Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Contabilidade Nacional Capítulo 8 1. Assinale a alternativa errada: a) A política de rendas corresponde basicamente aos controles de preços e salários. b) A política monetária tem aplicação mais imediata que a política fiscal. c) A política tributária é um tipo de política fiscal. d) A política cambial, no setor externo, refere-se a alterações na taxa de câmbio. e) Todas as alternativas anteriores estão erradas. RESPOSTA: alternativa e. Solução: A alternativa e é incorreta, porque todas as alternativas anteriores estão exatas. A política de rendas controla preços e salários da economia, isto é, as rendas da economia. A política monetária aplica-se mais rapidamente que a fiscal, pois esta depende de votações e sua aplicação é mais demorada após a decisão de efetuá-la ter sido tomada. Políticas tributárias e de gastos do governo são os tipos de política fiscal. A política cambial refere-se à atuação do governo em relação ao setor externo via taxa de câmbio. 2. A “política fiscal’’ de um governo pode ser definida como sua política relativa à (ao)(aos): a) Relação entre o total de suas compras de bens e serviços e o total de seus pagamentos de pensões. b) Regulamentação de atividades bancárias e de crédito. c) Total e aos tipos de despesas e à maneira de financiar essas despesas (tributação, levantamento de empréstimos etc.). d) Serviços de educação, saúde e segurança nacional. e) Regulamentação de impostos. RESPOSTA: alternativa c. Solução: Deve-se falar tanto em gastos, como no financiamento de tais gastos. Assim, a política fiscal refere-se às despesas do governo e ao financiamento dessas despesas. As alternativas a e d referem-se somente a gastos, a alternativa e cita somente financiamento e a alternativa b refere-se à política monetária. 3. A política monetária e a política fiscal diferem, essencialmente, pelo seguinte fato: a) A política monetária trata dos recursos totais arrecadados e dos gastos pelo governo, enquanto a política fiscal trata das taxas de juros. b) A política fiscal procura estimular ou desestimular as despesas de investimento e de consumo, por parte das empresas e das pessoas, influenciando as taxas de juros e a disponibilidade de crédito, enquanto a política monetária funciona diretamente sobre as rendas por meio da tributação e dos gastos públicos. c) A política monetária procura estimular ou desestimular as despesas de consumo e de investimento, por parte das empresas e das pessoas, influenciando as taxas de juros e a disponibilidade de crédito, enquanto a política fiscal funciona diretamente sobre as rendas mediante a tributação e os gastos públicos. d) Não há, essencialmente, diferença entre as duas, uma vez que os objetivos e as técnicas de operações são os mesmos. e) N.r.a. RESPOSTA: alternativa c. Solução A política monetária e a política fiscal diferem, essencialmente, pelo seguinte fato: a política monetária procura estimular ou desestimular as despesas de consumo e de investimento, por parte das empresas e das pessoas, influenciando as taxas de juros e a disponibilidade de crédito, enquanto a política fiscal atua diretamente sobre as rendas por meio da tributação e dos gastos públicos. A resposta poderia ser complementada com o fato de que a política monetária é mais imediata (bastando uma resolução das autoridades monetárias), enquanto a política fiscal é mais lenta, pois, além de ser necessária sua votação no Congresso Nacional, só pode ser implementada no exercício seguinte (princípio da anterioridade). 4. No mercado de trabalho, são determinadas quais das seguinte variáveis macroeconômicas? a) Nível de emprego e salário real. b) Nível de emprego e salário monetário. c) Nível geral de preços e salário real. d) Salário real e salário monetário. e) Nível de emprego e nível geral de preços. RESPOSTA: alternativa b. Solução: No mercado de trabalho, mediante o equilíbrio entre a oferta de mão-de-obra por parte dos trabalhadores e da demanda de mão-deobra por parte das empresas, determinam-se o nível de emprego e o salário monetário (nominal, corrente). A determinação do nível de salário real depende do nível geral de preços, que se forma no mercado de bens e serviços. QUESTÕES ADICIONAIS 1. Uma medida de política fiscal pura, anti-recessiva, materializa-se por meio de: a) Aumento de gastos do governo e/ou redução da carga tributária acompanhados de um aumento nos meios de pagamento. b) Redução de gastos do governo e/ou aumento da carga tributária acompanhados de um aumento nos meios de pagamento. c) Aumento de gastos do governo e/ou redução da carga tributária com meios de pagamento constantes. d) Redução dos gastos do governo e/ou aumento da carga tributária com meios de pagamentos constantes. e) Aumento dos meios de pagamento com gastos do governo e carga tributária constantes. RESPOSTA: alternativa c. Solução: Uma medida de política fiscal pura, anti-recessiva, materializa-se por meio de aumento do governo e/ou redução da carga tributária com meios de pagamento constantes. Uma política fiscal “pura’’ é sempre financiada pela arrecadação, e não por políticas monetárias. 2. A política monetária via “orçamento monetário’’ tem por objetivos principais a perfeita coordenação das seguintes variáveis: a) Nível de atividade econômica; taxa de inflação; taxa de juros e nível de liquidez em patamares desejados. b) Concessão de subsídios ao setor produtivo; fazer baixar a taxa de inflação; aumentar os meios de pagamentos. c) Zerar o déficit orçamentário do governo; combater a inflação; controlar a taxa de juros. d) Compatibilizar a arrecadação de impostos com as despesas do governo; gerar superávits orçamentários e aumentar a liquidez do sistema financeiro. e) Taxa de câmbio, taxa de juros e emprego. RESPOSTA: alternativa a. Solução: A política monetária via orçamento monetário tem por objetivos principais a perfeita coordenação das seguintes variáveis: nível de atividade econômica, taxa de inflação, taxa de juros e nível de liquidez em patamares desejados. As demais alternativas já envolvem também instrumentos de política fiscal (subsídios impostos etc ) Capítulo 9 1. Em Economia, “formação de capital’’ significa especificamente: a) A compra de qualquer mercadoria nova. b) Investimento líquido. c) A tomada de dinheiro emprestado. d) A venda ao público de qualquer nova emissão de ações. e) Poupança. RESPOSTA: alternativa b. Solução: Formação de capital significa investimento líquido, isto é, os investimentos realizados no período menos a depreciação do estoque de capital do período anterior. 2. O Produto Interno Bruto, a preço de mercado, equivale a: a) Produto Interno Bruto a custo de fatores + renda líquida enviada ao exterior. b) Produto Interno Líquido a custo de fatores + impostos indiretos + depreciação – subsídios. c) Produto Interno Líquido a preço de mercado + amortização de empréstimos externos. d) Produto Nacional Líquido a preço de mercado + dívida externa bruta. e) Produto Nacional Bruto a preço de mercado + impostos indiretos – subsídios. RESPOSTA: alternativa b. Solução: O produto bruto é igual a produto líquido mais depreciação. Produto a preço de mercado é igual a produto a custo de fatores mais os impostos indiretos menos os subsídios do governo. Portanto, Produto Interno Bruto, a preço de mercado, equivale a Produto Interno Líquido a custo de fatores mais impostos 3. Considerando-se os dois grandes agregados macroeconômicos: Produto Interno Bruto (a preços de mercado) e Produto Nacional Bruto (a preços de mercado), em um sistema econômico aberto como, por exemplo, o brasileiro, se o país remete mais renda para o exterior do que dele recebe, teremos:a) PIBpm > PNBpm b) PIBpm < PNBpm c) PIBpm = PNBpm d) As transações com o exterior não afetam nem o PIB nem o PNB. e) Importações > exportações. RESPOSTA: alternativa a. Solução: Sabemos que PIB = PNB – RLFE, isto é, o produto interno (renda produzida dentro do país) é o produto nacional (renda que efetivamente pertence ao país) menos a renda líquida de fatoresexternos (remuneração dos fatores externos). Se RLFE é positiva, o PIB é maior que o PNB 4. Suponha uma economia em que não exista governo nem transações com o exterior. Então: a) PIBpm > PIBcf > RNB. b) PIBpm < PIBcf < RNB. c) PIBpm = PIBcf > RNB. d) PIBpm = PIBcf < RNB. e) PIBpm = PIBcf = RNB. sendo: PIBpm – Produto Interno Bruto a preço de mercado. PIBcf – Produto Interno Bruto a custo de fatores. RNB – Renda Nacional Bruta. RESPOSTA: alternativa e. Solução: Como não existe governo, não temos impostos indiretos e subsídios, o que torna o PIB a preços de mercado igual ao PIB a custo de fatores, isto é: PIBpm = PIBcf Como não há transações com o exterior, não há diferença entre a RNB (ou PNB) e o PIB, e então temos: PIBpm = PIBcf = RNB 5. O Produto Nacional de um país, medido a preços correntes, aumentou consideravelmente entre dois anos. Isso significa que: a) Ocorreu um incremento real na produção. b) O investimento real entre os dois anos não se alterou. c) O país está atravessando um período inflacionário. d) O país apresenta taxas significativas de crescimento do produto real. e) Nada se pode concluir, pois é necessário ter informações sobre o comportamento dos preços nesses dois anos. RESPOSTA: alternativa e. Solução: Considerando, por exemplo, os anos 1990 e 1991, o produto nacional a preços correntes é dado por: PN90 = Σ p90 × q90 PN91 = Σ p91 × q91 Ou seja, ele pode ter crescido devido apenas ao aumento de preços. Para aferirmos o crescimento real da economia, precisamos do PN a preços constantes de um dado ano (o chamado PN real), que é obtido deflacionando-se o PN a preços correntes (chamado PN nominal ou monetário), por um índice de preços. 6. As Contas Nacionais do Brasil fornecem os seguintes dados (valores hipotéticos, em milhões de reais): I. Renda Nacional Líquida a custo de fatores: 5.000 II. Impostos Indiretos: 1.000 III. Impostos Diretos: 500 IV. Subsídios: 100 V. Transferências: 200 VI. Depreciação: 400 VII. Renda Líquida enviada ao exterior: 0 Os índices de carga tributária bruta e líquida serão, respectivamente (desprezando-se os algarismos a partir da terceira casa decimal): a) 30,00 e 25,24. b) 19,04 e 14,29. c) 24,00 e 19,05. d) 27,77 e 23,02. e) 23,80 e 19,04. RESPOSTA: alternativa e. Solução: Sabendo-se que a expressão “Renda Nacional’’ refere-se à Renda Nacional Líquida a custo de fatores (RNLcf ), temos: RNBcf = RNLcf + Depreciação = 5.000 + 400 = 5.400 PNBpm = RNBcf + Impostos indiretos – Subsídios = 5.400 + 1.000 – 100 = 6.300 PIBpm = PNBpm – Renda líquida enviada ao exterior = 6.300 – 0 = 6.300O Índice de Carga Tributária Bruta (ICTB ) é igual a: ICTB = {(Ti + Td ) / PIBpm} *100 onde: Ti = tributos indiretos = 1.000 e Td = tributos diretos = 500 Portanto, o Índice de Carga Tributária Bruta (ICTB) será: ICTB = {(1.000 + 500 . 100)/6300} * 100= 23,80% O ICTL, o Índice de Carga Tributária Líquida, será igual a: ICTL = {(Ti + Td – Tr – Sub)/PIBpm} * 100 sendo: Tr = transferências do governo ao setor privado e Sub = Subsídios. Portanto, temos que: ICTL ={ (1.000 + 500 – 200 – 100)/6300} * 100 = 19,04% 7. Em uma economia, a renda enviada para o exterior é maior que a renda recebida do exterior. Então: a) O Produto Interno Bruto é maior que o Produto Nacional Bruto. b) O Produto Interno Bruto é menor que o Produto Nacional Bruto. c) O Produto Interno Bruto é igual ao Produto Nacional Bruto. d) O Produto Interno Bruto a custo de fatores é maior que o Produto Interno Bruto a preços de mercado. e) O Produto Nacional Bruto a custo de fatores é menor que o Produto Nacional Bruto a preços de mercado. RESPOSTA: alternativa a. Solução: O Produto Interno Bruto (PIB) é igual ao Produto Nacional Bruto (PNB) mais a renda enviada ao exterior (RE), menos a renda recebida do exterior (RR), isto é: PIB = PNB + RE – RR Se RE > RR, segue que PIB > PNB. 8. Com os dados abaixo, para uma economia hipotética, responda às questões 8a e 8b. PIB a preços de mercado = 2.000 Tributos indiretos = 500 Subsídios = 250 Consumo final das famílias = 400 Formação bruta de capital fixo = 400 Variação de estoques = 100 Exportações de bens e serviços de não fatores = 500 Importações de bens e serviços de não fatores = 100 Depreciação = 100 Impostos diretos = 200 Transferências de assistência e previdência = 150 Outras receitas correntes líquidas do governo = 600 Juros da dívida pública interna = 100 Poupança corrente do governo (superávit) = 100 8a. O consumo final das administrações públicas é igual a: a) 1.100 unidades monetárias. b) 650 unidades monetárias. c) 600 unidades monetárias. d) 550 unidades monetárias. e) 700 unidades monetárias. RESPOSTA: alternativa e. Solução: No Sistema de Contas Nacionais, a conta das administrações públicas é apresentada da forma a seguir. Os números referem-se aos dados do exercício. Substituindo os valores do exercício neste razonete, o consumo final das administrações é calculado por resíduo, já que temos todos os valores dos demais itens. O Total das Receitas e dos Débitos Correntes é igual a 1.300, com o que chegamos a 700 unidades monetárias para o consumo final das administrações públicas. 8b. O total das receitas correntes do governo é: a) 1.950 unidades monetárias. b) 1.700 unidades monetárias. c) 1.300 unidades monetárias. d) 1.150 unidades monetárias. e) 800 unidades monetárias. RESPOSTA: alternativa c. Solução: Utilizando o razonete da questão anterior e os dados da tabela, basta somar o total dos créditos (Tributos indiretos 500 + Tributos diretos 200 + Outras receitas correntes líquidas do governo 600), e chegamos ao total das Receitas correntes do governo = 1.300. 9. Em determinada economia (valores hipotéticos), o Produto Nacional Líquido a custo dos fatores é 200. Sabendo-se que: - Renda líquida enviada ao exterior: 50. - Impostos indiretos: 80. - Subsídios: 20. - Depreciação: 80. Calcule o valor do Produto Interno Bruto a preços de mercado a) 310 b) 290 c) 230 d) 390 e) 270 RESPOSTA: alternativa d. Solução: Primeiramente, chegaremos a fórmula do PIB a preços de mercado: PIBpm = PNBpm + RLEE PIBpm = (PNLpm + d) + RLEE PIBpm = [(PNLcf + Ti – Sub) + d] +RLEE Sabendo que PNLcf = 200, RLEE = 50, Ti = 80, Sub = 20 e d = 80, temos: PIBpm = [(200 + 80 – 20) + 80] + 50 PIBpm = 390 10. A diferença entre Renda Nacional Bruta e Renda Interna Bruta é que a segunda não inclui: a) O valor das importações. b) O valor da renda líquida de fatores externos. c) O valor dos investimentos realizados no país por empresas estrangeiras. d) O valor das exportações. e) O saldo da balança comercial do país. RESPOSTA: alternativa b. Solução: A Renda Nacional Bruta inclui em sua contabilidade a renda líquida de fatores externos, enquanto a Renda Interna Bruta a desconsidera. 11. O salário mensal de determinada categoria de trabalhadores era de $ 70.000,00 em 1990 e $ 144.000,00 em 1991. Os índices de custo de vida correspondentes são 100 para 1990 e 240 para 1991. Logo, o salário real em 1991, em valores constantes de 1990, é: a) $ 70.000,00 b) $ 40.000,00 c) $ 60.000,00 d) $ 100.000,00 e) $ 144.000,00 RESPOSTA: alternativa c. Solução: Considerando que salário real91/90 é o salário real em 91 a valores constantes de 90, temos: 12. Não é considerada uma transação da economiainformal: a) Mercado paralelo do dólar. b) Empregado não registrado em carteira. c) Autônomos que não fornecem recibo pelo pagamento de seu serviço. d) Aluguel estimado do caseiro de uma fazenda. e) Guardadores de automóveis não registrados. RESPOSTA: alternativa d. Solução: Todas as respostas representam desobediência civil de atividades econômicas regulares de mercado, exceto o aluguel estimado do caseiro de uma fazenda, já que consiste numa renda implícita do proprietário da fazenda e, embora não apareça no mercado, é computado no Produto Nacional. 13. Para fins de contabilidade social, qual das despesas governamentais abaixo é considerada transferência: a) Cursos de alfabetização de adultos. b) Manutenção de aeroportos. c) Manutenção de estradas. d) Salários de funcionários aposentados. e) Vacinação em massa. RESPOSTA: alternativa d. Solução: Transferência do governo é uma transação que aparece no mercado, mas é excluída do Produto Nacional, pois não o altera. Somente é considerada a transferência direta, isto é, sem considerar os serviços prestados pelo governo. Portanto, salários de funcionários aposentados representam transferência governamental. Cursos de alfabetização não são uma transferência, pois são serviços do governo (bolsas de estudo seriam). 14. Se compararmos a matriz insumo-produto com o sistema de contas nacionais de um país, num mesmo período, veremos que: a) Não há relação alguma entre a matriz e o sistema. b) Ambos incluem os fluxos financeiros da economia. c) A matriz inclui as transações intermediárias, e o sistema não. d) A matriz é elaborada em termos de estoques, e o sistema, em termos de fluxos. e) A matriz permite calcular o estoque de capital nacional, e o sistema, o produto nacional. RESPOSTA: alternativa c. Solução: A matriz é uma “radiografia” da estrutura da economia, pois mostra toda a cadeia produtiva, ou seja, inclui transações com bens e serviços intermediários, diferentemente do sistema de contas nacionais, que inclui somente bens e serviços finais. QUESTÕES ADICIONAIS do Capítulo 9 1. Aponte a alternativa correta: a) O investimento em ações é um componente do investimento agregado, no sentido da contabilidade social. b) Não existe dupla contagem quando se agrega o valor adicionado da indústria de pneus com o valor adicionado da indústria de automóveis. c) A diferença entre o PIB e o PNB é dada pelas exportações e pelas importações. d) A renda a custo de fatores é calculada a partir do produto a preços de mercado, retirado o valor dos impostos diretos e somados os subsídios governamentais. e) A renda líquida dos fatores externos inclui o valor das amortizações de empréstimos financeiros tomados pelo país. RESPOSTA: alternativa b. Solução: Não existe dupla contagem na medição do PIB, pelo fato d t d d l di i d 2. Assinale a alternativa incorreta: a) Economia informal é a mesma coisa que economia subterrânea. b) O produto nacional a preços de mercado é dado pela renda nacional a custo de fatores, somados os impostos indiretos e retirados os subsídios do governo. c) O Produto Nacional Líquido é a diferença entre o Produto Nacional Bruto e a depreciação de ativos fixos. d) Os gastos das empresas estatais não são considerados como gastos do governo, de acordo com a contabilidade social. e) O Índice de Desenvolvimento Humano da ONU reflete mais adequadamente o padrão de desenvolvimento humano e social dos países. RESPOSTA: alternativa a. Solução: O conceito de economia informal refere-se à desobediência civil de atividades formais de mercado, como, por exemplo, a sonegação de impostos, a falta de registro em carteira de empregados enquanto o conceito de economia subterrânea Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS 1. No modelo keynesiano básico de determinação da renda, assinale a alternativa errada: a) Para que haja equilíbrio, a soma dos vazamentos deve ser igual à das injeções. b) Para que haja equilíbrio, a oferta agregada deve igualar a demanda agregada. c) Renda de equilíbrio não é o mesmo que renda de pleno emprego. d) No equilíbrio da renda, numa economia fechada e sem governo, os investimentos planejados devem igualar as poupanças planejadas. e) Todas as alternativas anteriores estão incorretas. RESPOSTA: alternativa e. Solução: A alternativa e é a única incorreta, porque todas as outras respostas estão certas. Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS 2. Supondo investimentos autônomos em relação à renda nacional, se os indivíduos desejarem poupar mais nos diversos níveis de renda planejada, no novo equilíbrio ter-se- á: a) O nível de renda e de poupança aumentará. b) O nível de investimento realizado excederá o da poupança realizada. c) O nível de investimento realizado será menor que o da poupança realizada. d) O nível de poupança será constante e o da renda diminuirá. e) O nível de poupança se elevará e o de consumo se reduzirá, mas a renda permanecerá constante. RESPOSTA: alternativa d. Solução: Quando os indivíduos desejam poupar mais, para os diversos níveis de renda planejada, tem-se um deslocamento da curva de poupança de S0 para S1, como mostra o gráfico. Sendo o investimento constante com a renda, um aumento da poupança acaba resultando numa diminuição da renda (de y0 para y1) e em poupança constante (esta nunca varia se o investimento for constante com a renda). Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS 3. São fatores que contribuem para a elevação do produto real na economia, de acordo com o pensamento keynesiano: a) Redução do déficit governamental, tudo o mais constante. b) Maiores exportações e menores importações de bens e serviços, menor tributação, enquanto a economia se encontrar em nível abaixo do pleno emprego dos fatores. c) Maiores gastos do governo, maior poupança interna e menores níveis de tributação, por induzirem a maior demanda agregada. d) Redução de barreiras alfandegárias às importações de bens e serviços. e) Redução das exportações de bens e serviços, em razão de provocar aumento na disponibilidade interna de bens e serviços. RESPOSTA: alternativa b. Solução: A alternativa b é correta. Mais exportações e menos importações aumentam o produto real da economia, já que elevam a demanda agregada. Redução de impostos aumenta a renda disponível dos agentes, aumentando o consumo destes e a demanda agregada. As alternativas a, d e e reduzem o produto real e a alternativa c não garante o aumento do produto, já que os efeitos do aumento dos gastos do governo e redução da tributação podem ser revertidos pela maior poupança. Note que mesmo a alternativa c somente é correta considerando-se que a economia não esteja no pleno emprego, tudo o mais constante. Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS 4. Em um modelo keynesiano simples de determinação da renda de equilíbrio, toda vez que o investimento autônomo sofrer um aumento, a renda nacional subirá por um múltiplo desse aumento. Essa expansão da renda variará: a) Em relação direta com a propensão marginal a consumir. b) Em relação direta com a propensão marginal a poupar. c) De acordo com a taxa de juros de longo prazo. d) Em relação inversa com a propensão marginal a consumir. e) Em relação direta com a soma das propensões marginais a consumir e a poupar. RESPOSTA: alternativa a. Solução: A expansão total da renda quando há aumento do investimento é dependente domultiplicador da economia, que é diretamente dependente da propensão marginal a consumir (maior propensão marginal a consumir causa maior variação da renda). Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS 5. Considere duas economias, numa das quais as importações são uma função crescente do nível de renda real, enquanto na segunda as importações são autônomas em relação ao nível de renda. O valor do multiplicador: a) Da primeira será maior que o da segunda. b) Da segunda será maior que o da primeira. c) Da primeira será igual ao da segunda. d) Da primeira não depende do valor da propensão marginal a consumir. e) Da segunda é função do nível de importação. RESPOSTA: alternativa b. Solução: Os valores dos multiplicadores são: � importações induzidas por aumentos da renda real: km’ = – 1/(1 – b + m1) � importações autônomas, independentes da renda real: km = – 1/(1 – b) Como m1 > 0, segue km > km’. Intuitivamente, as importações representam um vazamento do fluxo de renda. Dada uma elevação da demanda, se as importações dependem da renda, teremos um vazamento adicional a cada etapa do efeito multiplicador. Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS 6. Em um modelo keynesiano simples, se a propensão marginal a poupar for 20% e houver um aumento de $ 100 milhões na demanda por investimento, a expansão no produto nacional: a) Será de $ 200 milhões. b) Será de $ 500 milhões. c) Não pode ser calculada, pois não se sabe qual a propensão marginal a consumir. d) Não ocorrerá. e) Será de $ 2 milhões. RESPOSTA: alternativa b. Solução: Sendo s = propensão marginal a poupar, b = propensão marginal a consumir, k = multiplicador da renda, ∆I = variação da demanda por investimento e ∆Y = expansão no produto nacional, temos: Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS 7. Aponte a afirmativa falsa: a) O mecanismo do estabilizador automático amortece o efeito dos ciclos econômicos. b) O teorema do orçamento equilibrado mostra que, se aumentarmos os gastos públicos na mesma proporção do aumento da tributação, o nível de renda aumentará no mesmo montante do aumento dos gastos e da tributação. c) No mecanismo do estabilizador automático, a tributação é suposta independente do nível de renda nacional. d) Com a inclusão da tributação no modelo básico, o consumo é suposto dependente da renda disponível. e) No hiato deflacionário, a renda de equilíbrio está aquém da renda de pleno emprego. RESPOSTA: alternativa c. Solução: O mecanismo do estabilizador automático supõe tributação progressiva em relação à renda, de forma a atenuar grandes aumentos de renda e grandes reduções de renda. Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS 8. Segundo Keynes, três elementos básicos estão envolvidos nas decisões para investir: a) Disponibilidade de capital de giro, taxa de juros e nível de lucros esperados. b) Custo do investimento, fluxo de renda líquida a ser gerado pelo investimento e taxa de juros. c) Taxa de juros do mercado, custo de produção dos bens de capital e taxa de salários. d) Custos variáveis de produção, taxa de salários vigente e lucro esperado. e) Fluxo de renda a ser gerado pelo investimento, disponibilidade de capital de giro e taxa de juros. RESPOSTA: alternativa b. Solução: Os três elementos básicos são o custo do investimento (preço de oferta), o fluxo de renda líquida (que junto com o preço de oferta resultam em certa eficiência marginal do capital) e a taxa de juros (que deve ser menor que a eficiência marginal do capital para que o investimento ocorra). Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS 9. O princípio do acelerador de investimento baseia-se na relação existente entre: a) A taxa corrente de investimento e a taxa de juros. b) O nível corrente de investimentos e o nível de renda. c) O nível corrente de investimentos e a variação no nível de renda. d) O nível corrente de investimento e o nível de gastos do governo. e) O nível de investimentos e o nível de poupança. RESPOSTA: alternativa c. Solução: O princípio do acelerador de investimento baseia-se na relação existente entre o nível corrente de investimento e a variação no nível de renda. Ou seja, o nível de investimento (I) depende das variações do produto e não do nível do produto. Note que, ao contrário do multiplicador keynesiano, o princípio do acelerador supõe que a taxa de investimento é que depende da renda (produto), isto é: I = f (variações da renda). No multiplicador, temos que: variações da renda = kI x variações no investimento, sendo kI o multiplicador keynesiano. Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS10. Numa economia fechada e sem governo, são dados: I. a função consumo, pela equação: C = 20 + 3/4y, sendo y o nível de renda; e II. o nível de investimento (autônomo) = 40. Se o produto de pleno emprego for 300, o aumento do nível de investimento necessário para que a economia esteja equilibrada com pleno emprego será: a) 80 b) 60 c) 45 d) 15 e) 30 RESPOSTA: alternativa d. Solução: Nessa economia, temos que y = C + I = 20 + 3/4y + 40 Portanto, resolvendo a equação, y* = 240 Como a renda de pleno emprego é igual a ype = 300, é necessário um aumento de renda ∆y = (yPE – y*) = 300 – 240 = 60. Lembrando que ∆y = kI ⋅ ∆I, Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS 11. Conhecidas, para uma economia fechada e sem governo (e supondo que não haja lucros retidos pelas empresas): Função poupança: S = –10 + 0,2yd , onde yd = renda pessoal disponível. Função investimento: I = 20 + 0,1y, onde y = renda (produto) nacional. Assinale a alternativa correta: a) O nível de equilíbrio do produto é, aproximadamente, 14,3. b) A função consumo é C = 10 + 0,2yd. c) É impossível conhecer o produto de equilíbrio, pois não foi dada a função renda pessoal disponível. d) O nível de equilíbrio do produto é 300. e) O multiplicador dos investimentos autônomos é 5. RESPOSTA: alternativa d. Solução: São dados: S = –10 + 0,2yd e I = 20 + 0,1y Como não há governo, a renda disponível yd é igual à renda nacional y. Continua Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS Analisemos cada alternativa: alternativa a: Renda de equilíbrio: OA = DA y = C + I Como a função consumo C é complemento da poupança, temos: C = y – S C = y – (– 10 + 0,2y) C = 10 + 0,8y Substituindo as funções C e I na condição de equilíbrio, vem: y = C + I = 10 + 0,8y + 20 + 0,1y = 30 + 0,9y Portanto: y – 0,9y = 30 = 30/0,1 y = 300 diferente de 14,3, como aparece na alternativa a. alternativa b: a função consumo é o complemento da função poupança, igual a C = 10 + 0,8yd (e não C = 10 + 0,2yd, como aparece na alternativa b). alternativa c: não é verdade. Como o enunciado diz que não há governo (e, portanto, não há impostos), a renda disponível (yd = y – T) é igual à renda nacional y. alternativa d: alternativa correta. Ver resolução na alternativa a. alternativa e: errada. O multiplicador do investimento, com investimento induzido pela renda (I= f(y)), é dado pela fórmula: kI = 1 . (1 – b – i1) sendo i1 a declividade da função investimento. Temos então: kI = 1 = 1 = 10 (1 – 0,8 – 0,1) 0,1 (e não 5, como no exercício) Capítulo 10- DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS 12. Dados, para uma economia hipotética aberta e com governo: C = 10 + 0,8yd I = 5 + 0,1y G = 50 X = 100 M = 10 + 0,14y T = 12 + 0,2y onde: C = consumo das famílias yd = renda disponível G = gastos do governo X = exportação de bens e serviços M = importação de bens e serviços y = produto nacional T = tributação um aumento de 100 unidades monetárias no gastos do governo, tudo o mais mantido constante, provocaria acréscimo do produto nacional igual a: a) 100 unidades monetárias. b) Menos que 100 unidades monetárias, porque a tributação também aumentaria. c) 250 unidades monetárias. d) 500 unidades monetárias. e) 1.000 unidades monetárias. RESPOSTA: alternativa c. Solução: A questão refere-se ao efeito do multiplicador keynesiano dos gastos do governo (ou seja, qual o acréscimo do produto nacional, gerado por um aumento de 100 unidades monetárias os gastos do governo), mas em sua versão ampliada, supondo investimentos, tributos e importações como funções crescentes do produto nacional. Sua fórmula é: onde: b = propensão marginal a consumir = 0,8; t1 = alíquota marginal da tributação = 0,2 (obtida na função T = 12 + 0,2y); i1 = propensão marginal a investir = 0,1 (obtida na função I = 5 + 0,1y); m1 = propensão marginal a importar = 0,14 (obtida na função M = 10 + 0,14y). Temos então: Portanto, um aumento de 100 nos gastos do governo leva a um aumento do produto de 250, tudo o mais mantido constante. Capítulo 11 - O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA 1. O que define a moeda é sua liquidez, ou seja, a capacidade que possui de ser um ativo prontamente disponível e aceito para as mais diversas transações. Além disso, três outras características a definem: a) Forma metálica, papel-moeda e moeda escritural. b) Instrumento de troca, unidade de conta e reserva de valor. c) Reserva de valor, credibilidade e aceitação no exterior. d) Instrumento de troca, curso forçado e lastro-ouro. e) Forma metálica, reserva de valor e curso forçado. RESPOSTA: alternativa b. Solução: A moeda é definida por sua liquidez e tem três outras características (ou funções): serve como instrumento de troca, unidade de conta de toda a economia e reserva de valor dos agentes. Capítulo 11 - O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA Capítulo 11 - O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA 2. As operações entre o público e o setor bancário, conforme o caso, podem criar meios de pagamento ou destruir meios de pagamento. Dentre as operações a seguir relacionadas, qual delas é responsável pela criação de meios de pagamento? a) Pessoas realizam depósitos a prazo nos bancos. b) Bancos vendem ao público, mediante pagamento a vista, em moeda, títulos de diversas espécies. c) A empresa resgata um grande empréstimo contraído no sistema bancário. d) Empresas levam aos bancos duplicatas para desconto, recebendo a inscrição de depósitos a vista ou moeda manual. e) Saque de cheques nos caixas dos bancos. RESPOSTA: alternativa d. Solução: Analisaremos todas as alternativas: alternativa a: há destruição de moeda, pois depósitos a prazo não são considerados meios de pagamento (M1); alternativa b: há destruição de moeda (bancos reduzem M1 e ampliam M2, M3 ou M4, dependendo dos títulos vendidos ao público); alternativa c: há destruição de moeda, pois diminui M1 (ou diminuindo moeda com o público, ou seus depósitos), e aumenta o caixa dos bancos comerciais; alternativa d: há criação de moeda, pois o aumento dos depósitos a vista ou moeda manual aumenta os meios de pagamento; alternativa e: é apenas uma transferência de depósitos em conta corrente para moeda em poder público (não altera M1, somente sua composição). Capítulo 11 - O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA 3 O Banco Central do Brasil (Bacen) tem, entre suas responsabilidades, a de: a) Emitir papel-moeda, fiscalizar e controlar os intermediários financeiros, supervisionar a compensação de cheques. b) b) Atuar como banco do governo federal e renegociar a dívida externa brasileira. c) c) Aceitar depósitos, conceder empréstimos ao público e controlar os meios de pagamento do país. d) d) Executar as políticas monetária e fiscal do país. e) e) Formular a política monetária e cambial do país. f) RESPOSTA: alternativa a. a) Solução: As funções do Bacen refletem seu objetivo de regular a moeda e o crédito em níveis compatíveis com o crescimento da produção, mantendo a liquidez do sistema. Isso ocorre por meio de emissão de papel-moeda, fiscalização e controle dos intermediários financeiros e supervisão da compensação de cheques, entre outros. Note que o Bacen não é um banco comercial, portanto, não concede empréstimos ao público e não aceita depósitos do público. A política fiscal e a formulação de políticas cambial e monetária são responsabilidades do governo. Capítulo 11 - O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA 4. Entende-se por “operações de mercado aberto’’, especificamente: a) Concessão de empréstimos, por parte dos bancos comerciais, empresas e consumidores. b) Concessão de empréstimos, pelo Banco Central, a bancos comerciais. c) Venda de ações, em bolsa, pelas empresas ao público em geral. d) Atividade do Banco Central na compra ou venda de obrigações do governo. e) N.r.a. RESPOSTA: alternativa d. Solução: Operações de mercado aberto consistem em compras e/ou vendas, por parte do Bacen, de obrigações (títulos) governamentais no mercado de capitais. Capítulo 11 - O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA 5. A principal função da reserva compulsória sobre os depósitos bancários, como instrumento de política monetária, é: a) Permitir ao governo controlar a demanda de moeda. b) Permitir às autoridades monetárias controlar o montante de moeda bancária que os bancos comerciais podem criar. c) Impedir que os bancos comerciais obtenham lucros excessivos. d) Impedir as “corridas bancárias’’. e) Forçar os bancos a manter moeda ociosa no sentido de cobrir as suas necessidades de caixa. RESPOSTA: alternativa b. Solução: A reserva compulsória é um instrumento de política monetária que permite às autoridades monetárias controlar o montante de moeda bancária que os bancos comerciais podem criar, isto é, permite o controle dos meios de pagamento Capítulo 11 - O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA 6. Constitui-se num instrumento de redução do efeito multiplicador dos meios de pagamentos: a) Um aumento dos depósitos compulsórios dos bancos comerciais às autoridades monetárias. b) Uma diminuição dos depósitos compulsórios dos bancos comerciais às autoridades monetárias. c) c) Um aumento da taxa de juros no mercado de capitais. d) d) Uma diminuição da participação do papel-moeda em poder do público na composição dos meios de pagamento. e) e) Nenhuma das alternativas anteriores. RESPOSTA: alternativa a. Solução: Um aumento nos depósitos ou reservas compulsórias dos bancos comerciais diminui a possibilidade dos bancos comerciais de emprestarem ao setor privado, reduzindo assim amultiplicação da moeda na economia. As alternativas b e d representam fatores deexpansão do efeito multiplicador dos meios de pagamento. Um aumento da taxa de juros (alternativa c) não afeta o multiplicador monetário. 7. Numa economia em que as autoridades monetárias não recebem depósitos a vista do público, em que as reservas totais dos bancos comerciais constituem 30% dos depósitos a vista e o público, em média, guarda papel-moeda na razão de 20% dos depósitos a vista, o multiplicador da base monetária é igual a: a) 2,4 b) 2,5 c) 3,3 d) 3,4 e) 5 RESPOSTA: alternativa a. Solução: A fórmula do multiplicador da base monetária (que representa um aumento dos meios de pagamento, dadoum aumento na base), é: sendo: c = taxa de retenção de moeda pelo público, sobre o total de depósitos a vista; e r = taxa de reservas dos bancos comerciais, sobre o total de depósitos a vista. No exercício com r = 0,3 e c = 0,2, temos que: m = 2,4 Capítulo 11 - O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA Capítulo 11 - O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA 8. Para reduzir o volume de meios de pagamentos, o Banco Central deve: a) Comprar títulos da dívida pública. b) Elevar a emissão de papel-moeda. c) Elevar a taxa de redesconto. d) Reduzir a reserva compulsória dos bancos comerciais. e) Reduzir a taxa de juros para desconto de duplicatas. RESPOSTA: alternativa c. Solução: Para reduzir o volume de meios de pagamento, o Bacen deve elevar a taxa de redesconto, estimulando os bancos comerciais a reduzir os empréstimos ao setor privado, isto é, causando uma redução dos meios de pagamento. As outras alternativas levam ao aumento do volume de meios de pagamento. 9. A teoria quantitativa da moeda afirma que: a) Uma variação na quantidade de moeda, caso sua velocidade de circulação seja estável, causará uma variação na mesma direção no produto nacional em termos nominais. b) A velocidade de circulação da moeda é instável. c) Uma variação na quantidade de moeda causa aumentos nos gastos do governo. d) A quantidade de moeda em circulação não afeta nem o nível de renda, nem o nível de preços. e) A quantidade de moeda determina o nível de taxa de juros e, por conseguinte, a taxa corrente de investimento. RESPOSTA: alternativa a. Solução: A equação quantitativa é dada por: MV = Py onde: M = saldo da quantidade de moeda ou meios de pagamentos; V = velocidade-renda (ou de circulação) da moeda (número de giros que a moeda dá ao longo de um período); P = nível geral de preços; y = renda (produto) real; Py = renda nominal ou monetária = Y. Reescrevendo a equação MV = Y, temos que com a velocidade constante (V), uma variação na quantidade de moeda M causará variação na mesma direção no produto nacional em termos nominais (Y). Capítulo 11 - O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA Capítulo 11 - O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA 10. Na hipótese de que um país esteja produzindo com plena utilização dos fatores de produção, um aumento da oferta monetária provocará: a) Aumento da renda real. b) Diminuição da renda real. c) Aumento do nível geral de preços. d) Diminuição do nível geral de preços. e) Aumento de emprego de mão-de-obra. RESPOSTA: alternativa c. Solução: Voltando à equação quantitativa da moeda: MV = Py Se o país estiver com um nível de renda (produto) de pleno emprego (portanto, y constante), isto é, utilizando todos os fatores de produção, um aumento da oferta monetária (M), supondo V constante, deverá provocar um aumento de preços (P). Capítulo 11 - O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA 11. Segundo a teoria quantitativa da moeda, a velocidade-renda da moeda é: a) Crescente com a taxa de juros. b) Decrescente com a taxa de juros. c) Crescente com o índice geral de preços. d) Decrescente com o nível geral de preços. e) Constante. RESPOSTA: alternativa e. Solução: Segundo a teoria quantitativa da moeda, a velocidade- renda da moeda é sempre constante. A velocidade-renda da moeda depende de fatores institucionais, como hábitosde pagamento, grau de verticalização da estrutura produtiva etc., que só se alteram a prazos muito longos. Outrossim, no modelo keynesiano, a velocidade-renda da moeda não é constante, pois depende da taxa de juros. Capítulo 11 - O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA 12. Uma das medidas abaixo é inconsistente com uma política tipicamente monetarista de combate à inflação. Identifique-a: a) Restrições às operações de crédito ao consumidor. b) Elevação das taxas de juros. c) Diminuição dos depósitos compulsórios dos bancos comerciais no Banco Central. d) Reajustes salariais abaixo da inflação do período. e) Cortes em subsídios governamentais. RESPOSTA: alternativa c. Solução: A diminuição nos depósitos compulsórios, tudo o mais constante, aumenta o multiplicador bancário e, conseqüentemente, provoca expansão nos meios de pagamento. Numa política tipicamente monetarista de combate à inflação, busca-se contração dos meios de pagamentos, nunca expansão. Capítulo 13 - Inflação 1. Se todos os preços subirem, pode-se ter certeza que houve inflação? a) Sim. b) Sim, contanto que a taxa de juros real não se altere. c) Sim, contanto que a renda de equilíbrio esteja abaixo da renda de pleno emprego. d) Sim, contanto que a taxa de juros nominal não se altere. e) Sim, contanto que este aumento faça parte de alta persistente no nível geral de preços. RESPOSTA: alternativa e. Solução: Se todos os preços subirem, o aumento de preços é generalizado. Para que isso signifique inflação, esse aumento deve ser generalizado e também contínuo, isto é, deve fazer parte de alta persistente no nível geral de preços. Capítulo 13 - Inflação Capítulo 13 - Inflação 2. Uma das conseqüências mais claras de todo processo inflacionário é: a) Que o PIB em termos reais permanece estacionário. b) Que a classe trabalhadora e, em geral, aqueles que percebem rendas fixas sofrem perda de poder aquisitivo. c) Que o multiplicador keynesiano tende a zero. d) Que a tecnologia da economia tende a mostrar rendimentos crescentes de escala (ou custos unitários decrescentes). e) Que a velocidade de circulação da moeda decresce. RESPOSTA: alternativa b. Solução: A perda de poder aquisitivo da classe trabalhadora e daqueles que recebem rendas fixas é uma das conseqüências mais claras do processo inflacionário. Isso acontece pois seus orçamentos ficam cada vez mais reduzidos até a chegada de um reajuste. As demais alternativas são menos óbvias, sendo que as alternativas d e e estão totalmente incorretas. Capítulo 13 - Inflação 3. A “Curva de Phillips” expressa uma relação entre: a) A taxa de crescimento do produto real e a taxa de crescimento dos gastos do setor público. b) O volume de desemprego e a taxa de salário nominal. c) A taxa de crescimento do nível geral de preços e a parcela do PIB apropriada pelos trabalhadores. d) A taxa de desemprego e a taxa de crescimento dos salários nominais. e) A taxa de crescimento do nível geral de preços e a taxa de crescimento dos gastos do setor público. RESPOSTA: alternativa d. Solução: A Curva de Phillips expressa uma relação (inversa) entre a taxa de desemprego e a taxa de crescimento dos salários nominais (que representa a taxa de inflação). 4. Considerando os dois gráficos abaixo, onde: OA = oferta agregada; DA = demanda agregada; P = nível geral de preços; Y = nível de renda real; y* = nível de renda real com pleno emprego. Qual das seguintes assertivas é verdadeira? a) O gráfico I representa alta de preços atribuível a uma inflação de custos. b) O gráfico II representa alta de preços atribuível a uma inflação de demanda. c) Tanto o gráfico I como o gráfico II representam alta de preços atribuível a uma inflação de demanda. d) O gráfico II representa alta de preços atribuível a uma inflação de custos. e) Nenhum dos gráficos está representando elevação dos preços. RESPOSTA: alternativa d. Solução: O gráfico I representa alta de preços atribuível a uma inflação de demanda (pois a demanda aumenta) e o gráfico II representa alta de preços atribuível a uma inflação de custos (pois a oferta aumenta). Portanto, a alternativa d está correta. Capítulo 13 - Inflação Capítulo 13 - Inflação 5. Quando o governo possui déficit público excessivo e emite moeda para cobri-lo, é válido esperar que: a) Gere inflação interna. b) Gere déficit no balanço comercial do país e queda de preços internos. c) Gere excessode oferta de bens do setor privado. d) Não tenha nenhum impacto sobre o sistema econômico. e) Aumente a dívida externa do país e provoque deflação interna. RESPOSTA: alternativa a. Solução: A emissão de moeda, quando o governo já possui déficit público excessivo, tende a provocar inflação de demanda, pois leva normalmente a um aumento da demanda, em relação à oferta de bens e serviços (“muito dinheiro à cata de poucas mercadorias”). 6. A essência das análises econômicas realizadas pelos ideólogos da reforma monetária que culminou no Plano Cruzado reside no fato de que: “um determinante significativo da inflação corrente é a própria inflação passada” e que “o melhor previsor da inflação futura é a inflação passada”. A esse fenômeno os analistas denominam: a) Efeitos de preços relativos. b) Inflação inercial. c) Hiperinflação. d) Inflação de demanda. e) Inflação de custos ou de oferta. RESPOSTA: alternativa b. Solução: A inflação inercial é provocada fundamentalmente pelos mecanismos de indexação formal (correção de salários, aluguéis e demais contratos) e informal (preços de bens e serviços e tarifas e impostos públicos). Por essa razão, os mentores do Plano Cruzado propuseram o congelamento geral de preços, salários e tarifas, para eliminar a “memória” inflacionária. Capítulo 13 - Inflação 7. Das assertivas a seguir, assinale aquela que é verdadeira. a) Qualquer pressão inflacionária pode ser eliminada desde que os preços se tornem perfeitamente flexíveis para cima. b) Segundo a teoria quantitativa da moeda, jamais poderá ocorrer inflação por excesso de demanda. c) Em uma economia com desemprego de mão-de-obra não pode ocorrer inflação. d) Não é possível eliminar um processo inflacionário se os salários estão crescendo. e) O fenômeno da ilusão monetária pode originar um processo inflacionário por excesso de demanda. RESPOSTA: alternativa e. Solução: A ilusão monetária refere-se ao fato de que as pessoas percebem mais o salário nominal (monetário) do que o salário real, ou seja, não percebem claramente que os preços dos bens aumentam mais que seus salários nominais. Com isso, os trabalhadores oferecem mais seus serviços do que deveriam, pensando que o salário é maior do que efetivamente é. Ademais, as pessoas, julgando-se mais ricas, demandam mais bens e serviços. Se a economia estiver com a oferta de bens a pleno emprego, esse fenômeno pode provocar inflação de demanda. Capítulo 13 - Inflação Capítulo 13 - Inflação 8. Supondo que a economia se encontre a pleno emprego: a) Um aumento nos gastos do governo, tudo o mais constante, provocaria aumento do produto real e redução do nível geral de preços. b) Uma redução nos tributos, tudo o mais constante, levaria a uma redução no produto real da economia. c) Uma expansão dos meios de pagamento, tudo o mais constante, provocaria inflação de oferta. d) Um aumento nos níveis de investimento, tudo o mais constante, provocaria inflação de oferta. e) Um aumento nos níveis de investimento, tudo o mais constante, provocaria inflação de demanda. RESPOSTA: alternativa e. Solução: Um aumento nos níveis de investimento, tudo o mais constante, provoca inflação de demanda, quando a economia se encontra em pleno emprego. Deve ser observado que, a curto prazo, os investimentos são tipicamente elementos da demanda agregada. Apenas a longo prazo eles são considerados como oferta agregada, quando então aumentam a capacidade produtiva da economia. 9. Aponte a alternativa incorreta: a) A estagflação refere-se à ocorrência simultânea de inflação e desemprego. b) Aumentos nos preços dos produtos agrícolas, por força de geadas, provocam inflação de custos. c) Segundo a corrente estruturalista, a principal causa da inflação é o desequilíbrio estrutural do setor público. d) “Dinheiro demais à cata de poucos bens” define uma inflação de demanda. e) N.r.a. RESPOSTA: alternativa c. Solução: Segundo a corrente estruturalista, as principais causas da inflação não são em virtude do desequilíbrio do setor público, mas de fatores estruturais mais relacionados ao setor privado, tais como a baixa sensibilidade da agricultura, estímulos de preços (devido à estrutura agrária), à estrutura oligopolista do mercado, que provoca estagflação, à estrutura do comércio internacional, que obriga os países periféricos a constantes desvalorizações de sua moeda etc. Capítulo 13 - Inflação Capítulo 14 – Setor Externo Capítulo 14 – Setor Externo 1. Uma política econômica de valorização da moeda nacional em relação à moeda internacional visa: a) Aumentar as exportações e reduzir as importações. b) Reduzir as exportações e aumentar as importações. c) Manter exportações e importações inalteradas. d) Facilitar a entrada de capitais oficiais compensatórios no país. e) Facilitar a entrada de capital estrangeiro de risco no país. RESPOSTA: alternativa b. Solução: As exportações, tudo o mais constante, aumentam quando a moeda nacional é desvalorizada e diminuem quando a moeda nacional é valorizada. Por outro lado, as importações, tudo o mais constante, aumentam quando a moeda nacional é valorizada e diminuem quando a moeda nacional é desvalorizada. Capítulo 14 – Setor Externo 2. Qual das seguintes situações caracteriza um déficit no Balanço de Pagamentos? a) Saída líquida de capitais autônomos e transações correntes deficitárias. b) Aumento da dívida externa. c) Entrada líquida de capitais autônomos e transações correntes superavitárias. d) Exportações menores do que as importações de bens e serviços. e) Entrada líquida de capitais autônomos superior ao déficit das transações correntes. RESPOSTA: alternativa a. Solução: Saída líquida de capitais autônomos (MKA) e transações correntes (BTC) deficitárias garantem déficit no Balanço de Pagamentos (BP), já que o saldo deste é igual à soma de MKA e BTC. MKA < 0 e BTC < 0 resultam em BP < 0. As alternativas c e e garantem um superávit no BP. As alternativas b e d são inconclusivas, pois referem-se somente à Balança Comercial e à Balança de Capitais, respectivamente. Capítulo 14 – Setor Externo 3. Um país paga juros sobre sua dívida externa para outro país credor. Essa transação será registrada no Balanço de Pagamentos do país devedor com valor: a) Negativo no balanço de serviços. b) Positivo no balanço de serviços. c) Negativo no balanço de capitais autônomos. d) Positivo no balanço de capitais autônomos. e) Negativo no balanço de capitais compensatórios. RESPOSTA: alternativa a. Solução: Pagamento de juros sobre a dívida externa é registrado no Balanço de Pagamentos com valor negativo no Balanço de Serviços, pois entra negativamente na conta Renda de Capitais. 4. Numa economia aberta, um déficit no Balanço de Pagamentos em conta corrente corresponde a: a) Uma exportação de poupança doméstica, que se canaliza para investimento no exterior. b) Uma saída de capitais para o exterior. c) Uma elevação do nível de reservas internacionais do país. d) Uma importação de poupança externa, que se canaliza para investimentos domésticos. e) Um superávit no balanço de pagamentos. RESPOSTA: alternativa d. Solução: Um déficit em conta corrente (isto é, no Balanço de Transações Correntes) significa que o país recebeu mais bens e serviços do que enviou ao exterior. Nesse sentido, houve uma poupança externa positiva do país, que absorveu bens e serviços do exterior, que serão canalizados para investimentos domésticos. Assim, houve transferência real positiva para o país, mas uma transferência financeira negativa (a contrapartida em dólares para a entrada de recursos reais), ou seja, houve aumento do passivo externo do país com o resto do mundo. Capítulo 14 – Setor Externo 5.Quanto ao Balanço de Pagamentos de um país, sabe-se que: a) O saldo total do Balanço de Pagamentos é igual à soma da balança comercial com o balanço de serviços, salvo erros e omissões. b) O saldo de transações correntes, se positivo (superávit), implica redução em igual medida do endividamento externo bruto, no período. c) A soma do movimento de capitais autônomos com o movimento de capitais compensatórios iguala (com o sinal trocado) o saldo de transações correntes, salvo erro e omissões. d) A soma do movimento de capitais autônomos com o de capitais compensatórios iguala (com o sinal trocado) o saldo total do Balanço de Pagamentos. e) O saldo total do Balanço de Pagamentos é igual à soma da balança comercial com o balanço de serviços e as transferências internacionais, salvo erros e omissões. RESPOSTA: alternativa c. Solução: A soma do movimento de capitais autônomos com o de capitais compensatórios iguala (com o sinal trocado) o saldo de transações correntes, salvo erro e omissões. BTC = – (MKA + MKC) onde BTC é o saldo em transações correntes; MKA é o saldo da conta de capitais autônomos; e MKC é o saldo da conta de capitais compensatórios. Capítulo 14 – Setor Externo 6. Em determinada economia, o valor das exportações (FOB) é de 18 bilhões de dólares e o valor das importações (CIF) é de 19 bilhões de dólares, sendo que os fretes e seguros sobre as importações correspondem a, respectivamente, 1 e 2 bilhões de dólares. O saldo da balança comercial é: a) Um superávit de 2 bilhões de dólares. b) Um déficit de 1 bilhão de dólares. c) Um superávit de 1 bilhão de dólares. d) Um déficit de 4 bilhões de dólares. e) Nem déficit, nem superávit. RESPOSTA: alternativa a. Solução: Como vimos na questão anterior, o saldo da balança comercial refere-se a exportações e importações FOB. Como já temos o valor das exportações FOB (18 bilhões), resta determinar as importações FOB, que são iguais às importações CIF (19 bilhões) menos fretes e seguros sobre importações (3 bilhões), ou seja, as importações FOB são de 16 bilhões (19 – 3). Assim, o saldo da balança comercial é dado por: Exportações FOB – Importações FOB = 18 – 16 = 2 bilhões de dólares de superávit. Capítulo 14 – Setor Externo 7. Uma economia apresentou, em determinado ano, o seguinte registro em suas transações com o exterior: Exportações de mercadorias (FOB) = 100 Importações de mercadorias (FOB) = 90 Donativos (saldo líquido recebido) = 5 Saldo do balanço de pagamentos em conta corrente (déficit) = – 50 Movimento de capitais autônomos (entrada líquida) = 10 Então, o saldo do balanço de serviços é igual a: a) – 65 (déficit) b) – 70 (déficit) c) – 35 (déficit) d) +10 (superávit) e) – 15 (déficit) RESPOSTA: alternativa a. Solução: Sendo BTC = Transações Correntes, BC = (X – M) = Balanço Comercial, X = exportações, M = importações, BS = Balanço de Serviços, TU = Transferências Unilaterais ou donativos e MKA = movimento de capitais autônomos, temos: BTC = BC + BS + TU BS = BTC – BC – TU = BTC – (X – M) – TU BS = – 50 – (100 – 90) – 5 = – 65 (déficit) Capítulo 14 – Setor Externo 8. Com os dados a seguir, para uma economia hipotética, responda às questões 8a e 8b: Produto Nacional Líquido a custo de fatores 1.500 Exportações de bens e serviços de não- fatores 100 Importações de bens e serviços de não-fatores 200 Tributos diretos 150 Tributos indiretos 200 Depreciação 60 Saldo do governo em conta corrente 150 Subsídios governamentais 80 Saldo do Balanço de Pagamentos em conta corrente (déficit) 40 8a.O Produto Interno Bruto, a preços de mercado (PIBpm) é igual a: a) 1.800 b) 1.620 c) 1.700 d) 1.660 e) 1.680 RESPOSTA: alternativa b. Solução: Para o cálculo do PIBpm, precisamos apenas das seguintes informações do exercício: PNLcf = 1.500 Impostos Indiretos (Ti) = 200 depreciação (d) = 60 Subsídios (Sub) = 80 Temos então: PNBcf = PNLcf + d = 1.500 + 60 = 1.560 PNBpm = PNBcf + Ti – Sub = 1.560 + 200 – 80 = 1.680 Para chegarmos ao PIBpm, precisamos de renda líquida de fatores externos (RLFE), também chamada de serviços de fatores. Para encontrar o valor da RLFE, é necessário conhecer a estrutura do Balanço de Pagamentos e, mais especificamente, do balanço de transações correntes. Capítulo 14 – Setor Externo Capítulo 14 – Setor Externo Continuação da Solução de 8a: O exercício supõe transferências unilaterais inexistentes, e as exportações e importações estão em termos de CIF (Cost Insurance and Freight), não FOB (Free on Board). As importações e exportações CIF (que são dadas) são as importações e exportações FOB acrescidas dos serviços não-fatores, e é dado o saldo do balanço de transações correntes. Com isso é possível determinar a RLFE (serviço de fatores). O saldo em conta corrente do BP, ou Balanço de Transações Correntes (BTC), que equivale à soma da Balança Comercial (BC), Balanço de Serviços (BS) e Transferências Unilaterais (TU), pode também ser mostrado como: BTC = Xnf – Mnf + RLFE + TU onde Xnf e Mnf são as exportações e serviços não-fatores. Substituindo os valores da questão, chegamos a – 40 = 100 – 200 + RLFE + 0 e RLFE = + 60 Voltando à fórmula do PIB e do PNB, vem: PNBpm = PIBpm + RLFE 1.680 = PIBpm + 60 PIBpm = 1.620 Capítulo 14 – Setor Externo 8b.Uma das alternativas abaixo é correta. Identifique-a: a) A dívida externa cresceu 190, no período. b) O passivo externo líquido cresceu 40, no período. c) A disponibilidade interna de bens e serviços é igual a 1.820. d) A carga tributária bruta foi, aproximadamente, de 19% do PIB a preços de mercado. e) A economia remeteu ao exterior poupança líquida igual a 40. RESPOSTA: alternativa b. Solução: O passivo externo líquido, com os dados do exercício, realmente cresce 40 como contrapartida ao déficit das transações correntes. Ou seja, as obrigações com o exterior aumentaram em 40. Seria oportuno levantar comentários sobre as demais alternativas: alternativa a: nada pode ser dito sobre a variação da dívida externa bruta, pois não temos informações sobre o movimento de capitais do balanço de pagamentos; alternativa c: a disponibilidade interna de bens e serviços é a soma do PIBpm com as transferências unilaterais. Como o PIBpm = 1.620, e as transferências inexistentes, a disponibilidade interna (ou Renda Nacional Disponível) é de 1.620, e não 1.820; alternativa d: O Índice de Carga Tributária Bruta (ICTB ) é igual a: ICTB = 21,6% (e não 19%, como no enunciado) alternativa e: O Brasil absorveu uma poupança líquida real de 40, e não remeteu 40. Deve ser lembrado que, quando há déficit no balanço de transações correntes, isso significa que absorvemos poupança no sentido real (absorvemos bens e serviços do exterior), e transferimos dólares para o exterior (transferência apenas em termos financeiros). Capítulo 14 – Setor Externo 9. Uma das afirmações abaixo é correta. Identifique-a: a) Define-se a taxa de câmbio como o preço, em moeda estrangeira, de uma unidade de moeda nacional. b) A redução da taxa interna de juros é instrumento de combate ao déficit do Balanço de Pagamentos. c) Em qualquer regime de taxa de câmbio, o Banco Central é forçado a manter um volume adequado de reservas cambiais para atender aos excessos de procura sobre oferta de moeda estrangeira. d) Um país, no curto prazo, conseguirá sustentar a paridade cambial, em regime de taxas de câmbio fixas, reduzindo os juros internos ou centralizando o câmbio. e) Restrições tarifárias ou quantitativas às importações e subsídios às exportações são alternativas tecnicamente inferiores às desvalorizações cambiais para melhorar o Balanço de Pagamentos, porque podem distorcer a alocação de recursose ensejar medidas retaliatórias de outros países, que as neutralizem. RESPOSTA: alternativa e. Solução: A alternativa é auto-explicativa. Restrições tarifárias ou quantitativas às importações e subsídios às exportações são alternativas tecnicamente inferiores às desvalorizações cambiais para melhorar o Balanço de Pagamentos, porque podem distorcer a alocação de recursos e ensejar medidas de retaliação de outros países, que as neutralizem. Capítulo 14 – Setor Externo 10. O Brasil participa, ao lado de vários outros países, de vários organismos internacionais cujos objetivos, em síntese, são o financiamento a longo prazo, a realização de empréstimos, a regulamentação do fluxo de comércio exterior entre os diversos países etc. Qual dentre esses organismos internacionais foi criado com a finalidade de socorrer seus associados nos desajustes de seus balanços de pagamentos e evitar a instabilidade cambial? a) Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) (Banco Mundial). b) Fundo Monetário Internacional (FMI). c) Corporação Financeira Internacional (CFI). d) Acordo Geral das Tarifas e Comércio (GATT) (General Agreement on Tariffs and Trade). e) Organização Mundial do Comércio (OMC). RESPOSTA: alternativa b. Solução: O FMI tem justamente a finalidade de socorrer os países associados nos desajustes de seus balanços de pagamentos e evitar a instabilidade cambial. O Bird (Banco Mundial) é uma entidade de financiamento do desenvolvimento econômico, enquanto o GATT (atual OMC) regula e fiscaliza tarifas cobradas no comércio internacional, para evitar práticas de dumping ou de protecionismo exacerbado. A CFI (Corporação Financeira Internacional) é um órgão do Banco Mundial que financia projetos de melhoria de competitividade e qualidade empresariais. Capítulo 14 – Setor Externo 11. Uma “balança comercial favorável’’ significa: a) Excesso de exportações de mercadorias e outros créditos em conta corrente sobre as importações de mercadorias e outros débitos em conta corrente. b) Excesso de moeda estrangeira recebida por nosso país sobre a moeda de nosso país recebida por estrangeiros. c) Excesso do total dos créditos sobre o total dos débitos no balanço de pagamentos. d) Excesso de exportações de mercadorias sobre importações de mercadorias. e) Aumento da poupança externa. RESPOSTA: alternativa d. Solução: Um balanço comercial (BC) favorável significa superávit no BC, que ocorre quando as exportações superam as importações. Note que isso significa redução da poupança externa. Capítulo 14 – Setor Externo 12. O Balanço de Pagamentos do Brasil apresentou as seguintes estatísticas para um dado ano, em milhares de dólares: Mercadorias e Serviços = – 312 Transferências Unilaterais = + 31 Balanço de Capitais Autônomos = + 871 Erros e Omissões = + 41 Pode-se afirmar, com base nesses dados, que o valor das transações correntes para esse ano foi de: a) – 281 b) + 590 c) + 549 d) + 621 e) + 902 RESPOSTA: alternativa a. Solução: Sendo BTC = saldo de Transações Correntes, BC = Balanço Comercial, BS = Balanço de Serviços e TU = Transferências Unilaterais, temos: BTC = BC + BS +TU = 0 + (– 312) + (+ 31) = – 281 Capítulo 14 – Setor Externo 13. Se o Balanço de Pagamentos Internacionais de uma nação mostra que suas importações FOB representam menos do que suas exportações FOB, a nação possui um: a) Déficit no Balanço de Pagamentos. b) Superávit no Balanço de Pagamentos. c) Déficit na Balança Comercial. d) Superávit na Balança Comercial. e) A alternativa c é a correta. RESPOSTA: alternativa d. Solução: A situação em que importações FOB são menores que as exportações FOB representa superávit na Balança Comercial, nada podendo ser concluído sobre o Balanço de Pagamentos total. Capítulo 14 – Setor Externo QUESTÕES ADICIONAIS 1. Uma “balança comercial favorável’’ significa: a) Excesso de exportações de mercadorias e outros créditos em conta corrente sobre as importações de mercadorias e outros débitos em conta corrente. b) Excesso de moeda estrangeira recebida por nosso país sobre a moeda de nosso país recebida por estrangeiros. c) Excesso do total dos créditos sobre o total dos débitos no balanço de pagamentos. d) Excesso de exportações de mercadorias sobre importações de mercadorias. e) Aumento da poupança externa. RESPOSTA: alternativa d. Solução: Um balanço comercial (BC) favorável significa superávit no BC, que ocorre quando as exportações superam as importações. Note que isso significa redução da poupança externa. Capítulo 14 – Setor Externo 2. O Balanço de Pagamentos do Brasil apresentou as seguintes estatísticas para um dado ano, em milhares de dólares: Mercadorias e Serviços = – 312 Transferências Unilaterais = + 31 Balanço de Capitais Autônomos = + 871 Erros e Omissões = + 41 Pode-se afirmar, com base nesses dados, que o valor das transações correntes para esse ano foi de: a) – 281 b) + 590 c) + 549 d) + 621 e) + 902 RESPOSTA: alternativa a. Solução: Sendo BTC = saldo de Transações Correntes, BC = Balanço Comercial, BS = Balanço de Serviços e TU = Transferências Unilaterais, temos: BTC = BC + BS +TU = 0 + (– 312) + (+ 31) = – 281 Capítulo 14 – Setor Externo 3. Se o Balanço de Pagamentos Internacionais de uma nação mostra que suas importações FOB representam menos do que suas exportações FOB, a nação possui um: a) Déficit no Balanço de Pagamentos. b) Superávit no Balanço de Pagamentos. c) Déficit na Balança Comercial. d) Superávit na Balança Comercial. e) A alternativa c é a correta. RESPOSTA: alternativa d. Solução: A situação em que importações FOB são menores que as exportações FOB representa superávit na Balança Comercial, nada podendo ser concluído sobre o Balanço de Pagamentos total. Capítulo 15 – POLÍTICA FISCAL E DÉFICIT PÚBLICO Capítulo 15 – POLÍTICA FISCAL E DÉFICIT PÚBLICO 1. Em matéria de tributação, o “princípio do benefício’’ afirma que: a) Os impostos devem ser distribuídos proporcionalmente ao nível de renda dos indivíduos. b) Os impostos devem ser distribuídos de modo que o encargo suportado seja igual para todos os indivíduos. c) As pessoas devem ser tributadas de acordo com a vantagem que recebem das despesas governamentais. d) Os tributos devem incidir principalmente sobre os mais ricos. e) Os impostos devem ser iguais para todos. RESPOSTA: alternativa c. Solução: Em matéria de tributação, o “princípio do benefício’’ afirma que as pessoas devem ser tributadas de acordo com a vantagem que recebem das despesas governamentais. A alternativa a refere-se ao outro princípio, chamado de “princípio da capacidade de pagamento’’ Capítulo 15 – POLÍTICA FISCAL E DÉFICIT PÚBLICO 2. A carga tributária de um país é considerada progressiva quando: a) É realizada, principalmente, por meio de impostos incidentes sobre a produção industrial. b) Onera todos os segmentos sociais na mesma proporção. c) Onera proporcionalmente mais os segmentos sociais de menor poder aquisitivo. d) Onera proporcionalmente mais os segmentos sociais de maior poder aquisitivo. e) É realizada, principalmente, por meio de impostos incidentes sobre a comercialização da produção. RESPOSTA: alternativa d. Solução: A carga tributária de um país é considerada progressiva quando onera proporcionalmente mais os segmentos sociais de maior poder aquisitivo; e é considerada regressiva quando onera proporcionalmente mais os segmentos sociais de menor poder aquisitivo. As alternativas a, c, e e referem-se a estruturas tributárias regressivas; a alternativa b diz respeito a impostos proporcionais. Capítulo 15 – POLÍTICA FISCAL E DÉFICIT PÚBLICO 3. Nas discussões sobre tributos, faz-se distinção entre impostos progressivos, regressivos e proporcionais. Define-se queum imposto é: a) Progressivo, quando se retira uma proporção decrescente da renda do contribuinte à medida que a renda deste aumenta. b) Proporcional, quando se retira uma proporção constante da renda do contribuinte, independentemente da renda que este aufere. c) Regressivo, quando se retira uma porção crescente da renda do contribuinte, à medida que sua renda aumenta. d) Regressivo, quando se retira uma porção decrescente da renda do contribuinte, à medida que sua renda decresce. e) Proporcional, quando a alíquota cresce proporcionalmente com o nível de renda do contribuinte. RESPOSTA: alternativa b. Solução: Um imposto é proporcional (ou neutro) quando todos os contribuintes pagam uma mesma proporção de imposto em relação a suas rendas. No caso de um imposto progressivo, essa proporção é crescente com a renda, e no caso de um imposto regressivo, aproporção é decrescente com a renda. Capítulo 15 – POLÍTICA FISCAL E DÉFICIT PÚBLICO 4. O Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é: a) Um imposto progressivo porque se aplica tanto sobre artigos de luxo como sobre gêneros de primeira necessidade. b) Um imposto regressivo, porque os ricos gastam menor porcentagem de sua renda total em mercadorias tributadas e, daí, a proporção dos pagamentos de impostos em relação à renda é maior para as pessoas pobres. c) Um imposto progressivo, porque os ricos gastam mais do que os pobres. d) Um imposto regressivo, porque há mais dinheiro arrecadado de um homem pobre do que de um rico. RESPOSTA: alternativa b. Solução: Analisaremos todas as alternativas: • alternativa a: a progressividade de um imposto não é conhecida, sabendo-se somente as características dos produtos em que se aplica o imposto; • alternativa b: correta; • alternativa c: gastos absolutos com os impostos não revelam a progressividade dos impostos. É preciso conhecer os gastos percentuais em relação à renda; Capítulo 15 – POLÍTICA FISCAL E DÉFICIT PÚBLICO 5. Em relação às finanças públicas, uma das afirmativas a seguir é falsa. Identifique-a: a) O conceito de déficit primário inclui os juros reais da dívida passada. b) O imposto sobre produtos industrializados (IPI) pode ser caracterizado como imposto indireto. c) Em períodos de inflação, um imposto progressivo sobre a renda contribuiria para frear a expansão da renda disponível e, em conseqüência, do consumo do setor privado. d) Se a alíquota de um imposto sobre vendas não variar segundo o produto vendido, esse imposto será regressivo, do ponto de vista da renda do consumidor. e) No cálculo do déficit público, segundo o conceito operacional, excluem- se as despesas com correção monetária. RESPOSTA alternativa a. Solução: O conceito de déficit primário exclui os juros reais. Os juros reais são incluídos no conceito operacional Capítulo 15 – POLÍTICA FISCAL E DÉFICIT PÚBLICO QUESTÕES ADICIONAIS 1. É incorreto afirmar que: a) Obtém-se superávit fiscal quando a arrecadação supera as despesas do exercício, excluindo os juros da dívida. b) O déficit operacional é a soma do déficit primário com os juros reais da dívida pública. c) O resultado operacional é obtido excluindo-se do resultado nominal a taxa de inflação e variação cambial. d) Não pode ocorrer simultaneamente superávit primário e déficit operacional. e) O conceito de déficit público representa um fluxo, enquanto o conceito de dívida pública é um estoque. RESPOSTA: alternativa d. Solução: Pode ocorrer simultaneamente superávit primário e déficit operacional, quando são incluídos os juros pagos pelo governo. Por exemplo, se o superávit operacional for de 4% do PIB e os juros pagos 6% do PIB, ter- se-á um déficit operacional de 2% do PIB. Contabilidade Nacional Capítulo 8 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 QUESTÕES ADICIONAIS��1. Uma medida de política fiscal pura, anti-recessiva, materializa-se por meio de:�a) Aumento de gastos do governo e/ou redução da carga tributária acompanhados de um aumento nos meios de pagamento.�b) Redução de gastos do governo e/ou aumento da carga tributária acompanhados de um aumento nos meios de pagamento.�c) Aumento de gastos do governo e/ou redução da carga tributária com meios de pagamento constantes.�d) Redução dos gastos do governo e/ou aumento da carga tributária com meios de pagamentos constantes.�e) Aumento dos meios de pagamento com gastos do governo e carga tributária constantes.��RESPOSTA: alternativa c.�Solução:�Uma medida de política fiscal pura, anti-recessiva, materializa-se por meio de aumento do governo e/ou redução da carga tributária com meios de pagamento constantes.�Uma política fiscal “pura’’ é sempre financiada pela arrecadação, e não por políticas monetárias. 2. A política monetária via “orçamento monetário’’ tem por objetivos principais a perfeita coordenação das seguintes variáveis:�a) Nível de atividade econômica; taxa de inflação; taxa de juros e nível de liquidez em patamares desejados.�b) Concessão de subsídios ao setor produtivo; fazer baixar a taxa de inflação; aumentar os meios de pagamentos.�c) Zerar o déficit orçamentário do governo; combater a inflação; controlar a taxa de juros.�d) Compatibilizar a arrecadação de impostos com as despesas do governo; gerar superávits orçamentários e aumentar a liquidez do sistema financeiro.�e) Taxa de câmbio, taxa de juros e emprego.��RESPOSTA: alternativa a.�Solução:�A política monetária via orçamento monetário tem por objetivos principais a perfeita coordenação das seguintes variáveis: nível de atividade econômica, taxa de inflação, taxa de juros e nível de liquidez em patamares desejados.��As demais alternativas já envolvem também instrumentos de�política fiscal (subsídios, impostos etc.). Capítulo 9 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: �O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS��1. No modelo keynesiano básico de determinação da renda, assinale a alternativa errada:�a) Para que haja equilíbrio, a soma dos vazamentos deve ser igual à das injeções.�b) Para que haja equilíbrio, a oferta agregada deve igualar a demanda agregada.�c) Renda de equilíbrio não é o mesmo que renda de pleno emprego.�d) No equilíbrio da renda, numa economia fechada e sem governo, os investimentos planejados devem igualar as poupanças planejadas.�e) Todas as alternativas anteriores estão incorretas.��RESPOSTA: alternativa e.��Solução:�A alternativa e é a única incorreta, porque todas as outras respostas estão certas.� Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: �O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: �O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: �O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: �O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: �O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: �O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: �O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: �O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: �O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS: �O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS Capítulo 10 - DETERMINAÇÃO DO NÍVEL
Compartilhar