do governo e/ou aumento da carga tributária com 
meios de pagamentos constantes.
e) Aumento dos meios de pagamento com gastos do governo e carga 
tributária constantes.
RESPOSTA: alternativa c.
Solução:
Uma medida de política fiscal pura, anti-recessiva, materializa-se por 
meio de aumento do governo e/ou redução da carga tributária com meios 
de pagamento constantes.
Uma política fiscal “pura’’ é sempre financiada pela arrecadação, e não 
por políticas monetárias.
2. A política monetária via “orçamento monetário’’ tem por objetivos 
principais a perfeita coordenação das seguintes variáveis:
a) Nível de atividade econômica; taxa de inflação; taxa de juros e nível 
de liquidez em patamares desejados.
b) Concessão de subsídios ao setor produtivo; fazer baixar a taxa de 
inflação; aumentar os meios de pagamentos.
c) Zerar o déficit orçamentário do governo; combater a inflação; 
controlar a taxa de juros.
d) Compatibilizar a arrecadação de impostos com as despesas do 
governo; gerar superávits orçamentários e aumentar a liquidez do 
sistema financeiro.
e) Taxa de câmbio, taxa de juros e emprego.
RESPOSTA: alternativa a.
Solução:
A política monetária via orçamento monetário tem por objetivos 
principais a perfeita coordenação das seguintes variáveis: nível de 
atividade econômica, taxa de inflação, taxa de juros e nível de liquidez 
em patamares desejados.
As demais alternativas já envolvem também instrumentos de
política fiscal (subsídios impostos etc )
Capítulo 9
1. Em Economia, “formação de capital’’ significa 
especificamente:
a) A compra de qualquer mercadoria nova.
b) Investimento líquido.
c) A tomada de dinheiro emprestado.
d) A venda ao público de qualquer nova emissão 
de ações.
e) Poupança.
RESPOSTA: alternativa b.
Solução:
Formação de capital significa investimento líquido, 
isto é, os investimentos realizados no período 
menos a depreciação do estoque de capital do 
período anterior.
2. O Produto Interno Bruto, a preço de mercado, equivale a:
a) Produto Interno Bruto a custo de fatores + renda líquida 
enviada ao exterior.
b) Produto Interno Líquido a custo de fatores + impostos indiretos 
+ depreciação – subsídios.
c) Produto Interno Líquido a preço de mercado + amortização de 
empréstimos externos.
d) Produto Nacional Líquido a preço de mercado + dívida externa 
bruta.
e) Produto Nacional Bruto a preço de mercado + impostos 
indiretos – subsídios.
RESPOSTA: alternativa b.
Solução:
O produto bruto é igual a produto líquido mais depreciação.
Produto a preço de mercado é igual a produto a custo de fatores 
mais os impostos indiretos menos os subsídios do governo. 
Portanto, Produto Interno Bruto, a preço de mercado, equivale 
a Produto Interno Líquido a custo de fatores mais impostos 
 
3. Considerando-se os dois grandes agregados macroeconômicos: Produto 
Interno Bruto (a preços de mercado) e Produto Nacional Bruto (a preços 
de mercado), em um sistema econômico aberto como, por exemplo, o 
brasileiro, se o país remete mais renda para o exterior do que dele 
recebe, teremos:a) PIBpm > PNBpm
b) PIBpm < PNBpm
c) PIBpm = PNBpm
d) As transações com o exterior não afetam nem o PIB nem o PNB.
e) Importações > exportações.
RESPOSTA: alternativa a.
Solução:
Sabemos que PIB = PNB – RLFE, isto é, o produto interno (renda produzida 
dentro do país) é o produto nacional (renda que efetivamente pertence ao 
país) menos a renda líquida de fatoresexternos (remuneração dos fatores 
externos). Se RLFE é positiva, o PIB é maior que o PNB
4. Suponha uma economia em que não exista governo nem transações 
com o exterior. Então:
a) PIBpm > PIBcf > RNB.
b) PIBpm < PIBcf < RNB.
c) PIBpm = PIBcf > RNB.
d) PIBpm = PIBcf < RNB.
e) PIBpm = PIBcf = RNB.
sendo: PIBpm – Produto Interno Bruto a preço de mercado.
PIBcf – Produto Interno Bruto a custo de fatores.
RNB – Renda Nacional Bruta.
RESPOSTA: alternativa e.
Solução:
Como não existe governo, não temos impostos indiretos e subsídios, o 
que torna o PIB a preços de mercado igual ao PIB a custo de 
fatores, isto é:
PIBpm = PIBcf
Como não há transações com o exterior, não há diferença entre a RNB 
(ou PNB) e o PIB, e então temos:
PIBpm = PIBcf = RNB
5. O Produto Nacional de um país, medido a preços correntes, aumentou 
consideravelmente entre dois anos. Isso significa que:
a) Ocorreu um incremento real na produção.
b) O investimento real entre os dois anos não se alterou.
c) O país está atravessando um período inflacionário.
d) O país apresenta taxas significativas de crescimento do produto real.
e) Nada se pode concluir, pois é necessário ter informações sobre o 
comportamento dos preços nesses dois anos. 
RESPOSTA: alternativa e.
Solução:
Considerando, por exemplo, os anos 1990 e 1991, o produto nacional a preços 
correntes é dado por:
PN90 = Σ p90 × q90
PN91 = Σ p91 × q91
Ou seja, ele pode ter crescido devido apenas ao aumento de preços. Para 
aferirmos o crescimento real da economia, precisamos do PN a preços 
constantes de um dado ano (o chamado PN real), que é obtido 
deflacionando-se o PN a preços correntes (chamado PN nominal ou 
monetário), por um índice de preços.
6. As Contas Nacionais do Brasil fornecem os seguintes dados (valores 
hipotéticos, em milhões de reais):
I. Renda Nacional Líquida a custo de fatores: 5.000
II. Impostos Indiretos: 1.000
III. Impostos Diretos: 500
IV. Subsídios: 100
V. Transferências: 200
VI. Depreciação: 400
VII. Renda Líquida enviada ao exterior: 0
Os índices de carga tributária bruta e líquida serão, respectivamente 
(desprezando-se os algarismos a partir da terceira casa decimal):
a) 30,00 e 25,24.
b) 19,04 e 14,29.
c) 24,00 e 19,05.
d) 27,77 e 23,02.
e) 23,80 e 19,04.
RESPOSTA: alternativa e.
Solução:
Sabendo-se que a expressão “Renda Nacional’’ refere-se à Renda Nacional 
Líquida a custo de fatores (RNLcf ), temos:
RNBcf = RNLcf + Depreciação = 5.000 + 400 = 5.400
PNBpm = RNBcf + Impostos indiretos – Subsídios = 5.400 + 1.000 – 100 = 6.300
PIBpm = PNBpm – Renda líquida enviada ao exterior = 6.300 – 0 = 6.300O 
Índice de Carga Tributária Bruta (ICTB ) é igual a:
ICTB = {(Ti + Td ) / PIBpm} *100
onde: Ti = tributos indiretos = 1.000 e
Td = tributos diretos = 500
Portanto, o Índice de Carga Tributária Bruta (ICTB) será:
ICTB = {(1.000 + 500 . 100)/6300} * 100= 23,80%
O ICTL, o Índice de Carga Tributária Líquida, será igual a:
ICTL = {(Ti + Td – Tr – Sub)/PIBpm} * 100
sendo: Tr = transferências do governo ao setor privado e
Sub = Subsídios.
Portanto, temos que:
ICTL ={ (1.000 + 500 – 200 – 100)/6300} * 100 = 19,04%
7. Em uma economia, a renda enviada para o exterior é maior que a 
renda recebida do exterior. Então:
a) O Produto Interno Bruto é maior que o Produto Nacional Bruto.
b) O Produto Interno Bruto é menor que o Produto Nacional Bruto.
c) O Produto Interno Bruto é igual ao Produto Nacional Bruto.
d) O Produto Interno Bruto a custo de fatores é maior que o Produto 
Interno Bruto a preços de mercado.
e) O Produto Nacional Bruto a custo de fatores é menor que o Produto 
Nacional Bruto a preços de mercado.
RESPOSTA: alternativa a.
Solução:
O Produto Interno Bruto (PIB) é igual ao Produto Nacional Bruto (PNB) 
mais a renda enviada ao exterior (RE), menos a renda recebida do 
exterior (RR), isto é:
PIB = PNB + RE – RR
Se RE > RR, segue que PIB > PNB.
8. Com os dados abaixo, para uma economia hipotética, 
responda às questões 8a e 8b.
PIB a preços de mercado = 2.000
Tributos indiretos = 500
Subsídios = 250
Consumo final das famílias = 400
Formação bruta de capital fixo = 400
Variação de estoques = 100
Exportações de bens e serviços de não fatores = 500
Importações de bens e serviços de não fatores = 100
Depreciação = 100
Impostos diretos = 200
Transferências de assistência e previdência = 150
Outras receitas correntes líquidas do governo = 600
Juros da dívida pública interna = 100
Poupança corrente do governo (superávit) = 100
8a. O consumo final das administrações públicas é 
igual a:
a) 1.100 unidades monetárias.
b) 650 unidades monetárias.
c) 600 unidades monetárias.
d) 550 unidades monetárias.
e) 700 unidades monetárias.
RESPOSTA: alternativa e.
Solução:
No Sistema de Contas Nacionais, a conta das 
administrações públicas é apresentada da forma 
a seguir. Os números referem-se aos dados do 
exercício.
Substituindo os valores do exercício neste razonete, o 
consumo final das administrações é calculado por resíduo, 
já que temos todos os valores dos demais itens. O Total 
das Receitas e dos Débitos Correntes é igual a 1.300, com 
o que chegamos a 700 unidades monetárias para o 
consumo final das administrações públicas.
8b. O total das receitas correntes do governo é:
a) 1.950 unidades monetárias.
b) 1.700 unidades monetárias.
c) 1.300 unidades monetárias.
d) 1.150 unidades monetárias.
e) 800 unidades monetárias.
RESPOSTA: alternativa c.
Solução:
Utilizando o razonete da questão anterior e os 
dados da tabela, basta somar o total dos 
créditos (Tributos indiretos 500 + Tributos 
diretos 200 + Outras receitas correntes líquidas 
do governo 600), e chegamos ao total das 
Receitas correntes do governo = 1.300.
9. Em determinada economia (valores hipotéticos), o Produto Nacional 
Líquido a custo dos fatores é 200. Sabendo-se que:
- Renda líquida enviada ao exterior: 50.
- Impostos indiretos: 80.
- Subsídios: 20.
- Depreciação: 80.
Calcule o valor do Produto Interno Bruto a preços de mercado
a) 310
b) 290
c) 230
d) 390
e) 270
RESPOSTA: alternativa d.
Solução:
Primeiramente, chegaremos a fórmula do PIB a preços de mercado:
PIBpm = PNBpm + RLEE
PIBpm = (PNLpm + d) + RLEE
PIBpm = [(PNLcf + Ti – Sub) + d] +RLEE
Sabendo que PNLcf = 200, RLEE = 50, Ti = 80, Sub = 20 e d = 80, 
temos:
PIBpm = [(200 + 80 – 20) + 80] + 50 PIBpm = 390
10. A diferença entre Renda Nacional Bruta e Renda 
Interna Bruta é que a segunda não inclui:
a) O valor das importações.
b) O valor da renda líquida de fatores externos.
c) O valor dos investimentos realizados no país por 
empresas estrangeiras.
d) O valor das exportações.
e) O saldo da balança comercial do país.
RESPOSTA: alternativa b.
Solução:
A Renda Nacional Bruta inclui em sua contabilidade a 
renda líquida de fatores externos, enquanto a Renda 
Interna Bruta a desconsidera.
11. O salário mensal de determinada categoria de trabalhadores 
era de $ 70.000,00 em 1990 e $ 144.000,00 em 1991. Os 
índices de custo de vida correspondentes são 100 para 1990 
e 240 para 1991. Logo, o salário real em 1991, em valores 
constantes de 1990, é:
a) $ 70.000,00
b) $ 40.000,00
c) $ 60.000,00
d) $ 100.000,00
e) $ 144.000,00
RESPOSTA: alternativa c.
Solução:
Considerando que salário real91/90 é o salário real em 91 a 
valores constantes de 90, temos:
12. Não é considerada uma transação da economiainformal:
a) Mercado paralelo do dólar.
b) Empregado não registrado em carteira.
c) Autônomos que não fornecem recibo pelo pagamento de 
seu serviço.
d) Aluguel estimado do caseiro de uma fazenda.
e) Guardadores de automóveis não registrados.
RESPOSTA: alternativa d.
Solução:
Todas as respostas representam desobediência civil de 
atividades econômicas regulares de mercado, exceto o 
aluguel estimado do caseiro de uma fazenda, já que 
consiste numa renda implícita do proprietário da fazenda 
e, embora não apareça no mercado, é computado no 
Produto Nacional.
13. Para fins de contabilidade social, qual das despesas 
governamentais abaixo é considerada transferência:
a) Cursos de alfabetização de adultos.
b) Manutenção de aeroportos.
c) Manutenção de estradas.
d) Salários de funcionários aposentados.
e) Vacinação em massa.
RESPOSTA: alternativa d.
Solução:
Transferência do governo é uma transação que aparece no 
mercado, mas é excluída do Produto Nacional, pois não 
o altera.
Somente é considerada a transferência direta, isto é, sem 
considerar os serviços prestados pelo governo. 
Portanto, salários de funcionários aposentados 
representam transferência governamental. Cursos de 
alfabetização não são uma transferência, pois são 
serviços do governo (bolsas de estudo seriam).
14. Se compararmos a matriz insumo-produto com o 
sistema de contas nacionais de um país, num mesmo 
período, veremos que:
a) Não há relação alguma entre a matriz e o sistema.
b) Ambos incluem os fluxos financeiros da economia.
c) A matriz inclui as transações intermediárias, e o sistema 
não.
d) A matriz é elaborada em termos de estoques, e o 
sistema, em termos de fluxos.
e) A matriz permite calcular o estoque de capital nacional, 
e o sistema, o produto nacional.
RESPOSTA: alternativa c.
Solução:
A matriz é uma “radiografia” da estrutura da economia, 
pois mostra toda a cadeia produtiva, ou seja, inclui 
transações com bens e serviços intermediários, 
diferentemente do sistema de contas nacionais, que 
inclui somente bens e serviços finais.
QUESTÕES ADICIONAIS do Capítulo 9
1. Aponte a alternativa correta:
a) O investimento em ações é um componente do 
investimento agregado, no sentido da contabilidade 
social.
b) Não existe dupla contagem quando se agrega o valor 
adicionado da indústria de pneus com o valor adicionado 
da indústria de automóveis.
c) A diferença entre o PIB e o PNB é dada pelas 
exportações e pelas importações.
d) A renda a custo de fatores é calculada a partir do 
produto a preços de mercado, retirado o valor dos 
impostos diretos e somados os subsídios 
governamentais.
e) A renda líquida dos fatores externos inclui o valor das 
amortizações de empréstimos financeiros tomados pelo 
país.
RESPOSTA: alternativa b.
Solução:
Não existe dupla contagem na medição do PIB, pelo fato 
d t d d l di i d 
2. Assinale a alternativa incorreta:
a) Economia informal é a mesma coisa que economia 
subterrânea.
b) O produto nacional a preços de mercado é dado pela renda 
nacional a custo de fatores, somados os impostos indiretos 
e retirados os subsídios do governo.
c) O Produto Nacional Líquido é a diferença entre o Produto 
Nacional Bruto e a depreciação de ativos fixos.
d) Os gastos das empresas estatais não são considerados 
como gastos do governo, de acordo com a contabilidade 
social.
e) O Índice de Desenvolvimento Humano da ONU reflete mais 
adequadamente o padrão de desenvolvimento humano e 
social dos países.
RESPOSTA: alternativa a.
Solução:
O conceito de economia informal refere-se à desobediência 
civil de atividades formais de mercado, como, por exemplo, 
a sonegação de impostos, a falta de registro em carteira de 
empregados enquanto o conceito de economia subterrânea 
 
Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: 
O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS
1. No modelo keynesiano básico de determinação da renda, assinale a 
alternativa errada:
a) Para que haja equilíbrio, a soma dos vazamentos deve ser igual à 
das injeções.
b) Para que haja equilíbrio, a oferta agregada deve igualar a demanda 
agregada.
c) Renda de equilíbrio não é o mesmo que renda de pleno emprego.
d) No equilíbrio da renda, numa economia fechada e sem governo, os 
investimentos planejados devem igualar as poupanças planejadas.
e) Todas as alternativas anteriores estão incorretas.
RESPOSTA: alternativa e.
Solução:
A alternativa e é a única incorreta, porque todas as outras respostas 
estão certas.
Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: 
O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS
2. Supondo investimentos autônomos em relação à renda nacional, se os indivíduos 
desejarem poupar mais nos diversos níveis de renda planejada, no novo equilíbrio ter-se-
á: 
a) O nível de renda e de poupança aumentará. 
b) O nível de investimento realizado excederá o da poupança realizada. 
c) O nível de investimento realizado será menor que o da poupança realizada. 
d) O nível de poupança será constante e o da renda diminuirá. 
e) O nível de poupança se elevará e o de consumo se reduzirá, mas a renda permanecerá 
constante. 
 
RESPOSTA: alternativa d. 
 
Solução: 
Quando os indivíduos desejam poupar mais, para os diversos níveis de renda planejada, 
tem-se um deslocamento da curva de poupança de S0 para S1, como mostra o gráfico. 
Sendo o investimento constante com a renda, um aumento da poupança acaba 
resultando numa diminuição da renda (de y0 para y1) e em poupança constante (esta 
nunca varia se o investimento for constante com a renda). 
Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: 
O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS
Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: 
O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS
3. São fatores que contribuem para a elevação do produto real na economia, de acordo 
com o pensamento keynesiano: 
a) Redução do déficit governamental, tudo o mais constante. 
b) Maiores exportações e menores importações de bens e serviços, menor tributação, 
enquanto a economia se encontrar em nível abaixo do pleno emprego dos fatores. 
c) Maiores gastos do governo, maior poupança interna e menores níveis de tributação, 
por induzirem a maior demanda agregada. 
d) Redução de barreiras alfandegárias às importações de bens e serviços. 
e) Redução das exportações de bens e serviços, em razão de provocar aumento na 
disponibilidade interna de bens e serviços. 
 
RESPOSTA: alternativa b. 
 
Solução: 
A alternativa b é correta. Mais exportações e menos importações aumentam o produto 
real da economia, já que elevam a demanda agregada. Redução de impostos aumenta a 
renda disponível dos agentes, aumentando o consumo destes e a demanda agregada. 
As alternativas a, d e e reduzem o produto real e a alternativa c não garante o aumento 
do produto, já que os efeitos do aumento dos gastos do governo e redução da tributação 
podem ser revertidos pela maior poupança. Note que mesmo a alternativa c somente é 
correta considerando-se que a economia não esteja no pleno emprego, tudo o mais 
constante. 
Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: 
O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS
4. Em um modelo keynesiano simples de determinação da renda de 
equilíbrio, toda vez que o investimento autônomo sofrer um aumento, a 
renda nacional subirá por um múltiplo desse aumento. Essa expansão 
da renda variará: a) Em relação direta com a propensão marginal a 
consumir. b) Em relação direta com a propensão marginal a poupar. c) 
De acordo com a taxa de juros de longo prazo. d) Em relação inversa 
com a propensão marginal a consumir. e) Em relação direta com a 
soma das propensões marginais a consumir e a poupar. 
RESPOSTA: alternativa a. 
Solução: A expansão total da renda quando há aumento do 
investimento é dependente domultiplicador da economia, que é 
diretamente dependente da propensão marginal a consumir (maior 
propensão marginal a consumir causa maior variação da renda). 
Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: 
O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS
5. Considere duas economias, numa das quais as importações são uma função crescente 
do nível de renda real, enquanto na segunda as importações são autônomas em relação 
ao nível de renda. O valor do multiplicador: 
a) Da primeira será maior que o da segunda. 
b) Da segunda será maior que o da primeira. 
c) Da primeira será igual ao da segunda. 
d) Da primeira não depende do valor da propensão marginal a consumir. 
e) Da segunda é função do nível de importação. 
 
RESPOSTA: alternativa b. 
 
Solução: 
Os valores dos multiplicadores são: 
� importações induzidas por aumentos da renda real: 
km’ = – 1/(1 – b + m1) 
� importações autônomas, independentes da renda real: 
km = – 1/(1 – b) 
Como m1 > 0, segue km > km’. 
Intuitivamente, as importações representam um vazamento do fluxo de renda. Dada uma 
elevação da demanda, se as importações dependem da renda, teremos um vazamento 
adicional a cada etapa do efeito multiplicador. 
Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: 
O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS
6. Em um modelo keynesiano simples, se a propensão marginal a poupar for 20% e 
houver um aumento de $ 100 milhões na demanda por investimento, a expansão no 
produto nacional: 
a) Será de $ 200 milhões. 
b) Será de $ 500 milhões. 
c) Não pode ser calculada, pois não se sabe qual a propensão marginal a consumir. 
d) Não ocorrerá. 
e) Será de $ 2 milhões. 
 
RESPOSTA: alternativa b. 
 
Solução: 
Sendo s = propensão marginal a poupar, b = propensão marginal a consumir, k = 
multiplicador da renda, ∆I = variação da demanda por investimento e ∆Y = expansão no 
produto nacional, temos: 
Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: 
O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS
7. Aponte a afirmativa falsa: 
a) O mecanismo do estabilizador automático amortece o efeito dos ciclos econômicos. 
b) O teorema do orçamento equilibrado mostra que, se aumentarmos os gastos públicos 
na mesma proporção do aumento da tributação, o nível de renda aumentará no mesmo 
montante do aumento dos gastos e da tributação. 
c) No mecanismo do estabilizador automático, a tributação é suposta independente do 
nível de renda nacional. 
d) Com a inclusão da tributação no modelo básico, o consumo é suposto dependente da 
renda disponível. 
e) No hiato deflacionário, a renda de equilíbrio está aquém da renda de pleno emprego. 
 
RESPOSTA: alternativa c. 
 
Solução: 
O mecanismo do estabilizador automático supõe tributação progressiva em relação à 
renda, de forma a atenuar grandes aumentos de renda e grandes reduções de renda. 
Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: 
O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS
8. Segundo Keynes, três elementos básicos estão envolvidos nas decisões para investir: 
a) Disponibilidade de capital de giro, taxa de juros e nível de lucros esperados. 
b) Custo do investimento, fluxo de renda líquida a ser gerado pelo investimento e taxa de 
juros. 
c) Taxa de juros do mercado, custo de produção dos bens de capital e taxa de salários. 
d) Custos variáveis de produção, taxa de salários vigente e lucro esperado. 
e) Fluxo de renda a ser gerado pelo investimento, disponibilidade de capital de giro e taxa 
de juros. 
 
RESPOSTA: alternativa b. 
 
Solução: 
Os três elementos básicos são o custo do investimento (preço de oferta), o fluxo de renda 
líquida (que junto com o preço de oferta resultam em certa eficiência marginal do capital) 
e a taxa de juros (que deve ser menor que a eficiência marginal do capital para que o 
investimento ocorra). 
Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: 
O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS
9. O princípio do acelerador de investimento baseia-se na relação existente entre: 
a) A taxa corrente de investimento e a taxa de juros. 
b) O nível corrente de investimentos e o nível de renda. 
c) O nível corrente de investimentos e a variação no nível de renda. 
d) O nível corrente de investimento e o nível de gastos do governo. 
e) O nível de investimentos e o nível de poupança. 
 
RESPOSTA: alternativa c. 
 
Solução: 
O princípio do acelerador de investimento baseia-se na relação existente entre o nível 
corrente de investimento e a variação no nível de renda. Ou seja, o nível de investimento 
(I) depende das variações do produto e não do nível do produto. Note que, ao contrário do 
multiplicador keynesiano, o princípio do acelerador supõe que a taxa de investimento é 
que depende da renda (produto), isto é: 
 
I = f (variações da renda). 
 
No multiplicador, temos que: 
 
variações da renda = kI x variações no investimento, 
 
sendo kI o multiplicador keynesiano. 
Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: 
O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS10. Numa economia fechada e sem governo, são dados: 
I. a função consumo, pela equação: C = 20 + 3/4y, sendo y o nível de renda; e 
II. o nível de investimento (autônomo) = 40. 
Se o produto de pleno emprego for 300, o aumento do nível de investimento 
necessário para que a economia esteja equilibrada com pleno emprego será: 
a) 80 
b) 60 
c) 45 
d) 15 
e) 30 
 
RESPOSTA: alternativa d. 
 
Solução: 
Nessa economia, temos que y = C + I = 20 + 3/4y + 40 
Portanto, resolvendo a equação, y* = 240 
Como a renda de pleno emprego é igual a ype = 300, é necessário um aumento de 
renda 
∆y = (yPE – y*) = 300 – 240 = 60. 
Lembrando que 
∆y = kI ⋅ ∆I, 
 
 
 
Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: 
O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS
11. Conhecidas, para uma economia fechada e sem governo (e supondo que não haja 
lucros retidos pelas empresas): 
Função poupança: S = –10 + 0,2yd , onde yd = renda pessoal disponível. 
Função investimento: I = 20 + 0,1y, onde y = renda (produto) nacional. 
Assinale a alternativa correta: 
a) O nível de equilíbrio do produto é, aproximadamente, 14,3. 
b) A função consumo é C = 10 + 0,2yd. 
c) É impossível conhecer o produto de equilíbrio, pois não foi dada a função renda 
pessoal disponível. 
d) O nível de equilíbrio do produto é 300. 
e) O multiplicador dos investimentos autônomos é 5. 
 
RESPOSTA: alternativa d. 
 
Solução: 
São dados: 
S = –10 + 0,2yd 
e 
I = 20 + 0,1y 
Como não há governo, a renda disponível yd é igual à renda nacional y. 
Continua 
Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: 
O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS
Analisemos cada alternativa: 
 alternativa a: Renda de equilíbrio: OA = DA 
y = C + I 
Como a função consumo C é complemento da poupança, temos: 
C = y – S C = y – (– 10 + 0,2y) C = 10 + 0,8y 
Substituindo as funções C e I na condição de equilíbrio, vem: 
y = C + I = 10 + 0,8y + 20 + 0,1y = 30 + 0,9y 
Portanto: 
y – 0,9y = 30 = 30/0,1 y = 300 diferente de 14,3, como aparece na alternativa a. 
 
 alternativa b: a função consumo é o complemento da função poupança, igual a C = 10 
+ 0,8yd (e não C = 10 + 0,2yd, como aparece na alternativa b). 
 
 alternativa c: não é verdade. Como o enunciado diz que não há governo (e, portanto, 
não há impostos), a renda disponível (yd = y – T) é igual à renda nacional y. 
 
 alternativa d: alternativa correta. Ver resolução na alternativa a. 
 
 alternativa e: errada. O multiplicador do investimento, com investimento induzido pela 
renda (I= f(y)), é dado pela fórmula: 
kI = 1 . 
 (1 – b – i1) sendo i1 a declividade da função investimento. Temos então: 
kI = 1 = 1 = 10 
 (1 – 0,8 – 0,1) 0,1 
(e não 5, como no exercício) 
Capítulo 10- DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: 
O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS
12. Dados, para uma economia hipotética aberta e com governo: 
C = 10 + 0,8yd I = 5 + 0,1y G = 50 X = 100 M = 10 + 0,14y T = 12 + 0,2y 
onde: 
C = consumo das famílias yd = renda disponível G = gastos do governo 
X = exportação de bens e serviços M = importação de bens e serviços 
y = produto nacional T = tributação 
um aumento de 100 unidades monetárias no gastos do governo, tudo o mais mantido 
constante, provocaria acréscimo do produto nacional igual a: 
a) 100 unidades monetárias. 
b) Menos que 100 unidades monetárias, porque a tributação também aumentaria. 
c) 250 unidades monetárias. 
d) 500 unidades monetárias. 
e) 1.000 unidades monetárias. 
 
RESPOSTA: alternativa c. 
 
Solução: 
A questão refere-se ao efeito do multiplicador keynesiano dos gastos do governo (ou seja, 
qual o acréscimo do produto nacional, gerado por um aumento de 100 unidades 
monetárias os gastos do governo), mas em sua versão ampliada, supondo investimentos, 
tributos e importações como funções crescentes do produto nacional. 
Sua fórmula é: 
onde: 
b = propensão marginal a consumir = 0,8; 
t1 = alíquota marginal da tributação = 0,2 (obtida na função T = 12 + 0,2y); 
i1 = propensão marginal a investir = 0,1 (obtida na função I = 5 + 0,1y); 
m1 = propensão marginal a importar = 0,14 (obtida na função M = 10 + 0,14y). 
Temos então: 
 
Portanto, um aumento de 100 nos gastos do governo leva a um aumento do produto de 
250, tudo o mais mantido constante. 
Capítulo 11 - O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA
O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA
1. O que define a moeda é sua liquidez, ou seja, a capacidade que possui de ser 
um ativo prontamente disponível e aceito para as mais diversas transações. Além 
disso, três outras características a definem: 
a) Forma metálica, papel-moeda e moeda escritural. 
b) Instrumento de troca, unidade de conta e reserva de valor. 
c) Reserva de valor, credibilidade e aceitação no exterior. 
d) Instrumento de troca, curso forçado e lastro-ouro. 
e) Forma metálica, reserva de valor e curso forçado. 
 
RESPOSTA: alternativa b. 
 
Solução: 
A moeda é definida por sua liquidez e tem três outras características (ou funções): 
serve como instrumento de troca, unidade de conta de toda a economia e reserva 
de valor dos agentes. 
Capítulo 11 - O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA
Capítulo 11 - O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA
2. As operações entre o público e o setor bancário, conforme o caso, podem 
criar meios de pagamento ou destruir meios de pagamento. Dentre as 
operações a seguir relacionadas, qual delas é responsável pela criação de 
meios de pagamento? a) Pessoas realizam depósitos a prazo nos bancos. b) 
Bancos vendem ao público, mediante pagamento a vista, em moeda, títulos 
de diversas espécies. c) A empresa resgata um grande empréstimo contraído 
no sistema bancário. d) Empresas levam aos bancos duplicatas para 
desconto, recebendo a inscrição de depósitos a vista ou moeda manual. e) 
Saque de cheques nos caixas dos bancos. 
RESPOSTA: alternativa d. 
Solução: Analisaremos todas as alternativas:
alternativa a: há destruição de moeda, pois depósitos a prazo não são 
considerados meios de pagamento (M1);
alternativa b: há destruição de moeda (bancos reduzem M1 e ampliam M2, M3 
ou M4, dependendo dos títulos vendidos ao público); 
alternativa c: há destruição de moeda, pois diminui M1 (ou diminuindo 
moeda com o público, ou seus depósitos), e aumenta o caixa dos bancos 
comerciais; 
alternativa d: há criação de moeda, pois o aumento dos depósitos a vista ou 
moeda manual aumenta os meios de pagamento; 
alternativa e: é apenas uma transferência de depósitos em conta corrente 
para moeda em poder público (não altera M1, somente sua composição). 
Capítulo 11 - O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA
3 O Banco Central do Brasil (Bacen) tem, entre suas responsabilidades, a 
de: 
a) Emitir papel-moeda, fiscalizar e controlar os intermediários financeiros, 
supervisionar a compensação de cheques. 
b) b) Atuar como banco do governo federal e renegociar a dívida externa 
brasileira. 
c) c) Aceitar depósitos, conceder empréstimos ao público e controlar os 
meios de pagamento do país. 
d) d) Executar as políticas monetária e fiscal do país.
e) e) Formular a política monetária e cambial do país. 
f) RESPOSTA: alternativa a. 
a) Solução: As funções do Bacen refletem seu objetivo de regular a moeda e 
o crédito em níveis compatíveis com o crescimento da produção, 
mantendo a liquidez do sistema. Isso ocorre por meio de emissão de 
papel-moeda, fiscalização e controle dos intermediários financeiros e 
supervisão da compensação de cheques, entre outros. Note que o Bacen 
não é um banco comercial, portanto, não concede empréstimos ao 
público e não aceita depósitos do público. A política fiscal e a formulação 
de políticas cambial e monetária são responsabilidades do governo. 
Capítulo 11 - O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA
4. Entende-se por “operações de mercado aberto’’, especificamente: 
a) Concessão de empréstimos, por parte dos bancos comerciais, 
empresas e consumidores. 
b) Concessão de empréstimos, pelo Banco Central, a bancos comerciais. 
c) Venda de ações, em bolsa, pelas empresas ao público em geral. 
d) Atividade do Banco Central na compra ou venda de obrigações do 
governo.
e) N.r.a. 
RESPOSTA: alternativa d. 
Solução: Operações de mercado aberto consistem em compras e/ou 
vendas, por parte do Bacen, de obrigações (títulos) governamentais no 
mercado de capitais. 
Capítulo 11 - O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA
5. A principal função da reserva compulsória sobre os depósitos 
bancários, como instrumento de política monetária, é: 
a) Permitir ao governo controlar a demanda de moeda. 
b) Permitir às autoridades monetárias controlar o montante de moeda 
bancária que os bancos comerciais podem criar. 
c) Impedir que os bancos comerciais obtenham lucros excessivos. 
d) Impedir as “corridas bancárias’’. 
e) Forçar os bancos a manter moeda ociosa no sentido de cobrir as 
suas necessidades de caixa. 
RESPOSTA: alternativa b. 
Solução: A reserva compulsória é um instrumento de política 
monetária que permite às autoridades monetárias controlar o 
montante de moeda bancária que os bancos comerciais podem criar, 
isto é, permite o controle dos meios de pagamento 
Capítulo 11 - O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA
6. Constitui-se num instrumento de redução do efeito multiplicador dos 
meios de pagamentos: 
a) Um aumento dos depósitos compulsórios dos bancos comerciais às 
autoridades monetárias. 
b) Uma diminuição dos depósitos compulsórios dos bancos comerciais às 
autoridades monetárias. c) 
c) Um aumento da taxa de juros no mercado de capitais. d) 
d) Uma diminuição da participação do papel-moeda em poder do público 
na composição dos meios de pagamento. e) 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
RESPOSTA: alternativa a. 
Solução: Um aumento nos depósitos ou reservas compulsórias dos 
bancos comerciais diminui a possibilidade dos bancos comerciais de 
emprestarem ao setor privado, reduzindo assim amultiplicação da moeda 
na economia. As alternativas b e d representam fatores deexpansão do 
efeito multiplicador dos meios de pagamento. Um aumento da taxa de 
juros (alternativa c) não afeta o multiplicador monetário. 
7. Numa economia em que as autoridades monetárias não recebem depósitos a vista do 
público, em que as reservas totais dos bancos comerciais constituem 30% dos depósitos 
a vista e o público, em média, guarda papel-moeda na razão de 20% dos depósitos a 
vista, o multiplicador da base monetária é igual a: 
a) 2,4 
b) 2,5 
c) 3,3 
d) 3,4 
e) 5 
 
RESPOSTA: alternativa a. 
 
Solução: 
A fórmula do multiplicador da base monetária (que representa um aumento dos meios de 
pagamento, dadoum aumento na base), é: 
 
sendo: c = taxa de retenção de moeda pelo público, sobre o total de depósitos a vista; e r = 
taxa de reservas dos bancos comerciais, sobre o total de 
depósitos a vista. 
No exercício com r = 0,3 e c = 0,2, temos que: 
m = 2,4 
Capítulo 11 - O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA
Capítulo 11 - O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA
8. Para reduzir o volume de meios de pagamentos, o Banco Central deve: 
a) Comprar títulos da dívida pública. 
b) Elevar a emissão de papel-moeda. 
c) Elevar a taxa de redesconto. 
d) Reduzir a reserva compulsória dos bancos comerciais. 
e) Reduzir a taxa de juros para desconto de duplicatas. 
 
RESPOSTA: alternativa c. 
 
Solução: 
Para reduzir o volume de meios de pagamento, o Bacen deve elevar a taxa de redesconto, 
estimulando os bancos comerciais a reduzir os empréstimos ao setor privado, isto é, 
causando uma redução dos meios de pagamento. As outras alternativas levam ao 
aumento do volume de meios de pagamento. 
9. A teoria quantitativa da moeda afirma que: 
a) Uma variação na quantidade de moeda, caso sua velocidade de circulação seja estável, 
causará uma variação na mesma direção no produto nacional em termos nominais. 
b) A velocidade de circulação da moeda é instável. 
c) Uma variação na quantidade de moeda causa aumentos nos gastos do governo. 
d) A quantidade de moeda em circulação não afeta nem o nível de renda, nem o nível de 
preços. 
e) A quantidade de moeda determina o nível de taxa de juros e, por conseguinte, a taxa 
corrente de investimento. 
 
RESPOSTA: alternativa a. 
 
Solução: 
A equação quantitativa é dada por: 
MV = Py 
onde: 
M = saldo da quantidade de moeda ou meios de pagamentos; 
V = velocidade-renda (ou de circulação) da moeda (número de giros que a moeda dá ao 
longo de um período); 
P = nível geral de preços; 
y = renda (produto) real; 
Py = renda nominal ou monetária = Y. 
Reescrevendo a equação MV = Y, temos que com a velocidade constante (V), uma variação 
na quantidade de moeda M causará variação na mesma direção no produto nacional em 
termos nominais 
(Y). 
Capítulo 11 - O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA
Capítulo 11 - O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA
10. Na hipótese de que um país esteja produzindo com plena utilização dos fatores de 
produção, um aumento da oferta monetária provocará: 
a) Aumento da renda real. 
b) Diminuição da renda real. 
c) Aumento do nível geral de preços. 
d) Diminuição do nível geral de preços. 
e) Aumento de emprego de mão-de-obra. 
 
RESPOSTA: alternativa c. 
 
Solução: 
Voltando à equação quantitativa da moeda: 
MV = Py 
Se o país estiver com um nível de renda (produto) de pleno emprego (portanto, y 
constante), isto é, utilizando todos os fatores de produção, um aumento da oferta 
monetária (M), supondo V constante, deverá provocar um aumento de preços (P). 
 
Capítulo 11 - O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA
11. Segundo a teoria quantitativa da moeda, a velocidade-renda da 
moeda é: 
a) Crescente com a taxa de juros.
b) Decrescente com a taxa de juros. 
c) Crescente com o índice geral de preços.
d) Decrescente com o nível geral de preços. 
e) Constante. 
RESPOSTA: alternativa e. 
Solução: Segundo a teoria quantitativa da moeda, a velocidade-
renda da moeda é sempre constante. A velocidade-renda da moeda 
depende de fatores institucionais, como hábitosde pagamento, 
grau de verticalização da estrutura produtiva etc., que só se 
alteram a prazos muito longos. Outrossim, no modelo keynesiano, 
a velocidade-renda da moeda não é constante, pois depende da 
taxa de juros. 
Capítulo 11 - O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA
12. Uma das medidas abaixo é inconsistente com uma política tipicamente monetarista 
de combate à inflação. Identifique-a: 
a) Restrições às operações de crédito ao consumidor. 
b) Elevação das taxas de juros. 
c) Diminuição dos depósitos compulsórios dos bancos comerciais no Banco Central. 
d) Reajustes salariais abaixo da inflação do período. 
e) Cortes em subsídios governamentais. 
 
RESPOSTA: alternativa c. 
 
Solução: 
A diminuição nos depósitos compulsórios, tudo o mais constante, aumenta o 
multiplicador bancário e, conseqüentemente, provoca expansão nos meios de pagamento. 
Numa política tipicamente monetarista de combate à inflação, busca-se contração dos 
meios de pagamentos, nunca expansão. 
Capítulo 13 - Inflação
1. Se todos os preços subirem, pode-se ter certeza que houve 
inflação? 
a) Sim. 
b) Sim, contanto que a taxa de juros real não se altere. 
c) Sim, contanto que a renda de equilíbrio esteja abaixo da renda de 
pleno emprego. 
d) Sim, contanto que a taxa de juros nominal não se altere. 
e) Sim, contanto que este aumento faça parte de alta persistente no 
nível geral de preços. 
 
RESPOSTA: alternativa e. 
 
Solução: 
Se todos os preços subirem, o aumento de preços é generalizado. 
Para que isso signifique inflação, esse aumento deve ser 
generalizado e também contínuo, isto é, deve fazer parte de alta 
persistente no nível geral de preços. 
Capítulo 13 - Inflação
Capítulo 13 - Inflação
2. Uma das conseqüências mais claras de todo processo inflacionário é: 
a) Que o PIB em termos reais permanece estacionário. 
b) Que a classe trabalhadora e, em geral, aqueles que percebem rendas fixas 
sofrem perda de poder aquisitivo. 
c) Que o multiplicador keynesiano tende a zero. 
d) Que a tecnologia da economia tende a mostrar rendimentos crescentes de 
escala (ou custos unitários decrescentes). 
e) Que a velocidade de circulação da moeda decresce. 
 
RESPOSTA: alternativa b. 
 
Solução: 
A perda de poder aquisitivo da classe trabalhadora e daqueles que recebem 
rendas fixas é uma das conseqüências mais claras do processo inflacionário. 
Isso acontece pois seus orçamentos ficam cada vez mais reduzidos até a 
chegada de um reajuste. As demais alternativas são menos óbvias, sendo 
que as alternativas d e e estão totalmente incorretas. 
Capítulo 13 - Inflação
3. A “Curva de Phillips” expressa uma relação entre: 
 
a) A taxa de crescimento do produto real e a taxa de crescimento dos gastos 
do setor público. 
b) O volume de desemprego e a taxa de salário nominal. 
c) A taxa de crescimento do nível geral de preços e a parcela do PIB 
apropriada pelos trabalhadores. 
d) A taxa de desemprego e a taxa de crescimento dos salários nominais. 
e) A taxa de crescimento do nível geral de preços e a taxa de crescimento 
dos gastos do setor público. 
 
RESPOSTA: alternativa d. 
 
Solução: 
A Curva de Phillips expressa uma relação (inversa) entre a taxa de 
desemprego e a taxa de crescimento dos salários nominais (que representa a 
taxa de inflação). 
 
4. Considerando os dois gráficos abaixo, onde: 
 
OA = oferta agregada; 
DA = demanda agregada; 
P = nível geral de preços; 
Y = nível de renda real; 
y* = nível de renda real com pleno emprego. 
Qual das seguintes assertivas é verdadeira? 
a) O gráfico I representa alta de preços atribuível a uma inflação de custos. 
b) O gráfico II representa alta de preços atribuível a uma inflação de 
demanda. 
c) Tanto o gráfico I como o gráfico II representam alta de preços atribuível 
a uma inflação de demanda. 
d) O gráfico II representa alta de preços atribuível a uma inflação de custos. 
e) Nenhum dos gráficos está representando elevação dos preços. 
 
RESPOSTA: alternativa d. 
 
Solução: 
O gráfico I representa alta de preços atribuível a uma inflação de demanda 
(pois a demanda aumenta) e o gráfico II representa alta de preços atribuível 
a uma inflação de custos (pois a oferta aumenta). Portanto, a alternativa d 
está correta. 
Capítulo 13 - Inflação
Capítulo 13 - Inflação
5. Quando o governo possui déficit público excessivo e emite moeda para 
cobri-lo, é válido esperar que: 
a) Gere inflação interna. 
b) Gere déficit no balanço comercial do país e queda de preços internos. 
c) Gere excessode oferta de bens do setor privado. 
d) Não tenha nenhum impacto sobre o sistema econômico. 
e) Aumente a dívida externa do país e provoque deflação interna. 
 
RESPOSTA: alternativa a. 
 
Solução: 
A emissão de moeda, quando o governo já possui déficit público excessivo, 
tende a provocar inflação de demanda, pois leva normalmente a um 
aumento da demanda, em relação à oferta de bens e serviços (“muito 
dinheiro à cata de poucas mercadorias”). 
6. A essência das análises econômicas realizadas pelos ideólogos da reforma 
monetária que culminou no Plano Cruzado reside no fato de que: “um 
determinante significativo da inflação corrente é a própria inflação passada” 
e que “o melhor previsor da inflação futura é a inflação passada”. A esse 
fenômeno os analistas denominam: 
a) Efeitos de preços relativos. 
b) Inflação inercial. 
c) Hiperinflação. 
d) Inflação de demanda. 
e) Inflação de custos ou de oferta. 
 
RESPOSTA: alternativa b. 
 
Solução: 
A inflação inercial é provocada fundamentalmente pelos mecanismos de 
indexação formal (correção de salários, aluguéis e demais contratos) e 
informal (preços de bens e serviços e tarifas e impostos públicos). Por essa 
razão, os mentores do Plano Cruzado propuseram o congelamento geral de 
preços, salários e tarifas, para eliminar a “memória” inflacionária. 
Capítulo 13 - Inflação
7. Das assertivas a seguir, assinale aquela que é verdadeira. 
a) Qualquer pressão inflacionária pode ser eliminada desde que os preços se 
tornem perfeitamente flexíveis para cima. 
b) Segundo a teoria quantitativa da moeda, jamais poderá ocorrer inflação 
por excesso de demanda. 
c) Em uma economia com desemprego de mão-de-obra não pode ocorrer 
inflação. 
d) Não é possível eliminar um processo inflacionário se os salários estão 
crescendo. 
e) O fenômeno da ilusão monetária pode originar um processo inflacionário 
por excesso de demanda. 
 
RESPOSTA: alternativa e. 
 
Solução: 
A ilusão monetária refere-se ao fato de que as pessoas percebem mais o 
salário nominal (monetário) do que o salário real, ou seja, não percebem 
claramente que os preços dos bens aumentam mais que seus salários 
nominais. Com isso, os trabalhadores oferecem mais seus serviços do que 
deveriam, pensando que o salário é maior do que efetivamente é. Ademais, 
as pessoas, julgando-se mais ricas, demandam mais bens e serviços. Se a 
economia estiver com a oferta de bens a pleno emprego, esse fenômeno 
pode provocar inflação de demanda. 
Capítulo 13 - Inflação
Capítulo 13 - Inflação
8. Supondo que a economia se encontre a pleno emprego: 
a) Um aumento nos gastos do governo, tudo o mais constante, provocaria 
aumento do produto real e redução do nível geral de preços. 
b) Uma redução nos tributos, tudo o mais constante, levaria a uma redução 
no produto real da economia. 
c) Uma expansão dos meios de pagamento, tudo o mais constante, 
provocaria inflação de oferta. 
d) Um aumento nos níveis de investimento, tudo o mais constante, 
provocaria inflação de oferta. 
e) Um aumento nos níveis de investimento, tudo o mais constante, 
provocaria inflação de demanda. 
 
RESPOSTA: alternativa e. 
 
Solução: 
Um aumento nos níveis de investimento, tudo o mais constante, provoca 
inflação de demanda, quando a economia se encontra em pleno emprego. 
Deve ser observado que, a curto prazo, os investimentos são tipicamente 
elementos da demanda agregada. 
Apenas a longo prazo eles são considerados como oferta agregada, quando 
então aumentam a capacidade produtiva da economia. 
9. Aponte a alternativa incorreta: 
a) A estagflação refere-se à ocorrência simultânea de inflação e 
desemprego. 
b) Aumentos nos preços dos produtos agrícolas, por força de geadas, 
provocam inflação de custos. 
c) Segundo a corrente estruturalista, a principal causa da inflação é o 
desequilíbrio estrutural do setor público. 
d) “Dinheiro demais à cata de poucos bens” define uma inflação de 
demanda. 
e) N.r.a. 
 
RESPOSTA: alternativa c. 
 
Solução: 
Segundo a corrente estruturalista, as principais causas da inflação não são 
em virtude do desequilíbrio do setor público, mas de fatores estruturais mais 
relacionados ao setor privado, tais como a baixa sensibilidade da 
agricultura, estímulos de preços (devido à estrutura agrária), à estrutura 
oligopolista do mercado, que provoca estagflação, à estrutura do comércio 
internacional, que obriga os países periféricos a constantes desvalorizações 
de sua moeda etc. 
Capítulo 13 - Inflação
Capítulo 14 – Setor Externo
Capítulo 14 – Setor Externo
1. Uma política econômica de valorização da moeda nacional em
relação à moeda internacional visa:
a) Aumentar as exportações e reduzir as importações.
b) Reduzir as exportações e aumentar as importações.
c) Manter exportações e importações inalteradas.
d) Facilitar a entrada de capitais oficiais compensatórios no país.
e) Facilitar a entrada de capital estrangeiro de risco no país.
RESPOSTA: alternativa b.
Solução: As exportações, tudo o mais constante, aumentam quando a
moeda nacional é desvalorizada e diminuem quando a moeda nacional
é valorizada. Por outro lado, as importações, tudo o mais constante,
aumentam quando a moeda nacional é valorizada e diminuem quando
a moeda nacional é desvalorizada.
Capítulo 14 – Setor Externo
2. Qual das seguintes situações caracteriza um déficit no Balanço de 
Pagamentos? 
a) Saída líquida de capitais autônomos e transações correntes deficitárias. 
b) Aumento da dívida externa. 
c) Entrada líquida de capitais autônomos e transações correntes 
superavitárias. 
d) Exportações menores do que as importações de bens e serviços. 
e) Entrada líquida de capitais autônomos superior ao déficit das transações 
correntes. 
 
RESPOSTA: alternativa a. 
 
Solução: 
Saída líquida de capitais autônomos (MKA) e transações correntes (BTC) 
deficitárias garantem déficit no Balanço de Pagamentos (BP), já que o saldo 
deste é igual à soma de MKA e BTC. 
MKA < 0 e BTC < 0 resultam em BP < 0. As alternativas c e e garantem um 
superávit no BP. As alternativas b e d são inconclusivas, pois referem-se 
somente à Balança Comercial e à Balança de Capitais, respectivamente. 
Capítulo 14 – Setor Externo
3. Um país paga juros sobre sua dívida externa para outro 
país credor. Essa transação será registrada no Balanço de 
Pagamentos do país devedor com valor: 
a) Negativo no balanço de serviços. 
b) Positivo no balanço de serviços. 
c) Negativo no balanço de capitais autônomos. 
d) Positivo no balanço de capitais autônomos. 
e) Negativo no balanço de capitais compensatórios. 
RESPOSTA: alternativa a. 
Solução: Pagamento de juros sobre a dívida externa é 
registrado no Balanço de Pagamentos com valor negativo no 
Balanço de Serviços, pois entra negativamente na conta 
Renda de Capitais.
4. Numa economia aberta, um déficit no Balanço de Pagamentos em conta 
corrente corresponde a: 
a) Uma exportação de poupança doméstica, que se canaliza para 
investimento no exterior. 
b) Uma saída de capitais para o exterior. 
c) Uma elevação do nível de reservas internacionais do país. 
d) Uma importação de poupança externa, que se canaliza para investimentos 
domésticos. 
e) Um superávit no balanço de pagamentos. 
 
RESPOSTA: alternativa d. 
 
Solução: 
Um déficit em conta corrente (isto é, no Balanço de Transações Correntes) 
significa que o país recebeu mais bens e serviços do que enviou ao exterior. 
Nesse sentido, houve uma poupança externa positiva do país, que absorveu 
bens e serviços do exterior, que serão canalizados para investimentos 
domésticos. 
Assim, houve transferência real positiva para o país, mas uma transferência 
financeira negativa (a contrapartida em dólares para a entrada de recursos 
reais), ou seja, houve aumento do passivo externo do país com o resto do 
mundo. 
Capítulo 14 – Setor Externo
5.Quanto ao Balanço de Pagamentos de um país, sabe-se que: 
a) O saldo total do Balanço de Pagamentos é igual à soma da balança comercial com 
o balanço de serviços, salvo erros e omissões. 
b) O saldo de transações correntes, se positivo (superávit), implica redução em igual 
medida do endividamento externo bruto, no período. 
c) A soma do movimento de capitais autônomos com o movimento de capitais 
compensatórios iguala (com o sinal trocado) o saldo de transações correntes, salvo 
erro e omissões. 
d) A soma do movimento de capitais autônomos com o de capitais compensatórios 
iguala (com o sinal trocado) o saldo total do Balanço de Pagamentos. 
e) O saldo total do Balanço de Pagamentos é igual à soma da balança comercial com 
o balanço de serviços e as transferências internacionais, salvo erros e omissões. 
 
RESPOSTA: alternativa c. 
 
Solução: 
A soma do movimento de capitais autônomos com o de capitais compensatórios 
iguala (com o sinal trocado) o saldo de transações correntes, salvo erro e omissões. 
BTC = – (MKA + MKC) 
onde BTC é o saldo em transações correntes; MKA é o saldo da conta de capitais 
autônomos; e MKC é o saldo da conta de capitais compensatórios. 
Capítulo 14 – Setor Externo
6. Em determinada economia, o valor das exportações (FOB) é de 18 bilhões de 
dólares e o valor das importações (CIF) é de 19 bilhões de dólares, sendo que os 
fretes e seguros sobre as importações correspondem a, respectivamente, 1 e 2 bilhões 
de dólares. O saldo da balança comercial é: 
a) Um superávit de 2 bilhões de dólares. 
b) Um déficit de 1 bilhão de dólares. 
c) Um superávit de 1 bilhão de dólares. 
d) Um déficit de 4 bilhões de dólares. 
e) Nem déficit, nem superávit. 
 
RESPOSTA: alternativa a. 
 
Solução: 
Como vimos na questão anterior, o saldo da balança comercial refere-se a 
exportações e importações FOB. Como já temos o valor das exportações FOB (18 
bilhões), resta determinar as importações FOB, que são iguais às importações CIF (19 
bilhões) menos fretes e seguros sobre importações (3 bilhões), ou seja, as importações 
FOB são de 16 bilhões (19 – 3). 
Assim, o saldo da balança comercial é dado por: 
Exportações FOB – Importações FOB = 18 – 16 = 2 bilhões de dólares de superávit. 
Capítulo 14 – Setor Externo
7. Uma economia apresentou, em determinado ano, o seguinte registro em suas 
transações com o exterior: 
Exportações de mercadorias (FOB) = 100 
Importações de mercadorias (FOB) = 90 
Donativos (saldo líquido recebido) = 5 
Saldo do balanço de pagamentos em conta corrente (déficit) = – 50 
Movimento de capitais autônomos (entrada líquida) = 10 
Então, o saldo do balanço de serviços é igual a: 
a) – 65 (déficit) 
b) – 70 (déficit) 
c) – 35 (déficit) 
d) +10 (superávit) 
e) – 15 (déficit) 
 
RESPOSTA: alternativa a. 
 
Solução: 
Sendo BTC = Transações Correntes, BC = (X – M) = Balanço Comercial, X = 
exportações, M = importações, BS = Balanço de Serviços, TU = Transferências 
Unilaterais ou donativos e MKA = movimento de capitais autônomos, temos: 
BTC = BC + BS + TU 
BS = BTC – BC – TU = BTC – (X – M) – TU 
BS = – 50 – (100 – 90) – 5 = – 65 (déficit) 
Capítulo 14 – Setor Externo
8. Com os dados a seguir, para uma economia hipotética, responda às questões 8a e 8b: 
Produto Nacional Líquido a custo de fatores 1.500 Exportações de bens e serviços de não-
fatores 100 
Importações de bens e serviços de não-fatores 200 Tributos diretos 150 
Tributos indiretos 200 Depreciação 60 
Saldo do governo em conta corrente 150 Subsídios governamentais 80 
Saldo do Balanço de Pagamentos em conta corrente (déficit) 40 
 
8a.O Produto Interno Bruto, a preços de mercado (PIBpm) é igual a: 
a) 1.800 b) 1.620 c) 1.700 d) 1.660 e) 1.680 
 
RESPOSTA: alternativa b. 
 
Solução: 
Para o cálculo do PIBpm, precisamos apenas das seguintes informações do exercício: 
PNLcf = 1.500 
Impostos Indiretos (Ti) = 200 
depreciação (d) = 60 
Subsídios (Sub) = 80 
Temos então: 
PNBcf = PNLcf + d = 1.500 + 60 = 1.560 
PNBpm = PNBcf + Ti – Sub = 1.560 + 200 – 80 = 1.680 
Para chegarmos ao PIBpm, precisamos de renda líquida de fatores externos (RLFE), também 
chamada de serviços de fatores. Para encontrar o valor da RLFE, é necessário conhecer a estrutura 
do Balanço de Pagamentos e, mais especificamente, do balanço de transações correntes. 
Capítulo 14 – Setor Externo
Capítulo 14 – Setor Externo
Continuação da Solução de 8a: 
 
O exercício supõe transferências unilaterais inexistentes, e as exportações e 
importações estão em termos de CIF (Cost Insurance and Freight), não 
FOB (Free on Board). As importações e exportações CIF (que são dadas) 
são as importações e exportações FOB acrescidas dos serviços não-fatores, 
e é dado o saldo do balanço de transações correntes. Com isso é possível 
determinar a RLFE (serviço de fatores). 
 
O saldo em conta corrente do BP, ou Balanço de Transações Correntes 
(BTC), que equivale à soma da Balança Comercial (BC), Balanço de 
Serviços (BS) e Transferências Unilaterais (TU), pode também ser mostrado 
como: 
BTC = Xnf – Mnf + RLFE + TU 
onde Xnf e Mnf são as exportações e serviços não-fatores. 
Substituindo os valores da questão, chegamos a 
– 40 = 100 – 200 + RLFE + 0 e RLFE = + 60 
Voltando à fórmula do PIB e do PNB, vem: 
PNBpm = PIBpm + RLFE 
1.680 = PIBpm + 60 
PIBpm = 1.620 
Capítulo 14 – Setor Externo
8b.Uma das alternativas abaixo é correta. Identifique-a:
a) A dívida externa cresceu 190, no período.
b) O passivo externo líquido cresceu 40, no período. 
c) A disponibilidade interna de bens e serviços é igual a 1.820. 
d) A carga tributária bruta foi, aproximadamente, de 19% do PIB a preços de mercado. 
e) A economia remeteu ao exterior poupança líquida igual a 40. 
RESPOSTA: alternativa b. 
Solução: O passivo externo líquido, com os dados do exercício, realmente cresce 40 como 
contrapartida ao déficit das transações correntes. Ou seja, as obrigações com o exterior 
aumentaram em 40. Seria oportuno levantar comentários sobre as demais alternativas: 
alternativa a: nada pode ser dito sobre a variação da dívida externa bruta, pois não temos 
informações sobre o movimento de capitais do balanço de pagamentos; 
alternativa c: a disponibilidade interna de bens e serviços é a soma do PIBpm com as 
transferências unilaterais. Como o PIBpm = 1.620, e as transferências inexistentes, a 
disponibilidade interna (ou Renda Nacional Disponível) é de 1.620, e não 1.820; 
alternativa d: O Índice de Carga Tributária Bruta (ICTB ) é igual a: ICTB = 21,6% (e não 
19%, como no enunciado) 
alternativa e: O Brasil absorveu uma poupança líquida real de 40, e não remeteu 40. Deve 
ser lembrado que, quando há déficit no balanço de transações correntes, isso significa que 
absorvemos poupança no sentido real (absorvemos bens e serviços do exterior), e 
transferimos dólares para o exterior (transferência apenas em termos financeiros). 
Capítulo 14 – Setor Externo
9. Uma das afirmações abaixo é correta. Identifique-a: 
a) Define-se a taxa de câmbio como o preço, em moeda estrangeira, de uma unidade 
de moeda nacional. 
b) A redução da taxa interna de juros é instrumento de combate ao déficit do Balanço 
de Pagamentos. 
c) Em qualquer regime de taxa de câmbio, o Banco Central é forçado a manter um 
volume adequado de reservas cambiais para atender aos excessos de procura sobre 
oferta de moeda estrangeira. 
d) Um país, no curto prazo, conseguirá sustentar a paridade cambial, em regime de 
taxas de câmbio fixas, reduzindo os juros internos ou centralizando o câmbio. 
e) Restrições tarifárias ou quantitativas às importações e subsídios às exportações são 
alternativas tecnicamente inferiores às desvalorizações cambiais para melhorar o 
Balanço de Pagamentos, porque podem distorcer a alocação de recursose ensejar 
medidas retaliatórias de outros países, que as neutralizem. 
 
RESPOSTA: alternativa e. 
 
Solução: 
A alternativa é auto-explicativa. Restrições tarifárias ou quantitativas às importações 
e subsídios às exportações são alternativas tecnicamente inferiores às desvalorizações 
cambiais para melhorar o Balanço de Pagamentos, porque podem distorcer a alocação 
de recursos e ensejar medidas de retaliação de outros países, que as neutralizem. 
Capítulo 14 – Setor Externo
10. O Brasil participa, ao lado de vários outros países, de vários organismos internacionais cujos 
objetivos, em síntese, são o financiamento a longo prazo, a realização de empréstimos, a 
regulamentação do fluxo de comércio exterior entre os diversos países etc. Qual dentre esses 
organismos internacionais foi criado com a finalidade de socorrer seus associados nos desajustes 
de seus balanços de pagamentos e evitar a instabilidade cambial? 
a) Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) (Banco Mundial). 
b) Fundo Monetário Internacional (FMI). 
c) Corporação Financeira Internacional (CFI). 
d) Acordo Geral das Tarifas e Comércio (GATT) (General Agreement on Tariffs and Trade). 
e) Organização Mundial do Comércio (OMC). 
 
RESPOSTA: alternativa b. 
 
Solução: 
O FMI tem justamente a finalidade de socorrer os países associados nos desajustes de seus 
balanços de pagamentos e evitar a instabilidade cambial. 
O Bird (Banco Mundial) é uma entidade de financiamento do desenvolvimento econômico, 
enquanto o GATT (atual OMC) regula e fiscaliza tarifas cobradas no comércio internacional, para 
evitar práticas de dumping ou de protecionismo exacerbado. 
A CFI (Corporação Financeira Internacional) é um órgão do Banco Mundial que financia projetos 
de melhoria de competitividade e qualidade empresariais. 
Capítulo 14 – Setor Externo
11. Uma “balança comercial favorável’’ significa: 
a) Excesso de exportações de mercadorias e outros créditos em conta corrente 
sobre as importações de mercadorias e outros débitos em conta corrente. 
b) Excesso de moeda estrangeira recebida por nosso país sobre a moeda de 
nosso país recebida por estrangeiros. 
c) Excesso do total dos créditos sobre o total dos débitos no balanço de 
pagamentos. 
d) Excesso de exportações de mercadorias sobre importações de mercadorias.
e) Aumento da poupança externa. 
RESPOSTA: alternativa d. 
Solução: 
Um balanço comercial (BC) favorável significa superávit no BC, que ocorre 
quando as exportações superam as importações. Note que isso significa redução 
da poupança externa. 
Capítulo 14 – Setor Externo
12. O Balanço de Pagamentos do Brasil apresentou as seguintes estatísticas para um 
dado ano, em milhares de dólares: 
Mercadorias e Serviços = – 312 
Transferências Unilaterais = + 31 
Balanço de Capitais Autônomos = + 871 
Erros e Omissões = + 41 
Pode-se afirmar, com base nesses dados, que o valor das transações correntes para 
esse ano foi de:
a) – 281
b) + 590 
c) + 549 
d) + 621 
e) + 902 
RESPOSTA: alternativa a. 
Solução: 
Sendo BTC = saldo de Transações Correntes, 
BC = Balanço Comercial, 
BS = Balanço de Serviços e 
TU = Transferências Unilaterais, 
temos: BTC = BC + BS +TU = 0 + (– 312) + (+ 31) = – 281 
Capítulo 14 – Setor Externo
13. Se o Balanço de Pagamentos Internacionais de uma nação mostra 
que suas importações FOB representam menos do que suas 
exportações FOB, a nação possui um: 
a) Déficit no Balanço de Pagamentos. 
b) Superávit no Balanço de Pagamentos. 
c) Déficit na Balança Comercial. 
d) Superávit na Balança Comercial.
e) A alternativa c é a correta. 
RESPOSTA: alternativa d. 
Solução: A situação em que importações FOB são menores que as 
exportações FOB representa superávit na Balança Comercial, nada 
podendo ser concluído sobre o Balanço de Pagamentos total. 
Capítulo 14 – Setor Externo
QUESTÕES ADICIONAIS
1. Uma “balança comercial favorável’’ significa:
a) Excesso de exportações de mercadorias e outros créditos em conta 
corrente sobre as importações de mercadorias e outros débitos em conta 
corrente.
b) Excesso de moeda estrangeira recebida por nosso país sobre a moeda de 
nosso país recebida por estrangeiros.
c) Excesso do total dos créditos sobre o total dos débitos no balanço de 
pagamentos.
d) Excesso de exportações de mercadorias sobre importações de 
mercadorias.
e) Aumento da poupança externa.
RESPOSTA: alternativa d.
Solução:
Um balanço comercial (BC) favorável significa superávit no BC, que ocorre 
quando as exportações superam as importações. Note que isso significa 
redução da poupança externa.
Capítulo 14 – Setor Externo
2. O Balanço de Pagamentos do Brasil apresentou as seguintes 
estatísticas para um dado ano, em milhares de dólares:
Mercadorias e Serviços = – 312
Transferências Unilaterais = + 31
Balanço de Capitais Autônomos = + 871
Erros e Omissões = + 41
Pode-se afirmar, com base nesses dados, que o valor das transações 
correntes para esse ano foi de:
a) – 281
b) + 590
c) + 549
d) + 621
e) + 902
RESPOSTA: alternativa a.
Solução:
Sendo BTC = saldo de Transações Correntes, BC = Balanço 
Comercial, 
BS = Balanço de Serviços e TU = Transferências Unilaterais, temos:
BTC = BC + BS +TU = 0 + (– 312) + (+ 31) = – 281
Capítulo 14 – Setor Externo
3. Se o Balanço de Pagamentos Internacionais de uma nação
mostra que suas importações FOB representam menos do que
suas exportações FOB, a nação possui um:
a) Déficit no Balanço de Pagamentos.
b) Superávit no Balanço de Pagamentos.
c) Déficit na Balança Comercial.
d) Superávit na Balança Comercial.
e) A alternativa c é a correta.
RESPOSTA: alternativa d.
Solução:
A situação em que importações FOB são menores que as
exportações FOB representa superávit na Balança Comercial, nada
podendo ser concluído sobre o Balanço de Pagamentos total.
Capítulo 15 – POLÍTICA FISCAL E DÉFICIT PÚBLICO
Capítulo 15 – POLÍTICA FISCAL E DÉFICIT PÚBLICO
1. Em matéria de tributação, o “princípio do benefício’’ afirma que:
a) Os impostos devem ser distribuídos proporcionalmente ao nível 
de renda dos indivíduos.
b) Os impostos devem ser distribuídos de modo que o encargo 
suportado seja igual para todos os indivíduos.
c) As pessoas devem ser tributadas de acordo com a 
vantagem que recebem das despesas governamentais.
d) Os tributos devem incidir principalmente sobre os mais ricos.
e) Os impostos devem ser iguais para todos.
RESPOSTA: alternativa c.
Solução:
Em matéria de tributação, o “princípio do benefício’’ afirma que
as pessoas devem ser tributadas de acordo com a vantagem que
recebem das despesas governamentais. A alternativa a refere-se 
ao
outro princípio, chamado de “princípio da capacidade de 
pagamento’’
Capítulo 15 – POLÍTICA FISCAL E DÉFICIT PÚBLICO
2. A carga tributária de um país é considerada progressiva quando:
a) É realizada, principalmente, por meio de impostos incidentes sobre a 
produção industrial.
b) Onera todos os segmentos sociais na mesma proporção.
c) Onera proporcionalmente mais os segmentos sociais de menor poder 
aquisitivo.
d) Onera proporcionalmente mais os segmentos sociais de maior 
poder aquisitivo.
e) É realizada, principalmente, por meio de impostos incidentes sobre a 
comercialização da produção.
RESPOSTA: alternativa d.
Solução:
A carga tributária de um país é considerada progressiva
quando onera proporcionalmente mais os segmentos sociais de maior
poder aquisitivo; e é considerada regressiva quando onera 
proporcionalmente mais os segmentos sociais de menor poder aquisitivo.
As alternativas a, c, e e referem-se a estruturas tributárias regressivas; a 
alternativa b diz respeito a impostos proporcionais.
Capítulo 15 – POLÍTICA FISCAL E DÉFICIT PÚBLICO
3. Nas discussões sobre tributos, faz-se distinção entre impostos 
progressivos, regressivos e proporcionais. Define-se queum imposto é:
a) Progressivo, quando se retira uma proporção decrescente da renda do 
contribuinte à medida que a renda deste aumenta.
b) Proporcional, quando se retira uma proporção constante da renda 
do contribuinte, independentemente da renda que este aufere.
c) Regressivo, quando se retira uma porção crescente da renda do 
contribuinte, à medida que sua renda aumenta.
d) Regressivo, quando se retira uma porção decrescente da renda do 
contribuinte, à medida que sua renda decresce.
e) Proporcional, quando a alíquota cresce proporcionalmente com o nível de 
renda do contribuinte.
RESPOSTA: alternativa b.
Solução:
Um imposto é proporcional (ou neutro) quando todos os contribuintes pagam 
uma mesma proporção de imposto em relação a suas rendas. No caso de 
um imposto progressivo, essa proporção é crescente com a renda, e no 
caso de um imposto regressivo, aproporção é decrescente com a renda.
Capítulo 15 – POLÍTICA FISCAL E DÉFICIT PÚBLICO
4. O Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é:
a) Um imposto progressivo porque se aplica tanto sobre artigos de luxo 
como sobre gêneros de primeira necessidade.
b) Um imposto regressivo, porque os ricos gastam menor 
porcentagem de sua renda total em mercadorias tributadas e, daí, a 
proporção dos pagamentos de impostos em relação à renda é maior 
para as pessoas pobres.
c) Um imposto progressivo, porque os ricos gastam mais do que os pobres. 
d) Um imposto regressivo, porque há mais dinheiro arrecadado de um 
homem pobre do que de um rico.
RESPOSTA: alternativa b.
Solução:
Analisaremos todas as alternativas:
• alternativa a: a progressividade de um imposto não é conhecida, 
sabendo-se somente as características dos produtos em que se aplica o 
imposto;
• alternativa b: correta;
• alternativa c: gastos absolutos com os impostos não revelam a 
progressividade dos impostos. É preciso conhecer os gastos percentuais 
em relação à renda;
Capítulo 15 – POLÍTICA FISCAL E DÉFICIT PÚBLICO
5. Em relação às finanças públicas, uma das afirmativas a seguir é falsa. 
Identifique-a:
a) O conceito de déficit primário inclui os juros reais da dívida 
passada.
b) O imposto sobre produtos industrializados (IPI) pode ser caracterizado 
como imposto indireto.
c) Em períodos de inflação, um imposto progressivo sobre a renda 
contribuiria para frear a expansão da renda disponível e, em conseqüência, 
do consumo do setor privado.
d) Se a alíquota de um imposto sobre vendas não variar segundo o produto 
vendido, esse imposto será regressivo, do ponto de vista da renda do 
consumidor.
e) No cálculo do déficit público, segundo o conceito operacional, excluem-
se as despesas com correção monetária.
RESPOSTA alternativa a.
Solução:
O conceito de déficit primário exclui os juros reais. Os juros reais são 
incluídos no conceito operacional
Capítulo 15 – POLÍTICA FISCAL E DÉFICIT PÚBLICO
QUESTÕES ADICIONAIS
1. É incorreto afirmar que:
a) Obtém-se superávit fiscal quando a arrecadação supera as despesas 
do exercício, excluindo os juros da dívida.
b) O déficit operacional é a soma do déficit primário com os juros reais 
da dívida pública.
c) O resultado operacional é obtido excluindo-se do resultado nominal a 
taxa de inflação e variação cambial.
d) Não pode ocorrer simultaneamente superávit primário e déficit 
operacional.
e) O conceito de déficit público representa um fluxo, enquanto o conceito 
de dívida pública é um estoque.
RESPOSTA: alternativa d.
Solução:
Pode ocorrer simultaneamente superávit primário e déficit operacional, 
quando são incluídos os juros pagos pelo governo. Por exemplo, se o 
superávit operacional for de 4% do PIB e os juros pagos 6% do PIB, ter-
se-á um déficit operacional de 2% do PIB.
	Contabilidade Nacional
	Capítulo 8
	Número do slide 3
	Número do slide 4
	Número do slide 5
	Número do slide 6
	Número do slide 7
	QUESTÕES ADICIONAIS��1. Uma medida de política fiscal pura, anti-recessiva, materializa-se por meio de:�a) Aumento de gastos do governo e/ou redução da carga tributária acompanhados de um aumento nos meios de pagamento.�b) Redução de gastos do governo e/ou aumento da carga tributária acompanhados de um aumento nos meios de pagamento.�c) Aumento de gastos do governo e/ou redução da carga tributária com meios de pagamento constantes.�d) Redução dos gastos do governo e/ou aumento da carga tributária com meios de pagamentos constantes.�e) Aumento dos meios de pagamento com gastos do governo e carga tributária constantes.��RESPOSTA: alternativa c.�Solução:�Uma medida de política fiscal pura, anti-recessiva, materializa-se por meio de aumento do governo e/ou redução da carga tributária com meios de pagamento constantes.�Uma política fiscal “pura’’ é sempre financiada pela arrecadação, e não por políticas monetárias.
	2. A política monetária via “orçamento monetário’’ tem por objetivos principais a perfeita coordenação das seguintes variáveis:�a) Nível de atividade econômica; taxa de inflação; taxa de juros e nível de liquidez em patamares desejados.�b) Concessão de subsídios ao setor produtivo; fazer baixar a taxa de inflação; aumentar os meios de pagamentos.�c) Zerar o déficit orçamentário do governo; combater a inflação; controlar a taxa de juros.�d) Compatibilizar a arrecadação de impostos com as despesas do governo; gerar superávits orçamentários e aumentar a liquidez do sistema financeiro.�e) Taxa de câmbio, taxa de juros e emprego.��RESPOSTA: alternativa a.�Solução:�A política monetária via orçamento monetário tem por objetivos principais a perfeita coordenação das seguintes variáveis: nível de atividade econômica, taxa de inflação, taxa de juros e nível de liquidez em patamares desejados.��As demais alternativas já envolvem também instrumentos de�política fiscal (subsídios, impostos etc.).
	Capítulo 9
	Número do slide 11
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	Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: �O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS��1. No modelo keynesiano básico de determinação da renda, assinale a alternativa errada:�a) Para que haja equilíbrio, a soma dos vazamentos deve ser igual à das injeções.�b) Para que haja equilíbrio, a oferta agregada deve igualar a demanda agregada.�c) Renda de equilíbrio não é o mesmo que renda de pleno emprego.�d) No equilíbrio da renda, numa economia fechada e sem governo, os investimentos planejados devem igualar as poupanças planejadas.�e) Todas as alternativas anteriores estão incorretas.��RESPOSTA: alternativa e.��Solução:�A alternativa e é a única incorreta, porque todas as outras respostas estão certas.�
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